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Saudações Leitores!
Já faz um tempão que li O Doador de Memórias, mas apenas recentemente assisti ao filme e venho compartilhar minha opinião de telespectadora e amadora... minha análise é algo bem particular, não tenho objetivo algum de analisar profissionalmente os filmes que assisto, até porque não tenho autoridade para fazer isso, portanto, lá vai minha opinião sentimental.

Título: The Giver (Original)
Ano: 2014
Direção: Phillip Noyce
Gênero: Drama, Fantasia, Ficção Científica
Países de Origem: Estados Unidos da América

Sinopse:  Na trama, o jovem Jonas vive em uma sociedade futurista e distópica que apagou as memórias de seus cidadãos, transferindo a responsabilidade de manter a lembrança do passado a uma única pessoa, o Receptor. jones é selecionado para esse serviço, mas depara com o difícil treinamento dado pelo Doador do Título.

Minha Opinião:
Quando li O Doador de Memórias (resenha do livro AQUI) eu achei um pouco chatinho, devo confessar, por outro lado, também o considerei bem interessante, portanto, decidi que precisava conferir o filme.
Demorou bastante para eu assistir, não estava assim tão ansiosa, mas consegui gostar bastante do filme, que no meu entender sofreu sutis alterações em relação ao livro, mas que foram ótimas para dar uma maior agilidade e compreensão da história.
Toda a fotografia correspondendo ao  enredo e ao livro me surpreenderam bastante foi uma das coisas mais incríveis no filme, a qualidade da adaptação superou, realmente, minhas expectativas até porque eu não esperava algo tão surpreendente, mas foi ótimo.
O elenco também estava bom, pois contou com Katie Holmes, Meryl Streep, Taylor Swift. O ator que interpretou Jonas: Brenton Thwaites, me surpreendeu, ele conseguiu passar exatamente os sentimentos do personagem.
Após assistir ao filme, fiquei com vontade de ler a continuação de O Doador de Memórias, pois eu tinha desistido, mas o filme conseguiu me cativas, provavelmente eu conseguiria ler o livro através de outra perspectiva e iria gostar mais.
Acredito que o filme foi um aposta do cinema, mas apesar de bem estruturado e ter uma magnifica produção, ele não chega a ser algo viciante e a ideia do enredo poderia ser um pouco mais clara. Desde o livro, tinha a impressão de que a própria história carecia de algo, havia algo que faltava e eu não consegui desvendar o que era, mas no filme, posso assegurar que senti falta de um romance, sei lá, nas telonas a gente sempre quer ver algo intenso como o amor, embora tenha vários tipos, queremos um romance entre casal.
Acredito que, para quem leu o livro, assistir ao filme é uma boa pedida, para quem ainda não leu e quer assistir ao filme, poderá apreciar e compreender bem, mas, sem dúvida, haverá um estranhamento inicial com a perspectiva preto e branca se desenvolvendo para as cores, sobretudo o vermelho. É uma excelente metáfora. Acredito que filme e livro são um ótimo complemento um do outro.

O Doador de Memórias (2014) (Filme)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Saudações Leitores!
Confesso que só me interessei de ler O Doador de Memórias* por causa do filme, até então nem conhecia este livro. Devo admitir que a leitura não saiu como eu esperava que fosse, mas a história é, realmente, encantadora. Saiba mais sobre o que achei lendo a resenha abaixo.


O Doador de Memórias, Lois Lowry, São Paulo: Arqueiro, 2014, 192 pág. 
Traduzido por Maria Luiza Newlands

The Giver publicado originalmente em 1933, escrito pela norte americana Lois Lowry (só eu que pensava que ela era ele? rsrsrs). Esta escritora é muito reconhecida em seu país e foi ganhadora de várias premiações literárias. Anteriormente publicado pela Arqueiro como O Doador, este ano ele ganhou uma repaginada por causa do lançamento do filme baseado na obra. O filme intitulado O Doador de Memórias passa a ser o mesmo título utilizado na nova edição do livro. Detalhe: o filme já está em cartaz! Vale ressaltar que O Doador de Memórias faz parte de uma série cujos demais livros (Gathering Blue, Messenger e Son) ainda não foram publicados no Brasil.
Sinceramente só me interessei por esta leitura por saber que sofreria uma adaptação cinematográfica e gosto muito de assistir adaptações de livros. Também quando li a sinopse e vi que se tratava de uma distopia fiquei ainda mais curiosa, pois não é segredo que aprecio distopias.
O Doador de Memórias foi uma grande - realmente GRANDE - surpresa para mim, pois não é nada parecido com as distopias que já li, claro que tem suas similaridades, mas: 1 o personagem principal deixa de ser uma mocinha corajosa e passa a ser um rapaz pré-adolescente (12 anos) cheio de dúvidas e incertezas. 2 a narrativa comumente em primeira pessoa passa a ser em terceira pessoa, entre outras diferenças alarmantes, porque além disso há tipo poderes sobrenaturais peculiares a ficção científica que capacitam alguns indivíduos a doarem memórias para potenciais recebedores.
Muita coisa não tem explicação nesse livro - isso é comum em primeiros livros de séries - e somos apresentados a uma nova espécie de sociedade em que são abolidos qualquer tipo de sentimento e as famílias são formadas por acordos e são chamadas de núcleos familiares que podem solicitar filhos. Essa parte é bem interessante nessa nova sociedade porque faz o leitor refletir sobre o ponto em que chegou a sociedade e os motivos de uma mudança tão drástica. O novo modelo social parece ser perfeito: não existem doenças, pragas, fome. A sociedade vive na Mesmice, em contrapartida, os indivíduos que não são aptos ou já não tem serventia para o modelos social são redirecionados, aqui, é outra situação bem peculiar e inteiramente questionadora e inquietante.
Ao Completar 12 anos, Jonas (o personagem principal) vai para sua cerimônia - com os demais colegas - para ser incumbido de sua função na sociedade e é lá que ele recebe a função de Recebedor de Memórias para ser o próximo Doador. Tudo no treinamento de Jonas é incomum e inesperado, o Doador passa todas as lembranças da história da humanidade, desde o princípio dos tempos inclusive os sentimentos e é a partir daí que Jonas começa a questionar sobre muita coisa em sua sociedade. Questionamentos levam a mudanças de comportamentos e é aí que as coisas podem mudar.
O Doador de Memórias é um livro que me deixou no meio termo entre o gostar e o não gostar, não é que o livro seja ruim, mas ele foi completamente diferente do que eu esperava, mas mesmo assim teve pontos que me surpreenderam tanto que fiquei boquiaberta com a genialidade da escritora, apesar de muitas coisas darem para ser descobertas no decorrer da narrativa, de qualquer forma rola o suspense e o mistério. A narrativa em terceira pessoa também nos dá uma versão global da sociedade embora não consigamos ir muito a fundo dos sentimentos de Jonas.
O fato é que, com o final do livro - mesmo sabendo que ele faz parte de uma série - senti que faltou algo que agilizasse e tornasse a história mais empolgante. É impossível não comparar uma distopia com outras distopias que já lemos e posso dizer categoricamente que esta não tem muita ação e aventura, mas trata-se de algo mais psicológico e o final, PelAmorDeDeus é tão chocante que é necessário a continuação, até mesmo para eu descobrir exatamente como me sinto em relação a esse livro. Acredito que só poderei dizer algo mais concreto sobre esta série após a leitura de todos os exemplares. O primeiro livro foi esclarecedor, mas foi vago demais. Agora só basta conferir o filme - e por sinal estou tentando segurar minha empolgação, mas acho que tem tudo para ser bom.

*Este livro foi cortesia da Editora Arqueiro, para saber mais sobre ele clique AQUI.

O Doador de Memórias - Lois Lowry (resenha)

sábado, 27 de setembro de 2014

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