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Saudações Leitores!
Tem alguém aqui que gosta de Quadrinhos? Pois vem conferir dois lançamentos da Quadrinhos na Cia que roubaram meu coração:

Mortina
Barbara Cantini
Selo: Companhia das Letrinhas
ISBN: 9788574068442
Formato: 14.30 X 21.10 cm
Acabamento: Capa dura
Páginas: 56
COMPRAR: AmazonOutras Lojas
A pequena Mortina quer, como qualquer outra criança, fazer amigos. Mas há um detalhe: ela é uma menina-zumbi, e sua tia Fafá Lecida não a deixa sair de casa… Até que o Dia das Bruxas chega e, com ele, a chance de Mortina se aventurar fora de casa.Mortina é uma menina diferente de todas as outras: ela é uma menina-zumbi. Passa os dias no Palacete Decrépito com sua tia Fafá Lecida e seu inseparável amigo, o galgo albino Tristão.
O maior sonho de Mortina é ter amigos de sua idade para brincar, mas sua tia nunca deixa que ela saia de casa, porque tem medo da reação dos humanos ao conhecerem a pequena zumbi.
Para sua alegria, um dia a oportunidade perfeita aparece: o Dia das Bruxas, quando todas as crianças saem às ruas com as fantasias mais horripilantes. Mortina nem vai precisar trocar de roupa para encarar a maior aventura de sua vida.

Lançamento: Mortina... e outro livro

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Saudações Leitores!
Vem conferir alguns livros que chegam pela Companhia das Letras e Quadrinhos na Cia, eu fiquei babando aqui, e vocês?

Escrever ficção: um manual de criação literária
Luiz Antonio Assis Brasil
Selo: Companhia das Letras
ISBN: 9788535932072
Formato: 16.00 X 23.00 cm
Acabamento: Brochura com Orelha
Páginas: 400
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas
O criador da mais célebre oficina de escrita literária no Brasil transformou em livro o curso que formou muitos dos grandes escritores brasileiros contemporâneos.“Este é um livro imaginado para auxiliar quem deseja escrever textos de ficção.” O escritor e professor Luiz Antonio de Assis Brasil registrou aqui sua experiência ao longo de 34 anos ininterruptos de trabalho com a Oficina de Criação Literária da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e também no programa de pós-graduação em escrita criativa na mesma universidade.
Com a perspectiva de um ficcionista dialogando com outros ficcionistas, ele apresenta ferramentas indispensáveis para a formação de um escritor. Avesso a fórmulas, Assis ressalta o papel da leitura constante de obras literárias para quem ser se tornar autor de ficção — e são essas obras as grandes referências de seus cursos e deste manual indispensável, que contou com a colaboração do escritor e ex-aluno Luís Roberto Amabile. 

Lançamentos: Minha Coisa Favorita é Monstro... e outro livro

sexta-feira, 22 de março de 2019

Saudações Leitores!
A Suma e a Quadrinhos na Cia, trazem lançamentos tão bacanas e com edições tão lindas que venho convidá-los a se apaixonarem tanto como eu estou:

A assombração da casa da colina
Shirley Jackson
ISBN: 9788556510631
Selo: Suma de Letras
Páginas: 240
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Acabamento: Capa dura
Lançamento: 26/04/2018
COMPRAR: Amazon
Considerada uma das melhores histórias de terror do século XX, “A assombração da Casa da Colina” promete calafrios aos seus leitores.Vista por mestres como Stephen King e Neil Gaiman como a rainha do terror, Shirley Jackson entrega um livro perturbador sobre a relação entre a loucura e o sobrenatural.
Sozinha no mundo, Eleanor fica encantada ao receber uma carta do dr. Montague convidando-a para passar um tempo na Casa da Colina, um local conhecido por suas manifestações fantasmagóricas. O mesmo convite é feito a Theodora, uma alma artística e “sensitiva”, e a Luke, o herdeiro da mansão. Mas o que começa como uma exploração bem-humorada de um mito inocente se transforma em uma viagem para os piores pesadelos de seus moradores. Com o tempo, fica cada vez mais claro que a vida, e a sanidade, de todos está em risco.
“A história de casa mal-assombrada mais próxima da perfeição que eu já li.” — Stephen King
Sem volta
Charles Burns
ISBN: 9788535930733
Selo: Quadrinhos na Cia
Páginas: 176
Formato: 20.80 X 27.00 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 27/04/2018
COMPRAR: Amazon
A trilogia épica de Charles Burns reunida num só volume. “Sem volta” é uma jornada delirante pelo território, incerto e sombrio, da memória. Uma história em quadrinhos que nos mantém visualmente eletrizados com sua atmosfera de sonho e realidade distorcida.Enquanto se recupera de um trauma devastador, o jovem Doug tenta juntar as peças do seu passado. Sua paixão por Sarah, uma estudante de artes brilhante e atormentada; a doença do pai. O que de fato aconteceu? Entre homens-lagarto, ovos verdes gigantes e a cena punk do final dos anos 1970, a história vai sendo montada e desmontada. Como se Hergé encontrasse Burroughs num pesadelo de David Lynch, Charles Burns funde ação e mistério e mantém o leitor num estado de constante tensão nesta que é a reunião de sua célebre trilogia — X’ed OutThe Hive e Sugar Skull. Em que medida podemos confrontar o passado e conhecer a nossa própria história? É possível voltar atrás?
“Burns tem o olhar de um observador alienígena chocado com a monstruosidade humana, mas irremediavelmente simpático ao nosso sofrimento. Ele cria as alucinações que eu escolheria ter.” — Daniel Pellizzari
“Uma das representações mais dolorosamente honestas e vividamente desenhadas a respeito da culpa.” — The Guardian 

Lançamento: A assombração da casa da colina... e outros

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Saudações Leitores!
Quem gosta de quadrinhos ou livros ilustrados esta postagem é especialmente para você, confira só:

A parte que falta encontra o grande O
Shel Silverstein
ISBN: 9788574068268
Selo: Companhia das Letrinhas
Páginas: 120
Formato: 18.30 X 22.10 cm
Acabamento: Capa dura
Lançamento: 13/04/2018
COMPRAR: Amazon
Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades.
“Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” — Jout JoutA parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida.Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas? ----“Não era um pedaço de pizza. Nem um chapéu de palhaço. Desista se pensou numa casquinha de sorvete… Aqui conhecemos a parte que falta — e que queria companhia. Ela desejava ver o mundo. Quem seria delicado, divertido e inteligente para levá-la? Entre algumas decepções, percebeu que também decepcionava. Até que o Grande O apareceu e, sem querer, ensinou-lhe que tudo pode rolar!” — Fernanda Takai


O idiota
André Diniz
ISBN: 9788535930726
Selo: Quadrinhos na Cia
Páginas: 416
Formato: 15.70 X 23.00 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 09/04/2018
COMPRAR: Amazon
O idiota, de Fiódor Dostoiévski, é um dos maiores romances da história da literatura. Nesta incrível versão em quadrinhos, o artista André Diniz mergulha na prosa do mestre russo e cria uma graphic novel eletrizante e original, uma jornada aos abismos interiores e horrores metafísicos de um dos mais implacáveis escritores do século XIX.
Em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, obra máxima de Fiódor Dostoiévski. Publicado em 1869 e escrito em meio a crises epilépticas e perturbações nervosas e sob a pressão de severas dívidas de jogo, o romance é um dos mais célebres da literatura mundial. Sua oralidade intensa encontra na explosão e na fluidez, na ternura e na enorme capacidade expressiva do traço de Diniz, uma correspondência única.
A história é conhecida: após anos internado num sanatório suíço para tratar sua epilepsia, o jovem Míchkin retorna à Rússia e se vê envolvido num triângulo amoroso cujos ares folhetinescos darão o tom desta adaptação. Entre a vilania de Rogójin, um devasso perdulário que dilapida a fortuna herdada de seu pai, e a beleza arrebatadora de Nastácia Filíppovna, acompanharemos Míchkin e sua pureza quixotesca até o desenlace desta bela e trágica graphic novel. 
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Lançamento: A parte que falta encontra o grande O... e outro

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Saudações Leitores!
Venham conferir alguns dos lançamentos da Paralela, Companhia das Letrinhas e Quadrinhos na Cia que separei para vocês conferirem, aliás já temos resenha de A Mulher Entre Nós!

A mulher entre nós
Greer Hendricks e Sarah Pekkanen
Páginas: 352
Formato: 16.00 X 23.00 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 16/03/2018
ISBN: 9788584391066
Selo: Paralela
COMPRAR: Amazon
Um livro de suspense que explora as complexidades do casamento e as verdades perigosas que ignoramos em nome do amor.Aos 37 anos, a recém-divorciada Vanessa está no fundo do poço. Deprimida, morando no apartamento de sua tia, ela não tem filhos, dinheiro ou amigos verdadeiros. Ao descobrir que Richard, seu rico e carismático ex-marido, está prestes a se casar de novo, algo dentro de Vanessa se quebra. A partir de agora, sua vida irá revolver em torno de uma única obsessão: impedir esse matrimônio. Custe o que custar.
Na superfície, Nellie se parece com qualquer outra jovem bela e sonhadora que veio para Manhattan começar sua tão sonhada vida adulta. Mas a personalidade tranquila que ostenta é apenas uma fachada. Em sua mente, perdura um segredo que a fez fugir de sua cidade natal e que a impede de caminhar em paz quando está sozinha.
Ao conhecer Richard – bem-sucedido, protetor, o homem dos sonhos – ela finalmente começa a sentir-se segura. Ele promete protegê-la de todos os males, para o resto de sua vida. Mas, de repente, ela começa a receber ligações misteriosas. Fotografias em seu quarto são movidas de lugar. O lenço que ela planejava usar em seu casamento desaparece. Alguém está perseguindo-a, alguém quer o seu mal. Mas quem?
"Se prepare, esse é um livro que você não vai conseguir parar de ler." — Glamour
"Surpreendente. Inesquecível. Chocante." — Publishers Weekly
"O melhor thriller doméstico desde Garota Exemplar." — In Touch Weekly

Lançamento: A mulher entre nós... e outros

quarta-feira, 21 de março de 2018

Saudações Leitores!
Hoje as novidades ficam por conta da Quadrinhos na Cia e Companhia das Letrinhas que trazem alguns lançamentos incríveis que vocês precisam conhecer, espiem só:

Como falar com garotas em festas
Neil Gaiman, Fábio Moon e Gabriel Bá
Lançamento: 21/08
Acesse: Site da Editora
COMPRAR: Amazon, Saraiva
Os mistérios do amadurecimento na aguardada parceria entre Neil Gaiman e os quadrinistas brasileiros Gabriel Bá e Fábio Moon.

Enn é um garoto de quinze anos que nunca se dá bem com as garotas, enquanto seu amigo Vic tem todas a seus pés. Na Londres dos anos 1970, auge do punk, os dois estão prestes a viver a aventura mais espetacular de suas vidas. Ao serem convidados para uma festa, conhecem as belas Stella, Wain e Triolet e descobrem mais segredos do que jamais poderiam supor. Do premiado Neil Gaiman, autor de Deuses americanos e Sandman, e adaptado e ilustrado de maneira extraordinária pelos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon, Como falar com garotas em festas é uma graphic novel eletrizante, uma jornada sobre as descobertas do amor, das diferenças e dos mistérios que cercam o amadurecimento.

Lançamento: Como falar com garotas em festas... e outros

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Saudações Leitores!
Venham conferir alguns dos lançamentos da Companhia das Letras e da Quadrinhos na Cia, espero que gostem, eu já estou de olho no livro do Gregorio, mas ainda tenho um certo receio, pois o último lançamento do autor não me agradou muito, mas creio que vou dar uma oportunidade para este livro.

COMPANHIA DAS LETRAS


Caviar é uma ova, de Gregorio Duvivier 

Caviar é uma ova reúne as melhores e mais interessantes crônicas publicadas por Gregorio Duvivier, um dos autores mais inventivos do Brasil na atualidade. Gregorio é ao mesmo tempo ator, roteirista, comediante, cronista e poeta, e este livro é uma versão impressa da multiplicidade única do autor. Transitando entre ficções, memórias de infância, artigos de opinião, militância política e exercícios de estilo, o conjunto final acaba marcado pela agudeza crítica. Em pouco tempo, Gregorio se transformou numa das vozes mais ativas da esquerda brasileira, tornando-se referência por conta de sua combatividade generosa, em que a inteligência é a principal arma.


Lançamento: Caviar é uma Ova... e outros

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Saudações Leitores!
Venham conferir os principais lançamentos da Companhia das Letras, espero que gostem, tem livro para todos os tipos de leitores!

COMPANHIA DAS LETRAS

Meia-noite e vinte, de Daniel Galera
Em meio a uma onda de calor devastadora e a uma greve de ônibus que paralisa a cidade, três amigos se reencontram em Porto Alegre. No final dos anos 1990, eles haviam incendiado a internet com o Orangotango, um fanzine digital que se tornou cultuado em todo o Brasil. Agora, quase duas décadas depois, a morte do quarto integrante do grupo vai reaproximar Aurora, cientista e pesquisadora vivendo uma pequena guerra acadêmica, Antero, artista de vanguarda convertido em publicitário, e Emiliano, jornalista que tem uma difícil tarefa pela frente.
Captando com maestria a geração que cresceu em meio ao início da internet, Galera explora essas vidas acuadas entre promessas não cumpridas e anseios apocalípticos. Nas vozes de Aurora, Antero e Emiliano, Meia-noite e vinte é um retrato marcante de uma juventude que recebeu um mundo despedaçado e para quem o futuro pode não significar mais nada.

Sombras da água (As areias do imperador, vol. 2), de Mia Couto
No segundo livro da trilogia As Areias do Imperador, Mia Couto dá continuidade à história de amor da jovem africana e do sargento português durante a guerra em Moçambique
Sombras da água retoma a história de Mulheres de cinzas, romance histórico encenado à época em que o sul de Moçambique era governado por Ngungunyane, o último grande líder do Estado de Gaza, em fins do século XIX. Ferido, o sargento português Germano de Melo é levado ao único hospital de Gaza, sob os cuidados de Imani, sua amada e responsável pelo tiro que lhe esfacelou as mãos, do pai e do irmão da garota africana e de uma amiga italiana. Nesta jornada, eles encontrarão outros percalços e personagens memoráveis — característicos das obras de Mia Couto. Alternando as vozes de Imani e Germano, o escritor apresenta duas visões de mundo diferentes, porém inevitavelmente envolvidas nesta trama.


QUADRINHOS NA CIA.

Reportagens, de Joe Sacco
Na última década, Joe Sacco tem se voltado cada vez mais aos quadrinhos curtos para nos mandar seus relatos dos conflitos ao redor do globo. Reunidas pela primeira vez, essas reportagens mostram por que Sacco é um dos principais correspondentes de guerra dos nossos tempos. São histórias de refugiados africanos em Malta, de contrabandistas palestinos, de criminosos de guerra e de suas vítimas. E ainda de uma incursão com o exército americano no Iraque, em que ele vê de perto a miséria e o absurdo da guerra. Um de seus trabalhos mais maduros, Reportagens traz Sacco nas linhas de frente dos conflitos, relatando com sensibilidade e crueza os horrores - e as esperanças - da humanidade.

Sopa de salsicha, de Eduardo Medeiros
Contando com uma legião de fãs na internet, Sopa de salsicha é a crônica do dia a dia de Eduardo Medeiros, um talentoso quadrinista metido em encrencas clássicas: aperto financeiro, mudanças de lar e um difícil projeto pela frente. O projeto é este romance gráfico, um trabalho de fôlego em que Medeiros narra, com ajuda da indefectível Baixinha e de outros quadrinistas, suas aventuras diárias e seus embates com o processo criativo, a vida nova em Florianópolis e as visitas de um Michael Bolton que talvez esteja tentando conquistar a sua mãe. Um dos mais talentosos nomes do novo quadrinho brasileiro numa história surpreendente sobre amadurecimento, mudanças importantes e chuveiros apertados.

Lançamento: Meia-noite e vinte... e outros

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Saudações Leitores!
A minha intenção era resenhar Quadrinhos dos Anos 10 (Saiba mais sobre o livro AQUI), mas tem livro que fala por si mesmo e esse é um, portanto vou tecer comentários sobre minha particular experiência de leitura, mas mostro várias páginas (quadrinhos) desse livro, pois tenho certeza que só em ver já vão desejar mergulhar nesse livro, venham conferir...

Quadrinhos dos Anos 10, André Dahmer, São Paulo: Quadrinhos na Cia 
(Companhia das Letras), 2016, 320 pág.

Quadrinhos dos Anos 10 foi "escrito" pelo quadrinista carioca André Dahmer que é conhecido como autor das tirinhas dos Malvados. Dahmer é muito conhecido por suas tirinhas sempre com conteúdo crítico, ácido, irônico e engraçado.


Vou falar primeiramente da edição, pois achei-a primorosa, realmente a Companhia das Letras caprichou, porque os quadrinhos são coloridos e o tamanho do livro é diferenciado - ele é larguinho - e dá uma impressão gostosa para as tirinhas. Cada tirinha tem uma folha própria e não ocupa mais do que três quadros.


Sobre o conteúdo encontrado no livro (deixo várias fotos aqui na resenha para vocês terem uma noção do que esperar do livro), tratam-se de tirinhas bem irônicas, sarcásticas, críticas sobre assuntos e experiências cotidianas/ corriqueiras e todas os temas abordados nas tirinhas são desenvolvidos de forma a se tornarem engraçados - o típico jeitinho brasileiro: rir das coisas engraçadas da vida e fazer piada das desgraças para tornar tudo mais leve.


André Dahmer também faz uma abordagem muito ampla, pois passeia sobre diversos temas e situações, além de evidenciar fatos passados como coisas bastante atuais - como a tecnologia - de forma a fazer críticas/elogios etc. Sem dúvida, Quadrinhos dos Anos 10, tem todo um estilo humorístico, mas não deixa de falar de assuntos sérios.


Os quadrinhos são bem realistas e crus, do tipo que é impossível não se identificar, ou associar ao nosso passado ou situações políticas e histórias da humanidade e do nosso próprio país. O quadrinista não se segurou e alfinetou todo mundo - sim, isso inclui você e eu, leitor!


Achei Quadrinhos dos Anos 10 fascinante e uma leitura com bastante conteúdo, mas que fiz de maneira rápida e divertida. São mais de 300 páginas que podemos ler tranquilamente de um fôlego só, aliás, caí na "onda" de dar uma espiada "por cima" e quando me dei conta já estava virando a última página.


Para finalizar. quem gosta de quadrinhos e tirinhas criativas, cheia de humor, inteligência, ironia e criticas a nossa sociedade, país e humanidade definitivamente, Quadrinhos dos Anos 10 deve ser uma leitura de referência! De verdade, espero tê-los deixado curiosos em relação ao livro e não percam a oportunidade.

Resenha: Quadrinhos dos Anos 10 - André Dahmer

domingo, 17 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Vamos lá para mais uma resenha? Trago a Graphic Novel Habibi que me foi concedido pela Editora Companhia das Letras e vocês podem conhecer mais sobre ele AQUI.


Habibi, Craig Thompson, São Paulo: Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), 2012, 672 pág.
Traduzido por Érico Assis

Habibi foi uma Graphic Novel que desejei ler assim que terminei a leitura de Retalhos, também do mesmo quadrinista: Craig Thompson. O interessante em Habibi é que ele tem sofrido diversas críticas, tanto positivas quanto negativas o que o torna aquele livro que você precisa ler para tirar suas próprias conclusões.


As críticas dizem mais respeito a questão como a cultura Oriental é abordada no livro, alguns acham que há uma sátira a religião, outros dizem que o autor está tentando humanizar os árabes para os norte-americanos, mas o próprio quadrinista refutou tudo e disse que Habibi deveria ser visto como um conto de fadas, pois foi com esta intenção que ele o escreveu.


Não quero entrar nesses detalhes profundos e acadêmicos, mas acho válida toda e qualquer crítica: positiva ou negativa. O que pretendo com esta resenha é falar sobre o enredo e o que senti ao ler, o que achei dessa Graphic Novel.


Bem, desde que comecei a ler quadrinhos percebi que eu estava completamente enganada na minha ideia de que esse tipo de literatura era rasa e vazia e, pois a cada GN ou HQ que leio me deparo com uma profundidade enorme que muitas vezes não encontro em romances. Sim, já achei que quadrinhos era coisa para criança. Ledo engano.


Habibi é mais uma Graphic Novel que tem profundidade e emociona o leitor. Trata-se da história de Dodola e Zam, dois escravos, que por destino se encontraram e cresceram juntos, se apaixonaram, mas que também por força do destino foram separados e viveram vidas completamente distintas.


Enquanto Dodola tornou-se prostituta, Zam tornou-se eunuco. Tinham que viver constantemente à margem da sociedade e tendo seus próprios sofrimentos, no entanto, mesmo com o passar de vários anos o sonho de cada um era voltar a se encontrar. Ficarem juntos.


De fato, em Habibi temos uma história de amor incrivelmente forte. Vejam bem, eu disse forte e não bonita. É uma historia imensamente triste, cheia de dor, sofrimento e perdas. É difícil e doloroso acompanhar certas partes da Graphic Novel, há cenas chocantes e tristes. Por vezes me deparava com sentimentos que não sabia descrever, que me envolviam e que me faziam parar a leitura e tomar fôlego.


É incrível o quanto Dodola e Zam tiveram que passar quando estiveram separados, o quanto mesmo se conhecendo e se amando eles tiveram que se começar o processo do zero, pois ambos estavam absolutamente mudados. O quanto eles tiveram que aprender a se amarem, para amarem mais completamente um ao outro.


Particularmente amei Habibi e recomendo a leitura, também quero dizer que o trabalho gráfico da Companhia das Letras está fabuloso, cada detalhe: na mudança de capítulos, nas páginas trazendo todo o sentimento que as ilustrações abordavam, capa, tradução, tudo está absolutamente enriquecendo mais e mais a obra. Dá gosto.


Habibi é uma das Graphic Novels que podem ser vistas como um conto de fadas, mas é mais que isso: é uma GN que transforma nossa visão de ver os sentimentos e os seres humanos. É bom pegar um livro que tem a capacidade de nos mudar.


Resenha: Habibi - Craig Thompson

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Saudações Leitores!
Venham suspirar comigo vendo esses lançamentos maravilhosos e bafônicos da Companhia das Letras e Seguinte... Meu coração tá até acelerado...

EDITORA SEGUINTE

O código dos bucaneiros (Quase Honrosa Liga de Piratas, vol. 3), de Caroline Carlson
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=13315
No último volume da série, Caroline Carlson traz um desfecho fantástico, repleto de ação e absurdamente divertido, como toda aventura em alto-mar deve ser.
Depois de descobrir que o líder da Quase Honrosa Liga de Piratas, o capitão Dentenegro, estava envolvido com um grupo de criminosos que quer dominar o reino, Hilary Westfield decide pegar seu sabre, seguir até a Praça da Pólvora e desafiar o capitão e seus comparsas perversos a uma batalha em alto-mar. Se vencer, Hilary se tornará a nova presidente da Liga. Se perder, ela vai perecer no mar para sempre, ou, na melhor das hipóteses, será exilada no Abrigo Pestilento para Piratas Mal-Humorados.
O problema é que a batalha nem vai começar se Hilary não conseguir reunir duzentos seguidores para lutar ao seu lado. Assim, a jovem pirata parte numa missão de recrutamento que pode ou não envolver piratas temíveis, damas delicadas mais
temíveis ainda… e galinhas.
Volume 2 – O terror das terras do sul:
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=13314

Lua de Vinil, de Oscar Pilagallo
Em seu romance de estreia, Oscar Pilagallo faz um retrato vívido da São Paulo dos anos 1970, mas este é apenas o pano de fundo para uma história sobre o que significa amadurecer.
Em 1973, a ditadura militar comandava o Brasil. Pink Floyd lançava o aguardado disco The Dark Side of the Moon. E Giba passava os dias jogando futebol de botão com os amigos do prédio, suspirando por Leila, sua vizinha irreverente e descolada. Ele tentava ignorar o estado grave de seu pai, internado no hospital, e não sabia que a violência do governo estava muito mais perto da sua casa na Vila Mariana do que ele imaginava.
Até que, num dia tranquilo de março, ele acaba causando um acidente e se vê obrigado a lidar com um dilema moral que o fará abandonar a inocência dos dezesseis anos para sempre.

Thomas e sua inesperada vida após a morte, de Emma Trevayne
Thomas tem apenas doze anos, mas vai viver aventuras de outro mundo!
Roubar túmulos é um negócio arriscado. É, na verdade, um péssimo negócio.
Para Thomas Marsden, a partir de uma noite de primavera em Londres (véspera do seu aniversário de doze anos), esse passa a ser um negócio também assustador. Isso porque, deitado em uma cova recente, ele encontra um corpo idêntico ao seu.
Esse é apenas o primeiro sinal de que alguma coisa esquisita está acontecendo. Desesperado para conhecer a sua verdadeira história e descobrir de onde vem, Thomas será apresentado à
magia e ao ritual, às fadas e aos espiritualistas, e vai se dar conta de que, para ele, a morte está muito mais próxima da vida — e é bem menos assustadora — do que imaginava.


QUADRINHOS NA CIA.

Quadrinhos dos anos 10, de André Dahmer
Difícil definir os anos 1910. Na esteira das revoluções tecnológicas da virada do século, o ruído ampliou-se e a dispersão tomou conta. Todavia, a torrente de informações e opiniões não assusta André Dahmer. Na verdade, é desse caldo que ele tira algumas de suas melhores histórias. Quadrinhos dos anos 10 tem uma receita simples: três ou quatro quadros em sequência, contendo a mais dolorosa e mordaz crítica à vida moderna.
O humor dessas páginas nasce da mesma angústia que sentimos diante das complicações contemporâneas que o autor tenta destrinchar. Mas as tiras não são pesadas e duras: pelo contrário, são tão engraçadas quanto os absurdos do dia a dia. Um riso meio doído, mas um riso mesmo assim.


COMPANHIA DAS LETRAS

Pureza, de Jonathan Franzen
A jovem Pip Tyler não sabe quem é. Ela sabe que seu nome verdadeiro é Purity, que está atolada em dívidas, que está dividindo um apartamento com anarquistas e que a sua relação com a mãe vai de mal a pior. Coisas que ela não sabe: quem é seu pai, por que a mãe a força a uma vida reclusa, por que tem um nome inventado e como ela vai fazer para levar uma vida normal. Um breve encontro com um ativista alemão leva Pip à América do Sul para um estágio numa organização que contrabandeia segredos do mundo inteiro - inclusive sobre sua misteriosa origem. Pureza é uma história sobre idealismo juvenil, lealdade e assassinato. O mais ousado e profundo trabalho de um dos grandes romancistas de nosso tempo.

O dono do morro, de Misha Glenny
A história do líder do tráfico de drogas da Rocinha contada a partir de um intenso trabalho jornalístico.
O dono do morro é a história impressionante de um homem comum forçado a tomar uma decisão que transformaria sua vida. Como Antonio Francisco Bonfim Lopes, um jovem pai trabalhador, se transformou em Nem, o líder do tráfico de drogas na Rocinha?
A partir de uma série de entrevistas na prisão de segurança máxima onde o criminoso cumpre
sentença, Misha Glenny narra a ascensão e a queda do traficante, assim como a tragédia de uma cidade.
Da inundação do Rio de Janeiro pela cocaína nos anos 1980 à situação atual que embaralha
voto, armas, política, polícia e bandidagem, a apuração impecável de Misha Glenny revela cada peça de um complicado quebra-cabeça.

Minhas duas meninas, de Teté Ribeiro
Uma história comovente sobre os desafios e o desejo de ser mãe. Um belo retrato sobre ser mulher no mundo contemporâneo
Após quase uma década lutando contra a infertilidade, a jornalista Teté Ribeiro tomou uma decisão ousada: ter filhos por meio de uma barriga de aluguel na Índia. Minhas duas meninas é o relato de seu périplo até essa decisão — e dos detalhes que marcaram a sua experiência.
A relação com a mãe indiana, o dia a dia logo após o nascimento das gêmeas, as particularidades da clínica e os dilemas de ser mãe sem passar pela experiência de dar à luz são alguns dos pontos presentes neste relato comovente.
Em parte livro de memórias, em parte retrato de geração, mas também reportagem exemplar, Minhas duas meninas é uma radiografia dos dilemas da mulher contemporânea.

Uma temporada no escuro (Minha luta, vol. 4), de Karl Ove Knausgård
No quarto volume da série de ficção autobiográfica Minha Luta, Karl Ove Knausgård narra o
inverno que passou perto do Círculo Polar Ártico, investindo na escrita e na perda da virgindade.
Karl Ove Knausgård está com dezoito anos quando parte para uma vila no norte da Noruega a fim de dar aulas a adolescentes. Sua intenção é juntar algum dinheiro para viajar e investir na incipiente atividade de escritor. No começo tudo corre bem, mas quando o escuro toma conta dos dias de inverno, a vida começa a se complicar. A escrita de Karl Ove para de fluir, e suas empreitadas para perder a virgindade fracassam.
Com o alto consumo de álcool ele se aproxima da sombra do pai alcóolatra e resgata a temática do primeiro livro da série Minha Luta, A morte do pai. Como a narrativa não segue ordem cronológica, este volume — um dos mais arrebatadores — pode ser lido de forma independente.
Volume 2 – Um outro amor:

A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch
Uma história ainda pouco conhecida, contada pelas próprias personagens: as incríveis aventuras das soldadas soviéticas que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial.
A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.

É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

Lançamento: O código dos bucaneiros... e outros

terça-feira, 21 de junho de 2016

Saudações Leitores?
Umbigo Sem Fundo foi uma cortesia da Editora Companhia das Letras (mais sobre o livro AQUI) que solicitei por pura curiosidade ao ler coisas incríveis sobre o trabalho de Dash Shaw, então conferi e quero dizer para vocês o que achei dessa leitura diferentona de todos os Graphic Novels que já li. 


Umbigo sem Fundo, Dash Shaw, São Paulo: Companhia das Letras 
(Quadrinhos na Cia), 2009, 720 pág.
Traduzido por Érico Assis

Umbigo Sem Fundo (Bottomless Belly Button, título original) é uma Graphic Novel publicada pelo quadrinista norte americano Dash Shaw que é ganhador de diversos prêmios e bastante renomado no "mundo" dos comics.


A Graphic Novel é dividida em três partes e a proposta e recomendação do autor logo na primeira página do livro é que o leitor faça uma pausa entre cada parte. É uma proposta maravilhosa, pois proporcionaria uma reflexão ao que foi exposto na parte lida, no entanto, o difícil é conseguir pausar a leitura, pois cada quadrinho tem uma cadência tão fluída que lemos tudo num piscar de olhos sem ao menos sentir.


Li de um fôlego só, mas quando fui reler fiz como o autor sugeriu e li uma parte por dia. Foi bem interessante seguir a experiência. Vale a pena frisar que Umbigo Sem Fundo não é um quadrinho infantil, pelo contrário, é uma Graphic Novel cujo público alvo é o adulto.

Umbigo Sem Fundo tem como trama a reunião da família Loony após os patriarcas, Maggie e David, anunciarem o divórcio após 40 anos de casados. Todos estão numa casa de praia e vão lidar com o anúncio de separação das mais variadas formas, no entanto são formas individualistas e egocêntricas e não é possível em momento algum notar a união familiar, porque todos os membros da família se sentem deslocados ao conviverem juntos. Dash Shaw vem trabalhar muito bem a personalidade e os problemas familiares de cada um dos membros da família, sobre tudo dos três filhos do casal: Denis, Claire e Peter.


É impressionante poder ver como cada um dos filhos encarou a separação dos pais de forma bem diferente. O que mais entrou em choque foi Denis (o filho mais velho, que já tem uma família), ele começa a vasculhar baús antigos, cartas dos pais para tentar entender porque após 40 anos de casados seus pais decidiram se separar.

Para mim, Denis é o personagem mais paranoico em relação a situação e eu achei um pouco exagerado as ações e atitudes do personagem, sobretudo por ele já ser um homem maduro e ter a própria família. Confesso que isso me deixou um pouco chateada, mas depois eu fiquei imaginando: Denis tem o direito de sofrer com a situação e tem o direito de lidar com ela de sua forma. Foi isso que o personagem fez. Ele não entendia, apenas queria entender. Achei-o cheio de insegurança e talvez com medo de que o mesmo destino estivesse sondando sua família (esposa e filho).


Também temos a filha do meio, Claire, que não vê muito problema na separação dos pais - age de forma indiferente - até porque ela própria é separada do marido e está bem mais preocupada com sua filha adolescente, Jill, do que com os problemas de seus pais.

Por fim tem o filho caçula, Peter, que também já é um homem formado, mas age como um adolescente inseguro e isolado de tal forma que não se sente parte da família Loony, é como se ele vivesse em seu próprio mundo e não está nem aí para a separação de seus pais, de tal forma que a própria representação do personagem pelo quadrinista foi feita com um rosto de sapo, como Peter fosse de outra raça, outra espécie e não um Loony.


Na minha primeira leitura de Umbigo Sem Fundo fiquei mesmo incomodada com algumas das atitudes dos personagens, mas na leitura posterior - e pausada - pude visualizar que, como personalidades diferentes, independente da idade e do sexo, eles embora fazendo parte da mesma família tiveram uma vida e uma criação diferente e muito individual, sem muito carinho e aproximação, portanto cada um deles tem seus traumas e a notícia da separação dos pais foi o estopim para uma infinidade de sentimento.  


Sem dúvida alguma, Umbigo Sem Fundo, foi uma leitura impressionante e, diferente de outros quadrinhos que já li, ele só pode ser melhor compreendido numa segunda leitura, fazendo pausas e refletindo sobre cada parte. Na verdade, esta Graphic Novel é surpreendente não só pelo que está escrito/desenhado, mas muito pelo não dito e exposto.

Resenha: Umbigo sem Fundo - Dash Shaw

quarta-feira, 25 de maio de 2016

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