Saudações Leitores!
Uma vez, há algum tempo atrás li um livro da famosa Nora Roberts, mas fiquei tão completamente frustrada que tive receio em começar a ler Bruxa da Noite*, mas tomei fôlego e coragem e resolvi correr o risco. Espiem só qual o resultado dessa experiência literária:
Bruxa da Noite, Nora
Roberts, São Paulo: Arqueiro, 2015, 320 pág.
Traduzido por Maria
Clara de Biase
Dark Witch (2010) é o primeiro livro da Trilogia Primos O’Dwyer escrita pela
escritora best-seller Nora Roberts, que acredito que todos – em algum momento –
já devem ter ouvido falar ou até mesmo lido alguns de seus muitos títulos
(vários já publicados no Brasil e em muitos outros países).
Particularmente
minha experiência com Nora Roberts não começou nada bem, antes de ler Bruxa da Noite eu li Tesouro
Secreto, há alguns anos atrás, e foi completamente frustrante, um
horror (Acidez
Literária), pois minhas expectativas estavam altas devido a tanto já ter
ouvido falar da escritora, então somente agora dei uma nova chance para Nora
Roberts, mas mantive meus pés no chão e com as expectativas bem abaixo do
normal quando se começa a ler um livro.
De início
o livro começa bem maçante e arrastado, tive que me forçar a continuar com a
leitura e comecei a pensar que Nora Roberts era superestimada, foi difícil
prosseguir, mas após passar a narrativa do inverno de 1263, onde é contada a
história dos antepassados dos personagens principais, as coisas ficam um pouco
melhores, pois a narrativa vem para um tempo mais presente: 2013, no Condado de
Mayo e somos apresentados aos personagens principais, aqueles que
acompanharemos a história.
"Um dom nunca deve ser desperdiçado no que você pode fazer com sua inteligência, suas mãos ou suas costas." (p.22)
Iona chega
a Irlanda, especificamente ao Condado de Mayo com o apoio de sua avó materna,
para conhecer seus primos Branna e Connor O’Dwyer e aprender sobre seu destino
e a magia que corre em suas veias. Nesse meio tempo os primos a convidam para
ficar morando com eles e aprender a usar seus poderes de bruxa para depois
tentarem destruir o mago Cabhan que desde seus antepassados vem tentando roubar
o poder dos bruxos.
É claro
que Nora Roberts não iria deixar o romance de lado e ao colocar Iona para morar
com seus primos, faz surgir um emprego para a jovem bruxa e consequentemente
ela cai de amores por seu chefe: Boyle. Segundo a narrativa de Roberts, o casal
tem uma química capaz de gerar uma bomba nuclear, mas... sim, para mim tem um
mas: não consegui sentir essa química. Honestamente? Esforcei-me muito para
gostar do casal principal, mas foi difícil. Achei-os insossos e faltou muita
coisa para esse casal me agradar.
"Ele me puxou e me beijou até minha cabeça explodir e meu cérebro sair pelas orelhas" (p.119)
Ok,
prosseguindo, Iona também vai construir laços de amizade com Fin e Meara, que
são personagens bem legais, atrevo-me a dizer que são os personagens que mais
gostei no livro... Excetuando Connor, eu gostei desse rapaz! :-)
Um ponto
que achei bem interessante no livro foi o fato de todas as pessoas saberem que
Branna, Connor e Ionna são bruxos, são ancestrais da famosa e poderosa Bruxa da
Noite e que herdaram uma lenda e um vilão para derrotarem. O fato de todos
saberem e comentarem que eles são bruxos me deixou feliz, achei legal as
pessoas aceitarem isso ou mesmo acreditarem se tratar só de mito.
"O amor, como ele sabia muito bem, podia cortar você em pedaços sem deixar nenhuma cicatriz invisível." (p.228)
Em resumo,
Bruxa da Noite não foi uma leitura
desagradável, mas não foi marcante, novamente fiquei um tanto quanto frustrada e é porque nem esperava grandes coisas do livro,
mas saber que a escritora é famosa e que todos que a leem gostam me deixa com
uma pergunta a martelar na minha cabeça: Por que não consigo gostar dos livros
dela?
Provavelmente darei outra chance para a
escritora, mas vai demorar um pouco, preciso me recuperar dessas experiências.
Embora meu conceito sobre a escrita, as histórias e os personagens da escritora
não tenha se elevado, melhorou bastante se comparado com o primeiro livro dela
que li, então, pode ser que ainda haja esperança. O Segredo é não ir com muita
sede ao pote.
Oi Mila joia?
ResponderExcluirVira e mexe vejo esse comentário que Nora da uma arrastadinha em seus livros. Tenho a trilogia das flores, cujo ainda não tive coragem para ler ainda. O livro parece se desenvolver bem, mas é tão ruim quando você vê que o autor se arrastou até demais né?
Gostei muito da sua resenha, e da sinceridade.
Beijoca <3
http://livrosimaginarios.blogspot.com.br/
Olá Camila,
ExcluirEstou meio traumatizada com a Nora, mas como eu disse, essa minha segunda experiência foi melhor, então possivelmente darei uma nova chance para ela, mas sempre vou ficar com um pé atrás por conta disso.
xoxo
Mila F.