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Resenha: Ilustre Poesia: Eu me Chamo Antônio - Pedro Gabriel

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Ilustre Poesia - Eu me Chamo Antônio, Pedro Gabriel, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016, 224 pág.
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Saudações Leitores!
Hoje trago resenha sobre o terceiro livro do escritor Pedro Gabriel intitulado Ilustre Poesia, este livro é o terceiro livro da trilogia Eu Me Chamo Antônio (Eu Me Chamo Antônio, Segundo - Eu Me Chamo Antônio e Ilustre Poesia), que segundo Pedro Gabriel fecha o ciclo e é mais um degrau para o romance, já que Antônio é o personagem desse futuro livro. (Que será seu próximo lançamento?)

Se alguém tinha dúvida sobre o potencial literário de Pedro Gabriel, definitivamente, Ilustre Poesia, veio calar a todos que duvidavam, pois esta é a comunhão dos três livros e a maturidade do escritor/poeta que começou tímido, apenas com frases (Eu Me Chamo Antônio) e foi se destrinchando em palavras e pequenos trechos (Segundo - Eu Me Chamo Antônio), para mergulhar num oceano de sentimentos em palavras e textos efetivos (em prosa) neste terceiro livro, um livro em que autor e personagem criam laços íntimos e conversam entre si, se aconselham, se confessam - tal como se estivessem numa mesa de um bar.
Ilustre Poesia é uma obra de arte pois tudo se completa: frases, trocadilhos, ilustrações, textos, reflexões. A conversa entre o autor e personagem são profundas e demonstram um misto de sentimentos conhecidos por todos os humanos: insegurança, medo, amor, desilusão. É como se Antônio estivesse sofrendo e deprimido, então o autor passa-lhe conselhos que versam sobre toda a beleza escondida no universo e no interior das pessoas. Há esperança, sim!
Para mim, Ilustre Poesia, fala exatamente disso: esperança, uma forma de tentar recuperá-la, pois é ela que motiva os passos... o seguir em frente. Sabe aquele livro que te pega de um jeito que te faz refletir sobre sua vida, seus sentimentos, as pessoas que estão ao nosso redor? Foi exatamente isso que me aconteceu durante a leitura de Ilustre Poesia as colocações e coerência de cada pensamento e comparação me deixavam arrepiada. Juro!
Sem sombra de dúvida esse é o meu livros preferido do Pedro Gabriel, senti mais segurança, maturidade. Um exemplo bem visível disso é que no primeiro livro, Eu Me Chamo Antônio, temos apenas a cópia dos guardanapos, as palavras-poesias-frases num mar de sentimentos. No segundo livro, Segundo - Eu Me Chamo Antônio, temos uma prévia de como seria a prosa de Antônio/Pedro, mas os trechos ali presentes são rascunhos e a gente pode ver rabiscos nos trechos, tentativas de "assentar" as ideias. No terceiro livro, Ilustre Poesia, temos uma maturidade: não são mais rascunhos, são produções efetivas. O romance vem vindo, não há tempo para inseguranças. Mas há bastante espaço para a exposição dos sentimentos.
Não sei como vai ser o romance escrito por Pedro Gabriel, mas na minha interpretação tem potencial de ser O Lançamento, aquele que vai cativar a todos os escritores, porque ele escreve sobre todos nós no personagem Antônio. Esse livro me surpreendeu bastante, porque mesmo já conhecendo a escrita e "ideia" dos livros este me pegou desprevenida e me vi ali, dentro daquelas páginas que foi doloroso terminar o livro e sair delas.

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