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Resenha: Achados e Perdidos (Trilogia Bill Hodges, livro 2) - Stephen King

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Achados e Perdidos, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2016, 352 pág.
Tradução: Regiane Winarski

Saudações Leitores!
Finders  Keepers (2015) no Brasil: Achados e Perdidos, trata-se do segundo livro da Trilogia Bill Hodges, escrita por Stephen King. O livro é antecedido por Mr. Mercedes e precedido por Último Turno. Para quem não sabe, essa trilogia é um romance policial, então para quem espera o romance de terror, melhor saber que não encontrará isso aqui, embora haja cérebros estourados, machadas e coisas do tipo realmente assustadoras.

Se eu já tinha amado Mr. Mercedes, definitivamente surtei lendo Achados e Perdidos porque é um livro extremamente eletrizante e que deixa o leitor com os olhos arregalados e lendo avidamente para saber tudo o que ira acontecer.
Aqui, vamos acompanhar o assalto seguido de assassinado de John Rothstein, um escritor best-seller, que escreveu a trilogia Jimmy Gold, mas que  que está vivendo de forma bastante reclusa. Certa noite, Morris Bellamy - um fã obcecado do escritor -, juntamente com seus comparsas entram na casa de Rothstein e roubam uma grande quantia em dinheiro e mais de 100 cadernos/moleskines de originais inéditos do escritor, e sem seguida o matam, fugindo com os "tesouros" roubados.

Bellamy não vê a hora de ler os cadernos, mas com medo de ser descoberto eles enterra, para depois o ler, mas no meio tempo ele acaba sendo preso, deixando o "tesouro enterrado". Com o passar de vários e vários anos um adolescente de treze anos, Peter Saubers, acaba encontrando o baú enterrado e na sua ingenuidade e anseio de ajudar os pais que vivem de forma muito difícil, principalmente após o acidente com o Mercedes (exatamente o do primeiro livro da trilogia) ele pega o dinheiro, que é uma boa quantia, e passa a enviar quantias de dinheiro mensalmente (e anonimamente) para os pais. 
Encontrando também os cadernos com os originais, Peter Saubers acaba se impressionando e se apaixonando pela trilogia escrita por Rothstein, descobrindo nos vários moleskines encontrados mais dois volumes inéditos. É nesse meio tempo que Morris Bellamy consegue sair da prisão e descobre o paradeiro do seu tesouro, desso modo, não só Peter Saubers, mas toda a sua família correm perigo.

É aqui que entra Bill Hodges e sua empresa de investigações Achados e Perdidos que após ser contatado por uma amiga de Bárbara (já conhecida nossa do primeiro livro, Mr. Mercedes) entra em cena para tentar solucionar o mistério e tentar salvar a família Saubers. Mas acreditem, nem tudo é fácil e muita coisa apavorante vai acontecer que vai deixar o leitor nervoso, falando palavrão e de queixo caído.
Não irei negar que Bill Hodges teve bem pouca participação nesse livro, mas foi excepcional mesmo assim todo o desenvolvimento, pois King tem uma forma bastante singular em manter o mistério e deixar o leitor curioso e envolvido com a história e os personagens. É incrível como tudo se desenrolou e eu fiquei tão ficionada que roí as unhas de nervosa.

Apesar de ser um romance policial não deixa de ser aterrorizador em vários pontos. e só posso dizer que qualquer pessoa amará essa leitura, além do mais tem toda uma reflexão sobre o poder da leitura em elevar ou corromper um indivíduo, em como o fanatismo se torna patologia cujo indivíduo pode ser capaz de qualquer coisa em nome daquilo que nem sempre é real, como uma obra de ficção. 
King é um mágico das palavras, da prosa. Jamais tenho me decepcionado ao ler este escritor e já quero ler mais, confesso que minhas expectativas para o volume que fecha a trilogia - Último Turno - estão bastante elevadas e quero ler mais e mais King.... me segurem... 

Para finalizar, fica aqui minha super dica de leitura, vocês não irão se arrepender jamais, por outro lado, se não lerem poderá haver arrependimentos se ouvir algum conhecido seu que já leu falar desse livro MARAVILHOSO e você ter que admitir que ainda não leu. Sério. Isso não pode acontecer.
"Para leitores, uma das descobertas mais eletrizantes da vida era a de que eles eram leitores, não apenas capazes de ler, mas apaixonados pelo ato. Desesperadamente. Incorrigivelmente. O primeiro livro a fazer isso nunca era esquecido, e cada página parecia trazer uma nova revelação, que queimava e exaltava: Sim! É assim! Sim! Eu também vi isso! E, claro: É o que eu acho! É o que eu SINTO!" (p.118)

2 comentários :

  1. Tenho muita vontade de ler algo do Stephen King.
    Acho que agora não vou resistir, preciso ler <3

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    Respostas
    1. Bruna!
      Leia!
      Vc não irá se arrepender!
      Maravilhosoooooo!

      xoxo
      Mila F.

      Excluir

Muito obrigada pelo Comentário!!!!

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