SOCIAL MEDIA

Mostrando postagens com marcador Stephen King. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Stephen King. Mostrar todas as postagens

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Assustador, cheio de tensão... O Iluminado conseguiu me transportar para dentro de suas páginas e eu fiquei tão angustiada como os personagens desse livro...

Saudações Leitores!

Estou aqui com a missão - por mim imposta - de falar sobre O ILUNIMADO (1977) que se trata do terceiro livro do grande Stephen King e seu primeiro grande best-seller, isto é, o livro que conseguiu tanto destaque que firmou a carreira de King no gênero.  Vale ressaltar, a título de curiosidade que tanto o cenário, quando os personagens foram influenciados pelas experiências pessoas do escritor, incluindo suas visitas ao Hotel Stanley (no Colorado), em 1974, e a sua reabilitação do alcoolismo.

O Iluminado - Stephen King (resenha)

sexta-feira, 19 de maio de 2023


The Dark Man: o homem que habita a escuridão (Graphic Novel), Stephen King, Rio de Janeiro: Darkside Books, 2019, 160 págs.
Ilustração: Glenn Chadbourne
Tradução: Cesar Bravo
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
The Dark Man: o homem que habita a escuridão se trata de uma adaptação para Graphic Novel de um poema escrito por Stephen King, que dispensa apresentação, mas vale o adendo de como o autor é multifacetado, afinal: romancista, contista, novelista e poeta não é para todo mundo, com mais de 50 livros publicados, o autor ainda segue fazendo sucesso e garantindo alta vendagem de livros.

Em The Dark Man temos a primeira aparição do "Homem de Preto", esse poema foi escrito ainda quando King estava na faculdade e é a "criação" dessa personagem que aparece em vários de seus livros (A Dança da Morte, Os Olhos do Dragão e A Torre Negra) e também é conhecida como Randall Flagg.


Por se tratar de um poema a adaptação dele para Graphic Novel com as ilustrações sensacionais de Glenn Chadbourne, não é algo volumoso, tem apenas algumas páginas que é possível ler muito rápido. De fato as ilustrações é que dão um caráter a mais.

No entanto, devo admitir que os detalhes das ilustrações podem passar despercebidos em um primeiro momento, sobretudo, se você não conhecer o poema, então a sugestão é que você leia o poema completo (disponível no final do livro) e só depois se aventure a ler e apreciar as ilustrações, pois elas farão muito mais sentido depois da leitura prévia.


Assim, a Graphic Novel The Dark Man é na verdade, uma visão do mundo sob a perspectiva - sob a ótica - do homem de preto e as ilustrações nos transmitem toda as caraterísticas assustadoras e podres desse mundo, uma visão pessimista e angustiante.

Glenn Chadbourne, através de suas ilustrações, consegue nos inserir numa atmosfera realmente assustadora e angustiante que somente fãs de terror e, principalmente, fãs de King saberão apreciar com muito mais propriedade.


Dito isso, não acredito que The Dark Man seja uma leitura indicada para um primeiro contato com King, pois acredito que muita gente possa ter se interessado pelo volume por achar que uma Graphic Novel pode ser um primeiro passo para adentrar nas obras do autor, porém, engana-se quem pensa que essa G.N. promoverá isso, atrevo-me até a dizer que se alguém, que nunca leu King, começar por esse livro irá se decepcionar enormemente.

Para finalizar, volto a frisar The Dark Man é uma Graphic Novel que só indico para fãs do autor que já conhecem alguns de seus livros.

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Resenha: The Dark Man (Graphic Novel) - Stephen King

segunda-feira, 2 de março de 2020

Ascensão, Stephen King, Rio de Janeiro: Sumam 2019, 124 págs.
Tradução: Regiane Winarski
Ilustração: Mark Edward Geyer
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudação Leitores!
Ascensão (Elevation, 2018) escrito pelo aclamado escritor norte-americano Stephen King, trata-se de uma novela que foi publicada em 2018 e, no Brasil, foi lançada no final de 2019.

Um fato curioso sobre essa novela é que se tratou da minha última leitura do ano de 2019 e por ser um livro com pouco mais de 120 páginas é possível lê-lo tranquilamente em um dia.

Falando realmente sobre Ascensão, essa novela, apesar de ter mistério e eventos sobrenaturais, tem um tom completamente novo em uma obra do King, porque senti que mesmo com um acontecimento triste se aproximando todo o enredo tem um tom mais otimista.

Os ponteiros de um relógio, os números em uma balança de banheiro, essas coisas não eram apenas meios de tentar medir forças invisíveis que tinham efeitos visíveis? Um esforço débil de controlar uma realidade maior, além daquilo que os meros humanos viam como realidade?

Resenha: Ascensão - Stephen King

domingo, 5 de janeiro de 2020

Saudações Leitores!
O Cemitério foi uma das leituras mais marcantes e favoritadas neste ano de 2019, então, nada mais natural do que após ler o volume ter ido conferir o filme Cemitério Maldito. Demorei para postar minha opinião sobre o filme, porque foi perturbador demais e eu nem cheguei perto de dizer tudo o que senti ao assistir, mas espero que o que eu falar abaixo te estimule a ler e a assistir ao filme.

Cemitério Maldito
Título Original: Pet Sematary
Direção: Dennis Widmyer, Kevin Kolsch
Duração: 100 min
Gênero: Suspense, Terror
Ano: 2019
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: O Dr. Louis Creed (Jason Clarke), após se mudar de Boston para a zona rural do Maine com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos, descobre um misterioso terreno indígena nos fundos da sua nova propriedade. Quando uma tragédia ocorre, Louis recorre ao seu vizinho, Jud Crandall (John Lithgow), e acaba iniciando uma cadeia de horrores que libera um mal insondável com terríveis consequências.

Cemitério Maldito (Filme)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

O Cemitério, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma (Objetiva), 2013, 424 pág.
Tradução: Mário Molina
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
O Cemitério (Pet Sematary, 1983), escrito por Stephen King não é um livro novo do autor, mas como recentemente teve uma adaptação cinematográfica, chamada Cemitério Maldito, ele voltou a ser muito comentado.

O solo do coração de um homem é mais empedernido.

Que King é o mestre do terror todo mundo já sabe, mas de todos os livros que li do escritor até agora, este foi o mais perturbador e o que mais mexeu comigo e me deixou realmente assustada e, pelo que andei pesquisando, o próprio escritor e sua esposa também o consideram assim.

Resenha: O Cemitério - Stephen King

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Saudações Leitores!
Tudo bem que eu já tinha assistido Carrie, a Estranha antes (adaptações mais antigas), porém, ainda não tinha lido o livro, após ler, fui conferir a adaptação mais recente do livro - que ainda não tinha assistido - e quero comentar um pouquinho sobre a experiência em comparação com o livro.

Carrie, a Estranha
Título Original: Carrie
Direção: Kimberly Peirce
Duração: 99 min
Gênero: Drama, Terror
Ano: 2013
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Uma releitura do clássico conto de terror sobre Carrie White (Chloë Grace Moretz), uma garota tímida rejeitada por seus colegas e super-protegida por sua mãe profundamente religiosa (Julianne Moore), que traz o terror telecinético para sua pequena cidade após sofrer uma brincadeira de mal gosto durante o baile de formatura.

Carrie, a Estranha (Filme)

domingo, 15 de setembro de 2019

Carrie, a Estranha, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma, 2013, 200 pág.
Tradução: Adalgisa Campos da Silva
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
Carrie, a Estranha (Carrie, 1974) foi a obra de estréia do mundialmente conhecido Stephen King (Sob a Recoma, Mr. Mercedes, Achados e Perdidos, Último Turno, Celular, A Metade Sombria), porém não é a mais amada, pelo contrário, é a que boa parte das pessoas não gostam, pois desde o começo da obra já sabemos seu começo, meio e fim, o que gera uma certa previsibilidade que não agrada os leitores do escritor.

Mesmo com esse "preconceito em relação a Carrie, a Estranha eu a considerei uma obra genial, sobretudo a forma como King conduziu a estória, mesmo com a previsibilidade e conhecendo os acontecimentos somos surpreendidos e muito com os acontecimentos e inseridos no universo angustiante e trágico do enredo.
"Tinha cintura grossa porque às vezes se sentia tão desgraçada, vazia e entediada que a única maneira de preencher esse buraco vazio e sonoro era comer, comer e comer - mas não era tão gorda assim. Sua química corporal não a deixava ultrapassar um certo ponto."

Resenha: Carrie, a Estranha - de Stephen King

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A Metade Sombria - Stephen King
A Metade Sombria, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma, 2019, 464 pág.
Tradução: Regiane Winarski

Saudações Leitores!
A Metade Sombria (original: The Dark Half, 1989) de Stephen King (Sob A Redoma, Mr. Mercedes, Achados e PerdidosÚltimo Turno, Celular) foi uma leitura de tirar o fôlego e arrepiar os pelos.

Misturando realidade, ficção e traços autobiográficos, King, surpreende seus leitores com uma estória macabra, de tirar o fôlego e revirar o estomago.
"Palavras no papel criaram ele, e palavras no papel são a única coisa que vão nos livrar dele."

Resenha: A Metade Sombria - Stephen King

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Saudações Leitores!
Após a leitura de Celular, do Stephen King, fui assistir ao filme baseado no livro, e já encontrei problema logo na tradução do título: Conexão Mortal, mas por que, cargas d'água, não mantiveram o título original? Affs, já não curti em saber disso, daí, vi que a avaliação desse filme no Filmow estava super baixa e li algumas críticas beeeem negativas, no entanto, procurei manter a esperança de poder gostar do filme. Já devem imaginar que não gostei... mas calma, explico os motivos abaixo:

Conexão Mortal
Título Original: Cell
Direção: Tod Williams
Ano: 2016
Duração: 98 min.
Gênero: Ficção Científica, Terror, Thriller
País de Origem: Estados Unidos

SINOPSE: O artista gráfico Clay Riddell (Cusack) se vê numa caçada alucinante em meio a criaturas que antes eram simples mortais. Em um rápido momento, todas as pessoas que estavam falando no celular enlouquecem. Fora de sim, começam a atacar e matar quem passa pela frente. O desafio é sobreviver num mundo virado às avessas.

Conexão Mortal (Filme)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Celular, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma, 2018, 384 pág.
Tradução: Fabiano Morais
COMPRAR: Amazon | Saraiva


Saudações Leitores!
Celular (Cell, 2007) de Stephen King estava com a edição esgotada há algum tempo, mas, finalmente, foi reeditado no Brasil este ano de 2018. Inclusive sofreu uma adaptação cinematográfica em 2016, o filme contou com atores de peso como Samuel L. Jackson e John Cusack.

Este volume é um livro de ficção científica, mas é bem mais que isso: tem muita crítica social, tem muitas mortes, muito sangue, muita explosão e isso não deixa de ser assustador, mas não considero um livro de terror, como a maioria das obras de King são consideradas, na realidade, o autor, é bem versátil e consegue explorar vários "universos" literários: desde o dramático, ao terror e ficção científica.

Resenha: Celular - Stephen King

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Último Turno, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2016, 384 pág
Tradução: Regiane Winarski
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
Último Turno (End of Watch) é o terceiro e último livro que compõe a Trilogia Bill Hodges publicado pelo autor best-seller Stephen King, os livros que antecedem este são Mr. Mercedes e Achados e Perdidos.

Não tem como ler King e não elogiar a tamanha capacidade criativa e narrativa desse escritor, posso dizer que ele fechou esta trilogia com chave de ouro, pois traz um desfecho incrível para quem já vem acompanhando as peripécias do detetive aposentado Hodges de tentar desmascarar, prender e se vingar do assassino Mr. Mercedes, vulgo Brady Hartsfield, também conhecido como o Príncipe do Suicídio.

Resenha: Último Turno - Trilogia Bill Hodges, livro 3 - Stephen King

terça-feira, 30 de maio de 2017

Achados e Perdidos, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2016, 352 pág.
Tradução: Regiane Winarski

Saudações Leitores!
Finders  Keepers (2015) no Brasil: Achados e Perdidos, trata-se do segundo livro da Trilogia Bill Hodges, escrita por Stephen King. O livro é antecedido por Mr. Mercedes e precedido por Último Turno. Para quem não sabe, essa trilogia é um romance policial, então para quem espera o romance de terror, melhor saber que não encontrará isso aqui, embora haja cérebros estourados, machadas e coisas do tipo realmente assustadoras.

Resenha: Achados e Perdidos (Trilogia Bill Hodges, livro 2) - Stephen King

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Saudações Leitores!
Encontro-me sem palavras para dizer o quanto Stephen King é um ótimo escritor e, Mr. Mercedes* é a prova disso, pois a tensão rola solta nesse livro e quero dividir a fantástica experiência que tive ao ler com vocês.
>>> Esse livro foi cortesia da Suma de Letras, saiba mais sobre o mesmo AQUI.


Mr. Mercedes, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2016, 400 pág.
Traduzido por Regiane Winarski

Mr. Mercedes é mais um livro de Stephen King, conhecido autor e ganhador de vários prêmios... Alguém já deve ter lido, assistido ou ouvido falar dele... Ou seja, dispensa apresentação. Do autor, eu já li Sob a Redoma.

Mr. Mercedes é um romance policial e não um thriller como tinha muita gente imaginando e vem a contar as peripécias de um assassino psicopata que ao roubar um Mercedes, vai até uma feira de empregos na cidade e atropela várias pessoas matando oito, incluindo uma mãe e sua bebezinha. 


Para vocês terem noção do doente que é esse terrível assassino, numa carta que ele enviou para o detetive Hodges (que cuidava do caso do Mr. Mercedes) ele afirma que após matar aquelas pessoas ele ficou excitado e se masturbou, tamanha foi sua euforia. Ler isso me deu uma repulsa tão grande que fui preparando meu "espírito" para este livro - afinal, estamos falando de King!


O enredo traz o seguinte: Bill Hodges é um detetive aposentado que solucionou diversos casos importante, mas não foi capaz de solucionar o massacre envolvendo um Mercedes numa feira de emprego e isso o deixa frustrado. De certo modo, após a aposentadoria, ele se sente um inútil e pensa em dar cabo de sua vida, no entanto, ele recebe uma carta do próprio Mr. Mercedes. 


Como todo psicopata, Mr. Mercedes, que se vangloria de ter matado todas aquelas pessoas e ter saído ileso do crime e mais, quer fazer com que o detetive que cuidou do caso sinta-se culpado e tire sua própria vida. Contudo, o "tiro" sai pela culatra e Hodges fica empolgado e disposto a procurar e encontrar Mr. Mercedes. Então, detetive e assassino trocam mensagens através de um site Under Debbie's Blue Umbrella em que não deixa nada salvo ou codificado.

Fiquei assustada com a capacidade de Stephen King criar uma história tão doente e assustadora e tão esplendida ao mesmo tempo, tanto é que não conseguia parar de agradecer o fato de Stephen King ser um escritor (ótimo escritor, a propósito) e não um Serial Killer. 


Diferente de muitos dos romances policiais, Stephen King não faz segredo sobre seu assassino, logo no começo ele identifica Mr. Mercedes como Brady Hasrtsfield e mais, vai nos mostrando a mente psicologicamente doente desse assassino, e tudo o que ele faz para tentar destruir Hodges e seus amigos: Janelle, Jerome e Holly. Ou seja, ao passo que acompanhamos os avanços das pesquisas e investigações de Hodges, também acompanhamos o que Brady Hasrtsfield está fazendo e seus planos mirabolantes e doentes.


Fiquei absurdamente chocada com o desenrolar dos fatos e em vários momentos me vi soltando palavrões terríveis quando eu sabia que algo ia dar merda, quando algo ia sair errado e, juro, não tenho estrutura para tanta tensão... eu estava temerosa por todos os personagens que me cativaram (King sabe criar personagens extremamente inteligentes, loucos, carismáticos e ativos).


Chega um momento na narrativa em que a situação é tão caótica que você sabe que algo crucial vai acontecer a qualquer momento e não consegue mais soltar o livro, aí você pensa:" Putz, Stephen King é o MESTRE da Narrativa", porque mesmo com o desenrolar das pistas sendo algo muito lento (e alguns leitores podem considerar cansativos, prevejo isso) ele consegue prender o leitor de tal forma que parece errado soltar o livro antes de terminá-lo. É impossível abandonar Hodges, Jerome, Janelle e Holly no meio dessa investigação. É um ato revoltante largar o livro e não conhecer os passos de Mr. Mercedes!

Confesso que esperei outro final - um mais clichê - mas é claro que King foge ao clichê e vai para o que surpreende e, puxa, quando eu pensava que tudo já tinha dado o que tinha que dar e eu estava me habituando com o final, King foi lá e na última página, nas últimas linhas lança uma surpresa que faz o leitor terminar a leitura com um palavrão saindo pela boca. Simples. Estilo Stephen King de terminar o livro.


Então é isso, se você gosta de Romances Policiais não percam mais nenhum segundo dessa vida preciosa, corram para ler Mr. Mercedes, e caso não curta romances policiais, mas goste de Stephen King, vá em frente porque esse escritor dificilmente ira decepcionar. 

"[...] para os jovens, tragédias que não acontecem não passam de sonhos.As lembranças: elas sim são realidade." (p.377)

Resenha: Mr. Mercedes - Stephen King

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Saudações Leitores!
Quando, no clube do livro, houve a votação para o livro do mês e a maioria dos votos foi para o livro Sob a Redoma, fiquei feliz, pois já queria lê-lo, mas também fiquei receosa por conta do preço: e se eu o comprasse e ele não fosse bom? Mas durante e após a leitura comprovei que meus receios não tinham fundamento e, cada centavo investido na compra desse livro, valeu a pena. Saiba mais sobre minha primeira experiência em ler Stephen King:

Sob A Redoma, Stephen King, Rio de Janeiro: Suma de Letras (Objetiva), 2012, 960 pág.
Traduzido por Maria Beatriz de Medina


Under the dome (título original) foi publicado em 2009, pelo escritor americano Stephen King, que descarta qualquer apresentação, mas para quem não o conhece ele tem fama de ser o maior escritor de horror fantástico e ficção de sua geração. Stephen King tem vários livros de ficção, não ficção, contos e séries publicadas (destaque para a série A Torre Negra). Além disso, várias de suas obras já foram adaptadas para o cinema ou se tornaram séries e minisséries. Inclusive, em 2013, o livro Sob a Redoma tornou-se uma série com o mesmo nome.
Sob a Redoma foi a experiência mais fantástica que já vivi nos últimos tempos, para ser mais clara, Stephen King, teve o poder de me transportar para a cidade de Chester’s Mill. Definitivamente, através da narrativa de King, conseguimos viver o que os personagens vivem.
O enredo em si é extremamente fabuloso e muito complicado de tentar colocar em palavras: misteriosamente a cidade de Chester’s Mill é envolta com muros invisíveis, chamado de Redoma, não se sabe o motivo, mas é perceptível – ao longo da semana – as terríveis consequências da redoma. Além da redoma, que é uma verdadeira catástrofe, há pessoas em Mill que se aproveitam da situação para manipularem a população. Acidentes verdadeiros, acidentes forjados, mentiras, acusações e um poder político e religioso despótico tomam conta da cidade. A população se torna marionete e, indefesa, tenta se apegar a algo palpável, mas que nem sempre é verdadeiro. Resultado: escassez de mantimentos, energia, catástrofes, assassinatos, mal uso do poder, drogas, tudo isso leva Chester’s Mill ao caos, que irá culminar num final de tirar o fôlego, literalmente.
Os personagens são complexos e bem estruturados, são tão reais e cheios de conflitos como qualquer pessoa. Temos o mocinho Dale Barbara que traz toda uma complexa história do passado. Temos Julia Shumway a jornalista que também tem um passado bem interessante, mas que principalmente quer ajudar Mill enxergar as verdades por traz do poder político. Ainda temos dois personagens intrigantes em excesso: Jim Rennie, segundo vereador local, e Junior, filho do vereador; acredito que estes dois personagens são muito peculiares e psicologicamente perturbados.
Sob a Redoma, faz uma crítica muito grande a sociedade capitalista de hoje, a ambição pelo poder e consequentemente dinheiro, critica fervorosamente o fanatismo religioso e ao próprio ser humano: o que ele é capaz ou não de fazer na hora de uma verdadeira calamidade. Stephen King mostra em Sob a Redoma o melhor e o pior do ser humano, o melhor e o pior da sociedade. Mostra a humanidade com uma propensão para ações desumanas.
Após a leitura desse livro, que foi minha primeira experiência com Stephen King, só tenho a dizer que me despertou o interesse de conhecer outros livros do autor, pois sua forma de escrever é fabulosa, suas descrições são fascinantes e tão concretas que nos sentimos dentro do livro. 
Para finalizar, Sob a Redoma, para quem tem dúvida, não se trata de uma história de terror, apesar de muita coisa ruim acontecer durante a narrativa, mas é um livro de muita ficção e envolve o leitor desde a primeira página à última. Depois de concluir essa magnífica leitura só me fica o desejo de tentar fazer com que muitas outras pessoas leiam esse livro: Sob a Redoma é um livro necessário a todo amante de literatura. Vocês precisam ler!

Camila Márcia

Resenha: Sob a Redoma - Stephen King

segunda-feira, 10 de março de 2014

Instagram