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Resenha: Orange, vol. 4 - Ichigo Takano

sábado, 22 de abril de 2017

Orange, vol. 4, Ichigo Takano, São Paulo: JBC, 2016, 208 pág.
Tadução: Naguisa Kushihara

Saudações Leitores!
Quando comecei a ler Orange, vol. 4 fiquei me perguntando se estava preparada para ler o penúltimo mangá da série, tenho um sério problema em dizer adeus a livros que amo e Ichigo Takano criou não só uma história que amo ler, mas personagens que adorei conhecer também e estar tão próximo ao final dos mangás me deixa triste. Lembrando que essa resenha tem Spoiler, então se você não curte esse tipo de informação, sai já daqui! Resenha proibida. kkkkkk
Não consigo me decidir qual dos dois personagens seriam melhor para Naho: Suwa ou Kakeru, e durante todos os mangás ficamos vendo o futuro onde Naho construiu uma família com Suwa, mas nunca esqueceu Kakeru, e o "presente" onde Naho tenta ter um relacionamento com Kakeru, mas a cada dia que passa fica mais difícil. Ambos não sabem se aproximar um do outro, mesmo com os amigos ajudando.

Também me parte o coração saber que Suwa ama Naho, mas que para manter Kakeru vivo, ele é capaz de renunciar seus sentimentos e nem ao menos chega a confessar nada para a amada, é triste ver tudo isso e querer tentar encontrar uma solução para a felicidade de todos.
Então, quanto pequei o volume quarto para ler eu estava com esses sentimentos confusos e com o coração apertado, mas logo compreendi que o foco desses mangás não é o romance, nunca foi: é um mangá sobre amizade, companheirismo, amor e vida. 

Isso fica bastante claro, quando todos os amigos se juntam a Kakeru na competição esportiva e quando eles tentam de tudo para não trazerem mais tristezas para a vida de Kakeru, quando eles unem esforços para juntarem Naho e Kakeru, quando eles tentam manter um diálogo com Kakeru, a fim de que ele desabafe seus medos, problemas e sentimentos para que possam ajudá-lo a todo custo.
Entretanto, tem sempre as boas intenções conseguem atingir seu alvo e Naho e Kakeru acabam discutindo e é triste ver as consequências desastrosas dessa discussão. Confesso que me deu medo ver o resultado de tudo isso, porque meu coração iria ficar partido se Kakeru cometesse suicídio, pois como ficariam os amigos após o ato? Não seria ainda mais doloroso eles saberem que poderiam ter ajudado, que poderiam ter mudado o destino - que foram avisados por suas cartas - mas mesmo assim não conseguiram? 

De fato, eu não esperava que Ichigo Takano fosse me fazer sofrer tanto nesse penúltimo mangá de Orange, mas eu meio que compreendi as motivações e entendo que nem todos os arrependimentos podem ser mudados, porque se arrepender é também uma forma de aquirir experiências e aquelas seis personagens precisavam disso para poderem valorizar cada um e a si mesmo.

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