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O Castelo de Vidro (Filme)

sábado, 21 de setembro de 2019

Saudações Leitores!
Vamos falar sobre O Castelo de Vidro estrelado por Brie Larson e que é a adaptação do livro que tem o mesmo nome? O livro eu conferi já tem algum tempo (2016), mas lembro o suficiente para poder tecer comentários.

O Castelo de Vidro
Título Original: The Glass Castle
Direção: Destin Daniel Cretton
Duração: 127 min
Gênero: Biografia, Drama
Ano: 2017
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Uma família disfuncional viajava o tempo todo, sem se preocupar com o futuro. Quando o dinheiro dos pais acabou, Jeanette e o irmão tiveram que cuidar de si mesmos, até conseguirem ir embora.


O Castelo de Vidro nos coloca diante de um arsenal de emoções
Quando li o livro O Castelo de Vidro, achei uma leitura cansativa, entretanto, a história de Jeannette Walls realmente me chamou atenção, porém não me comoveu tanto.

Já no que se refere ao filme, é inquestionável como me colocou diante de emoções tão viscerais que não encontrei durante a leitura que, com certeza, se eu fosse escolher entre os dois, escolheria o filme e isso acontece raríssimas vezes quando se trata de adaptação de livro.
A História comovente de O Castelo de Vidro
Quando li o livro sempre achei a família de Jeannette Walls extremamente bizarra, desequilibrada e irresponsável, contudo, no filme consegui depreender algo mais do que essa família disfuncional: consegui enxergar o quanto havia amor e compulsão envolvidos na relação de cada um dos membros.

O quanto foi difícil para cada um conviver um com o outro sobretudo vivendo vidas tão diferentes do modelo padrão, entretanto, com aprendizados mais práticos em relação a vida, os irmãos Walls tiveram que amadurecer e cuidar um dos outros para poderem ter um futuro e mesmo assim, já adultos era difícil aceitar os pais diferentes e perdoar todas as "irresponsabilidades", brigas, alcoolismo e violência que sempre andou junto no relacionamento dos pais.

Mesmo diante de todas as dificuldades passadas e todas as bizarrices eu pude ver o amor e a cumplicidade da família, além do mais a inteligência peculiar e artística de cada um, o quanto eles viviam a vida real tão presa numa vida fictícia criada pelos pais.

Não foram raros os momentos em que me emocionei durante o filme e senti coisas que o livro e a narrativa técnica de Jeannette não conseguiram me fazer sentir. Apesar de não ter sido o melhor filme que já assisti e nem ao mesmo cheguei a colocá-lo com um de meus favoritos, é um filme digno de ser assistido e reassistido inúmeras vezes.
As atuações e os atores mais incríveis
Chegou o momento de falar sobre os atores e suas atuações. É difícil encontrar palavras para escrever o que senti ao conferir as atuações e as escolhas dos atores. Simplesmente indescritível, porém vou tentar.

Não poderiam ter escolhido atores melhores para interpretar os personagens quando jovens e os personagens já adultos. Sim, a história se passa em dois tempo: o tempo presente (quando todos são adultos) e cheio de flash-backs do tem em que eram crianças.

Não creio que tenha sido apenas eu que se surpreendeu e deixou o queixo cair com a extrema semelhança dos atores crianças com os atores adultos, não consigo nem descrever a emoção de ver isso na tela, porque não creio que eu tenha visto atores tão parecidos e com atuações tão intensas.

Sem sombra de dúvida, o filme pra mim elevou a história de Jeannette Walls para outro patamar, patamar este que o livro não tinha conseguido me passar.

A propósito, o filme é extremamente fiel ao livro, por isso que gostei ainda mais do filme, além da fidelidade ele foi visceral, emocionante. Terminei a película com lágrimas nos olhos, mas isso é meio que praxes já que sou sensível a este ponto.

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