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Resenha: A Extravagância do Morto - Agatha Christie

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

A Extravagância do Morto. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 216 págs.
Tradução: Sônia Coutinho
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Saudações Leitores!

A Extravagância do Morto (Dead man's Folly, 1956) de Agatha Christie, foi mais um livro que li no #PJLendoAgathaChristie2020, inclusive já em vídeo-resenha no canal. Nessa trama vamos acompanhar mais um caso de Hercule Poirot em "parceria" com a escritora Ariadne Oliver (que também apareceu em Os Elefantes Não Esquecem que também lemos no projeto).

Sem dúvida adoro quando Poirot e a sra. Oliver se unem, porém, devo admitir, que esse nesse volume Ariadne Oliver ficou bem por trás das cenas, além disso, quando fui cadastrar a leitura descobri que essa é na verdade uma releitura do volume, porém, eu não me recordava de completamente nada do enredo. Falando em enredo, deixem-me situá-los a respeito.

Em A Extravagância do Morto temos a famosa escritora Ariadne Oliver convocando com urgência Poirot para se fazer presente na Mansão Nasse, no condado de Devon, pois a escritora foi convidada para planejar uma brincadeira de "caça ao assassino", parecida com a brincadeira de "caça ao tesouro" - com pistas e pontos escondidos - para uma festa na comunidade.


No entanto, enquanto a sra. Oliver planeja a brincadeira, sente que no grupo que está hospedado na mansão há um clima estranho e a atmosfera é um pouco obscura, de modo que a escritora convoca Poirot justamente por achar que querem se aproveitar da brincadeira de "caça ao assassino" para cometerem um crime de verdade.

Assim, Poirot, atua em sigilo para tentar descobrir quem é o criminoso antes que o crime aconteça, no entanto, descobrir isso não é tão simples, afinal é sempre mais fácil descobrir um assassino após o acontecimento fatal (já que ele deixa suas marcas) do que descobrir algo para evitar que um crime aconteça.

Naturalmente eu gosto bastante das leituras de Agatha Christie, então só tenho elogios para com esse livro, só o que eu queria ter visto mais era a sra. Oliver tendo um papel mais ativo, em contrapartida Poirot está em ótima forma com seu olhar observador e sua análise comportamental. 


Mesmo tendo gostado muito do livro, o próprio título da obra já é um reflexo do que podemos esperar para uma solução, no entanto, mesmo já suspeitando disso eu não conseguia ver onde a extravagância iria se encaixar.

Outro ponto que também quero destacar é que depois de um ano de #PJLendoAgathaChristie e já na reta final,  senti-me cansada e resolvi ler A Extravagância do Morto de maneira mais leve, sem tentar seguir descobrir pistas e nem quem era o assassino, apenas pelo entretenimento e a diversão que as narrativas de Agatha Christie sempre me proporcionam. 

Desse modo, mesmo tendo optado por fazer a leitura de A Extravagância do Morto dessa forma, foi extremamente prazeroso e divertido acompanhar o raciocínio de Agatha e a atuação de Poirot no caso. Sei que este será um livro que voltarei a reler daqui a algum tempo.

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