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Esplêndida: A História de Emma (Damas Rebeldes, vol. 01) - Julia Quinn (resenha)

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

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Livro de estreia de Julia Quinn, Esplêndida, traz um romance de época espirituoso capaz de nos prender do início ao fim

Saudações Leitores!

Se tem algo que ganhou meu coração há pelo menos dois anos foram os romances de época, então já nem é mais novidade eu sempre estar lendo algo, então a leitura da vez foi de Esplêndida (Splendid, 1995) que é mais um romance escrito pela bestseller Julia Quinn, autora que dispensa apresentações já que é conhecida exatamente por escrever romances de época.

Vale ressaltar que Esplêndida é o primeiro volume da trilogia Damas Rebeldes (sucedido por Brilhante e Indomável) e uma curiosidade - que fiquei chocada em saber - é que esse foi o livro de estreia de Julia Quinn, lá nos anos 90, então foi por esse volume que ela começou a se consolidar como escritora de romances de época, não é o máximo?

Outro ponto que é bom esclarecer é que, por ser seu primeiro livro, é perceptível algumas diferenças de outros livros que vieram depois e que são de mais acesso, no entanto, amei Esplêndida e, a meu ver, Quinn iniciou sua carreira com um belíssimo pé direito.

"Nunca tenha vergonha do que está sentindo, Emma. Nunca sinta vergonha. É completamente natural. Não há nada mau ou diabólico nisso, independentemente do que as matronas da sociedade possam dizer."

Aqui iremos acompanhar a história de Emma, como o próprio subtítulo do volume já ressalta, mas quem é Emma? Emma Dunster é uma jovem americana de Boston, Massachusetts, que, com 20 anos,  ao invés de sonhar em casar e ter sua família, quer mesmo é assumir os negócios do pai que tem um estaleiro bem sucedido.

No entanto, a sociedade jamais valorizaria um negócio comandado para uma mulher e para não ser tão franco a respeito disso com sua filha, o pai de Emma acaba enviando-a para a Inglaterra de 1816 a fim de que ela faça seu debute e, quem sabe, encontre um bom marido, de modo que ela possa desistir da ideia de assumir os negócios do pai.

Emma foi para Londres com resistência para a casa de sua tia e mesmo tendo sido bem recebida e um baile estar sendo preparado para seu debut à aristocracia inglesa, toda a preparação para "o grande momento" a entedia e junto com sua prima Belle acaba indo para a cozinha da mansão e de lá se veste de criada e sai para as ruas de Londres indo se envolver - obviamente - em um acidente que a leva para os braços de Alexander Ridgely, ou melhor: o Duque de Ashbourne.

"Nunca achei que veria o dia em que o altivo duque de Ashbourne se esconder atrás de uma cortina para espionar uma mulher."

É claro - como estamos falando de um romance de época, Alex, com seus 29 anos e absolutamente rico e desejável pela riqueza, beleza e pelo título que carrega é um libertino, ou melhor: todos acham que ele o é, no entanto, tudo o que Alex menos deseja na vida é um casamento, pelo contrário foge de mães e eventos que visam caçar maridos.

Alex visa curtir sua vida de solteiro até os 40 anos quando pretende encontrar uma esposa para lhe gerar um herdeiro, no entanto, ele não contava com a entrada daquela criada ruiva e cm curvas acentuadas que caiu em seus braços fazendo-o desejar que ela se tornasse sua amante.

"Nos conhecemos da forma menos convencional, o que provavelmente é o motivo pelo qual somos capazes de falar um com o outro com tanta sinceridade. Acho você um homem gentil mas muito severo, e acho que você é capaz de me magoar mesmo sem ter intenção. Vou ficar em Londres por poucos meses, e gostaria que a minha estadia aqui, com minha família, fosse a mais feliz possível. Por isso estou pedindo a você, por favor, fique longe de mim."

O intuito de tornar a beldade ruiva em sua amante sem se comprometer com casamento cai por terra quando ele descobre que Emma nada mais é do que uma americana rica e sobrinha de um Conde. Emma também está longe de ser uma mocinha convencional e, ao contrário de muitas protagonistas de romance de época que se apaixonam, mas que são inexperientes, Emma é absolutamente sagaz e não está disposta a cair nas garras do notório duque sedutor.

Mas em Esplêndida o que ambos não sabiam é que quem brinca com fogo acaba se queimando e agora só nos resta acompanhar qual dos dois teimosos irão levantar a bandeira de paz e ceder a sedução um do outro.

Como já mencionei, por ser o romance de estreia de Julia Quinn esse volume, Esplêndida, foi surpreendente porque a escritora entregou muito bem um romance afiado, com uma boa descrição, com diálogos inteligentes e com personagens que nos cativam desde sua primeira aparição, não é à toda que esse livro rendeu uma trilogia onde acompanharemos personagens que ficaram em segundo plano nesse volume, mas adquirirão protagonismo nos próximos volumes.

Para completar, Esplêndida, traz muito humor, aventura, romance e diga-se de passagem cenas beeeeeeem sensuais. Conjunto este que nos prende do começo ao fim da leitura, a tecitura de toda a trama por Julia Quinn é de tirar o fôlego, portanto, espero que se aventurem por essas páginas! Até o próximo post e boas leituras!

"Inferno. Emma simplesmente teria que aceitar que ele não seria capaz de deixá-la em paz."

FICHA TÉCNICA
Esplêndida (Splendid, 1995)
Damas Rebeldes, vol. 1
Autor: Julia Quinn
Tradutor: Ana Rodrigues
São  Paulo: Arqueiro
Ano: 2021 | 336 págs

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