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Brilhante: A História de Belle (Damas Rebeldes, vol. 2) - Julia Quinn (resenha)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

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Brilhante é um livro brilhante porque Julia Quinn nos traz uma protagonista rebelde que surpreende pela ousadia de lutar pelo que quer e transformar a vida de um coração machucado.

Saudações Leitores!

Vamos ao 2º volume da Trilogia Damas Rebeldes com o título Brilhante (Dancing at Midnight, 1995), precedido por Esplêndida e sucedido por Indomável, livros de romance de época escritos pela famosa Julia Quinn.

Em Brilhante, também um dos primeiros livros escritos por Julia Quinn iremos acompanhar lady Arabella Blydon (Belle), por isso o livro tem como subtítulo A História de Belle. Antes de falar sobre o que vamos encontrar neste livro, deixe-me contextualizar vocês sobre quem é Belle: ela já era uma das personagens que encontramos em Esplêndida e trata-se da prima de Emma, ou seja, a filha do Conde e desde o primeiro livro da trilogia a personagem já se sobressaiu por sua ousadia e inteligência.

''Belle via algo especial em John, algo elegante, luminoso e muito, muito bom. Talvez ele só precisasse de alguém para relembrá-lo isso. Ela não via motivo para não jogar a cautela pelos ares e tentar ser amiga dele, apesar de todos os obstáculos que ele colocava."

Em Brilhante vamos ter agora Belle como protagonista e a narrativa se passa no ano de 1816 e tem início quando ela estava hospedada na propriedade de campo de sua prima Emma, agora então casada com o Duque de Ashbourne (Alex, para os mais íntimos). É num de seus passeios pela propriedade da prima que Belle irá conhecer Lorde Blackwood (John Blackwood) que tem uma propriedade vizinha da de Alex.

John é um homem íntegro, porém carrega marcas do passado que o atormentam até agora. O nosso "mocinho" é um veterano de guerra e fazia parte do exército da Inglaterra, no entanto, teve sua carreira encerrada após levar um tiro no joelho, mas por mérito militar e por seus serviços prestados com excelência recebeu o título de Barão.

"Deixou escapar um gemino, então praguejou em voz alta e chutou uma pedra para longe. Fora daquele jeito durante toda a vida dele. No momento em que achava ter conquistado o que queria, algo ainda maior surgia diante dele - algo que ele sabia que nunca teria."

Em decorrência do tiro que levou, John mancava de uma perna e como carregava também marcas na alva sua aparência era sombria e seu humor volúvel, isso ficou aparente quando Belle  conheceu, porém, além disso ela reparou que ele era bonito e inteligente. Belle desde o princípio sentiu uma atração muito grande por John e acreditou que poderia acalentar seu coração.

No entanto, a tarefa que Belle encontrou na sua frente não foi fácil, pelo contrário, foi muito desafiadora, pois tinha que lidar com as oscilações de humor de John, seus desejos que aumentavam. mas não era só Belle que se sentiu atraído, John também se apaixonou a primeira vista, mas por conta dessa dor e segredo de seu passado se privava da felicidade. Quem será que daria o braço a torcer primeiro? 

É claro que Julia Quinn nos apresenta em Brilhante uma mocinha super esperta que não se faz de vítima e que sabe exatamente o que quer, de modo que quebra paradigmas e vai com ousadia e mesmo com medo em busca de seus sonhos, para isso é claro que há algumas maquinações e é isso que traz um bom humor a esse livro.

Confesso que Brilhante mesmo é nossa protagonista, porque John, por mais que a gente se empatize com os sentimentos dele, é um pouco sem atitude e engessado demais, o que também acaba sendo bem engraçado em vários momentos.

"Ela com certeza nunca pensara em si mesma como uma pessoa ousada. Belle suspirou baixinho, imaginando que as mulheres realmente faziam coisas desesperadas quando estavam apaixonadas."

Em Brilhante além do romance e da sensualidade teremos um suspense — que acaba não não sendo muito bem trabalhado, pois conseguimos "pegar" quem vai fazer o papel do vilão muito rapidamente — contudo, para mim o maior "pecado" de Julia Quinn foi na resolução desse confronto entre vilão, pois ao invés de gerar um certo clímax, acabou sendo um momento de inesperado humor.

Para finalizar esse romance — onde temos um final feliz, claro — Julia Quinn nos apresenta um baita gancho para o próximo volume que acaba sendo um pouco questionável já que a trilogia é chamada de Damas Rebeldes, mas ela anuncia o "mocinho" do próximo volume quando não fazemos noção de quem será a "dama rebelde", mas o que posso dizer é que mesmo assim fiquei pra lá de empolgada, porque me apeguei tanto a todos os personagens que é impossível não torcer e ansiar pelo próximo volume.

"[...] Mas acho que ser bonita não é tão importante quanto sentir-se bonita."

FICHA TÉCNICA
Brilhante (Dancing at Midnight, 1995)
Damas Rebeldes, vol. 2
Autor: Julia Quinn
Tradutor: Ana Rodrigues
São Paulo: Arqueiro
Ano 2021 | 320 págs.

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