Sempre Teremos o Verão (Trilogia Verão - vol. 3) - Jenny Han (resenha)

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A CONCLUSÃO QUE TODOS ESPERAVAM, MAS CHEIA DE MUITAS OUTRAS REFLEXÕES E ANSEIOS QUE O SENTIMENTO QUE FICA É UM MISTO DE MELANCOLIA E NOSTALGIA

Saudações Leitores!

Como explicar o que senti lendo SEMPRE TERREMOS O VERÃO, de Jenny Han? Foi um misto de nostalgia e melancolia, então já aviso que este veredito pode ter spoiler. De modo geral eu já imaginava o que poderia acontecer, porém estava ansiosa em relação a como seria o desenlace desse livro. Lembrando que tem resenha dos livros anteriores aqui: O Verão que Mudou a Minha Vida e Sem Você não é Verão. 

O livro tem toda uma atmosfera de que algo grande está prestes a acontecer e que iremos acompanhar um fim que pode ser o esperado - ou não - mas que vai nos deixar com o coração partido mesmo quando corresponder nossas expectativas.

Aqui seguimos acompanhando Belly em seu já tradicional triângulo/não triângulo amoroso, pois apesar dela estar com Jeremiah e ter tomado, provavelmente uma das maiores decisões em relação à ele, percebemos que ela ainda tem um crush por Conrad e que isso não se evidencia pela distância auto imposta por Conrad.

"Uma briga é como um incêndio. Você acha que está tudo sob controle, acha que pode conter o fogo quando quiser, mas, antes que se dê conta, ele está incontrolável, como se fosse algo vivo, que respira, e você é que foi idiota de pensar que seria capaz de impedir a destruição."

Mesmo tendo feito a escolha de ficar com Jeremiah, ter descoberto que ele é um amor e ao mesmo tempo não é perfeito, o relacionamento deles não é um mar de rosas - na verdade nunca foi, né? - portanto, essa decisão de Belly e Jeremiah irá impactar de forma intensa a vida de todos da família Fisher e Conklin.

"Senti um calorzinho no coração. Há algumas coisas que só uma amiga que conhece a gente a vida inteira pode dizer e que, no mesmo instante, fazem com que a gente se sinta melhor."

Belly já não é uma adolescente de 15 anos - como no começo do livro - aqui vamos acompanhar uma mulher de 24 anos que ainda está fazendo várias descobertas, que percebe que amadurecer é tomar decisões difíceis. Por mais que Belly tenha alguns comportamentos infantilizados, percebemos o quanto ela amadureceu.

Por outro lado, em vários momento é possível ver uma regressão de comportamentos por parte de Jeremiah, de tal modo que ficava me perguntando se ele era o personagem que venho acompanhando desde o primeiro livro.

"As promessas que você faz no leito de morte da sua mãe são incondicionais, eternas. Não há como quebrá-las. Prometi a minha mãe que tomaria conta do meu irmão; Que cuidaria dele. Mantive minha palavra. Fiz isso do único jeito que pude. Fui embora."

De qualquer forma, sabe quando alguém toma uma decisão que acaba influenciando a vida de todo mundo? É a decisão de Belly e Jeremiah que mobilizará todo o livro e que irá fazer com que Conrad reapareça para voltar a mexer com o coração de Belly. Novamente nossa protagonista viverá um trio e deverá encarar o inevitável: partir o coração de um dos irmãos.

"[...] o amor não é algo que se apaga, não importa quanto se tente."

SEMPRE TERREMOS O VERÃO é uma história tão linda e sobretudo, nos coloca diante de um misto de emoção e sensação: raiva, tristeza, carinho, ansiedade, esperança, quentinho no coração... É um livro que mexe com o leitor e que gostando ou não do final irá deixar uma boa reflexão sobre sentimentos e relações.

Ainda estou processando o final de SEMPRE TERREMOS O VERÃO, mas já quero antecipar que gostei.... não saí incólume, ou seja, isenta de dor, porque todo triângulo amoroso é devastador, não é mesmo? Mas sai satisfeita com o desenrolar dos fatos. Definitivamente essa série entrou para uma das minhas favoritas da vida!

FICHA TÉCNICA
Sempre Teremos o Verão
Título Original: We'll always have summer (2011)
Autor: Jenny Han
Tradutor: Ana Rodrigues
Rio de Janeiro: Intrínseca
Ano: 2019 | 256 págs.

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