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Daisy Jones e the Six (1ª temporada) (Série)

domingo, 30 de abril de 2023

Saudações Leitores!

Em 2019 o livro Daisy Jones & The Six foi um fenômeno de vendas e figurou na lista de melhores leituras de muito blogueiro/youtuber literário, porém só o li em 2020 e, não foi bem minha melhor leitura, achei só OK, no entanto, devido já ter lido o livro de Taylor Jenkins Reid e a série estar disponível na prime vídeo resolvi conferir e... Meu Deus.... sinto que passei um milhão de anos para conseguir concluir os 8 episódios.

Já estou avisando isso para que já saibam, de antemão que minha critica não será 100% positiva, terá pontos bons e ruins

Daisy Jones e the Six 
Título Original: Daisy Jones & The Six
Ano: 2023
Direção: James Ponsoldt e Nzingha Stewart
Duração: 500 min. (8 episódios)
Classificação: + 16 anos
Gênero: Drama. Música. Romance.
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: 
Sinopse: Um drama musical que retrata a ascensão espetacular e a queda vertiginosa de uma banda de rock fictícia dos anos 70. Nascida no privilégio mas ignorada pelos seus pais, Daisy Jones é uma espirituosa e enigmática cantora e compositora que amadurece no cenário musical do rock em Los Angeles.

FILME vs LIVRO

Sabemos que Daisy Jones & The Six é uma obra literária que cativou os leitores com sua narrativa envolvente e estilo único de contar uma história musical, não é a toa que o livro se tornou um fenômeno de vendas e isso chamou a atenção da Prime Vídeo que comprou os direitos para a produção da série, que não demorou muito foi lançada.

No entanto, ao fazer a transição para a tela, a série teve o desafio de capturar a mesma essência e profundidade encontradas no livro, mas infelizmente, apesar de manter a trama principal, a série pareceu perder um pouco do charme e da introspecção que tornaram o livro tão especial e olha que eu nem gostei tanto do livro, mas á série conseguiu ser um pior, imagino o quanto os fãs do livro devem ter se frustrado.

O fato é que elementos narrativos foram condensados, alguns personagens secundários perderam sua complexidade, outros personagens desapareceram e certos momentos cruciais da trama pareceram menos impactantes na tela do que nas páginas. Embora a adaptação tenha seus pontos fortes, especialmente na forma como visualiza o mundo da música dos anos 70, ela inevitavelmente deixa os fãs do livro com uma sensação de incompletude pelo texto original, fica, sim um sabor amargo. Em contrapartida, temos outros elementos que ficaram muito bons na tela, mas são tão poucos que, no balanço geral senti que a série foi descendo a ladeira.

ATORES E ATUAÇÕES

O elenco da série merece elogios por suas performances cativantes até um certo ponto, pois nem todo o tempo foram perfeitos e tão pouco conseguiram capturar a essência total dos personagens do livro. Mas, de maneira geral as atuações foram muito boas, e cada membro do elenco trouxe vida aos seus personagens.

Riley Keough deu vida a protagonista Daisy Jones e me pareceu muito convincente em vários momentos, as partes autodestrutivas dela foram incríveis, mas em alguns poucos momentos me pareceu uma atuação afetada. Já Sam Claflin interpretando Billy Dunne foi sensacional, só consegui ver realmente o personagem que encontrei no livro (apenas vagas vezes achei que não soou tão real)

Os demais personagens e atores foram bons na interação uns com os outros, mostrando as relações complexas entre os membros da banda foram retratadas com sensibilidade e profundidade, proporcionando momentos de verdadeira emoção e conexão com o público.

Destaque também para a química palpável entre os atores, que tornou as dinâmicas de grupo ainda mais envolventes.

FOTOGRAFIA E FIGURINO

Se tem algo que realmente gostei na série é que ela foi capaz de capturar de forma magistral a estética visual dos anos 70, desde os palcos empoeirados de clubes de música até os glamourosos estúdios de gravação. A cinematografia habilmente utilizou cores e luzes para criar uma atmosfera nostálgica e imersiva, transportando o espectador de volta no tempo. 

Além disso, o figurino foi um destaque à parte, com roupas e penteados que evocavam perfeitamente a moda da época. Cada detalhe contribuiu para a construção do mundo da série, adicionando camadas de autenticidade e encanto visual.

TRILHA SONORA

Se tem algo que é verdadeiramente o ponto forte desta série é a trilha sonora.

A música sempre foi o coração pulsante do livro e a série não decepcionou nesse aspecto. Com uma trilha sonora repleta de clássicos dos anos 70 e performances originais que pareciam saídas diretamente das páginas do livro, a música elevou cada cena e acrescentou uma dimensão emocional poderosa à narrativa. 

A escolha das músicas e a maneira como foram integradas à história demonstraram um cuidado meticuloso e um profundo entendimento da importância da música na vida dos personagens e na atmosfera geral da série. É impossível não ficar escutando a playlist mesmo após finalizada a série. 

VEREDITO FINAL

Em suma, "Daisy Jones & The Six" oferece uma adaptação sólida e visualmente impressionante do livro. Embora não consiga capturar completamente a mesma magia e profundidade do original, a série ainda brilha com as boas performances, estética visual deslumbrante e uma trilha sonora que faz jus ao legado musical da era dos anos 70. 

Para os fãs do livro, pode não ser uma adaptação perfeita, mas certamente vale a pena assistir para reviver a história de Daisy Jones e The Six em uma nova e vibrante perspectiva, porém o alerta é: segure as expectativas, e espere por episódios interessantes, mas também por muitas partes mais monótonas. 

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