Saudações Leitores!
Quando eu vi várias pessoas falando de A Rainha Vermelha* não consegui aguentar de tanta curiosidade e pesquisei a sinopse, então quando a Seguinte anunciou a publicação e disponibilizou algumas provas do livro, tive a sorte de ser uma das premiadas a poder ler e estou quase pirando pela continuação, mas antes preciso contar para vocês como foi essa leitura, vem conferir:
A Rainha Vermelha, Victoria
Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2015, 419 pág.
Traduzido por
Cristian Clemente
Red Queen é o livro de estreia de Victoria
Aveyard, e estreu no primeiro lugar na lista do New York Times e já foi
traduzido para 18 países, o sucesso foi tremendo e formou-se tanto burburinho
que os direitos para o cinema fora adquiridos pela Universal.
O Livro já
chega – este mês, com previsão para lançamento dia 16 de junho – ao Brasil
rodeado de expectativas e ansiedade dos leitores mais antenados. Temo que criar
expectativas em torno desta leitura não é em vão. O livro tem tudo para fazer
muito sucesso por aqui. A Rainha
Vermelha trata-se de um YA, e faz parte de uma série com previsão para
continuações em 2016 e 2017.
Victoria
Aveyard criou um mundo onde a sociedade é dividida pela cor do sangue: vermelho
ou prateado. Os de sangue vermelhos fazem parte da plebe, quase que escravizados
e vivendo em situações degradantes, já os de sangue prateados fazem parte da
elite da sociedade e detentores de superpoderes (tipo os que encontramos no
x-men).
A
narrativa é em primeira pessoa e somos apresentados a Mare Barrow, sangue
vermelho, vive uma vida humilde e está prestes a ser chamada para servir (que é
o mesmo que morrer) no exercito do rei Tiberias de Norta, em uma guerra que já
dura vários anos.
"Ele tem razão. É
cruel dar esperanças quando não há nenhuma. Geraria apenas frustração,
ressentimento e raiva tudo o que torna a vida ainda mais difícil do que já
é." (p.31)
Mare tem
receio por ela e por seu melhor amigo Kilorn, ao tentar se salvar e salvá-lo do
triste destino, no entanto acaba indo parar no palácio e tendo que trabalhar
lá, é aí que tudo realmente começa a se delinear e a trama fica elétrica. Todas
as principais casas dos sangues prateados estão no castelo para apresentar suas
filhas para que o príncipe Cal escolha a nova princesa.
Nesse
ponto Mare acaba descobrindo que tem poderes sobrenaturais incomuns porque é
uma vermelha, e a rainha Elara tenta calar a população inventando uma história
mentirosa e aprisionando Mare ao castelo e a realeza como noiva do segundo príncipe
Maven, todo este esforço é para calar a Guarda Escarlate, um grupo rebelde
liderado por Farley que buscam por liberdade e igualdade.
"Sou arrastada através
de um desfile de lembranças, de todas as feridas recentes ainda por cicatrizar.
Algumas parecem sonhos. Não pesadelos. Meus piores pesadelos." (p.84)
Como já
mencionei após a descoberta dos poderes de Mare A Rainha Vermelha segue em um ritmo elétrico, fluído e capaz de
tirar o fôlego do leitor. A leitura é intensa e viciante, tanto que já fazia
algum tempo que não me sentia tão obcecada por um livro como fiquei por este,
eu não conseguia largar e quando o largava ficava às voltas com a história e os
personagens girando em minha cabeça.
Absurdamente
Victoria Aveyard me cativou não só com a narrativa, mas com seus personagens:
mesmo os vilões e os secundários são extremamente fabulosos e bem delineados.
"Nos contos de fadas,
a garota pobre sorri ao se tornar princesa. No momento, não sei se voltarei a
sorrir algum dia." (p.125)
A Rainha Vermelha é um livro cheio de
reviravoltas, perigo, emoção, sentimento que muitas vezes engana até o leitor,
porque não temos uma visão global de quem podemos ou não confiar. No entanto,
tenho uma queixa, achei Mare esperta demais para ser um tanto quanto ingênua,
mas é uma atitude cabível diante do que ela vive, mas achei que ela tem uma
facilidade muito grande de acreditar nos outros e confiar fervorosamente neles,
passei o livro toda confusa em quem seria mais certo confiar: príncipes, plebe
ou Guarda Escarlate, o livro inteiro fiquei a ponto de roer minhas unhas
(hábito que deixei há anos e que atualmente abomino, mas....)
Em suma,
fazia algum tempo que não me empolgava tanto com um livro e ainda hoje (já faz
dois dias que terminei a leitura), apesar de que achei o final meio apelativo
com tanto efeito X-men, mas isso é irrelevante, o fato é que me sinto eufórica
e não estou acreditando nesse final e no tempo que terei que esperar pela
continuação. Tá difícil segurar o “forninho”.
A Rainha Vermelha é um livro que
indicaria para todos que amaram A Seleção, Jogos Vorazes, O Teste, A Queda dos
Reinos, pois além de ser uma distopia tem esse lance de reis, arenas, testes,
castas. Não percam JAMAIS a oportunidade de ler este livro.
*Esse livro foi cortesia da
Editora Seguinte, para saber mais sobre ele clique
AQUI.
Lembrando que o livro tem previsão de lançamento para 16 de junho e já se encontra em pré-venda em várias lojas e livrarias.