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Filme: A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Saudações Leitores!
Vocês não tem noção do quanto eu estava ansiosa para assistir esse filme, mas quando soube que era uma adaptação de livro, tomei como meta ler o livro antes de assistir ao filme na Netflix. Dois dias depois de ter terminado o livro eu fui assistir e OMG, que fofura, que encanto. Deixem-me explicar, no entanto, que há diferenças bem contrastantes entre obra e filme....

A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata
Título Original: The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society
Direção: Mike Newell
Ano: 2018
Duração: 124 min
Gênero: Drama, História, Romance
País de Origem: Estados Unidos da América; Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Sinopse: Juliet Ashton (Lily James) é uma escritora na Londres de 1946 que decide visitar Guernsey, uma das ilhas do Canal invadida pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, depois que ela recebe uma carta de um fazendeiro contando sobre como um clube do livro local foi fundado durante a guerra. Lá ela constrói profundos relacionamentos com os moradores da ilha e decide escrever um livro sobre as experiências deles na guerra.

Não vou fazer sinopse do filme e tão pouco do livro porque a sinopse do filme tá ali em cima e já falei do livro AQUI no blog. O que sempre costumo fazer nessas postagens em que falo de filme ou série é expor minha opinião e apontar alguns pontos em que obra e adaptação divergem. 
Vamos falar das coisas boas primeiro?
Achei a fotografia do filme a coisa mais linda, expressiva e vintage do mundo. Todo o figurino da época e a própria atmosfera do pós-guerra foi muito, muito, muito bem retratada. 
Adorei também as partes dos fash backs onde os personagens recordavam de momentos durante a ocupação alemã. 
Falando em personagens, não consigo encontrar palavras para descrever o quanto os atores foram escolhidos a dedo e o quanto eles corresponderam a imagem mental que tinha construído para os personagens durante a leitura do livro.
Enquanto eu li o volume ficava realmente me questionando como aquilo poderia ser contado no filme e me surpreendi bastante com a adaptação, com o mistério que foi criado no filme, mistério esse que não acontece realmente no livro.
Acredito que esse ponto, apesar de ter sido ótimo para o filme, pois deu uma dinâmica melhor a trama, foi também um dos pontos negativos, pois se distanciou bastante do livro. O quero dizer é que, no filme, Juliet, nossa amada escritora, pareceu muito intrometida em ter ido para a ilha e ter começado a fazer pesquisas a respeito da vida de todo mundo que fazia parte da Sociedade Literária.
Não estou julgando completamente isso, até porque sei que escritores devem ser curiosos, mas no livro achei mas fofo e acolhedor Juliet ter conquistado todos os integrantes da Sociedade Literária através de cartas e ter recebido o convite e o cuidado deles para ir visitá-los na Ilha. 
O fato também de no filme terem sumido com a personagem Sophie me deixou meio chocada, tudo bem que ela não era tão essencial assim, mas sei lá, eu estava contando com ela, sabe? Várias das cartas de Juliet são destinadas a ela.
Também fiquei meio chocada com a relação da Juliet com o Mark, pois no livro não existe esse romance todo, mas uma tentativa que não emplaca. Também fiquei triste por terem cortado uma cena engraçada que é em relação a umas cartas de um escritor famoso e de uma tentativa de roubo das mesmas.... Eu achei tão engraçado isso, mas quem fez o roteiro e dirigiu o filme, achou desnecessário. Ok. OK. Eu perdoo, sobretudo porque.... porque o romance que existe no filme faz valer a pena. Shippo demais Juliet e Dawsey, mas na realidade eu quero Dawsey só pra mim.  

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