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Resenha: O Duque e Eu (Os Bridgertons - vol.1) - Julia Quinn

quinta-feira, 4 de junho de 2020

O Duque e Eu (Os Bridgertons, vol. 1), Julia Quinn. São Paulo: Arqueiro, 2013. 288 págs.
Tradução: Cássia Zanom
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Saudações Leitores!
O Duque e Eu (The Duke and I, 2000) é o primeiro livro da série Os Bridgertons, da escritora norte-americana e best-seller: Julia Quinn (que na verdade é o pseudônimo de Julie Pottinger). A série conta com 9 livros, sendo que, como a família Bridgerton é grande, cada livro vai trazer a história de um membro diferente. A Netflix comprou os direitos para a adaptação da série.

Antes de começar a falar desse livro é de suma importância dizer que a família Bridgerton é grande e conta com a viúva Lady Violet e seus oito filhos todos batizados em ordem alfabética de acordo com seu nascimento, assim temos: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth.

O amor por aquela mulher inundou seu peito, fez os dedos de suas mãos formigarem e o deixou sem fôlego.


Nesse primeiro volume, O Duque e Eu, vamos acompanhar de perto Daphne Bridgerton, que é a quarta filha e está na idade de casar, então sua mãe - como tem muitos filhos para casar - está sempre em busca de um esposo para a filha, não é à toa que sempre a está levando para os eventos sociais para que surjam pretendentes.

Essa situação é absolutamente constrangedora para Daphne, que pode querer casar, mas anseia para que isso aconteça de forma natural. É nesse meio tempo que ela vai esbarrar com o duque de Hastings, mais conhecido como Simon Basset, e um dos melhores amigos de seu irmão Anthony, que está de volta ao país.

Eu quero um marido. Uma família. Não é tão bobo quando se pensa nisso. Sou a quarta de oito filhos. Só conheço famílias grandes. Não sei se saberia existir fora de uma.


Esse encontro parece que veio em um momento bastante oportuno, pois enquanto Daphne quer fugir da situação constrangedora da mãe estar correndo atrás de um marido para ela; o duque quer fugir dar mães que querem que ele case com suas filhas, o que também é embaraçante, até porque ele tem como máxima de vida não se casar.

Pronto. O clichê está formado: os dois vão unir forças e inventar para a sociedade que estão interessados um no outro, porém com o passar do tempo a linha entre o fingimento e a realidade (de ambos estarem se apaixonando um pelo outro) vai ficando cada vez mais tênue.

Só que é exatamente quando o amor surge realmente que a relação dos dois fica tensa, pois Daphne quer casar e ter filhos com Simon, e ele por conta de seu passado, não aceita seguir esses "passos tão naturais". Porém, o duque não pode negar que desde o momento que pôs os olhos em Daphne ele a desejou loucamente.

Simon olhou para ela com intensidade. Um sinal de alerta soou em sua mente. Ele a queria. Queria com tanto desespero que estava completamente tenso, mas jamais poderia sequer chegar a tocá-la. Porque fazer isso seria destruir todos os sonhos dela, e, libertino ou não, ele não saberia ao certo se conseguiria olhar-se no espelho de novo se fizesse isso.


O Duque e Eu vai nos colocar diante de inúmeras cenas clichês, mas também vai explorar cada detalhe do psicológico e emocional dos personagens, bem como o retrato da sociedade da época.

Se de um lado Daphne vai ter que lidar com os sentimentos e problemas de Simon, também terá que lidar com seus irmãos e toda a sociedade que não perde a oportunidade de "fofocar", principalmente por conta das notícias que a "anônima" Lady Whistledown divulga em seu folhetim (Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown). Um detalhe importante acerca desses folhetins é que é a partir da data de publicação deles que ficamos a par do ano em que a narrativa acontece, que é 1813, e a duração de meses em que os fatos se desenrolam.

Por outro lado, Simon, também, não terá um caminho de flores, pois seus conflitos pessoais, os desejos, a família Bridgertons são muitas coisas para assimilar, sobretudo quando ele teve uma vida tão solitária e agora ter que lidar com uma família tão unida.

Simon percebeu que ambos estavam presos. Presos pelas convenções e expectativas da sociedade.

Nunca pensei que fosse me envolver tanto com O Duque e Eu, até porque não tenho tanto hábito de ler romances de época, mas esse livro foi escrito com tanta emoção, trouxe personagens tão perfeitos, um enredo tão reflexivo e foi construído com uma narrativa tão fluida  e engraçada que não tem como não se envolver, se importar e se encantar com a história.

Porém, claro que o volume não é perfeito, ocorreram coisas, principalmente uma cena com a Daphne, que me incomodou e achei que não precisava daquilo, porém avaliando como a situação era naquele tempo acho que por Julia Quinn ter invertido os papéis isso chega a incomodar, creio que é por isso que a cena tem tantas críticas dos leitores, porém, também fico refletindo que se fosse o Simon "protagonizando", muita gente teria passado o pano, né?

Outro detalhe super "calorzinho no coração" é o Epílogo que se passa em 1817, ou seja, 4 anos depois dos acontecimentos dessa história e podemos ter um "vislumbre" de como anda a vida de Daphne com Simon e dos próprios Bridgertons.

Já me sinto vibrante para ler o segundo volume da série!

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Livros da Série OS BRIDGERTONS:
1. O Duque e Eu
2. O Visconde que me Amava
3. Um Perfeito Cavalheiro
4. Os Segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir Phillip, com Amor
6. O Conde Enfeitiçado
7. Um Beijo Inesquecível
8. A Caminho do Altar
9. E Viveram Felizes Para Sempre

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