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A Cadeira de Prata (As Crônicas de Nárnia, v. 6) - C. S. Lewis (resenha / releitura)

quarta-feira, 16 de julho de 2025

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A Cadeira de Prata é um daqueles volumes que ganham ainda mais beleza quando revisitados

Saudações, Leitores!

A Cadeira de Prata (The Silver Chair, 1953) é o sexto volume da série As Crônicas de Nárnia, escrita pelo brilhante C. S. Lewis, e foi uma releitura que me surpreendeu. Confesso que, embora já tivesse lido esse volume anteriormente e gostado, dessa vez a experiência foi ainda melhor (resenha Aqui).

Nesse volume, temos uma mudança significativa na composição dos protagonistas. Os irmãos Pevensie não são os personagens centrais aqui — na verdade, só Eustáquio Scrubb, aquele primo insuportável que conhecemos em A Viagem do Peregrino da Alvorada, retorna. E é com grande surpresa e satisfação que vemos como ele mudou (e para melhor!) desde sua última aparição. Ao lado dele, conhecemos Jill Pole, uma colega da escola que também sofre com o bullying e, por isso, acaba sendo conduzida para Nárnia junto com Eustáquio após um momento de desespero e clamor por ajuda à Aslan.

O grande objetivo dessa nova missão é encontrar o príncipe Rilian, filho do rei Caspian, que desapareceu misteriosamente anos atrás. Para isso, Aslam dá a Jill quatro sinais que ela deve memorizar e seguir. A jornada os leva por caminhos perigosos, cheios de provações e escolhas difíceis. E é nesse trajeto que conhecemos também o inusitado e maravilhoso personagem Brejeiro, um pessimista encantador que proporciona momentos hilários e reflexivos ao longo da leitura.

Sem dúvida, C. S. Lewis nos brinda com uma narrativa que mistura ação, magia, enigmas e profundas lições espirituais e morais. A escrita segue com a fluidez que é característica da série, e mesmo sendo um livro infantojuvenil, traz muitas camadas de interpretação que cativam leitores de todas as idades.

Alguns pontos que me fizeram amar ainda mais essa releitura foram: o tom mais sombrio e introspectivo dessa aventura, buscar pelo príncipe Rilian é cheio de perigos, ambientes inóspitos, terras subterrâneas e os personagens devem ter muitas coragem para seguir em frente; outro ponto surpreendente é o amadurecimento de Eustáquio, claro que no livro anterior (que ele aparece) já notamos que ao final da jornada ele tinha mudado, mas perceber que sua evolução continua é incrível!; os sinais de Aslam também surpreenderam e me fizeram amar ainda mais a releitura, é impressionante a ideia de ter que seguir sinais e confiar neles mesmo quando tudo parece dizer o contrário é uma metáfora poderosa sobre fé, constância e obediência. Na verdade eu poderia elencar muitos pontos que me fizeram gostar ainda mais dessa releitura, mas percebo que essa resenha ficaria enorme, então vamos finalizar por aqui.

Definitivamente, A Cadeira de Prata é um daqueles volumes que ganham ainda mais beleza quando revisitados. Parece que a cada releitura, surgem novas nuances, novos significados, e a certeza de que Nárnia segue sendo um mundo mágico, repleto de lições, emoção e maravilhamento. Essa foi uma leitura que me tocou de maneira especial e, sem dúvida, me fez amar ainda mais essa saga que já tem um lugar permanente no meu coração.

Se você já leu, vale a pena reler. Se nunca leu, recomendo fortemente que dê uma chance a essa aventura tão singular e tocante. Obrigada por ter lido até aqui e até um próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: The Silver Chair (The Chronicles of Narnia)
Autor: C. S. Lewis
Tradutor: Ronald Kyrmse
Gênero: Ficção. Fantasia. Infantojuvenil.
Editora: HarperCollins
Ano: 1953-2023 | 212 págs.
País de Origem: Reino Unido / Inglaterra
Classificação: +10
Aviso de Conteúdo: Aventuras. Bullying.
Minha avaliação:⭐⭐⭐⭐(5/5)
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