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Saudações Leitores!
Hoje trago para vocês os últimos lançamentos da Companhia das Letras, Seguinte e Paralela, lembrando que estes lançamentos estão bem badalados, principalmente por conta de After, mas gosto de dar uma atenção particular para a continuação de A Quase Honrosa Liga de Piratas vol.2: O Terror das Terras do Sul, estou tão emocionada!!!! Acompanhe-me na postagem abaixo:

Opostos on the table, de Daniel Kondo
“Este livro é quase uma malcriação. Quando uma página diz frio, a outra diz quente. Quando uma imagem mostra perto, a outra desmente e mostra longe. Isso é o oposto: o avesso das coisas. Não é mais do mesmo, nem apenas diferente. É o contrário perfeito de tudo. E se não fossem os opostos, que graça teria o mundo? Tão bom fazer tudo invertido!” – Marina Moraes

A cabeça de um homem, de Georges Simenon (Trad. de Eduardo Brandão)
Maigret tenta provar a inocência de um homem condenado à morte por um assassinato brutal. Enquanto se desenrola seu plano, ele encontra expatriados americanos com segredos que poderão trazer toda a verdade à tona.
 

Editora Seguinte

A quase honrosa liga de piratas vol. 2: O terror das terras do sul, de Caroline Carlson (Trad. de André Czarnobai)
Em O tesouro da Encantadora, Hilary viveu grandes aventuras em alto-mar até encontrar o maior tesouro do reino, desaparecido havia muito tempo, e sua dona, a Encantadora das Terras do Norte. Como recompensa, recebeu um certificado de filiação à Quase Honrosa Liga de Piratas e o título de Terror das Terras do Sul.
Neste novo volume da série, a Encantadora voltou ao seu posto, e Hilary acompanha a redistribuição dos objetos mágicos pelo reino. Mas o presidente da QHLP não está satisfeito: Hilary precisa se envolver numa atividade verdadeiramente pirática logo, como matar um monstro marinho ou derrotar um líder pirata num duelo, senão perderá seu título – e sua filiação à Liga.
Antes que consiga recuperar sua reputação, a garota fica chocada ao descobrir que a Encantadora foi sequestrada. Contrariando as ordens do presidente da Liga, Hilary se junta à gárgula e a seus amigos para investigar o caso, ainda que resgatar Encantadoras não esteja na lista de atividades próprias a um pirata.

Editora Paralela
After, de Anna Todd (Trad. de Alexandre Boide e Carolina Caires Coelho)
Depois de bater a marca de um bilhão de acessos na plataforma de leitura Wattpad ao transformar os integrantes da banda One Direction em personagens de uma história de amor sexy, a série After vira livro e promete ser o novo fenômeno editorial. No primeiro livro, Tessa, de 18 anos, sai de casa, onde mora com a mãe, para ir para a faculdade. Até então sua vida se resumia a estudar e ir ao cinema com o namorado doce que conheceu ainda criança. No primeiro dia na faculdade, onde ela passa a dividir um quarto com uma amiga que adora festas, Tessa conhece Hardin, um jovem rude, tatuado e com piercings que implica com seu jeito de garota certinha. Logo, no entanto, os dois se envolvem e Tessa, que era virgem, vê sua sexualidade aflorar. Hardin é inspirado em Harry Styles, um dos membros do One Direction. Os outros quatro músicos da banda – Zayn, Niall, Louis e Liam – também viraram personagens na trama. Tessa logo descobre que Hardin possui um passado cheio de fantasmas e os dois começam um relacionamento intenso e turbulento. Depois dele, ela nunca mais será a mesma.

Lançamento: After... e outros

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Saudações Leitores!
Esse post vai ser breve e corrido, porque quero aproveitar cada minutinho deste quase fim de manhã para concluir um dos tópicos do meu trabalho da pós, mas também não poderia deixar de comentar que os últimos lançamentos da Companhia das Letras traz mais um livro da Fernanda Torres e precisamos conferir, vejam abaixo:

Sete anos, de Fernanda Torres
A entrada em cena de Fernanda Torres no mundo das letras foi apoteótica. Seu primeiro romance, Fim, lançado em novembro de 2013, cativou centenas de milhares de leitores pelo Brasil, atraiu a atenção e diversas editoras ao redor do mundo e ainda foi elogiado pelos críticos mais prestigiados do país. Era de esperar que suas crônicas não demorassem a sair. Desde 2007, Fernanda tem mantido assídua relação com a imprensa. Estreou na revista piauí, assumi uma página quinzenal na Veja Rio e em seguida uma coluna mensal na Folha de S.Paulo. Sete anos reúne parte dessa contribuição. São pensamentos divertidos e reveladores sobre cinema, teatro, política, família e assuntos do cotidiano. Há ainda um texto inédito: o pungente “Despedida”, que trata da morte de seu pai. Os leitores de seu romance e de suas colunas na imprensa, seu público na TV e no teatro, todos encontram neste livro o tom confessional, o carisma a inteligência aguda e o olhar irônico que fazem de Fernanda Torres uma das artistas mais brilhantes de nosso tempo.
A neve estava suja, de Georges Simenon
Além das dezenas de histórias protagonizadas pelo Comissário Maigret, Georges Simenon é autor de um conjunto de romances que ficaram conhecidos por sua dimensão psicológica, análoga à de obras de ficção escritas por seus contemporâneos Albert Camus e Jean-Paul Sartre.
A neve estava suja, de 1942, figura entre os mais celebrados livros desse conjunto. Aos dezenove anos, Frank Friedmaier vive na França sob a ocupação nazista, no início dos anos 1940. Todos lutam para sobreviver. Ele mora na casa da mãe, um prostíbulo que serve aos oficiais alemães, mas busca um sentido para sua vida.
Friedmaier é um cafetão, um bandido, um ladrão. Assim que o livro começa, ele acaba de cometer seu primeiro assassinato. Pela escuridão de um inverno interminável, o protagonista se afundará na abjeção até que não haja mais saída.

Lançamento: Sete Anos... e outro

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Saudações leitores!
Vamos conferir os lançamentos da última semana da Editora Companhia das Letras. Sempre achei que a editora faz ótimas escolhas de lançamentos e desta vez temos biografia e poesia. Sei que tem muita gente que ama biografias e poesias e estas são ótimas opções de leitura, confiram:



Getúlio – Da volta pela consagração popular ao suicídio (1945-1954), de Lira Neto
A história da última década da vida de Getúlio é contada aqui em toda a sua complexidade, e com pimpertubável elegância, criterioso comedimento e formidável pesquisa. Esta é uma história com um elenco d epersonagens dignos de uma peça de Shakespeare: os jornalistas Samuel Wainer e Carlos Lacerda; Gregório Fortunato, o “Anjo Negro”, chefe da guarda pessoal de Getúlio, que foi condenado à prisão pelo “atentado” contra Lacerda na rua Tonelero, em Copacabana; Tancredo Neves, o astuto mineiro que foi ministro da Justiça de Vargas; João Goulart, amigo e companheiro gaúcho, e sua ligação com o operariado; Nelson Rockefeller, Harry Truman e Dwight David Eisenhower; açém de uma variada fauna de conspiradores civis e militares da Força Aérea, do Exército e da Marinha. Lira Neto escreveu um relato poderoso e perturbador dos últimos anos de Getúlio. Isto é História sem concessões.

Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo, de Paulo Scott
Paulo Scott é um dos nomes mais originais da poesia brasileira nos dias atuais. Seus versos, burilados de uma forma que parece ter surgido com facilidade – um verdadeiro feito -, se aproximam da ficção ao apresentarem histórias e episódios sobre amores perdidos e recém-adquiridos, derrocadas da vida, a violência nas relações humanas, a busca pelo sublime no cotidiano e o dia a dia de um escritor no Brasil.Nada mais atual, ainda mais para um poeta que também escreve romances. Tal como o chileno Roberto Bolaño, que atacava na prosa e na poesia, Scott deixa a energia da ficção ingressar nos seus versos. Assim, a força narrativa dos poemas permite que os leiamos como se fossem pequenos contos, e se espraia pelos temas tratados – em forma de busca do escritor por uma personalidade genuína e não apenas uma “encenação” para a mídia e as redes sociais -, únicos em nosso panorama. Isso, claro, sem dar as costas para a nossa melhor tradição literária.

Lançamento: Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo... e outro

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saudações Leitores!
Vocês já sabem quais os últimos lançamentos da Companhia das Letras, Seguinte e Penguin? Não? Relaxem, o DLL mostra tudo para vocês que, certamente, estão curiosos e ansiosos pelas novidades, espiem só:

A festa da insignificância, de Milan Kundera (Trad. de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca)
Autor de romances, volumes de contos, ensaios, uma peça de teatro e alguns livros de poemas, Milan Kundera, nascido na República Tcheca e naturalizado francês, é um dos maiores intelectuais vivos. Ficou especialmente conhecido por aquela que é considerada sua obra-prima, A insustentável leveza do ser, adaptada ao cinema por Philip Kaufman em 1988. Vencedor de inúmeros prêmios, como o Grand Prix de Littérature da Academia Francesa pelo conjunto da obra e o Prêmio da Biblioteca Nacional da França, Kundera costuma figurar entre os favoritos ao Nobel de Literatura. Seus livros já foram traduzidos para mais de trinta línguas, e há mais de quinze anos o autor tem sua obra publicada no Brasil pela Companhia das Letras. Em 2013, o mundo editorial se surpreendeu com um novo romance de Kundera, que já não publicava obras de ficção desde o lançamento de A ignorância, em 2002. A festa da insignificância foi aclamado pela crítica e despertou enorme interesse dos leitores na França e na Itália, onde logo figurava em todas as listas de best-sellers. Lembrando A grande beleza, filme de Paolo Sorrentino acolhido com entusiasmo pelo público brasileiro no mesmo ano, o romance de Milan Kundera coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo.
Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana. Mas será insignificante a insignificância? Assim Kundera responde a essa questão: “A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”.

Flubete, de Dalcio Machado
Flubete é uma raia de olhos muito sensíveis, que ardem pra valer nas águas salgadas do mar. Um dia, cansada de planar com os olhos apertadinhos e irritados, decide se transformar em outra coisa. Com a ajuda do talentoso polvo Moucas, ela consegue escapulir do oceano. Então, não se assuste se, ao abrir este livro, você não conseguir identificar a raia Flubete entre peixinhos, gaivotas, pipas ou asas-deltas…

Alfabarte, de Anne Guéry e Olivier Dussutour
Olhe bem para este quadro. Que letras você vê? Essa foi fácil, não? Pois então se prepare para uma tarefa mais desafiadora: neste livro, você conhecerá 26 obras de mestres da pintura ocidental, e em cada uma delas há uma letra do alfabeto escondida. Será que você consegue achar o F em meio  às linhas abstratas de Mondrian? Onde está o H, nessa corrida de cavalos emocionante retratada por Manet? Experimente procurar o L na cena campestre de Bosch… e o V, você enxerga no retrato feito por Van Gogh? Encontra as letras camufladas, aprecie alguns dos quadros mais conhecidos da história da pintura e faça muitas outras descobertas que só a arte pode proporcionar.

Brasil 100 palavras, Gilles Eduar
Você já ouviu falar em bioma? Bioma é um conjunto de ecossistemas, onde vivem bichos e plantas que gostam do clima, do relevo e do solo desse pedaço de terra. No Brasil há seis diferentes: Amazônia, Caating, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, com uma enorme diversidade de seres vivos. Se você ficou curioso e quer conhecer as paisagens e as características de cada bioma, aqui vai um convite: aguce os sentidos e observe – com gosto e sem pressa. Você vai ver como as imagens também contam muitas coisas.

Editora Seguinte

Eu e você, de Ali Cronin (série Garoto <3 Garota, vol.6) (Trad. de Rita Sussekind)
Donna encontrou seu par perfeito. Jack aparentemente está feliz com Hannah. Ashley, antes solteira convicta, namora firma com Dylan. Mas e Sarah? Depois de uma decepção amoroso e do início conturbado de uma relação com seu melhor amigo Ollie, a garota decidiu dar mais uma chance a esse relacionamento. Será que Ollieé o amor de sua vida?

Portfolio Penguin

Empreendedorismo Criativo, de Mariana Castro
Quem são os novos talentos brasileiros que criaram negócios nos quais o propósito de vida é fundamental? Que trocaram salário e estabilidade pela possibilidade de fazer aquilo em que acreditam, da forma como acreditam, ao lado de pessoas que admiram? Quais são as empresas que estão inventando novos produtos e serviços – ou ainda reinventando produtos e serviços da maneira como conhecemos? A partir da história de empresas inovadoras e de seus idealizadores, Mariana Castro revela ao leitor como empreendedores criativos estão conseguindo criar para si o tipo de negócio ideal – e esperam transformar o mundo como resultado de seu trabalho.

Lançamento: A festa da insignificância... e outros

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Saudações Leitores!
Confiram os lançamentos da Companhia das Letras, Paralela e Seguinte. Muita coisa boa chegando às livrarias e, espiem só: tem John Boyne \õ/ todos vibram \õ/

O cachorro amarelo, de Georges Simenon
Este romance leva Maigret até a cidade costeira de Concarneau, na região francesa da Bretanha. Após o assassinato de um mercador de vinhos, o comissário passa a desconfiar de Emma, uma garçonete submissa. A chave para a resposta, contudo, está num misterioso cachorro amarelo que vaga pelas redondezas e costuma repousar aos pés dela.

Mil rosas roubadas, de Silviano Santiago
Misto de memórias, ensaio e ficção, Mil rosas roubadas desafia as classificações de gênero ao reconstituir literariamente a amizade apaixonada entre dois adolescentes, despertada num encontro casual no centro de Belo Horizonte em 1952. Um dos rapazes, Zeca, se tornaria um ferino e influente jornalista cultural, crítico e letrista de música popular; o outro, que sobrevive à morte do amigo e narra a história, um respeitado pesquisador e professor universitário. Os temas do amor, da amizade e da arte, das experiências hedonistas, eróticas e comportamentais, entrelaçam-se com um retrato rico das transformações culturais do país nas últimas seis décadas, a par de uma reflexão constante sobre o próprio ato de escrever e os limites da literatura em sua ânsia de captar a vida como ela foi. Com a tarimba e a erudição habituais, Silviano Santiago, o premiado autor de Nas malhadas da letra, Em liberdade e Stella Manhattan, nos dá aqui seu livro mais ousado e revelador.

A arte francesa da guerra, de Alexis Jenni
Híbrido de aventura e ensaio, o romance de Alexis Jenni investiga a identidade francesa a partir de um retrato detalhado da “guerra de vinte anos” que se estendeu entre a Segunda Guerra Mundial e a independência da Argélia.

Editora Paralela


A vida do livreiro A. J. Fikry, de Gabrielle Zevin
“Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island.

Editora Seguinte


Fique onde está e então corra, de John Boyne
Alfie Summerfield nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados – enquanto alguns tentavam se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar. Seu pai logo se alistou para o combate, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista indicando que talvez o pai estivesse mais perto do que ele imaginava. Determinado, Alfie mobilizará todas suas forças para trazê-lo de volta para casa.

Lançamento: Fique onde está e então corra... e outros

terça-feira, 17 de junho de 2014

Saudações Leitores!
Hoje trago uma notícia de um futuro lançamento da Editora Paralela: em outubro a editora irá publicar a série inspirada em integrantes do One Direction. São 600 milhões de leituras no Wattpad e um dos maiores lançamentos do ano nos EUA!!!!!!

Confira a notinha disponibilizada pela editora abaixo:

A Editora Paralela lançará, em outubro, no Brasil o novo fenômeno do mercado editorial internacional: a série Depois, que se inspira nos integrantes da banda de maior sucesso da atualidade, a One Direction, com 5 milhões de discos vendidos e turnês com shows superlotados no mundo todo.
Depois, escrita pela americana Anna Todd, atingiu a inacreditável marca de 800 milhões de leituras na internet, onde foi publicada como fanfic – um texto de ficção escrito por uma fã em homenagem a um ídolo (o megassucesso 50 tons de cinza foi escrito originalmente nesse formato por E.L. James).
Os três livros narram a paixão fulminante de Tessa, uma garota até então superdedicada aos estudos e certinha, pelo bad boy inglês Harry, personagem baseado em Harry Styles, cantor do grupo britânico. O primeiro volume será lançando no Brasil na mesma época do americano.
Os outros integrantes do One Direction – Niall, Liam, Zayn e Louis – também ganharam personagens com seus nomes. Moradora de Austin, Texas, e apaixonada pela banda, Anna começou a escrever sobre a história apaixonante de Tessa e Harry no Wattpad, plataforma de leitura que virou febre nos EUA.
O início da série Depois mostra Tessa, de 18 anos, saindo da casa da mãe para ir para a faculdade. Até então, sua vida se resumia a estudar e ir ao cinema com o namorado doce que conheceu ainda criança. Ela divide um quarto com uma amiga festeira e, no primeiro dia de aula, conhece Harry, um jovem rude, tatuado e com piercings, que implica com seu jeito de garota certinha.  Logo, no entanto, os dois se envolvem e Tessa, descobre novos desejos. Harry revela seu passado cheio de fantasmas e Tessa precisa decidir se deve se arriscar por esse amor intenso e avassalador. Uma coisa é certa: depois de Harry, Tessa nunca mais será a mesma.

Animados? Eu estou.... e olha que nem sou fã de One Direction, mas a sinopse é tãoooooo mega interessante que eu fiquei big curiosa.

Notinha 40#: Paralela lança série inspirada em integrantes do One Direction em outubro!!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Saudações Leitores!
Quem aqui gosta de comprar livros? \õ/
Então vocês não podem perder a oportunidade de comprar livros da Companhia das Letras com 50% de desconto:


De 2 a 15 de junho, 300 títulos da Companhia das Letras estarão à venda com 50% de desconto em diversas lojas virtuais e livrarias físicas.
Veja abaixo a lista completa de títulos e de lojas parceiras.
(Nem todos os títulos estarão disponíveis em todos os parceiros. Sujeito à disponibilidade de estoque.)

Vejam a lista dos títulos que estão valendo nesta promoção e as livrarias online e física que estão participando da promoção, além de seus respectivos endereços: AQUI


Notinha 39#: 300 títulos da Companhia das Letras com 50% de desconto

terça-feira, 3 de junho de 2014

Saudações Leitores!
Confiram os lançamentos da Companhia das Letras e Paralela da última semana, atenção porque cada lançamento pode roubar seu coração e você vai desejá-lo loucamente... hihihihi
Espero que gostem das novidades e babem como eu estou babando por esses livros: só lançamento bom!


Coleção Georges Simenon:

Protagonizados pelo Comissário Maigret, os três primeiros livros da nova coleção Simenon seguem a ordem cronológica das histórias escritas pelo mestre da literatura policial:

(Tradução de André Telles)




-

O réu e o rei, de Paulo Cesar de Araújo
Esta história omeça em 1965, quando um menino pobre de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, ouve pela primeira vez “Quero que tudo vá pro inferno”. Magnetizado pelo poder da canção, ele se tornaria instantaneamente fã do rei da música brasileira. Estava ali a semente de Roberto Carlos em detalhes, a primeira grande biografia do ícone da Jovem Guarda, apreendida como resultado de processos movidos pelo cantor. Objeto de verdadeira polêmica pública, a batalha em torno da proibição do livro é o cerne deste relato. Paulo Cesar de Araújo conta a história da sua intensa relação com a música de Roberto Carlos, os dezesseis anos de pesquisa que embasaram a redação da biografia e, por fim, os meandros de uma das mais comentadas e controversas guerras judiciais travadas recentemente no Brasil. É uma história ainda sem ponto final, mas sobretudo por isso necessária, que deve ser lida por todos os que se interessam pelo debate em torno da liberdade de expressão em nosso país.


Dias de feira, de Julio Bernardo
Toda semana, na mesma rua, ela está lá: a feira livre, patrimônio cultural, gastronômico e social do Brasil. Mas entre os cachos de banana, pastéis fritos na hora e sobrecoxas de frango caipira – quem anima a feira? Como ela funciona? Que histórias estão por trás dessa forma tão antiga e ainda tão popular de comércio, até mesmo numa megalópole como São Paulo?
O texto divertido, leve, esclarecedor e assumidamente nostálgico de Julio Bernardo passeia pelas feiras de São Paulo, mostrando – com didatismo e humor – o funcionamento e toda a dinâmica social e econômica das feiras. Mais do que isso, o autor, que é filho de feirantes, chef de cozinha e um dos blogueiros gastronômicos mais ácidos da internet brasileira, recupera histórias, causos, tragédias e episódios de personagens que compõem a vasta e rica comédia humana que é a feira. Mocinhos e bandidos, gostosonas e espertalhões, justiceiros e paus d’água: tipos humanos inesquecíveis depois da leitura desse livro encantador.


Contos do nascer da Terra, de Mia Couto
Nesta reunião de 35 contos breves, a maior parte deles publicada originalmente em jornais e revistas, o escritor moçambicano Mia Couto leva o leitor a um passeio por notáveis cenas insólitas inspiradas no cotidiano de seu país.


Dez de dezembro, de George Saunders (Tradução de José Geraldo Couto)
Dez de dezembro é uma visão alucinante e sarcástica da vida contemporânea. Da história do sequestro de uma garota três dias antes do seu aniversário, passando pela parábola de ressonâncias kafkianas sobre um pai que reencena os principais eventos de sua vida em um poste diante do jardim de casa, à narrativa tocante da expedição imaginária de um garoto gordinho, os contos inventivos e emocionantes reunidos neste volume parecem sinalizar uma nova era para a narrativa breve em nossos dias. Com este livro, o norte-americano George Saunders sacudiu o cenário das letras contemporâneas de seu país, arrancando os mais rasgados elogios da crítica e de outros escritores graças, em grande parte, a uma escrita tão virtuosística quanto humana. Munido das ferramentas dos melhores ficcionistas, Saunders ergue com este livro um cenário singular. A prova de gênio de um ficcionista necessário e inesquecível. 


A cidade ilhada, de Milton Hatoum (edição de bolso)
Milton Hatoum reuniu em A cidade ilhada relances da experiência vivida em tramas brevíssimas, de dicção enxuta, em que tudo ganha nitidez máxima – e máximo poder de iluminação. As sementes destes contos não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel em “Varandas da Eva”; uma passagem de Euclides da Cunha em “Uma carta de Bancroft”; a vida de exilados em “Bárbara no inverno”; o amor platônico por uma inglesinha em “Uma estrangeira da nossa rua”. Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos. Breves como são, estas histórias guardem em si a mesma potência expansiva e explosiva que o leitor já conhecia desde Dois irmãos e Cinzas do Norte.

Editora Paralela


O Planeta Neymar, de Paulo Vinícius Coelho
Paulo Vinícius Coelho, o jornalista que mudou a maneira como o brasileiro vê futebol, foi o primeiro a escrever sobre o craque Neymar, quando ele ainda tinha treze anos. Para PVC, como é conhecido o comentarista da ESPN e colunista da Folha de S.Paulo, Neymar, o melhor jogador da Copa das Confederações de 2013 e a grande esperança brasileira para a próxima Copa, não só representa a retomada da boa tradição do futebol arte, como significa também uma grande mudança na maneira como os craques nacionais gerenciam a própria carreira.
Neste livro, Paulo Vinícius Coelho analisa a carreira do atacante do Barcelona desde o tempo em que, garoto, jogava futsal em São Vicente, no litoral paulista, passando pela vitoriosa carreira em um dos melhores times do Santos e culminando com a espetacular atuação pela seleção brasileira na Copa das Confederações. Ao contrário do argentino Linoel Messi, Neymar preferiu se formar e jogar por cinco temporadas no Brasil, antes de ir para a Espanha. Sua carreira, muito bem planejada pelo pai, é um sucesso nos gramados e fora dele.

Lançamento: A Cidade Ilhada... e outros

terça-feira, 27 de maio de 2014

Saudações leitores!
Confiram os lançamentos da última semana da Editora Companhia das Letras e Seguinte, inclusive, tem lançamento que já resenhei a prova do livro e você pode conferir: Aristóteles e Dante descobrem os Segredos do Universo.

Garoto zigue-zague, de David Grossman (Tradução de George Schlesinger)
Pouco antes de completar treze anos e fazer seu bar mitzvah, Nonny Feierberg — mais conhecido como Nono — embarca em Jerusalém num trem para Haifa, onde deverá encontrar o tio. A princípio, a viagem parece um presente de grego planejado por seu pai, detetive e maior herói de Nono, e Gabi, secretária do Departamento de Investigações Especiais que faz as vezes da mãe que ele perdeu quando criança. Mas Nono nunca chegará de fato ao seu destino. Logo que o trem parte, o garoto embarca numa aventura fantástica na companhia de um sujeito suspeito, mas encantador: Felix Glick. Ao seu lado, Nono conhecerá a atriz Lola Ciperola e passará por experiências mais ou menos terríveis que o ajudarão a compreender melhor sua própria identidade, as fronteiras nem sempre evidentes entre o bem e o mal e as dificuldades de se tornar uma pessoa adulta.

Juvenília, de Jane Austen e Charlotte Brönte (Tradução de Julia Romeu)
Numa época em que a literatura popular era considerada perigosa para a mente das jovens, a erudição precoce, a originalidade e a liberdade de espírito aproximam essas duas autoras. Ambas tinham como personagens centrais mulheres, sendo responsáveis pelos retratos mais marcantes de lealdade e dedicação feminina da literatura inglesa. E ambas constroem as suas heroínas como produtos do condicionamento feminino da época, cujas expectativas sociais eram muito restritas. Austen e Brontë tiveram uma produção bastante fértil na juventude, reunida neste livro, a qual parece encontrar uma espécie de equilíbrio no conflito entre a moral individual e social, criando heroínas complexas que se destacam por sua coragem e independência.

Seguinte

Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo, de Benjamin Alire Sáenz (Tradução de Clemente Pereira)
Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão. Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas — e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo.

O feitiço azul, de Richelle Mead (Tradução de Guilherme Miranda)
A atual missão da alquimista Sydney Sage fez com que ela revisse seus conceitos não só sobre os vampiros, mas também sobre a própria organização à qual pertence, responsável por esconder a existência dessas criaturas do resto da humanidade. Sydney acabou descobrindo um grupo dissidente que tinha muito em comum com os alquimistas, mas objetivos bem mais radicais. Certa de que seus superiores estão guardando segredos sobre essa facção paralela, ela contará com a ajuda do misterioso ex-alquimista Marcus Finch para tentar desvendá-los. Mas isso só será possível se ela conseguir escapar de uma ameaça ainda mais urgente: uma feiticeira cruel que suga a alma de jovens usuárias de magia.

Lançamento: Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo... e outros

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Saudações Leitores!
Que tal conferirem abaixo os lançamentos da última semana da Companhia das Letras, certamente algum livro irá entrar na sua lista de desejados. Este ano está me surpreendendo bastante, praticamente todas as editoras estão com lançamentos e relançamentos de tirar o fôlego de qualquer leitor viciado.


Sergio Y. vai à América, de Alexandre Vidal Porto
Um romance que investiga, com sabedoria e delicadeza as fronteiras da sexualidade no mundo contemporâneo. E vai além: com inteligência penetrante e uma prosa concentrada, Alexandre Vidal Porto constrói uma ficção sobre um jovem bem-nascido que muda radicalmente de vida. E de destino. Sergio Y., paciente do consultório psiquiátrico do narrador, abandona de súbito o tratamento, reescrevendo a própria história e a de seus psiquiatra. Uma ficção em que memória e esquecimento, revelação e ocultamento ajudam a compor um atualíssimo testemunho sobre nossa cultura e nossas mais secretas emoções.


Os negros na América Latina, de Henry Louis Gates Jr. (Tradução de Donaldson M. Garschagen)
Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 11 milhões de africnaos desembarcaram no continente americano depois de sobreviver à pavorosa travessia do Atlântico nos navios negreiros. Quase metade foi trazida para o Brasil, último país ocidental a abolir a escravatura. À mesma época, centenas de milhares de cativos chegaram à costa do Haiti e de Cuba e também a lugares como México e Peru. O professor de Harvard, crítico literário, pesquisador e cineasta Henry Louis Gates Jr. viajou por seis países latino-americanos para compreender a realidade atual dos descendentes das vítimas da escravidão – e rodar uma série de documentários sobre o assunto, grande sucesso de audiência na TV pública americana. O que significa ser negro em nações historicamente marcadas pelas desigualdades? Em que medida o racismo ainda dominante está associado às relações de classe? Em sua investigação – que inclui entrevistas com acadêmicos, ativistas, artistas e pessoas comuns -, Gates apresenta uma visão reveladora sobe a história e a cultura dos afrodescendentes na América Latina.


Paisagens da Metrópole da Morte, de Otto Dov Kulka
Entre o ensaio e testemunho, Otto Don Kulka produziu uma obra que amplia nosso entendimento a respeito de Holocausto. Unindo memória e imaginação – além de conhecimento historiográfico -, este livro mostra a tentativa de um homem. E uma das histórias mais tenebrosas do século XX.


Quando Blufis ficou em silêncio, de Lorena Nobel e Gustavo Kurlat
Nina coleciona coisas. Coisas especiais: ela guarda e cuida delas. Já tem uma coleção de rugas – as rugas-passageiras, que ficam só um pouco e depois vão embora, como as rugas nos dedos depois do banho e os amassados na bochecha ao acordar. E as rugas moradoras, que são as que nunca vão embora. Nina adora esse tipo! E também uma de espirros, que são bem mais difíceis de pegar. Ela tem vários ATCHINS, um punhado de ATCHUS e algumas raridades: um APUF, dois PIFFS, três ATCHUMBAS, seis PITCHUS e meio TCHUSS. Agora Nina começou uma coleção nova: a de pessoas com sono. É que, de repente, as canções sumiram de Blufis e, sem canções, as crianças foram desdormindo,desdormindo, até ficarem completamente sem sono. Mas Nina tem que dar um jeito nisso. E logo.



Abril, o peixe vermelho, de Marjolaine Leray (Trad. de Júlia Moritz Schwarcz)
Abril era um peixinho que se sentia meio fora d’água. Como era de se esperar, ele não se contentou com sua vida entre quatro paredes de vidro: bolou um plano e partiu em busca de novos horizontes… Este é mais um livro com a irreverência e o traço inconfundível de Marjolaine Leray, autora de Uma chapeuzinho vermelho.


Mulheres francesas não fazem plástica, Mireille Guiliano (Trad. de Ana Beatriz Rodrigues)
Quando o assunto é plástica, os Estados Unidos saem na frente todo ano. Em segundo lugar? A China, que vem crescendo em um ritmo impressionante. Em terceiro? O Brasil. E a França, um país dedicado à beleza feminina, onde as mulheres são modelo de desejo, elegância e sedução? Não está nem entre os dez primeiros lugares do ranking. Em Mulheres franceses não fazem plástica, Mireille Guiliano, ex-presidente da Clicquot, Inc. e autora best-seller do New York Times, revela os segredos e truques das francesas no que diz respeito a alimentação, estilo e hábitos, convidando o leitor a abandonar alguns padrões, redefinir prioridades, aproveitar os anos de maturidade – e cuidar da aparência de uma nova forma, antes de recorrer ao bisturi do cirurgião plástico.

Lançamento: Sergio Y. vai à América... e outros

terça-feira, 29 de abril de 2014

Saudações Leitores!
Confiram os lançamentos da última semana da Companhia das Letras e Seguinte, confesso que o lançamento mais esperado por mim era A Quase Honrosa Liga de Piratas: O Tesouro da Encantadora, que já li e resenhei no blog, esse foi um dos infantojuvenis que mais me envolveu este ano e torço para que muitas outras pessoas leiam e sintam o que senti.

Minha luta 2: Um outro amor, de Karl Ove Knausgård (Tradução de Guilherme da Silva Braga)
Com A morte do pai, Karl Ove Knausgård inaugurou o projeto monumental de seis romances autobiográficos que totalizam mais de 6 mil páginas e revelam os detalhes mais íntimos da vida do autor e de seus familiares. Se no primeiro volume da série acompanhamos sua infância e o processo destrutivo que levou seu pai a beber até a morte, na sequência, Um outro amor, Knausgård se debruça sobre o começo turbulento de seu segundo casamento e a descoberta da paternidade, conflituosa com suas ambições literárias. Logo depois de se separar da primeira mulher, Karl Ove deixa Oslo e se muda para Estocolmo, onde começa uma nova vida, experimentando a perspectiva do estrangeiro. Lá, ele cultiva uma amizade profunda e muitas vezes competitiva com Geir e persegue Linda, poeta que o conquistara anos antes durante um encontro de escritores.  Uma conversa com amigos durante o jantar pode se estender por cem páginas; saltos no tempo e flashbacks demonstram o pleno domínio do autor, capaz de conciliar a narrativa de episódios pontuais com longas digressões que acompanham o tempo interno das personagens. Na construção narrativa de Knausgård, as fronteiras entre memória e invenção são diluídas a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada. Entre questões existenciais e reflexões acerca do fazer literário, o que emerge ao fim desse romance honesto e profundo é a conturbada e bela história de amor de um homem por sua mulher e seus filhos. Knausgård parte de sua experiência individual para criar uma obra arrebatadora e universal.

O caminho de ida, de Ricardo Piglia (Tradução de Sergio Molina)
Neste extraordinário romance que transcorre nos Estados Unidos da década de 1990, quando o terrosita conhecido como Unabomber assombrava as consciências do país ao recusar (com enorme violência) os rumos da sociedade capitalista, Ricardo Piglia desempenha com audácia o papel de ficcionista e comentarista cultural. A morte misteriosa de uma estrela do mundo acadêmico conduz Emilio Renzi a uma busca pelo entendimento da violência naquele país. Contudo, não há respostas simples, como se verá. Pois como em outros livros do autor, a conspiração se converte no cerne de toda narrativa. Ela será a própria narrativa.

O inventário das coisas ausentes, de Carola Saavedra
Como começa o amor? À primeira vista, num encontro casual, depois de anos de convivência? Qual é a distância entre dizer “eu te amo” e amar alguém? O que resta quando o tempo passa, as pessoas mudam e o amor acaba?
Nina tem vinte e três anos quando ela e o narrador se conhecem na faculdade. Os dois têm um envolvimento amoroso, mas certo dia ela desaparece sem deixar notícias. A partir da reconstrução ficcional dos diários deixados por Nina, o narrador conta a história de seus antepassados e assim vai delineando seus contornos, numa tentativa de recriar a mulher amada. Mas como falar do outro sem falar de si? E como falar de si quando a sua própria vida é marcada pelo abandono, pelo impalpável? Essas são algumas das questões que O inventário das coisas ausentes lança ao leitor e à sua própria estrutura narrativa. Com uma abundância de tramas paralelas que por vezes se entrelaçam e por vezes seguem independentes, o romance de Carola Saavedra investiga o fazer literário, a memória, o amor e as marcas deixadas pela ausência do outro.

O Brasil é bom, de André Sant’anna
Uma pessoa discursa com entusiasmo sobre como o nosso futuro será ótimo. Um homem sem nome, que se autodenomina “cidadão de bem”, entra numa diatribe contra os direitos humanos, que arruínam o país. Mas o Brasil não é ruim, afirma outro narrador sem nome do mais novo livro de contos de André Sant’Anna. Afinal, “os deputados brasileiros não são vagabundos, não ganham quase vinte cinco mil reais por mês” e “a esmagadora maioria dos congressistas brasileiros não é corrupta”. Usando a ironia como principal arma, e adotando o ponto de vista de seres movidos a preconceito, Sant’Anna constrói um verdadeiro libro-bomba. Ao denunciar a pobreza moral da classe média e as tensões taciais e sociais em ebulição no Brasil, estes contos compõem um retrato urgente, atual e necessário do nosso país.

Editora Seguinte

A quase honrosa Liga de Piratas – o tesouro da encantadora, de Caroline Carlson (Tradução de Ricardo Gouveia)
Há muitos anos, quando objetos mágicos eram tão comuns quanto panelas nos lares de Augusta, a magia era controlada por uma feiticeira muito poderosa: a Encantadora das Terras do Norte. Certo dia, cansada de sofrer ataques de cidadãos que queriam usar os poderes de maneira ilícita, ela resolveu se vingar: recolheu a maioria dos itens mágicos do reino e desapareceu, deixando os cidadãos sem notícias de seu paradeiro nem desse magnífico tesouro. Anos depois, quando Hilary Westfield decidiu que queria ser pirata, nem imaginava que estava prestes a participar da caça ao maior tesouro de todos os tempos. Afinal, tudo o que a preocupava era fugir da Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, onde as jovens da alta sociedade aprendiam a valsar, desmaiar e se comportar à mesa. Hilary não via utilidade nenhuma naquelas lições e queria se juntar à Quase Honrosa Liga de Piratas. Qualificações não lhe faltavam, mas a Liga não admitia garotas em sua equipe de algozes e pilantras.Decidida a partir para alto-mar a qualquer custo, Hilary responde ao anúncio de um pirata autônomo em busca de membros para sua tripulação. De repente, ela se vê no meio de uma aventura marítima em busca do tesouro mais valioso do reino: o tesouro da Encantadora. Para encontrá-lo, ela contará com um mapa sem X e precisará enfrentar o vilão mais traiçoeiro – e surpreendente – de todos os mares.

Lançamento: A Quase Honrosa Liga de Piratas – o tesouro da encantadora... e outros

terça-feira, 8 de abril de 2014

Saudações Leitores!
Essa postagem está um pouco atrasadinha, porque é pra falar dos lançamentos da semana passada das editoras Companhia das Letras, Seguinte e Paralela. Por que a postagem saiu tão tarde? Ora, esse caos que é a minha vida com o trabalho, retas finais da pós-graduação e a temida monografia, concursos, leituras, namorado, amigos e muitas outras coisas com que tenho que dividir meu tempo... Enfim, o que importa é que a postagem não deixa de sair e vem linda e recheada de ótimos lançamentos: espiem!!!

Dias perfeitos, de Raphael Montes
Aos vinte anos, o carioca Raphael Montes impressionou crítica e público com Suicidas, livro finalista de diversos prêmios literários, entre os quais o prêmio São Paulo de Literatura e o Machado de Assis, concedido pela Biblioteca Nacional. Aos vinte e três anos, escreveu este Dias perfeitos, seu segundo romance. A exemplo do anterior, traz suspense, violência, diálogos ágeis, trama vibrante e pleno domínio do andamento narrativo. Mas agora as doses de ironia e perversidade são redobradas, num mergulho pela psique de um assassino metódico, engenhoso e sobretudo apaixonado.


Almanaque 1964, de Ana Maria Bahiana
Em 1964, o mundo fervia. O Brasil começava a viver sob uma ditadura militar desde que, em 31 de março, o Exército tomara o poder, sufocando a democracia e restringindo diversos direitos individuais. Tudo mudava. No exterior, a Guerra do Vietnã, a tensão entre as potências que detinham a bomba atômica e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos mostravam um mundo em convulsão. E não só na política. Antigos valores ruíam, anunciando um mundo novo – para o bem e para o mal. De Nara Leão a Bob Dylan, de Chico Buarque aos Beatles e Rolling Stones, passando por Glauber Rocha, os filmes de 007, o monoquíni, o frescobol em Ipanema – tudo na cultura e na sociedade daquele ano parecia estar em plena efervescência.
Este é o universo que Ana Maria Bahiana recupera – com inteligência e texto pop, rigor no tratamento dos fatos e atenção àquelas deliciosas miudezas que ajudam a retratar uma época – no Almanaque 1964. Lançando mão da linguagem mais descontraída do almanaque, com muitas fotos, texto leve e altamente informativo, o volume é um passeio delicioso e instrutivo por um tempo que ajudou a definir, com violência, paixão, som e fúria, o mundo de hoje.


Caninos em família, de Kevin Wilson (Tradução de Alexandre Hubner)
Annie é uma atriz de cinema com alguns bons papeis no currículo e uma indicação ao Oscar, mas o aspecto mais comentado de sua carreira é a série de fotos que vazou na internet e em que ela aparece de torso nu. Buster escreveu um romance mediano, sobrevive de bicos para uma revista e acaba de ser atingido no olho por um tubérculo fumegante durante a pesquisa par uma matéria sobre canhões de batata. Para além do infortúnio, eles têm algo mais em comum: Annie e Buster são irmãos. Filhos do casal de artistas perfomáticos Caleb e Camille Caninus, cresceram participando das perfomances radicais dos pais, cujo objetivo era gerar o caos e em seguida desaparecer de cena. Nesse ambiente, parece natural que Annie e Buster não tenham desenvolvido a capacidade de conduzir a prórpia vida. Mas agora que a confusão se instalou, o caminho de volta ao universo paralelo dos pais parece ser a única saída. Os combalidos Caninus, entretanto, têm outros planos para a velhice – e desta vez tudo indica que as crianças não foram incluídas no programa.


Histórias de Mix, Max e Mex, de Luís Sepúlveda (Ilustrações de Noemí Villamuza / Tradução de Eduardo Brandão)
Mix e Max eram amigos inseparáveis, como só um garoto e um gato podem ser. Enquanto Max estava na escola, Mix protegia os cereais preferidos de seu dono; enquanto Mix passeava pelos telhados da vizinhança, Max enchia o pote de comida de seu parceiro – e assim, lado a lado, eles cresciam.
Acontece que o tempo dos gatos é diferente do tempo das pessoas, e quando Max se tornou um jovem cheio de planos, Mix já estava velho e mal conseguia enxergar. Mas, sem poder se aventurar pelos terrenos vizinhos, ele não imaginava que conheceria um rato tagarela disposto a lhe mostrar com palavras tudo aquilo que seus olhos não viam mais – e muito menos que esse rato pudesse virar seu companheiro leal e fazê-lo sentir-se feliz mais uma vez. Esse era o Mex.

Editora Paralela


Sem medo de falar, de Marcelo Ribeiro
O abusador sexual é alguém próximo. Um parente, um amigo da família, um professor, um padre, um treinador, um maestro de coral. Seu maior aliado é o silêncio. A criança não denuncia porque tem vergonha, medo. Porque acha que ninguém vai acreditar. Marcelo Ribeiro perdeu o medo de falar. Neste livro corajoso, ele conta como, ajudado pela mulher, conseguiu enfrentar o trauma e a condenação ao silêncio. Sua vida é um exemplo de superação: das dores, tirou lições fundamentais para aqueles que desejam a felicidade das crianças e para todos que querem encontrar caminhos para que a sociedade possa se prevenir desse crime monstruoso.

Editora Seguinte


A garota certa, de Ali Cronin (Série Garota <3 Garoto, vol. 5) (Tradução de Rita Sussekind)
Cass terminou com Adam. Jack não quer mais nad com Cass. Donna resolveu dar mais uma chance ao amor. Mas e Ollie? Ollie é apaixonado por sua melhor amiga, Sarah, desde sempre. Ela parece não se dar conta disso, e ele morre de medo de perdê-la.

Lançamento: Dias Perfeitos... e outros

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Saudações Leitores!
Conheçam os últimos lançamentos da Editora Companhia das Letras e seus selos. Essa editora sempre tem títulos maravilhosos para nos mostrar e, claro, vai agradar aos leitores, confiram:

O mesmo mar, de Amós Oz
Este romance introspectivo e poético acompanha o entrelaçamento de triângulos amorosos. O principal gira em torno de Albert Danon, um viúvo sexagenário. Seu filho, Rico, após a morte da mãe, parte para o Tibet em busca de paz interior. Durante sua ausência, a namorada, Dita, aproxima-se do sogro idoso em busca de proteção, mas a relação acaba assumindo caminhos inesperados. O mesmo mar supreende pelo alto grau de elaboração literária, pela profusão e riqueza de suas formas. O enredo se revela numa sequência de seções curtas, compostas às vezes no tom casual e ameno das conversas de todo dia, às vezes como parábola bíblica, fábula, sonho ou poema. O mundo em que vivem as personagens de Amós Oz é barulhento, mas o romance cria um intimismo que convida o leitor a se concentrar no que elas estão dizendo.


Reflexões ou sentenças e máximas morais, de François de La Rochefoucauld
Muitas das máximas de François VI, duque de La Rochefoucauld, se incorporaram ao imaginário coletivo, recitadas há gerações sem atribuição. Não é para menos: com ironia fina e profundo pessimismo, seus escritos revelam uma acachapante habilidade de descrever as fraquezas e rodeios morais a que todos estamos sujeitos. Importante moralista e pensador francês, membro da alta nobreza, envolvido nas intrigas da corte e personagem-chave da Fronda, a guerra civil que dividiu a França entre os anos de 1648 e 1653, La Rochefoucauld somou a experiência nos círculos aristocráticos, frívolos e mundanos, sedentos de poder e reconhecimento em que vivia à observação filósofica, ajudando a consolidar e popularizar as máximas como gênero literário.


Da minha terra à Terra, de Sebastião Salgado
Sebastião salgado é conhecido no mundo todo por suas fotos em preto e branco. Depois de retratar trabalhadores e refugiados com profunda dignidade, o fotógrafo voltou ao centro da cena fotográfica em 2013, com o “Projeto Gênesis” . Mas apesar de as imagens de Sebastião Salgado já terem dado a volta ao mundo, sua história pessoal, as origens políticas, éticas e existenciais de seu engajamento fotográfico permaneciam ignoradas. Em Da minha terra à Terra, é seu talento como narrador que supreende. A autenticidade de um homem que sabe como poucos combinar militância, profissionalismo, talento e generosidade.

Lançamento: O mesmo mar... e outros

quarta-feira, 19 de março de 2014

Saudações Leitores!
Quem acompanha o DLL sabe que Desventuras em Série é uma série que acompanho e que tenho um carinho todo especial, é quase impossível não querer acompanhar essa série após a leitura de Mau Começo, sabemos que se trata de uma história triste, mas sempre ficamos esperançosos para saber o que irá acontecer na continuação e foi isso que me levou a ler A Sala dos Répteis e agora O Lago das Sanguessugas, saiba o que achei do terceiro livro:

O Lago das Sanguessugas - Livro Terceiro (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2001,192 pág.
Traduzido por Carlos Susseking
Ilustrado por Brett Helquist

The Wide Window título original de O Lado das Sanguessugas, trata-se o terceiro livro de A Series of Unfortunate Events (Desventuras em Série) em que Mau Começo e A Sala dos Répteis são seu antecessores. Esta série é composta por treze livros e foi escrita por Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket.
O Lago das Sanguessugas continua a triste e desafortunada história dos órfãos Baudelaire exatamente de onde parou o livro anterior, após a morte do parente de Violet, Klaus e Sunny, o sr. Poe leva-os para morar com a tia Josephine na Cidade do Lago Lacrimoso. 
Tia Josephine não é ruim, mas seu grande defeito é ter medo de tudo e achar que a qualquer momento algo terrível pode lhe acontecer. Apesar disso, os órfãos gostam da tia e começam a tentar se adaptar a nova vida até que, certo dia, surge o Capitão Sham, que na verdade não é o Capitão Sham, mas é o terrível e assustador Conde Olaf.
Obviamente as três crianças – muito espertas – descobrem o disfarce do conde Olaf, mas quando tentam desmascará-lo ninguém acredita nelas, suspostamente por elas já terem passado por traumas demais e assim elas ficam imaginando o perigo e o conde Olaf em todas as pessoas.
Quando o Capitão Sham entra em suas vidas e na de tia Josephine as coisas começam a ficar sombrias e um acidente, uma carta e pistas são deixadas para as crianças. Capitão Sham, ou melhor, conde Olaf está disposto a ficar com os órfãos Baudelaire e assim poder usufruir de sua herança. Novamente, caros amigos, esta história não tem um final feliz, como já era de se esperar.
Ao contrário do que aconteceu com os livros anteriores, O Lago das Sanguessugas, apesar de ser muito interessante, não me chamou muito a atenção. Não obstante, a leitura é divertidíssima e muito rápida, em poucas horas dá para terminar a leitura. Lemony Snicket escreve de uma forma sedutora, capaz de prender o leitor do princípio ao fim.

Camila Márcia


Resenha: Desventuras em Série: O Lago das Sanguessugas (Livro Terceiro) - Lemony Snicket

terça-feira, 18 de março de 2014

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