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O Quarto de Jacob é um clássico da literatura inglesa e só por isso já vale a leitura, mas por ser uma narrativa fragmentada sua leitura é absolutamente desafiadora

Saudações Leitores!

Se tem uma escritora que há tempos eu queria muito ler essa é a britânica Virgínia Woolf e, não faço ideia se comecei pelo livro certo, mas iniciei minhas aventuras pela escrita da autora pela novela O Quarto de Jacob (1922) por ser um livro pequeno (com menos de 200 páginas) e agora venho dar meu parecer de forma breve e suscinta (espero).

Pra começar, Virgínia Woolf é uma das precursoras dos romances de fluxo de consciência (ou romances psicológicos), um estilo de livro que sempre acho muito complexo a leitura, pois exige do leitor uma atenção redobrada e, portanto, sabia que teria dificuldade de acompanhar o raciocínio fragmentado desse tipo de narrativa; para completar, este ser meu primeiro contato com as obras de Woolf também é um ponto a ser levado em consideração no meu parecer.

O estilo psicológico de O Quarto de Jacob é muito elogiado e vai trazer para o leitor, em vários recortes a vida de Jacob Flanders: fragmentos de sua infância, sua educação, sua vida adulta, seus romances e também abordará assuntos que vão de íntimos, filosóficos, existencialistas e até assuntos mais triviais na vida desse personagem.

Algo que me chamou bastante atenção em O Quarto de Jacob é o fato do volume ser contado através do ponto de vista externo de Jacob Flanders, ou seja é um fluxo de pensamentos sobre esse personagem mas sob a ótica e percepções das mulheres da vida de Jacob. São bastante raro os momentos de "vozes" masculinas no texto e isso inclui a do personagem.

Não foram raras as vezes que, durante a leitura, senti que estava deixando passar alguma coisa ou de que O Quarto de Jacob era um livro que exigia uma leitura de apoio (que essa edição, lamentavelmente, não oferece), percebi que o volume queria nos apresentar Jacob, mas a autora mostrou a impossibilidade de conhecermos a fundo alguém, pois a percepção que temos de um sujeito muda de pessoa para pessoa e que esse sujeito se mostra único para cada pessoa.

Também durante a leitura percebi que a narrativa literária modernista visava provocar um incômodo no leitor ao passo que nos fazia questionar e refletir sobre os costumes e a educação da época.

Ao final do volume, devo admitir que já estava um pouco mais acostumada com a escrita de Virgínia Woolf, porém, ainda assim, não fui capaz de desvendar ou responder ao questionamento: Quem é Jacob Flanders? Talvez seja essa a intenção da autora: nos deixar "cegos" a respeito do personagem.

Vou ser bem honesta, não sei se Jacob era interessante o suficiente para render quase 200 páginas; achei a leitura difícil e a exigência de concentração fez com que eu não conseguisse me envolver tanto com o que estava sendo narrado. em contrapartida, nessa primeira leitura "perdi" muita coisa, que numa possível releitura poderei capturar mais e talvez seja capaz de mudar minha opinião acerca do livro (ou não).

Para resumir minhas sensações durante a leitura, creio que um sentimento que me sobrepairou enquanto eu lia foi a angústia da brevidade da existência humana e, inclusive, em vários momentos da narrativa de forma direta ou indireta é apresentado uma imagem ou referência à morte, acredito que esse tópico é também uma das grandes questões do livro, da vida em si e inclusive um dos assuntos que Woolf costuma abordar em seus livros.

Acredito que em um próximo livro de Virgínia Woolf que eu ler se torne uma leitura mais prazerosa e consiga apreciar mais por estar mais "íntima" do estilo de escrita da autora. Apesar de não ter apreciado muito a leitura, acredito que vale a pena pela experiência em si.

Boas Leituras e até o próximo post!


FICHA TÉCNICA
Título Original: Jacob's Room (1922)
Autor: Virginia Woolf
Tradutor: Lya Luft
Gênero: Ficção, Romance Psicológico
Editora: Novo Século
Ano: 2021 | 192 págs.
País de Origem: Inglaterra
Minha avaliação:⭐⭐(2/5)

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O Quarto de Jacob - Virginia Woolf (resenha)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Questão de Honra: a face da morte no dorso de um cavalo, Yuri Belov, 
Barueri, SP: Novo Século, 2018, 476 pág.

Saudações Leitores!
Questão de Honra (2018) foi escrito por Yuri Belov, que é um nome fictício. Aliás, o autor já tem outro livro publicado e se chama Odalisca, também publicado pela Novo Século. Creio que é importante alguns dados antes de falarmos sobre o livro: Yuri Belov, apesar de ser um nome fictício é acessível através de sua Página no Facebook (AQUI), além do mais se você se interessar pelo livro físico e quiser adquiri-lo, além dos links logo acima, você pode entrar em contato com o próprio escritor através do e-mail: questaodehonra.vendas@hotmail.com e comprá-lo por um preço promocional de R$ 29,90 com o frete já incluso neste valor.

Mesmo tendo gostado da sinopse de Questão de Honra e ter imaginado que a leitura seria muito boa, nunca me passou pela cabeça que amaria tanto este livro quanto amei. O livro é pura ação e espionagem do começo ao fim. Mas está longe de ser apenas isso: o enredo é super bem ambientado, o livro todo é composto por várias referências históricas e os personagens são bem desenvolvidos.
"_ Ora, você montou uma operação do nada, possivelmente gastou uma verba ínfima em relação a outros serviços de inteligência e por pouco não pega um dos caras mais valiosos do mundo. e simplesmente para saldar um compromisso de honra? Cara, Você realmente é um sujeito raro."

Resenha: Questão de Honra - Yuri Belov

quinta-feira, 25 de abril de 2019

A Promessa da Rosa, Babi A. Sette, Barueri, SP: Novo Século, 2015, 423 pág.
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Saudações Leitores!
A Promessa da Rosa, foi escrito pela brasileira Babi A. Sette e não é bem um lançamento, mas somente agora que uma amiga me encheu muito para ler que li, aliás, como não tenho o livro físico e não fazia ideia se gostaria comprei o e-book. Babi A. Sette é uma das principais autoras de romance de época do Brasil, seus livros já publicados são: Entre o Amor e o Silêncio, O Despertar do Lírio, Senhorita Aurora e Não me Esqueças. Aliás, existe um spin-off (conto) de A Promessa da Rosa que se chama A Sombra da Rosa (preciso ler!).

Já estou meio cansada de dizer por aqui, e vou parar de dizer isso, mas não sou fã de romance de época, acho sempre clichê e muito batido, mas uma amiga falou tanto é tão bem de A Promessa da Rosa, afirmando - categoricamente - que ele era imprevisível e diferente de qualquer outro romance de época que leu, que eu pensei: "Ok, vamos lá!"

Resenha: A Promessa da Rosa - Babi A. Sette

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Anexos, Rainbow Rowell, Barueri, SP: Novo Século, 2014, 368 pág.
Tradução: Márcia Men
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
Attachments ou Anexos (título brasileiro) é mais um livro da escritora best-seller Rainbow Rowell, de quem sou, assumidamente, fã. Aqui mesmo, no blog, tem resenha de Eleanor & Park, Fangirl e Kindred Spirits. Aliás, não entendo o motivo de ter demorado tanto para ler Anexos, já que tenho o exemplar a bastante tempo, mas... enfim... solucionei essa falta gravíssima e vim conversar com vocês sobre minha experiência de leitura.
"Amor. Propósito. Essas eram coisas para as quais não se podia planejar. Essas eram coisas que simplesmente aconteciam. E se não acontecessem? Você passava a vida toda ansiando por elas? Esperando para ser feliz?" 

Resenha: Anexos - Rainbow Rowell

domingo, 23 de julho de 2017

Saudações Leitores!
Às vezes sou meio teimosa e gosto de arriscar por leituras que não são a minha 'praia' e foi por isso que me joguei nas páginas de Homem-Formiga: Inimigo Natural* e pude constatar que, de fato, esse não é um estilo que me agrada de leitura e que provavelmente os HQs de super-heróis podem ser uma opção melhor para mim. Entendam minha afirmação:

Homem-Formiga: Inimigo Natural, Jason Starr, Barueri, SP: Novo Século Editora, 2015, 256 pág.
Traduzido por Caio Pereira

Ant-Man: Natural Enemy, escrito por Jason Starr é a narrativa dos HQs da Marvel e conta a história do Homem-Formiga. O livro (segundo li na internet) tem adaptação cinematográfica.
Não sou a pessoa mais indicada para resenhar esse livro porque não tenho experiência alguma com HQs e nem sou uma conhecedora dos super-heróis da Marvel, mas minha opinião como leiga é que não consegui apreciar o livro, achei uma história fraca e confesso que pode ser que eu tenha escolhido o herói errado para me aventurar ou, realmente, não levo jeito para esse tipo de livro. Acredito que os quadrinhos devem ser bem melhores.
Homem-Formiga: Inimigo Natural, para mim, tem um enredo fraco e uma narrativa simplista, na verdade, eram tantos diálogos que parecia que eu estava lendo um roteiro ou uma peça (pelo que vi na internet o livro é bem semelhante ao filme, então deve ser por isso o excesso de diálogos). Muita coisa também não é explicada: como o Homem-Formiga se tornou o Homem-Formiga, quem é o Dr. Pym e como funciona esse 'lance' da armadura? Sou leiga e fiquei meio 'boiando' em vários momentos.
Contudo uma coisa ficou clara: o Homem-Formiga não era um 'mocinho' no princípio, mas um vilão. Ele era um bandido que por causa desse Dr. Pym resolveu se regenerar. Portanto, ele começa a tentar 'salvar' a cidade dos bandidos usando a identidade secreta de Homem-Formiga. Por trás de o Homem-Formiga se esconde Scott Lang, homem separado que cuida de sua filha adolescente Cassie Lang.
Então o que 'agita' o livro é um bandido ter fugido da cadeia e estar buscando por Scott e sua filha Cassie, que recebem ordem de proteção do FBI. É tudo muito fugaz e rápido, muita coisa acontecendo e poucos esclarecimentos.
Particularmente achei Homem-Formiga: Inimigo Natural bem cansativo, apesar de dinâmico, realmente esperei muito de algo que não conhecia então foi como me jogar de um despenhadeiro. Estou frustrada, porém, acredito que aos fãs de HQs e dos heróis da Marvel certamente esse é um exemplar obrigatório.
Espero que levem em consideração - em minha resenha - o fato de eu ser absolutamente leiga no quesito super-herói, apesar de amar os filmes que já assisti, mas não conhecia nenhuma das produções escritas e a história 'original', sendo assim, não creio que minha resenha deva desmotivar leitor algum de adentrar no livro, pelo contrário, fã que é fã vai rir do que escrevi e perceber o quanto não tenho poder algum de jugar essas histórias.


*Esse livro foi cortesia da Novo Século Editora, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Homem-Formiga: Inimigo Natural - Jason Starr

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Sabe quando você se depara com uma capa bonita e com um título de livro bastante interessante? Então espiem só o Alltruísmo*, digam-me se não tive motivos para ficar curiosa e querer conferir o livro... Como sempre, depois de fazer uma leitura eu anseio por compartilhar com vocês minha experiência, então segue abaixo, não deixem de conferir, comentar...



Alltruísmo, Guilherme Ramos, Barueri, SP: Novo Século (Talentos da Literatura Brasileira), 2015, 260 pág.

Alltruísmo é um livro nacional, escrito por Guilherme Ramos e já tem alguns dias que terminei e não sei como definir este livro, porque é uma mistura de ilustrações, contos, crônicas, poema, etc.
Este livro tem de tudo um pouco sobre sentimentos, relacionamento, dia a dia. Ao mesmo tempo em que é poético é muito filosófico.

"Que lugar lindo você é.
Posso te marcar para sempre?
Ela tatuou palavras.
Ela tatuou amor no meu coração." (p.35)

No princípio do livro eu gostei mesmo, achei a proposta bem interessante, mas posteriormente achei que perdeu um pouco o rumo e alguma coisa se perdeu, pode ter se tornado repetitivo e cansativo.
O objetivo do livro é, em sua essência, mostrar o Alltruísmo com dois lls, uma forma de reforçar a virtude e se importar mais com os outros do que com sigo mesmo. Alguns dos textos presentes em Alltruísmo mostra como podemos ser melhores, ou mesmo o que é possível mudar e como mudar, é um livro para ser lido com calma, porque tem a missão de nos fazer refletir.

"Dê a você de presente a vida que você veio viver. Máscaras é o sofrimento que pagamos por não termos coragem de ser aquilo que realmente somos para os outros." (p.101)

Alltruísmo não é bem o tipo de livro que eu costumo ler, mas é uma boa surpresa quando pego, porque me divirto e posso me dar a oportunidade de ‘navegar’ por páginas desconhecidas. Quando disse que gostei muito do começo do livro é porque realmente gostei, mas isso não quer dizer que não tenha gostado do restante, foi bem gratificante a leitura.



* Este livro foi cortesia da Novo Século, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Alltruísmo - Guilherme Ramos

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Saudações Leitores!
Quando Ed Fischer, o autor de Ela Quer Te Encontrar e Te Fazer Feliz*, entrou em contato comigo para firmar parceria fiquei muito feliz e assim que ele me enviou seu livro [e ele chegou em minhas mãos, claro] eu o devorei em poucas horas! Apesar de demorar postar a resenha, enfim hoje trago para vocês e espero que gostem.

Ela quer te Encontrar e te Fazer Feliz, Ed Fischer, Barueri, SP: Novo Século (Talentos da Literatura Brasileira), 2014, 176 pág.

Ela quer te Encontrar e te Fazer Feliz foi escrito pelo brasileiro Ed Fischer, pseudônimo de Edvander Araújo Nepomuceno, trata-se, também de seu livro de estreia.
O livro nos apresenta o personagem principal, Gustavo, que é um homem ambicioso e que carrega dentro de si vários comportamentos que são considerados reprováveis socialmente: egoísmo, impaciência, intolerância, falta de caridade, soberba e te atitudes inescrupulosas. Contudo, Gustavo é um homem bem sucedido e por conta de seu bom desempenho profissional é transferido para um cargo melhor em outra cidade.
Nesse ínterim, Gustavo tem encontros sucessivos com uma mulher muito bonita e misteriosa, ambos falam sobre muitos temas da vida, do cotidiano e espiritualidade, as conversas entre eles são bem filosóficas. Quando ele se muda, a mulher misteriosa também aparece na nova cidade de Gustavo, ele pergunta quem ela é, como se chama, mas a mulher mantem segredo e afirma que ele saberá no tempo certo, o mais interessante é que a mulher aparece exatamente no momento em que ele mais precisa desabafar. Gustavo também esconde um segredo grave e esconde isso até de sua namorada, Laura, por achar que ela não irá perdoá-lo e entende-lo.
Sem dúvida nenhuma, o ponto alto do livro é todo o mistério da mulher e do segredo de Gustavo, não é a toa que o leitor fica ansioso por desvendar, mas confesso que desvendar esses mistérios não é tão fácil assim, Ed Fischer, soube escrever uma trama linear e que não dá muitas dicas sobre o mistério. O que deixa o leitor ainda mais envolvido.
No entanto, para mim, mesmo tendo um enredo interessante e todo esse mistério envolvente, a narrativa não foi bem o que eu esperava, de fato, me surpreendeu o desfecho, mas durante a leitura achei o livro muito filosófico, sobretudo as partes das conversas de Gustavo com a mulher misteriosa, em alguns momentos era exposições de filosofia e religiosidade puras, ao longo de páginas desse diálogo! Ficava meio cansativo, devo admitir.
Além do mais, apesar de ter gostado do livro, não consegui me envolver muito, nem com a trama e nem com os personagens, por conta dessa exposição exaustiva e filosófica e também porque durante a leitura me senti lendo um livro de autoajuda, cheio de dicas de como ser melhor, agir, pensar e esse tipo de conceitos morais.
Fui ler uma ficção e me deparei com um estilo de autoajuda, quase como aqueles livros da série O Vendedor de Sonhos do Augusto Cury, não, eu não estou dizendo que é ruim, estou dizendo que não era o que eu esperava, mas a leitura foi tranquila e bem rápida, até porque o livro não é volumoso, então em algumas horas dá para ler.

   * Esse livro foi cortesia do próprio autor: Ed Fischer, para saber mais sobre ele, clique AQUI.

Resenha: Ela quer te Encontrar e te Fazer Feliz - Ed Fischer

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Saudações Leitores!
Joguei-me para fora na minha zona de conforto literário e dei de cara com Entre Quatro Poderes* que foi uma surpresa, não sou muito boa em sair da minha zona de conforto, porque gosto de ler coisa que me resgatem da rotina, é para mim um verdadeiro escapismo, então quase não dou oportunidade para leituras diferentes - por medo de me frustrar - no entanto, este livro me envolveu, e mesmo não sendo o tipo de livro que costume ler, consegui entrar na história. Explico melhor na resenha, sigam-me os bons:

Entre Quatro Poderes, Grupo Sic, Barueri, SP: Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira), 2014, 248 pág.

Entre Quatro Poderes, é foi escrito por um grupo de autores brasileiros: Anderson Fernandes, Rodrigo Dias, Débora Kaoru e Khadidja Campos (conheçam os autores aqui).
O que posso falar do livro é que esperava algo relacionado com política e imaginava que um assunto como esse faria com que o livro não fosse muito para entreter, mas nos fazer refletir nossas posições políticas, criticar a corrupção, lavagem de dinheiro público e essas coisas que infelizmente envolvem a política. Para mim assuntos extremamente sérios, mas um tanto quanto chatos.
Ao começar a leitura me deparei com uma história muitíssimo bem contata (graças a Deus, afinal foram quatro cabeças pensando na mesma história, era quase obrigado ser um livro bem escrito, rsrsrsrs) e que tinha um encanto embora denunciasse, criticasse e mostrasse a ‘podridão’ que há debaixo dos panos da política.
Em momento algum da leitura nos deparamos com termos de difícil compreensão, digo até que a facilidade com que os autores escreveram deixou o livro muito acessível, mas as falas dos personagens pecaram um pouco pela coloquialidade, não obstante, isso não atrapalha a leitura, pelo contrário, a torna ainda mais interessante e fácil.
Mas o que trata o livro? Começamos com o desfecho do livro e depois é que os autores expõem a história: todos os fatores que levaram aquele desfecho. Ficamos por dentro da situação política da cidade de Suares onde os líderes políticos fazem tudo o que é possível e impossível para conseguirem o que querem, desde vereadores, prefeitos, jornalista e tudo, não há nada que o dinheiro não possa comprar.
Morte, assassinato, acidentes, suspense, fraude, corrupção – na verdade, este livro tem de tudo um pouco, até romance! Entre Quatro Poderes está entre o livro que mais me surpreendeu este ano [até agora], porque fico encantada com livros bem escritos, mas não para por aí: a história é muito, muito boa e não tinha vontade de parar de ler: capítulos instigantes, curtos, envolventes que prenderam totalmente minha atenção.
Um livro revelação, para mim. Não vou sair fazendo indicação porque sei que esse assunto abordado no livro não agrada a todos, mas vale a pena ler, até porque a forma como foi abordado é muito boa e superou minhas expectativas [atrevo-me a dizer que gostei mais de Entre Quatro Poderes do que Morte Subida (J.K. Rowling) que traz muito tema político também].
Fica aqui, então, a dica para quem quer sair da zona de conforto literária, eis uma ótima opção.


*Este livro foi cortesia do coautor do mesmo: Anderson Fernandes, para saber mais sobre o livro, clique AQUI.

Resenha: Entre Quatro Poderes - Grupo Sic

domingo, 19 de abril de 2015

Saudações Leitores!
Só em pensar em Fangirl* já fico com o coração saltitando, foi um livro que começou de forma mediana, mas foi me preenchendo de tal forma que passei a viver dentro da história, também tem o detalhe fantástico da escritora escrever de uma forma tão fofa e fluída que a leitura acontece rapidamente e de forma envolvente, saiba mais o que achei lendo a resenha abaixo...


Fangirl, Rainbow Rowell, São Paulo: Novo Século, 2014, 424 pág.
Tradução de Caio Pereira

Fangirl (2013) trata-se de mais um livro infanto-juvenil escrito por Rainbow Rowell, mesma autora do aclamado best-seller Eleanor & Park.
O enredo não tem uma profundidade dramática, mas tem tudo na medida certa: conflito, romance, brigas, mistério e personagens – novamente, tal como em Eleanor e Park, incrivelmente bem construídos – Cath e sua irmã Wren vão para a faculdade, entretanto as gêmeas que sempre viveram juntas e faziam todas as coisas juntas acabam se separando porque Wren (a irmã descolada) decide que quer mais liberdade e autonomia, e na faculdade vai viver em um dormitório com outra amiga ao invés de com a irmã Cath.

"Não era certo. Ter uma irmã gêmea devia ser como ter um guardião só seu. Seu próprio guardião. Melhor amiga embutida [...] Qual é o sentido de ter uma irmã gêmea se você não a deixa tomar conta de você? Se não a deixa lutar por você?" (p.114)

Cath que ama a irmã e sempre dividiu tudo com ela se vê traída, mas tenta superar sua tristeza através de sua escrita, Cath escreve uma fanfiction gay de Simon Snow muito interessante e altamente popular na internet. Cath é completamente nerd, ama escrever, ficar em casa, ler e acessar a internet. Tal é sua surpresa quando sua colega de quarto Reagan acaba gostando dela mesmo com suas esquisitices e ainda maior a surpresa quando Cath se vê apaixonada por Levi um garoto bonito e totalmente seu oposto: gosta de festas, balada e não costuma ler.

“Eu tenho medo de tudo. E sou maluca. Tipo, talvez você ache que eu sou um pouco maluca, mas eu só deixo as pessoas verem a ponta do meu iceberg de maluquice. Por baixo dessa aparência de um pouco maluca e levemente retardada socialmente, eu sou um completo desastre." (p.181)

Quando li a sinopse de Fangirl eu achei um pouco confusa e não muito atrativa, mas fui fundo, porque ao ler Eleanor & Park me apaixonei de tal forma que sou incapaz de descrever que não titubeei em ler Fangirl. De fato, a sinopse não faz jus ao livro e é muito inferior. Fangirl é fantástico!
Tal como em Eleanor & Park tive um estranhamento inicial e achei um pouco lendo, mas após esse ‘estranhamento’ eu simplesmente devorei o livro: não consegui soltá-lo e quando soltava ficava pensando nos personagens o tempo todo: fiquei completamente apaixonada pela Cath e pelo Levi, são fofos e desejei que fossem reais. Rainbow Rowel faz isso comigo: desejar que seus personagens existam.

"_Sempre me perco na biblioteca_ disse ele_, não importa quantas vezes eu vá. Na verdade, acho que me perco lá mais quanto mais eu vou. Como se ela fosse me conhecendo e revelando mais passagens." (p.62)

Tanto Fangirl quanto Eleanor & Park não são livros dramáticos e com mimimis de adolescentes ou com histórias tristes ou felizes demais, são livros que retratam personagens diferentes – assim como existem pessoas diferentes – conflitos diferentes e delineia o primeiro amor: inocente, fofo, romântico, diferente.
Atrevo-me a dizer que é impossível ler Rainbow Rowell e não se apaixonar e cito uma frase que a Novo Século escreveu em seu twitter que concordei completamente: “Todo mundo precisa de um pouco de Rainbow Rowell”, sim, precisamos não só um pouco, mas de bastante: que venham outros livros tão delicados e singelos e que nos façam relembrar de nosso primeiro amor e de como é estar perdida e completamente apaixonada(o). “Shippando” Cath e Levi forever!

"_Tô com saudade.
_Que bobagem. Te vi hoje de manhã.
_Não é o tempo_ disse Levi, e ela podia escutar seu sorriso._ É a distância." (p.346)

E só tenho mais uma coisa para acrescentar: pensava que a história não ia me envolver tanto, mas me enganei redondamente, gostei demais do livro e passei por uma tremenda DPL, que livro bom! Chorar, rir com estes personagens valeu a pena: já posso reler Fangirl? Ai ai meu coração!


*Esse livro foi cortesia da Editora Novo Século, para saber mais sobre ele, clique AQUI.

Resenha: Fangirl - Rainbow Rowell

quinta-feira, 12 de março de 2015

Saudações Leitores!
Eu nem sei como introduzir a resenha de Eleanor & Park*, porque este livro mexeu comigo de diversas formas e cada uma das páginas me envolveu mais que a outra, muitos dias após finalizar a leitura eu ainda carregava a doçura deste livro dentro de mim. Essa doçura ainda está em mim. Então convido vocês a conferirem comigo a resenha:

 Eleanor & Park, Rainbow Rowell, Barueri, SP: Novo Século Editora, 2013, 328 pág.
Traduzido por Caio Pereira

Eleanor & Park lançado originalmente em 2013 é escrito por Rainbow Rowell, autor que se tornou best-seller.
A narrativa é em terceira pessoa, o que já é bem diferente dos livros atuais que em sua maioria são em primeira pessoa, além disso, os capítulos são breves e bem fragmentados o que dá uma agilidade na leitura, há também uma alternância entre os capítulos/partes de Eleanor e de Park.

"A gente acha que abraçar uma pessoa com força vai trazê-la mais para perto. Pensamos que, se a abraçarmos com muita força, vamos senti-la, incorporada em nós, quando estivermos longe." (p.312)

A história se passa em 1986, tendo início em agosto de 1986 quando Eleanor entra pela primeira vez no ônibus escolar (sim, a aluna nova) e ela senta-se ao lado de Park. Agosto de 1986: o mês em que os dois se viram pela primeira vez.
No geral a história é sobre como nasceu o amor de Eleanor e Park, como dois desajustados se apaixonaram um pelo outro. Raindow soube mostrar em ‘cores vivas’ todas as nuances do primeiro amor em sua ingenuidade, delicadeza.

"Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo." (p.74)

Mas a narrativa não é melosa e cheia de mimimis como a maioria dos livros de romance, pelo contrário, dentro da história romântica a toda uma história familiar e social como essas histórias vão influenciar desde o começo do romance de Eleanor e Park.
Eleanor é gorda, se sente feia e cheia de problemas familiares, sente na pele dia a pós dia a rejeição, então para ela é impossível alguém amá-la. Park pelo contrário, é um adolescente normal e tem uma família normal que o aceita e o ama, no entanto por ele ser mestiço a sociedade tem certos preconceitos.

"Além disso, eles não ficavam apenas de mãos dadas. Park tocava as mãos dela como se fossem algo raro e precioso, como se seus dedos estivesse intimamente conectados com o restante de seu corpo. O que, é claro, era fato. Difícil explicar. Ele a fazia sentir como se ela fosse mais do que a soma de suas partes." (p.79)

Eleanor & Park é pura doçura, não tem como não gostar desse livro e em algumas partes se identificar – o sentimento do primeiro amor são tão similares mesmo com suas peculiaridades que dá para se emocionar. A história de vida de Eleanor e de Park são emocionantes e envolventes.
Simplesmente não sei mais o que escrever porque quando eu sinto muito lendo um livro e não sou capaz de ser coerente ao escrever sobre ele. Preciso dizer que eu favoritei e dei cinco estrelas para esse livro, mas não é só isso durante toda a leitura eu desejava estar com Eleanor e Park e dar um abraço de urso neles e dizer que tudo iria ficar bem, que o amor é mais forte e que quando verdadeiro ele supera todo o sofrimento.

"Ele sabe que vou gostar de uma canção antes mesmo de eu tê-la ouvido. Ele ri das minhas piadas antes mesmo que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele, logo abaixo da garganta, que me faz querer deixá-lo abrir portas para mim." (p.302)

Sobre o final do livro? Eu chorei, porque eu sempre choro quando me vejo arrastada para dentro do livro e estou sofrendo por saber que o livro acabou e eu não consigo dar tchau para os personagens, eles entraram dentro de mim de tal forma que eu desejei conhecer uma Eleanor e um Park... Eu os queria para mim... de certa forma eles foram meus enquanto eu os lia... de certa forte eles são meus porque me marcaram profundamente...
Por favor, quem ainda não leu: leia esse livro e se apaixonem por Eleanor & Park. Um detalhe importantíssimo: vai virar filme (mais informações aqui) e eu já estou ansiosa e feliz porque será uma forma de reviver esse livro novamente.

*Para saber mais sobre este livro acesse AQUI.

Resenha: Eleanor & Park - Rainbow Rowell

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
A resenha de hoje é de um livro cedido pelo autor parceiro do blog Salustiano Luiz de Souza, quero aproveitar o momento para agradecê-lo pelo exemplar. O livro é bem diferente do tipo de leitura que sou acostumada a fazer, mas acredito que devemos arriscar novas leituras e, vou ser o mais sincera possível na minha resenha, mas já deixo claro que a experiência de ler um livro que comumente não leria, influenciou na minha postura diante da leitura  e do meu parecer diante da obra, sem mais esse blá-blá-blá, vejam a resenha:


O Eterno Barnes, Salustiano Luiz de Souza, Barueri, SP: Novo Século, 2012, 248 pág.

Escrito por Salustiano Luiz de Souza, nascido em Itajaí – Santa Catarina, O Eterno Barnes é o primeiro livro publicado pelo autor. Salustiano atua como advogado e é sócio do escritório Souza Postai Advogados Associados na cidade de Joinville onde atualmente reside.
O Eterno Barnes é um livro de ficção científica cujo personagem principal é o Doutor Barnes que sofre de câncer e através de pesquisas tenta criar uma forma de permanecer vivo eternamente. Vale lembrar que o experimento que ele faz é sigiloso e antiético, pois se utiliza de suas funções de médico para fazer coisas reprováveis tanto pela comunidade científica como pela sociedade.
Entretanto, para conseguir seu propósito o Dr. Barnes acaba envolvendo James (um técnico em computadores) e Lurdes, médica e amante de Barnes. Contudo estas pessoas vivem numa teia de relacionamentos que acabam envolvendo outras pessoas como Tatiana, uma alpinista social, que de forma inescrupulosa acaba contando o que sabe para o pretensioso e duvidoso Dr. Bruno.
Nesse meio tempo os acontecimentos se desenvolvem, o poder está em jogo e o mistério deve prevalecer nas pesquisas do Dr. Barnes que de forma inescrupulosa não se importa de fazer o que for preciso para manter seu segredo. Mortes, mistérios, pacientes inocentes e investigações policiais estão presentes na ficção científica criada por Salustiano.
Sem dúvida O Eterno Barnes é um livro completamente bem escrito e com uma riqueza de detalhes impressionante – tanto que você passa a acreditar que o autor ao invés de advogado é um médico ou cientista – o que prova que o autor fez uma vasta e complexa pesquisa no campo, mas tantos e tantos detalhes acabou deixando a narrativa um pouco cansativa, principalmente para quem não conhece os termos e os processos científicos.
Não obstante, se você conseguir passar das primeiras cinquenta páginas as coisas começam a melhorar e o estranhamento inicial e as demasiadas descrições passam a se tornar aceitáveis embora ainda incompreensíveis [para mim], mas tanta complexidade chegou a me convencer de que tal procedimento científico narrado no livro poderia ser real. Como salientei são tantos detalhes dados pelo autor que você duvida de que não seja possível acontecer o que de fato aconteceu no livro [não vou falar o que foi, pois seria um spoiler enorme].
Achei ousada a história criada por Salustiano Luiz de Souza e é bastante incrível a qualidade da narrativa. Alguns pontos que me chamaram mais atenção foi os temas abordados na obra, entre eles o que seriamos capazes de fazer para termos a vida eterna, a fragilidade das relações afetivas e sociais, a ganância e o poder, a falta de ética que são geradas por interesses próprios. Diante de tantas coisas abordadas nas mídias alguns valores vão ficando de lado e Salustiano coloca em xeque, em sua obra, estes valores.
Contudo, devo afirmar que achei, sim, a leitura cansativa muito descritiva e filosófica demais, mesmo reconhecendo o potencial de O Eterno Barnes que dá um gancho para uma ótima continuação, percebo que se o livro fosse um pouco mais objetivo eu teria apreciado bem mais.
O Eterno Barnes é uma história ousada e incrível, para quem gosta de ficção científica que tenham argumentos tão bons que cheguem a convencer o leitor da possibilidade do acontecimento este livro é uma ótima pedida, mas para quem gosta de leituras mais leves e sem muitos termos científicos e fundos filosóficos é melhor passar bem longe.

Camila Márcia

Resenha: O Eterno Barnes - Salustiano Luiz de Souza

terça-feira, 4 de junho de 2013

Saudações Leitores!
Essa resenha é especial, pois é do livro de uma das autoras parceiras do DLL: Mirella Ferraz que é muito muito muiiiiiito simpática e carinhosamente me enviou seu livro para resenha. Obrigada querida! De antemão já quero expressar minha opinião sobre o livro: Amei. Fiquei cheia de magia ao conhecer um pouco mais sobre as sereias. Este é o primeiro livro que leio sobre essas criaturas maravilhosamente belas. Confiram e me digam o que acharam:


Sereias - O Segredo das Águas. Mirella Ferraz, Barueri: SP: Novo Século, 2012, 239 pág.

Este é o primeiro livro publicado da paulista Mirella Ferraz e apresenta o leitor não apenas o universo mágico das Sereias, como também a fascinação que Mirella sente por tais seres sobrenaturais.
A narrativa é em primeira pessoa e o leitor é apresentado a fatos que ocorreram muito antes do narrador conhecer a personagem principal: Coral. Um dos pontos que me deixou curiosa foi em relação ao narrador, no principio não sabemos que ele é. Só depois de algum tempo que Mirella desvenda esse mistério [para mim essa sacada foi fantástica].
Assim sendo ficamos sabendo que Tom e Marina não conseguiam ter filhos e após uma viagem e um encontro inusitado com uma mulher misteriosa, Marina engravida. Uma gravidez mágica e cheia de sonhos com contornos de pesadelos, mistérios, medos e dúvidas.
Coral nasce, cresce e se torna uma garota especialmente linda e singular, tem fascinação pela água e o imenso e transbordante sonho de conhecer o mar. Misteriosos eventos acompanham o crescimento de Coral e o medo se apossa de Marina que reconhece que a filha é diferente.
À medida que Coral cresce, ela percebe que se sente deslocada no mundo, como se lhe faltasse algo. E isso não é tudo, na ânsia de não perder a filha Marina a afasta de tudo o que tenha relação com mar e água. O tempo passa e Coral conhece Marcelo, os dois se apaixonam. Entretanto a neurose de Marina é tamanha que supõe que Marcelo esteja tentando lhe tomar a filha, tem o inicio de um namoro proibido, o que deixa, nós, leitores, suspirando e torcendo loucamente para que dê tudo certo entre eles.
De fato, o tempo de Coral na terra está terminando e ela terá que voltar para o mar, mas será que conseguirá? Será que ela é realmente uma Sereia como imagina ser? O que acontecerá depois? Bem, essas são cenas do próximo capítulo, ops... da sua leitura. Há muitos pormenores e descobertas sobre o mundo mágico das Sereias e curiosidades sobre esses seres completamente lindos, sedutores e sensuais
Por ser o primeiro livro que li sobre esse mágico mundo aquático das Sereias posso dizer que fiquei encantada e com muita vontade de ler mais livros sobre esse assunto, já me sinto extremamente fascinada. Contudo devo admitir que apesar de ter gostado muito desse livro e ele ter um espaço já cativo em meu coração ele por vezes é um pouquinho cansativo, pois não há muitos diálogos e eu sinto que tinha partes em que os diálogos existentes poderiam ter sido explorados mais, mas, sem dúvida, a autora soube desenvolver um mistério sedutor e cativante durante todo o livro e é claro que isso me deixou rendida.
Outro ponto que eu preciso falar é sobre essa capa: é uma maravilha! Uma das mais bonitas que já vi da Coleção Novos Talentos da Literatura Brasileira, da Novo Século. Tem um mistério e uma beleza dignos das Sereias.
Livro indicadíssimo, principalmente para os leitores cansados de bruxos, vampiros, fadas. Que tal se deixarem seduzir pelo canto das Sereias? Nada melhor do que navegar por essas águas com um barco totalmente talentoso e nacional: Mirella Ferraz. 
Definitivamente, espero que a autora nos agracie com muito mais obras sobre esse reino mágico e que sejam contadas da mesma forma apaixonada como a que ela contou Sereias - O Segredo das Águas. Boas Leituras!
Camila Márcia

Resenha: Sereias - O Segredo das Águas - Mirella Ferraz

domingo, 11 de novembro de 2012

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