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E se uma xícara de café - de um determinado bar - conseguisse te fazer viajar no tempo? Essa é a proposta de ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE.

Saudações Leitores!

ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE (2022) foi escrito pelo japonês Toshikazu Kawaguchi, o volume se tornou um grande best-seller e o que mais me chamou a atenção para a leitura foi o título: sou apaixonada por títulos que tem "café". Já vou antecipar algo para vocês: fiquei tão surpresa e encantada com o volume que o li de uma sentada só (e olha que são 208 páginas), algo que há tempos não fazia com um livro.

Só lamento uma coisa: a capa nacional está bem feinha, né? Se não estivesse de olho nesse livro em inglês teria passado longe dessa capa, mas comprei o e-book em inglês e vi que tinha uma edição brasileira, daí devolvi o e-book gringo e comprei o nacional para fazer a leitura.

Em ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE vamos conhecer "Funiculi Funicula", um café localizado no subsolo de uma ruazinha em Tóquio, o que faz com que, além de ser difícil de encontrá-lo, quem está lá dentro acabe perdendo a noção de tempo, não obstante, o local tem um clima maravilhoso e o espaço é acolhedor.

A verdade  é que esse café é famoso por poder proporcionar a seus clientes viajarem no tempo, contudo, em decorrência de muitas regras para ser possível essa viagem no tempo - sendo uma delas voltar antes que o café esfrie na xícara -  e a impossibilidade de mudar qualquer cosia a partir dessa viagem faz com que nem todos os clientes escolham viajar no tempo, para completar, outro detalhe imprescindível é que se você quiser viajar no tempo para rever alguém, necessariamente, esse alguém deve ser uma pessoa que já esteve nesse mesmo café, caso não seja, não será possível.

No decorrer da narrativa, a vida de várias pessoas se cruzam nesse café e com o virar das páginas vamos percebendo que haverá um elo entre essas vidas. 

O fato é que acompanharemos, basicamente, quatro histórias, que são contadas em quatro capítulos, quase como se fossem contos individuais, de pessoas que optaram pela viagem no tempo, ou seja o café específico que as levariam para essa viagem.

A decisão dos personagens  para realizarem essas viagens são as mais diversas: seja em decorrência do fim de um relacionamento amoroso, de uma doença que leva uma pessoa ao esquecimento, da morte de um ente querido ou da impossibilidade de uma mãe e filha viverem uma relação.

Os conflitos abordados em ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE são emotivos, singelos e imbuídos de afetividade, conflitos que nos proporcionam reflexão e empatia.

Não vou negar para vocês que a proposta do livro me deixou curiosa, mas não esperava ser fisgada desde o começo do livro como aconteceu: me envolvi completamente com os acontecimentos e os personagens.

ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE me surpreendeu mais do que esperei e de quebra foi bastante curioso descobrir um pouco mais sobre a cultura japonesa. 

Após a leitura ainda temos algumas informações disponibilizadas no livro que são bem curiosas como o fato desse livro ser a "adaptação" de uma peça teatral escrita pelo próprio autor e que ganhou o prêmio do 10º Festival de Teatro de Suginami. O livro se tornou um best-seller e segue fazendo um grande sucesso, tão grande que em breve haverá uma adaptação cinematográfica pelos mesmos produtores de Podres de Ricos

Depois de tudo o que salientei, fica claro que recomendo a leitura e espero que divirta-se. Até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: Kohi ga Samenai Uchi Ni (2022)
Autor: Toshikazu Kawaguchi
Tradutor: Priscila Catão
Gênero: Ficção Científica.
Editora: Valentina
Ano: 2022 | 208 págs.
País de Origem: Japão
Minha avaliação:⭐⭐⭐⭐(4/5)

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Antes que o Café esfrie, vol. 1 - Toshikazu Kawaguchi (resenha)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Agir e Pensar Como um Gato, Stéphane Garnier, Rio de Janeiro: Valentina, 2019, 208 págs.
Tradução: Maria Alice A. de Sampaio Dória
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Saudações Leitores!
Agir e Pensar Como um Gato (Agir et penser comme un chat, 2017) escrito pelo francês Stéphane Garnier, que, inspirado por seu coach particular: seu gato Ziggy, escreveu este livro de autoconhecimento e inspiração para melhor vivermos.

Minha experiência de leitura com Agir e Pensar Como um Gato não poderia ter sido melhor, pois sempre considerei que os animais tem muito para nos ensinar sobre comportamento, perdão, sinceridade e amor, entretanto, por sempre ter cachorros em casa, observei mais o comportamento deles do que o de gatos.


O gato ocupa o espaço que lhe é devido, sem com isso pisar no próximo, mas não tolera que invadam esse lugar. Ele se impõe serenamente, não age como um tirano, mas também não aceita o papel de figurante!

Porém, agora adotei alguns gatos que estavam abandonados na rua e vejo que tem comportamentos absurdamente diferentes e, foram eles, que me fizeram desejar esse livro.


Precisamos parar de nos submetermos o tempo todo as necessidades dos outros, de nos sentirmos obrigados a seguir ordens que nada têm a ver conosco, ao ponto de só vivermos submissos dizendo sempre "sim" - feito vaca de presépio - quando gostaríamos de dizer "não".precisamos aprender a dizer não a pequenas tarefas que tenham se tornado um hábito do qual depois não conseguiremos nos livrar, como uma sobrecarga de trabalho além da nossa obrigação.. Porque, de tanto dizer "sim" para tudo e todos, o que sobra de tempo para você fazer as suas coisas e satisfazer os seus prazeres?

Stéphane Garnier faz um paralelo entre o comportamento dos gatos com os das pessoas e, como podemos viver melhor e mais felizes se adotarmos alguns desses comportamentos, que são muito saudáveis em comparação com o que costumamos fazer na prática.
Então, em Agir e Pensar Como um Gato vamos observar como podemos adaptar para nossa vida alguns dos comportamentos dos gatos, pois assim se tornará mais fácil de nos realizarmos, confiarmos mais, praticar o amor próprio, abrirmos o coração para o amor e para as oportunidade e, sobretudo, aprenderemos a como relaxarmos mais diante das tensões da vida.


É preciso restabelecer a balança entre as ordens e os pequenos favores.nenhum de nós tem que estar permanentemente à disposição dos outros.

De fato, percebi que os gatos como animais domésticos buscam ter sua independência e sempre tem como principal meta seu próprio bem-estar, afinal um pouco de egoísmo faz um bem danado para a vida, para o psicológico das pessoas.
Agir e Pensar Como um Gato foi uma leitura tão surpreendente, fez com que eu passasse a refletir mais sobre minhas ações e minha busca pela felicidade e bem-estar, buscar relacionamentos mais saudáveis, para termos um equilíbrio em todos os sentidos de nossa vida.

Sei que tem muitos leitores que não gostam e até fazem cara feia para livros de autoajuda, autoconhecimento, confesso que não costumo ler muitos desses livros, entretanto, sempre que leio me sinto tão renovada e reflito mais sobre o poder das ações, palavras e até pensamentos, ou seja, gosto bastante.


Muitas vezes, por falta de autoconfiança ou mesmo por timidez, temos dificuldade de nos afirmarmos diante dos "outros". Nós nos anulamos, nos calamos, não ousamos desafiar os "outros" por parecerem intelectualmente superiores ou, no mínimo, bastante seguros de si, e isto basta para nos subjugarem com a sua presença, com o seu saber... e até com as bobagens que nos obrigam a escutar!

O que posso dizer mais? Creio que se você estiver em busca de um livro que tenha algo a acrescentar a sua forma de viver e vá te ensinar mais sobre você mesmo, Agir e Pensar Como um Gato é a leitura ideal, e mesmo que você não acredite que esse livro possa ser assim tão transformador, só digo uma coisa: livros surpreendem!
Para manter a calma e a paz interior, faça como o gato: identifique a origem do seu estresse, resolva o problema de uma vez por todas. Vá incansavelmente até o fim e se livre dele! Não fique remoendo. A calma vai voltar, e com ela o seu bem-estar.

Resenha: Agir e Pensar Como um Gato - Stéphane Garnier

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A Impossível Faca da Memória, Laurie Halse Anderson, Rio de Janeiro: Valentina, 2019, 352 pág.
Tradução: Heloísa Leal
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Saudações Leitores!
A Impossível Faca da Memória (The Impossible Knife of Memory, 2014) foi um dos finalistas do National Book Award, escrito por Laurie Halse Anderson, mesma autora de Garotas de Vidro. A escritora tem uma fama muito boa em se tratado de escrever livros fortes, reflexivos e que emocionam seus leitores. Por já ter tido um contato com a escrita de Laurie, confesso que esperei bem mais desse livro e não encontrei o que buscava neste volume.

Em A Impossível Faca da Memória iremos acompanhar Hayley e seu pai Adam que viviam até então solitários, viajando em um caminhão de um lado para o outro, mas quando Hayley está para cursar o último ano do ensino médio, Adam decide voltar para sua cidade natal e dar a filha a oportunidade de ter uma vida mais "normal". Só que a volta não é fácil, pois o fato que levou Adam a viajar de um local para o outro foi seus traumas de guerra, após sua volta do fronte, ele ficou tão atormentado com o que fez e presenciou na guerra que tinha que ficar fugindo de seus fantasmas, e, como não tinha com quem deixar Hayley, a levava junto.
"A alma dele ainda está sangrando. Isso é muito mais difícil de curar do que uma perna ferida ou uma concussão cerebral."

Resenha: A Impossível Faca da Memória - Laurie Halse Anderson

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Dumplin', Julie Murphy, Rio de Janeiro: Valentina, 2017, 336 pág.
Tradução: Heloísa Leal
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Saudações Leitores!
Dumplin' (2015) escrito pela autora best-seller Julie Murphy era um livro que eu queria muito ler e, agora, após a leitura, ainda estou envolvida com a estória, com os personagens. Simplesmente, encantada com tamanha fofura. Inclusive já existe uma "continuação" intitulada Puddin', mas ainda não foi traduzido para as terras tupiniquins e conta a estória de dois personagens presentes em Dumplin'.

Estou escrevendo essa resenha um pouco surtada, pois esse livro que tanto me cativou, terá um filme que irá estrear na Netflix no dia 07 de dezembro (2018) - AMANHÃ - e já estou ansiosa para conferir o resultado, tenho quase certeza absoluta que vou amar.

Resenha: Dumplin' - Julie Murphy

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Serafina e a Capa Preta, Robert Beatty, Rio de Janeiro: Valentina, 2018, 240 pág.
Tradução: Maria Carmelita Dias
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Saudações Leitores!
Serafina e a Capa Preta (Serafina and the Black Cloak, 2015) escrito pelo autor best-seller Robert Beatty, trata-se do primeiro volume de uma trilogia que é extremamente envolvente, meio gótica e um thriller de mistério destinada ao público infantojuvenil.

Nas redes sociais já tinha visto muito comentário a respeito do livro e sabia se tratar de uma fantasia. No entanto, mesmo preparada para o que poderia encontrar me surpreendi muito mais pelo tom misterioso usado pelo autor, pela atmosfera gótica, pelo mistério em si envolvendo a vida de Serafina.
"Nosso caráter não é definido pelas batalhas que vencemos ou perdemos, mas sim pelas batalhas que ousamos lutar."

Resenha: Serafina e a Capa Preta - Robert Beatty

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

O Fundo é Apenas o Começo, Neal Shusterman, Rio de Janeiro: Valentina, 2018, 272 pág.
Ilustração: Brendan Shusterman
Tradução: Heloísa Leal
COMPRAR: Amazon

Saudações Leitores!
O Fundo é Apenas o Começo (Challenger Deep) escrito pelo norte americano Neal Shusterman, foi o livro ganhador do National Book Award for Young People's Literature de 2015. O autor também escreveu outros livros publicados no Brasil como: Fragmentados, Desintegrados, O Ceifador e A Nuvem.

Nesse volume, vamos acompanhar a estória do jovem Caden, de 15 anos, que começou a perceber fatos e situações estranhas acontecendo ao seu redor, no entanto, para todas as outras pessoas com quem ele tinha contato, a única coisa estranha era o repentino comportamento diferente de Caden.
"Eis aí uma grande verdade: não há nada feio que não tenha um lado belo."

Resenha: O Fundo é Apenas o Começo - Neal Shusterman

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Saudações Leitores!
Ganhei Malícias & Delícias num sorteio no skoob e me pareceu ser uma leitura engraçada e descontraída, no entanto, decepcionei-me, achei-a sexista e machista... apelativa demais, então, infelizmente, foi uma tortura chegar até a última página.


Malícias & Delícias, Tara Sivec, Rio de Janeiro: Valentina, 2015, 304 pág.
Traduzido por Renato Motta

Seduction and Snacks (Malícias & Delícias) é um livro incomum escrito pela norte americana Tara Sivec que é uma escritora bastante conhecida 'lá fora' e já ganhou prêmios por seus livros.
A narrativa desse livro flui rapidamente e é óbvio que o livro é bem humorado e tem muitas conotações sexuais, porque a escritora não tem papas na língua e deixa qualquer pessoa conservadora de cabelo em pé com tanto palavreado despudorado e obsceno.
De maneira geral em Malícias & Delícias acompanhamos a história de Claire que na faculdade era uma virgem, mas que perdeu a virgindade da maneira mais bizarra e estranha possível: após um porre daqueles, ela conhece um rapaz e... bem... acontece que ela perdeu a virgindade, fugiu e após nove meses teve um bebê cujo pai não fazia a menor noção de quem seria e onde estava, apesar das constantes buscas pela faculdade.
O fato é que nossa "mocinha" largou a faculdade e se dedicou a ser mãe, após quatro anos ela e seu filho Gavin vivem uma vida de sobrevivência e continuam sem saber quem é o pai, mas é claro que Claire nunca esqueceu o homem que lhe plantou a sementinha de Gavin. Por ironia do destino, o cara que ela conheceu na faculdade volta a aparecer e se chama Carter e Claire consegue reconhecê-lo porque o filho é a cara do pai. O dilema é: como contar a Carter que ele tem um filho de quatro anos? 
O livro inteiro é despudoradamente malicioso e cheio de sedução e com cenas bem detalhadas de sexo e outras 'brincadeiras', os personagens não tem papas na língua e tudo é bastante divertido e humorado, no entanto, particularmente, considerei forçado e pesado demais.
Não consegui gostar da história e do meio para o fim pulei páginas, parágrafos, etc, porque era tudo a mesma coisa e muito chato. Aliás, outro ponto para eu não ter apreciado o livro é que ele tinha palavrões demais, é muito apelativo ao sexo, e estas são duas coisas que não aprecio em excesso nos livros, fica apelativo e forçado... de certa forma até machista. A vida e o mundo, não gira em torno de sexo, palavrões, pênis e vagina, mas no mundo do livro Malícias & Delícias é só isso que importa, só o que existe. Não curti.
Em suma, esta é minha opinião, não necessariamente outros leitores pensaram igual, pelo contrário, já vi várias resenhas de pessoas que amaram o livro, infelizmente não faço parte desse grupo.


Resenha: Malícias & Delícias - Tara Sivec

quarta-feira, 2 de março de 2016

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