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Saudações Leitores!
Eu devia ter lido Coroa Cruel* antes mesmo de ler Espada de Vidro (segundo livro da série), pois pode-se considerar Coroa Cruel o volume 1.5, mas não deu para ler antes, pois recebi a prova de Espada de Vidro e precisava ler ele primeiro. Agora posto a resenha para vocês.


Coroa Cruel, Victoria Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2016, 232 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

Cruel Crown, no Brasil, Coroa Cruel é um spin-off da série A Rainha Vermelha, e pode ser lido após A Rainha Vermelha.
O exemplar conta com dois contos: Canção da Rainha, que traz o diário de Coriane Jacos (mãe de Cal) e Cicatrizes de Aço, conto narrado por Farley uma das líderes da rebelião vermelha, além disso, o livro traz os primeiros capítulos de Espada de Vidro, próximo volume da série.
No conto Canção da Rainha ficamos a par dos acontecimentos que levaram Coriane, uma mulher comum, a ir morar na corte e futuramente se casar com Tiberias e se tornar a rainha. Todo o conto é entremeado com narrativas em primeira e terceira pessoas. Na verdade esse conto só nos mostra um pouco sobre a personalidade de Coriane, o que lança uma sutil luz sobre o desenrolar dos fatos do primeiro volume da série, mas não chega a ser uma leitura altamente obrigatória.
O segundo conto Cicatrizes de Aço já é bem mais elaborado e mostra Farley a principal militante apresentada em A Rainha Vermelha em sua força, coragem e ideais, o interessante é que este conto acontece no mesmo 'tempo' do primeiro volume, isto é quando temos assuntos comentados por alto no primeiro livro, aqui no conto acompanhamos de perto o surgimento, a agilidade e as cabeças da revolução vermelha. Esse conto, sim, pode ser uma ótima leitura para entendermos a revolução vermelha.
Por fim, temos as primeiras 'movimentações' (capítulos) do segundo volume dá série: Espada de Vidro, cuja proposta é deixar o leitor curioso, mas que para ser honesta, achei que serviu mais para dar volume ao livro, já que Coroa Cruel ficaria bem 'fininho' se não tivesse esse acréscimo, pois os dois contos disponibilizados por Victoria Aveyard não são grandes.
Enfim, sempre considerei livros de contos relacionados a séries algo extra, algo que não influi e nem contribui para o desenrolar da história central, mas para um leitor curioso vale muito a pena conferir, pois é uma 'canja' a mais do universo criado.


*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para maiores informações, acesse AQUI.

Resenha: Coroa Cruel (Contos da Série A Rainha Vermelha) - Victoria Aveyard

quarta-feira, 30 de março de 2016

Saudações Leitores!
Após um ano a aguardada continuação de A Rainha Vermelha chegou em minhas mãos, na verdade a Editora Seguinte me enviou a prova antecipada de Espada de Vidro*, que tem previsão de lançamento para dia 12 deste mês...


Espada de Vidro, Victoria Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2016, 496 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

Espada de Vidro é a aguardada continuação de A Rainha Vermelha, famoso best-seller de Victoria Aveyard com previsão de lançamento para 12 de Fevereiro (este mês). Vale ressaltar que A Rainha Vermelha que incialmente foi pensando – pela autora- para ser uma trilogia passará a ter quatro livros e o spin-off Coroa Cruel, que é uma coletânea de contos.
Espada de Vidro prossegue no exato momento em que A Rainha Vermelha finalizou, mas mostrou uma trama melhor elaborada e atraente pela adrenalina e a leitura rápida. O livro é tão cheio de ação que é quase impossível parar a leitura.
"Mas eu também morri. A Mare de Palafitas morreu no dia em que caiu no escudo elétrico. Mareena, a princesa prateada desaparecida, morreu no Ossário. E não sei quem é a pessoa que abriu os olhos no subtrem. Só sei o que ela foi e o que perdeu, e o peso disso é quase esmagador." (p.39)
Mare Barrow agora tem que encontrar um lado para lutar contra os opressores prateados ao mesmo tempo em que tenta superar suas perdas, ao seu lado está o príncipe exilado, Cal, que está a procura de vingança, portanto segue ao lado de Mare, mas a personagem tem que ficar atenta sobre quem confiar e montar seu próprio exército com pessoas como ela – com poderes – enquanto tenta escapar de Maven.
É incrível como Mare continua sendo muito inocente para algumas coisas, insegura para outras, inconsequente e sempre muito egoísta – é uma mocinha que não tem os valores de bondade, inocência, pelo contrário: tem sangue em suas mãos, ela não hesita em matar quando alguém para em seu caminho.
"Mas há amigos que eu trocaria, vidas que eu abandonaria para atingir meus objetivos. Já fiz isso antes. Não é difícil deixar pessoas morrerem quando isso garante a vida de outras pessoas." (p.213)
Cal continua sendo um fofo, mas seu silêncio, sua forma taciturna e que sempre está em segundo plano me deixa realmente preocupada com as verdadeiras intenções dele. Cal está machucado, carregando um peso enorme nas costas e não desabafa com ninguém, para mim, isso não é um bom sinal.
Apesar de toda a enorme gama de fantasia que Victoria Aveyard utilizou em Espada de Vidro, sobretudo, nos poderes incríveis de outros personagens, é inevitável percebermos atitudes reais, medos reais e conflitos reais de quem está em guerra contra um país e contra si mesmo. É um misto de conflitos internos e externos: em quem, realmente, confiar?
A mesma insegurança que senti no volume anterior sobre “em quem confiar” segue nesse segundo volume e não consigo decidir qual o lado. De fato, sei que a série irá reservar muitas surpresas.
O romance teve bem pouco papel nesse segundo volume e isso me frustrou um pouco, pois eu esperava mais – chego até a acreditar que o livro anterior me chamou mais atenção por conta do romance – mas acredito que o foco nesse segundo livro nunca foi o romance.
"Um dia, ele não estará mais ao meu lado, e preciso estar preparada. Preciso saber o que meu coração vai permitir - e quanta solidão sou capaz de suportar. Mas ainda não. Seu calor ainda está comigo, e não consigo deixar de mantê-lo por perto." (p.201)
No entanto, mesmo tendo apreciado bastante Espada de Vidro e apesar de toda a ação, a euforia e tudo o que tornou esse livro eletrizante, não consegui me prender – como aconteceu no livro anterior – a narrativa, acredito que não tenha sido tão cativante, pelo contrário: foi cansativa e minuciosa até demais. Não obstante, isso não desmerece o valor geral da obra, sinto-me ansiosa para ler a continuação, que deve sair apenas ano que vem: 2017.


*Este livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saberem mais sobre o mesmo CLIQUE AQUI.


Resenha: Espada de Vidro (A Rainha Vermelha, vol. 2) - Victoria Aveyard

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Saudações Leitores!
Quando eu vi várias pessoas falando de A Rainha Vermelha* não consegui aguentar de tanta curiosidade e pesquisei a sinopse, então quando a Seguinte anunciou a publicação e disponibilizou algumas provas do livro, tive a sorte de ser uma das premiadas a poder ler e estou quase pirando pela continuação, mas antes preciso contar para vocês como foi essa leitura, vem conferir:



A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2015, 419 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

Red Queen é o livro de estreia de Victoria Aveyard, e estreu no primeiro lugar na lista do New York Times e já foi traduzido para 18 países, o sucesso foi tremendo e formou-se tanto burburinho que os direitos para o cinema fora adquiridos pela Universal.
O Livro já chega – este mês, com previsão para lançamento dia 16 de junho – ao Brasil rodeado de expectativas e ansiedade dos leitores mais antenados. Temo que criar expectativas em torno desta leitura não é em vão. O livro tem tudo para fazer muito sucesso por aqui. A Rainha Vermelha trata-se de um YA, e faz parte de uma série com previsão para continuações em 2016 e 2017.
Victoria Aveyard criou um mundo onde a sociedade é dividida pela cor do sangue: vermelho ou prateado. Os de sangue vermelhos fazem parte da plebe, quase que escravizados e vivendo em situações degradantes, já os de sangue prateados fazem parte da elite da sociedade e detentores de superpoderes (tipo os que encontramos no x-men).
A narrativa é em primeira pessoa e somos apresentados a Mare Barrow, sangue vermelho, vive uma vida humilde e está prestes a ser chamada para servir (que é o mesmo que morrer) no exercito do rei Tiberias de Norta, em uma guerra que já dura vários anos.

"Ele tem razão. É cruel dar esperanças quando não há nenhuma. Geraria apenas frustração, ressentimento e raiva tudo o que torna a vida ainda mais difícil do que já é." (p.31)

Mare tem receio por ela e por seu melhor amigo Kilorn, ao tentar se salvar e salvá-lo do triste destino, no entanto acaba indo parar no palácio e tendo que trabalhar lá, é aí que tudo realmente começa a se delinear e a trama fica elétrica. Todas as principais casas dos sangues prateados estão no castelo para apresentar suas filhas para que o príncipe Cal escolha a nova princesa.
Nesse ponto Mare acaba descobrindo que tem poderes sobrenaturais incomuns porque é uma vermelha, e a rainha Elara tenta calar a população inventando uma história mentirosa e aprisionando Mare ao castelo e a realeza como noiva do segundo príncipe Maven, todo este esforço é para calar a Guarda Escarlate, um grupo rebelde liderado por Farley que buscam por liberdade e igualdade.

"Sou arrastada através de um desfile de lembranças, de todas as feridas recentes ainda por cicatrizar. Algumas parecem sonhos. Não pesadelos. Meus piores pesadelos." (p.84)

Como já mencionei após a descoberta dos poderes de Mare A Rainha Vermelha segue em um ritmo elétrico, fluído e capaz de tirar o fôlego do leitor. A leitura é intensa e viciante, tanto que já fazia algum tempo que não me sentia tão obcecada por um livro como fiquei por este, eu não conseguia largar e quando o largava ficava às voltas com a história e os personagens girando em minha cabeça.
Absurdamente Victoria Aveyard me cativou não só com a narrativa, mas com seus personagens: mesmo os vilões e os secundários são extremamente fabulosos e bem delineados.

"Nos contos de fadas, a garota pobre sorri ao se tornar princesa. No momento, não sei se voltarei a sorrir algum dia." (p.125)

A Rainha Vermelha é um livro cheio de reviravoltas, perigo, emoção, sentimento que muitas vezes engana até o leitor, porque não temos uma visão global de quem podemos ou não confiar. No entanto, tenho uma queixa, achei Mare esperta demais para ser um tanto quanto ingênua, mas é uma atitude cabível diante do que ela vive, mas achei que ela tem uma facilidade muito grande de acreditar nos outros e confiar fervorosamente neles, passei o livro toda confusa em quem seria mais certo confiar: príncipes, plebe ou Guarda Escarlate, o livro inteiro fiquei a ponto de roer minhas unhas (hábito que deixei há anos e que atualmente abomino, mas....)
Em suma, fazia algum tempo que não me empolgava tanto com um livro e ainda hoje (já faz dois dias que terminei a leitura), apesar de que achei o final meio apelativo com tanto efeito X-men, mas isso é irrelevante, o fato é que me sinto eufórica e não estou acreditando nesse final e no tempo que terei que esperar pela continuação. Tá difícil segurar o “forninho”.
A Rainha Vermelha é um livro que indicaria para todos que amaram A Seleção, Jogos Vorazes, O Teste, A Queda dos Reinos, pois além de ser uma distopia tem esse lance de reis, arenas, testes, castas. Não percam JAMAIS a oportunidade de ler este livro.


*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre ele clique AQUI.
Lembrando que o livro tem previsão de lançamento para 16 de junho e já se encontra em pré-venda em várias lojas e livrarias.

Resenha: A Rainha Vermelha (Vol. 1) - Victoria Aveyard

sábado, 6 de junho de 2015

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