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Filme: A Insustentável Leveza do Ser

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Depois de ler o livro A Insustentável Leveza do Ser eu me desmotivei um pouco a assistir ao filme, mas continuei com ele na lista para assistir futuramente e a vez chegou, mas já assisti preparada para o que vi e embora não tenha desgostado, também não cheguei a gostar.

Título: The Unbearable Lightness of Being (Original)
Ano: 1988
Direção: Philip Kaufman
Gênero: Drama, Romance
Países de Origem: Estados Unidos da América

Sinopse: Nos anos 60 em Praga, Tchecoslováquia. Tomas (Daniel Day-Lewis, um médico totalmente apolítico, tem como hobby ter diversas parceiras sexuais, mas evitando sempre um maior envolvimento. Mas duas mulheres: Sabina (Lena Olin), uma artista plástica, e Tereza (Juliette Binoche), uma garçonete que sonha em ser fotógrafa, vão estar muito presentes na vida dele. Mas ao serem atingidos pelos acontecimentos de 1968, conhecido como "A Primavera de Praga", quando tanques soviéticos ivadiram a capital tcheca pata pôr fim a uma série de protestos, a vida deste triângulo amoroso será afetada, pois seus sonhos foram destruídos e suas vidas mudariam para sempre.


Minha Opinião:
Sinceramente? Tanto livro (Resenha AQUI) quando o filme me deram sono, tédio e preguiça. 
Com a minha afirmação a cima deixo claro que eu não gostei muito do livro e tampouco do filme, mas isso não significa que são ruins, está longe disso. Ambos são bem subjetivos e isso exige uma sensibilidade imensa de quem está lendo e assistindo e acaba por não ter muita ação e nem clímax, porque a ideia é passar uma mensagem, argumentar sobre um assunto.
Para ser mais direta ao ponto, o filme é bem fiel ao livro e dá para visualizar bem o que lemos e apesar de não ter tanta ação assim, tem muita cena de sexo, porque é disso que trata o livro e por conseguinte o filme: a falta de fidelidade e falta de compromisso torna a vida mais leve, mas nem sempre é o melhor caminho (segundo minha opinião).
Contudo, os atores do triangulo amoroso (Daniel Day-Lewis, fazendo o papel de Tomas; Lena Olin, no papel de Sabina; e Juliette Binoche, no papel de Tereza) foram fabulosos e conseguiram representar a atmosfera e os sentimentos presentes no livro. Tem muita cena linda e frases bem significativas no filme. Percebe-se uma exposição de amor totalmente fora do convencional, diferente. Ao mesmo tempo que a sociedade hipócrita pode repudiar o triângulo  amoroso, ele se torna algo bonito e intenso no contexto.
Destaque especial para a atriz Lena Olin que representou Sabina, pois conseguiu ser exatamente como imaginei além do mais, tem uma beleza peculiar e fez uma atuação fantástica, monstruosa. Passou bem a impressão de uma Sabina que vive o momento, gosta de sorrir e não tem pudores, mas tem receio do amor e das consequências de amar.
A atriz Juliette Binoche que representou Teresa parece que foi escolhida a dedo: a timidez, o desabrochar da mulher e inteligência ficaram bem naturais apresentados por ela, é quase como se ela tivesse nascido para fazer esse papel.
Infelizmente o ator Daniel Day-Lewis que fez o papel de Tomas, o médico sedutor, foi um fiasco. Não me cativou e para piorar nem chegou a ser tão sedutor quanto no livro, eu o imaginei de um jeito tão diferente que não me conformei com o que vi na tela. Muito embora deva reconhecer que o triângulo amoroso tinha uma química incrível.
Para finalizar tenho que salientar que tanto a fotografia quanto os cenários foram impecáveis. E vale a pena ler e assistir um filme caso gostem de filmes filosóficos e uma linguagem rebuscada e tentem fazer uma analise do livro e do filme mais psicológica, porque o que importa é os personagens e não a história em si... Os personagens são o foco: suas ideologias, ações... 
Só não assistam esse filme a noite ou quando já estiverem com sono, pois provavelmente irão dormir...


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