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Bridgerton (1ª Temporada) (Série)

domingo, 27 de dezembro de 2020

Saudações Leitores!

Recentemente assisti à primeira temporada de Bridgerton, produzida pela Shondaland para a Netflix. Como li o romance de época O Duque e Eu, de Julia Quinn este ano, o qual baseia essa temporada. estava ansiosa para ver como a história de Daphne e Simon seria retratada na tela. Vamos ao meu veredito sobre essa adaptação.

Bridgerton (1ª Temporada)
Título Original:
Bridgerton (Season 1)
Ano: 2020 
Direção: Julie Anne Robinson. Tom Verica
Duração: 487 min (8 episódios )
Classificação: +16 anos  
Gênero: Drama, Romance, Época.
País de Origem: Estados Unidos  
Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐  
Sinopse: Na alta sociedade londrina do início do século XIX, Daphne Bridgerton, a filha mais velha da poderosa família Bridgerton, faz sua estreia no competitivo mercado de casamentos da Regência de Londres. Enquanto busca um marido que cumpra suas expectativas de amor e paixão, ela conhece o rebelde e desejado duque de Hastings, Simon Basset. Embora os dois afirmem que não têm interesse um no outro, sua atração é inegável e ambos acabam criando um plano para fingir um romance que beneficiará a ambos.

SÉRIE vs LIVRO

Como já mencionei, a 1ª temporada da série Bridgerton é baseada no primeiro livro da série de Julia Quinn: O Duque e Eu. Desde o início, é evidente que a adaptação de Shonda Rhimes conseguiu capturar a essência do romance de época, ao mesmo tempo em que introduziu elementos contemporâneos que enriqueceram a narrativa.

No livro, a história foca intensamente no romance entre Daphne Bridgerton e Simon Basset, explorando seus sentimentos, dilemas e desenvolvimento pessoal. A série segue essa mesma linha, mas amplia o universo dos Bridgertons, dando mais espaço e desenvolvimento aos personagens secundários, algo que é uma adição bem-vinda para os fãs que sempre quiseram saber mais sobre as outras figuras da família e da sociedade londrina.

Uma diferença notável é a inclusão do narrador Lady Whistledown, cuja identidade é um mistério tanto para os personagens quanto para os espectadores. Essa personagem adiciona uma camada intrigante e cativante à série, servindo como uma espécie de "fofoqueira oficial" da sociedade, que lembra muito o estilo de Gossip Girl. No livro, embora Lady Whistledown também esteja presente, sua influência não é tão proeminente quanto nessa primeira temporada da série.

AMBIENTAÇÃO E DIREÇÃO

A produção de Bridgerton é impecável. A direção de arte, figurino e cenografia são deslumbrantes e transportam o espectador diretamente para a alta sociedade londrina do início do século XIX. As cores vibrantes e o detalhamento dos trajes são uma festa para os olhos e destacam a riqueza e a opulência da época.

Shonda Rhimes e sua equipe conseguiram criar um ambiente que, ao mesmo tempo em que é fiel ao período histórico, é acessível e atraente para o público moderno. A trilha sonora, que mistura composições clássicas com versões orquestradas de músicas pop contemporâneas, é um toque brilhante que reforça essa fusão entre o antigo e o novo.

Além do mais a introdução de representatividade na série é notável e um ponto forte e de excelente gosto, tudo sendo trabalhado de forma o mais natural possível. Esplendido!

ATORES E ATUAÇÕES

Phoebe Dynevor, como Daphne Bridgerton, e Regé-Jean Page, como Simon Basset, entregam performances memoráveis. Dynevor captura perfeitamente a mistura de inocência e determinação de Daphne, enquanto Page traz uma intensidade e vulnerabilidade ao duque de Hastings que é simplesmente cativante.

O elenco de apoio também é excepcional. Julie Andrews, como a voz de Lady Whistledown, é uma adição icônica que eleva a série. Os outros membros da família Bridgerton, especialmente Jonathan Bailey como Anthony Bridgerton e Claudia Jessie como Eloise Bridgerton, também se destacam, trazendo profundidade e personalidade aos seus papéis.

Não tenho do que me queixar a respeito da escolha do cast e tampouco de suas atuações.

VEREDITO: ADAPTAÇÃO EXCEPCIONAL

A primeira temporada de Bridgerton é uma adaptação que faz jus ao material original de Julia Quinn, ao mesmo tempo em que se destaca como uma obra independente. A série consegue capturar a essência do romance, os dilemas emocionais e a beleza do período de maneira magistral e até descontruir alguns pontos "falhos" e/ou problemáticos do livro.

Embora haja algumas diferenças entre o livro e a série, essas alterações servem para enriquecer a narrativa televisiva. A inclusão de mais histórias de personagens secundários e a presença proeminente de Lady Whistledown são mudanças que beneficiam a série, tornando-a mais envolvente e dinâmica.

Em resumo, Bridgerton é uma série que não apenas complementa o livro, mas também oferece uma experiência visual emocionante e inesquecível. É uma celebração do amor, da família e da sociedade, apresentada de uma maneira que é tanto atemporal quanto inovadora.

Se indico a série? SIM. Se estou ansiosa pela segunda temporada? Preciso responder? SIM SIM SIM SIM!

Espero que tenham gostado da crítica e até o próximo post!

Fiquem a vontade para comentar!

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