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Saudações Leitores!
Assisti a adaptação Deixe a Neve Cair dois dias depois de seu lançamento da Netflix, mas somente hoje estou vindo postar o que achei do filme, estou atrasada? Estou, mas é o que temos.

Deixe a neve cair
Título Original: Let it Snow
Direção: Luke Snellin
Duração: 93 min
Gênero: Romance
Ano: 2019
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Três contos se passam durante a noite de Natal, enquanto uma tempestade de neve obriga os habitantes de uma pequena cidade a se refugiarem, dando início à diversos encontros românticos.

Deixe a Neve Cair (Filme)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Saudações Leitores!
Estou até com vergonha de admitir, mas faz muito tempo que comprei Deixe a Neve Cair e somente este ano consegui ler, na verdade, tenho um certo medo de ler John Green pois acho um escritor supervalorizado, então eu sempre adio as leituras dos livros que ele escreve. Nesta resenha quero falar um pouquinho dessa minha experiência.


Deixe a Neve Cair, John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle, Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2013, 336 pág.
Traduzido por Mariana Kohnert

Let it Snow (2008) no Brasil Deixe a Neve Cair é um livro composto pelos três contos: O Expresso Jubileu, O Milagre da Torcida de Natal e O Santo Padroeiro dos Porcos, escritos por Maureen Johnson, John Green e Lauren Myracle, respectivamente.
Os três contos são independentes, mas são conectados, pois se passam na mesma cidade e os personagens acabam se conhecendo e aparecendo uns nos contos dos outros. Na noite de Natal uma tempestade de neve cai sobre uma cidadezinha chamada Gracetown que acaba se tornando o centro de vários encontros e desencontros amorosos, a descoberta e os recomeços são elaborados em cada conto.
No conto O Expresso Jubileu acompanhamos a história de Jubileu (sim, esse é o nome da garota) que tem o Natal arruinado por seus pais e acaba indo parar em Gracetown onde conhece Stuart e vai viver um monte de emoções e aventuras ao lado dele, além disso vai se descobrir durante esse dia. Em minha opinião, esse foi o meu conto favorito, eu vibrei bastante com ele, tem tudo na medida tão certa que é impossível não suspirar e torcer.
Em O Milagre da Torcida de Natal vamos acompanhar Tobin, JP e Duke (Duke é menina, gente) numa aventura pra lá de bizarra no intuito de chegarem à lanchonete onde o amigo trabalha e que durante a nevasca uma porção de líderes de torcida foram parar lá. Esse conto não é o meu favorito, pelo contrário, acho que se fosse para escolher, esse estaria no último lugar, pois só passei a gostar dele no finalzinho. Foi meio incoerente demais para o meu gosto, então as ações dos personagens não me convenceram e ficaram surreais e sem noção.
Por fim, em O Santo Padroeiro dos Porcos vamos nos infiltrar nos dramas da vida de Addie que está sofrendo e atordoada com o fim de seu relacionamento com Jeb, portanto, acaba ignorando e colocando em segundo plano suas amigas Tegan e Dorrie. Na realidade, é comum Addie ignorar os problemas, sonhos e desejos dos outros, ela está mais preocupada com seu mundo, como se ele girasse em torno dela. Esse é um dos contos que passam uma das mensagens mais lindas não só apenas sobre o perdão e o amor, mas a importância e o valor das amizades.
No geral, Deixe a Neve Cair, é um ótimo e divertido livro e realmente indicado para essa época de Natal, onde queremos histórias que nos toquem, sensibilizem e envolvam. Vale a pena conferir esse livro, leitura leve e descontraída!

“O Natal nunca termina, a não ser que você queira. O Natal é um estado de espírito." (p.286)

Resenha: Deixe a Neve Cair - John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Você já sentiu pavor de ler um livro, mesmo sem ele ser de terror? Bem, eu me encontrava apavorada em relação a A Culpa é das Estrelas pelo simples fato de ter visto tantas manifestações sobre esse livro: tantas resenhas, tantos comentários, tantas frases e quotes compartilhados, e tanto zum zum zum com o filme. Tudo isso, para alguns, é motivo de devorar o livro, mas, para mim, é motivo de ficar com o pé atrás... Já faz um bom tempo que tenho o exemplar e vinha me preparando psicologicamente para o ler, vinha tentando não criar expectativa. Resultado? Bem... tá aí na minha resenha:

A Culpa é das Estrelas, John Green, Rio de Janiero: Intrínseca, 2012, 288 pág.
Traduzido por Renata Pettengill


The Fault in Our Stars publicado originalmente em 2012, foi escrito pelo norte-americano John Green, autor best-seller e queridinho da atualidade. A Culpa é das Estrelas tornou-se tão popular que a Fox Filmes adquiriu os direitos para a adaptação cinematográfica que acontecerá ainda neste ano (prevista para o dia 06 de junho de 2014). John Green também é autor de Quem é Você, Alaska? (2005), O Teorema de Katherine (2006), Deixe a Neve Cair (2008 – coletânea de contos com outros escritores), Cidades de Papel (2008) e Will & Will, Um Nome, Um Destino (2010).
Desde o lançamento, A Culpa é das Estrelas ganhou um destaque enorme nos meios de comunicação: internet, revistas, bate-papos literários entre outros, um grande golpe de marketing que popularizou o livro de tal forma que muitas pessoas já o leram e quem não o leu, certamente, já ouviu falar dele ou já leu algum de seus quotes e/ou compartilhou.

Tenho esse livro há algum tempo, mas sempre que lia resenhas percebia que elas me davam medo do livro, confesso que não li nenhuma resenha negativa, mas enquanto umas exaltavam o livro, colocando-o num pedestal outros dizem apenas que o livro era bacana, mas não era a 8ª maravilha do mundo. Adiei a leitura, parei de ler resenhas dele, evitei quotes e o trailer do filme a fim de me descontaminar de todo esse bombardeio de informações, e veja bem, estou aqui bombardeando vocês com mais uma opinião do livro, que creio não será muito diferente das muitas já escritas nas redes sociais. O fato é que ACEDE (abreviação popularizada do nome do romance) é um bom livro, mas não é essa Coca-Cola toda.
Temos personagens cativantes e intensos, cada um com seus problemas mórbidos e terrivelmente deprimidos – pelo menos foi assim que os enxerguei – mas que fogem dos clichês da depressão: ao invés de se afastarem e desistirem, procuram viver intensamente suas breves vidas.
Hazel é muito inteligente e desde que se descobriu doente sabia que era um milagre por ainda estar viva a mais tempo do que o esperado, mas mesmo assim, mesmo divertida e inteligente Hazel é triste e solitária até conhecer Augustus que após ter a perna abortada de seu corpo ficou parcialmente curado do câncer, mas eis que a doença prega peças e volta a aparecer.

"Meu nome é Hazel, dizia na minha vez. Dezesseis. Tireoide, originalmente, mas com uma respeitável colônia satélite há muito tempo instalada nos pulmões. E está tudo bem comigo." (p.12)

Hazel e Gus se conhecem num grupo de apoio para pessoas com câncer através de Isaac e após papos sobre livros se encantam pelo livro Uma Aflição Imperial do escritor Peter Van Houten, cujo livro não tem um final, movidos por essa paixão e na expectativa de descobrirem como termina o livro, Hazel e Gus decidem conhecer o autor do livro que mora em Amsterdã e embarcam nessa aventura, por sorte ou azar, o autor é terrivelmente antissocial e um alcoólatra agressivo que não diz nada sobre o final do livro.

"Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como Uma Aflição Imperial, do qual você não consegue falar - livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição." (p.36-37)

Para mim, o enredo de ACEDE é um pouco bobinho demais e superficial, mas tem uma mensagem linda e envolvente. Foi o único livro do tipo que li que não aborda as fases tortuosas do câncer e que não vem com aqueles termos técnicos para fazer o leitor entender a doença, mas de uma forma humorada, leve e intensa vem tratar de um assunto sério e trágico, mostrando também que o apoio dos familiares – os pais de Gus e de Hazel são imensamente maravilhosos e admiráveis – e amigos (amigos de verdade) são muito importantes. Além do mais ACEDE mostra que não há tempo certo e errado para descobrir o amor e mostra o quanto o amor pode tornar o que é frágil algo mais forte e bonito.

"Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você." (p.142)

ACEDE é um bom livro, mas não cumpre com a frase de Markus Zusak escrita na capa do livro [“Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”], o livro não me fez rir, nem chorar e nem desejar mais. Claro que percebi que havia muito senso de humor, sarcasmo e ironia nas páginas, mas não consegui entrar no clima e rir nessas partes – a doença é triste mesmo e já perdi pessoas para o câncer, não consigo rir de algo assim, nem quando se trata de ficção – não me emocionei, talvez a culpa seja do próprio Green, tinha partes na narrativa com um potencial enorme de me emocionar e até arrancar-me muitas lágrimas, mas John não soube explorar a sensibilidade dessas passagens – talvez ele não quisesse que as pessoas chorassem em cima de seu livro – e, por fim, achei que a história deveria acabar onde realmente acabou, não é necessário mais páginas para sabermos o que acontecerá depois, achei que o livro terminou de uma forma doce e delicada, exatamente como deveria terminar uma linda história de amor, mesmo que triste.

Pela minha pouca experiência em ler John Green – além de ACEDE só li Will & Will (escrito em parceria com David Levithan) – percebo que o escritor não quer levar os leitores aos prantos, mas quer mostrar uma realidade alternativa: que nem todos que sofrem preconceitos ou tem uma doença terminal precisam ser tristes ou ficarem se lamentando, mas podem buscar força e esperança um dia de cada vez e fazer de sua existência agradável.
Para finalizar, A Culpa é das Estrelas tem seus méritos, trata-se de um bom livro, mas acredito que tem publicidade que auxilia um livro, mas a de ACEDE, apesar de tê-lo popularizado e o tornado um best-seller (o que é favorável para as editoras) não ajudou, porque tem muita gente que vai lê-lo com altas expectativas e vai acabar se decepcionando. Eu, por exemplo, estava com altas expectativas no começo, por isso não o li assim que ganhei, esperei um tempo bem grande para me preparar psicologicamente para uma decepção, daí quando fui ler soube apreciar o livro, não obstante, acredito que se eu o tivesse lido assim que foi publicado e choveu aquela onda de propagandas eu seria uma leitora terrivelmente frustrada, porque ACEDE é um livro que não tem nada de mais: não é genial de maneira nenhuma. Dica para quem ainda não leu, mas pretende ler: não vá com muita sede ao pote, deixe-se encantar paulatinamente, porque só assim está leitura valerá a pena.

Camila Márcia

Ps.: Espiem minhas nails inspiradas em ACEDE, sofri pra fazer viu, não sou muito boa em desenhar nas unhas, mas até que gostei do resultado \õ/

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Saudações Leitores!
Desde o lançamento eu estava treslouca para ler Will & Will, por dois motivos: o assunto abordado e por ser de dois escritores muito conhecidos e que nunca tinha lido nada deles. Juntando o útil e o agradável, a Galera Record me surpreendeu com esta cortesia (obrigada!). Não deu outra: li urgentemente e vocês conferem o que achei aqui:


Will & Will - Um nome, Um destino, John Green e David Levithan, Rio de Janeiro: Galera Record, 2013, 325 pág. Traduzido por Raquel Zampil

O título original de Will & Will - Um nome, Um destino é Will Grayson, Will Grayson (2010), escrito por John Green, autor de Quem é Você, Alasca? (2005), O Teorema de Katherine (2006) e A Culpa é das Estrelas (2012) já publicados no Brasil e por David Levithan que também é um escritor de livros para jovens e adultos e escreveu numerosas obras com personagens masculinos gays, seus livros publicados no Brasil são: Nick e Norah (2006) e Todo Dia (2012).
A história é narrada em primeira pessoa, cada capítulo é narrado por um dos Will Grayson, já que no livro temos dois Wills, um que é heterossexual e um homossexual. A narrativa é bem encantadora e fluida, isto é, prende o leitor. Os dois Wills por um acaso do destino além de terem o mesmo nome acabam se encontrando numa sex shop, em uma dramática e bizarra situação.
Will Grayson heterossexual é um garoto tímido, apagado e calado que esconde seus sentimentos e palavras, nunca fala o que pensa e tem medo de tudo. É o típico adolescente levado pelos amigos, não é muito popular, mas tem um amigo gay que é o gay mais gay que já conheceu e se chama Tiny Cooper e tem Jane e Gary. Sua família é estruturada, mas Will Grayson não sabe o que quer ele sempre quer o que os outros dizem para ele querer e no amor ele é uma verdadeira catástrofe, pois deixa passar todas as oportunidades de arranjar uma namorada, o que não é nada fácil para alguém cujo melhor amigo é o gay mais escandaloso da escola. De fato, todos pensam que Will também é gay.

"Só acho que, se você não diz a coisa mais sincera, às vezes, essa coisa nunca se torna realidade." (p.288)

O outro Will Grayson é gay, mas ainda não assumiu isso para ninguém embora esteja perdidamente apaixonado por Isaac. O Will gay é uma pessoa depressiva, a família desestruturada, só tem mãe, pois seu pai foi embora, não tem amigos a não ser dois nerds estranhos chamados Derek e Simon. Ah, tem Maura, mas particularmente ele a despreza.

"no entanto, não posso deixar de pensar que "trocar de vida" é algo que somente um completo idiota pode acreditar. como se você pudesse pegar o carro, ir até uma loja e comprar uma vida nova. vê-la em sua caixa brilhante, olhar pela tampa de plástico, vislumbrar a si mesmo em uma nova vida e dizer: "uau, pareço muito mais feliz - acho que esta é a vida de que preciso!", levá-la até o caixa, pagar no cartão de crédito. se trocar de vida fosse fácil assim, seríamos uma raça em êxtase. mas não somos." (p.81)

O destino dos dois Will Grayson se cruzam numa noite particularmente horrível para ambos, e por consequência Will 1 apresenta seu amigo Tiny a Will 2 e os dois começam a namorar. Will 1 também está apaixonado por Jane, mas ele não sabe como dizer isso para ela.
Green e Levithan escreveram um livro em que fica claro que a temática é o amor não só carnal, passional, mas também o amor de amigos e o respeito e a sinceridade com que uma amizade é levada, além do mais mostra os vários conflitos que tanto homossexuais quanto heterossexuais passam na descoberta do amor e na tensão das expectativas.
Will & Will livro é muito fofo, daqueles que ao finalizar a leitura você fica pensando e pensando nos personagens, em particular Tiny, não consigo entender porque o livro não se chamou Tiny, porque na realidade o Tiny é o que liga os dois Wills é o ponto em comum na vida desses dois adolescentes desconhecidos que tentam descobrir a si mesmos e ao mundo.
Mesmo não tendo lido nada do John Green antes e nem de David Levithan, mas por saber seus estilos de escritas, na narrativa fica completamente visível qual dos Will cada um escreve.
Com certeza, se você tem algum tipo de preconceito você precisa ler Will & Will, porque independente da opção sexual de uma pessoa, todos merecem respeito. É por amor que muita coisa acontece e é o amor que nos faz capazes de entender o que nos cerca independente de qualquer outra coisa. Will & Will pode não ter me feito chorar, mas me fez ver o mundo e as pessoas com outros olhos, olhos de Tiny Cooper: temos que fazer a nossa parte para mudar o mundo e disseminar o amor e a amizade!

Camila Márcia


Resenha: Will & Will - John Green e David Levithan

sábado, 20 de julho de 2013

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