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Resenha: Um Anjo Burro - Christopher Moore

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Um Anjo Burro, Christopher Moore, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, 266 pág.
Traduzido por Bruna Hartstein
Comprar: Amazon, Saraiva, Submarino, Americanas

Saudações Leitores!
The Stupidest Angel traduzido para o Brasil como Um Anjo Burro é um dos trabalhos de Christopher Moore, autor dos conhecidos O Cordeiro e Um Trabalho Sujo. Este autor é conhecido por escrever livros cômicos e engraçados. Um Anjo Burro não é nenhum lançamento, mas somente agora tive a oportunidade de ler, então vou falar o que achei o livro.

Um Anjo Burro nos apresenta a vários moradores de Pine Cove que estão vivendo nas vésperas da festa de Natal, onde praticamente todos da cidade se reúnem numa festa na igreja local e há uma verdadeira preparação e comoção ao redor deste evento.
Numa certa noite, enquanto o garotinho Joshua Barker volta para casa ele acaba presenciando o assassinato do Papai Noel e ele fica absurdamente assustado e chocado pelo fato de não poder ganhar seu presente de Natal, mesmo tendo se comportado bem o ano inteiro, pois assassinaram o Papai Noel. 

Nesse meio tempo, o anjo Raziel recebe uma missão na terra, em que ele terá que realizar o desejo de uma criança. Mas Raziel é um anjo muito, muito, muito, muito atrapalhado e incompetente e quando Josh deseja que o Papai Noel não tivesse morrido, ele acaba por ressuscitar todos os mortos de Pine Cover, ou seja, os ressuscita como zumbis! Isso mesmo: zumbis!!!!!!
Comecei a leitura de Um Anjo Burro com a mente super aberta e fui gostando bastante do que estava lendo, pois estava achando engraçado, com uma leitura fluida e com personagens peculiares e hilários, mas chegou um momento que a história tomou um rumo tão bizarro na tentativa de ser absurdamente inusitado, impossível e ao mesmo tempo engraçado que tudo (narrativa, personagens e a situação proposta) perdeu a leveza e a despretensiosidade e se tornou algo bastante forçado, as piadas perderam a graça e os personagens que eram hilários se tornaram "burros" (vazios de inteligência).
Eu respeito a criatividade de Christopher Moore, mas não consegui apreciar este livro porque parecia que todos os personagens estavam meio drogados de tão retardados que eram, não é possível! Os personagens nem ao menos chegaram a ser caricaturais, eram vazios, um monte junto e misturado e sem personalidade. Aí pra completar teve esse lance de zumbi (nunca tinha lido nada de zumbi, até agora) que detestei a forma como foi apresentada: zumbis falantes e com mais cérebro e inteligência que os vivos; pra fechar a bizarrice total e completa de elementos inusitados há um morcego falante. Sim, isso mesmo, um morcego frutívoro falante. 

Por que não parei de ler esse livro? Mesmo não curtindo de jeito nenhum o rumo tomado eu senti necessidade de saber como toda essa confusão criada pelo Anjo Raziel iria terminar ou, no mínimo, ser solucionada, além disso pensei com meus botões "Essa budega não pode piorar", enganei-me, o livro chegou a fase de me dar sono e tédio. Dormi com o livro na mão. Estou falando sério!
E o livro piorou. Sim, piorou, quando enfim, passou o desafortunado Natal daquele ano, o autor não se deu por vencido e passou para o Natal do ano seguinte de uma forma sem nexo e absurda - desnecessário. Quando a coisa tá ruim, o melhor que se faz é terminar, mas o autor possivelmente achou que podia consertar e prolongou a história para meu total desespero. Foi aí que ele colocou um Serial Killer em potencial na história. Nãooooooo. A budega ficou pra lá de ruim... Nãooooooo.
Faltando 18 páginas para terminar o diacho do livro, eu simplesmente não suportava mais, só que considerei uma questão de honra terminar a leitura e devo ter passado umas duas horas para ler as últimas 18 páginas, porque tudo foi uma encheção de saco. Duas horas na tentativa de finalizar o livro que foi de mal a pior.

Resumindo? Ler Um Anjo Burro foi um sacrifício enorme, e isso é lamentável, pois comecei  o livro gostando bastante, mas foram surgindo elementos fantasiosos demais, a linguagem utilizada também foi se tornando cada vez mais vulgar (cheia de palavrões) então, foi uma tortura finalizar. Ainda estou me perguntando se o autor estava bem normal ou consciente na hora que escreveu este livro, porque a viagem foi grande. Sideral. Talvez deve ter fumado algo ou tomado alguma bebida... porque esse enredo aqui, foi pra lá de bizarro... Não aconselho a leitura. Não.

2 comentários :

  1. Ai meu Deus, acho que eu tinha desistido... odeio continuar uma leitura que não consegui gostar.

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    Respostas
    1. Olá Ju,

      como eu disse eu achava que não tinha como piorar, mas me enganei... o livro foi horrível. Pode ser que haja quem goste, mas para mim, foi uma das piores experiências de leitura.

      xoxo
      Mila F.

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Muito obrigada pelo Comentário!!!!

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