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Saudações Leitores!
Assim que vi a capa de A Maleta da Sra. Sinclair* foi amor a primeira vista e quando constatei, através da sinopse, que o livro tinha possibilidade de me cativar, não pensei duas vezes em solicitá-lo e assim que botei minhas mãos no exemplar eu o devorei...


A Maleta da Sr. Sinclair, Louise Walters, São Paulo: Planeta (Essência), 2015, 352 pág.
Traduzido por Fátima Pinho

Mrs. Sinclair’s Suitcase (A Maleta da Sra. Sinclair) publicado originalmente em 2014, é o livro de estreia d a inglesa Louise Walters e foi um verdadeiro achado para mim. Lembro que estava procurando um livro no skoob e apareceram algumas sugestões de livros similares, a primeira coisa que me chamou atenção foi essa capa linda e já fui acessando a página do livro e conferindo a sinopse. Gamei.
O livro me fez o coração ficar descompassado, não porque o enredo fosse inédito, ou mesmo fabulosamente narrado, mas é porque é um livro doce, real, fofo e me fez suspirar com tanta delicadeza. Era o tipo de livro que estava buscando ler no momento.


A Maleta da Sra. Sinclair traz a história de Roberta, uma mulher de 34 anos que vive de forma solitária e trabalha na livraria The Old and New, vale frisar que Roberta é uma leitora voraz e colecionadora de livros, ela vê nos livros não apenas as histórias que eles contam, mas a de quem escreveu, a de quem já o leu. 
"Os livros contam muito mais histórias do que aquelas impressas em suas páginas. Livros cheiram, livros chiam, livros falam. Ao segurar um livro, você tem nas mãos uma coisa viva, que respira e sussurra." (p.9)
Nesse meio tempo seu pai leva uma velha mala que pertencia a avó de Roberta, e a partir desse 'presente' ela descobre cartas escritas para sua avó, no entanto, as cartas deixam a entender uma história completamente diferente da que Roberta conhece.
Intercalada com a narrativa no presente de Roberta, temos a narrativa no passado de Dorothy Sinclair (avó de Roberta) que com 40 anos está desesperada para engravidar, mas vive em um casamento infeliz com Albert. Após alguns abortos seu marido, também desolado pela incapacidade da esposa de engravida, vai para a Segunda Guerra Mundial.


Nesse meio tempo, de maneira bem inesperada Dorothy conhece um piloto de guerra polonês chamado Jan Pietrykowsky e sem dúvida se apaixonam a primeira vista. No entanto, estando a um passo da felicidade Dorithy terá que tomar uma decisão que mudará toda a sua vida.
Grande parte da história de Dorothy é contada através de cartas e isso dá uma dinâmica e fluidez ao livro, além do mais, as cartas me deixaram encantada. 
"O isolamento é uma concha onde me escondo com prazer e é bem diferente de solidão. Isolamento é algo que sempre achei que merecia. Algo que escolhi, que prefiro e que quero. Se vocês está sozinho, não pode ser machucado." (p.67)
A Maleta da Sra. Sinclair é uma história pungente, porque vemos a história de duas mulheres solitárias e introspectivas - Roberta e Dorothy - em que ambas tem que aprender a superar seus medos e lutarem por aquilo que desejam. É um livro bastante sensível, sobretudo para quem sempre sonhou em ter filhos, pois vemos a luta constante de Dorothy engravidar, pois somente sendo mãe se sentiria completa.


Tanto a história de Roberta como de Dorothy trazem muita reflexão e foram divinamente contadas e apesar de não ter um suspense, porque tudo fica bastante delineado logo nas primeiras páginas, é um livro imensamente gostoso de ler e emocionante também. Tem toda uma delicadeza e profundidade que encantam o leitor. Um livro sobre relacionamentos e segredos familiares.

"Ninguém pode entender bem a cabeça do outro. Estamos todos dentro de nossas cabeças, mentes e corações. Mas é assim que tem de ser. Só podemos alcançar os outros até certo ponto; talvez as pontas dos nossos dedos venham a alcançar os de outra pessoa, e esse momento será muito bonito. Mas nunca será mais que pontas de dedos." (p.98)

* Esse livro foi cortesia da Editora Planeta/Essência, para mais informações sobre o mesmo, clique AQUI.

A Maleta da Sra. Sinclair - Louise Walters (resenha)

sábado, 2 de abril de 2016

Saudações Leitores!
Este mês, hummmm andei comprando muuuuuito porque tiveram muitas promoções imperdíveis e eu precisava desses livros... Aliás comprei livros que nem estavam na minha wishlist. Por quê fiz isso? Porque, sim... a promoção e a oportunidade... 
Também chegaram livros de parceria, portanto o Chegou pelo Correio deste mês de Março está recheadinho, venham conferir:

Mês de março é também o mês das mulheres e a Companhia das Letras mandou para seus parceiros o mimo Sejamos Todos Feministas (Chumamanda Ngozi Adichie), que eu já conhecia e já tinha lido... Esse livro é, de fato, uma lindeza.
Recebi da mais nova parceira do DLL: Editora Planeta/Essência o livro A Maleta da Sra. Sinclair (Louise Walters), que já li e amei. Em breve posto a resenha!
Da Editora Aqueiro (nossa queria editora que renovou a parceria com o blog) me enviou os livros Uma História Incomum Sobre Livros de Magia (Lisa Papademetriou) e o meu amado Outlander: Os Tambores do Outono - Parte 1 (Diana Gabaldon).


Sobre as minhas compras - vamos respirar fundo - tem muita coisa...

Comprei Oceano Perdido (Johanna Basford) publicado pela Sextante; Também comprei o livro Prince of Fools - A Guerra da Rainha Vermelha (Mark Lawrence) publicado pela Darkside Books; Comprei também o livro Maus (Art Spiegelman) publicado pela Quadrinhos na Cia/ Companhia das Letras, inclusive já li e amei; Comprei o livro Circulo Secreto: A Ruptura (L.J. Smith) publicado pela Galera Record; Também adquiri o livro Os Contos de Beedle, o Bardo (J.K. Rowling) publicado pela Rocco, era o único que eu não tinha da Série: Biblioteca de Hogwarts.


Eu também aproveitei uma promoção em que os livros da série The Lying Game, publicados pela Rocco, estavam com um preço bacana e comprei: O Jogo da Mentira, Eu nunca..., Duas Verdades e Uma Mentira, Caça ao Tesouro, Juro pela Minha Vida (Sara Shepard)


Certo dia eu estava andando no centro da minha cidade e encontrei os livros da Intrínseca:  P.S. Ainda Amo você (Jenny Han), Na Ilha (Tracey Garvis Graves), Passarinho (Crystal Chan) e O Fim de Todos Nós (Megan Crewe) por um preço bem bacana (e sem ter que pagar frete!), então não resisti e comprei.


E por fim comprei os mangás da Sailor Moon (ahhhh nostalgia arretada!), detalhe os mangás foram publicados pela JBC e são: Codename Sailor V (vol. 1 e 2), Pretty Guardian Sailor Moon (vol. de 1 a 12) e Pretty Guardian Sailor Moon - Short Stories (vol. 1 e 2) (Naoko Takeuchi).


Eu me descontrolei um pouco com as compras, mas estou bastante satisfeita com todos os meus livros novos. Ah detalhe, estou amando os mangás da Sailor Moon e em breve também pretendo fazer um post sobre eles.


E vocês? Receberam livros ou compraram? Quais? Morro de curiosidade...
Espero, de verdade que façamos ótimas leituras.
Abril tá vindo gente.... que seja lindo, bom, amável e produtivo!

Chegou pelo Correios 67#

quinta-feira, 31 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu devia ter lido Coroa Cruel* antes mesmo de ler Espada de Vidro (segundo livro da série), pois pode-se considerar Coroa Cruel o volume 1.5, mas não deu para ler antes, pois recebi a prova de Espada de Vidro e precisava ler ele primeiro. Agora posto a resenha para vocês.


Coroa Cruel, Victoria Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2016, 232 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

Cruel Crown, no Brasil, Coroa Cruel é um spin-off da série A Rainha Vermelha, e pode ser lido após A Rainha Vermelha.
O exemplar conta com dois contos: Canção da Rainha, que traz o diário de Coriane Jacos (mãe de Cal) e Cicatrizes de Aço, conto narrado por Farley uma das líderes da rebelião vermelha, além disso, o livro traz os primeiros capítulos de Espada de Vidro, próximo volume da série.
No conto Canção da Rainha ficamos a par dos acontecimentos que levaram Coriane, uma mulher comum, a ir morar na corte e futuramente se casar com Tiberias e se tornar a rainha. Todo o conto é entremeado com narrativas em primeira e terceira pessoas. Na verdade esse conto só nos mostra um pouco sobre a personalidade de Coriane, o que lança uma sutil luz sobre o desenrolar dos fatos do primeiro volume da série, mas não chega a ser uma leitura altamente obrigatória.
O segundo conto Cicatrizes de Aço já é bem mais elaborado e mostra Farley a principal militante apresentada em A Rainha Vermelha em sua força, coragem e ideais, o interessante é que este conto acontece no mesmo 'tempo' do primeiro volume, isto é quando temos assuntos comentados por alto no primeiro livro, aqui no conto acompanhamos de perto o surgimento, a agilidade e as cabeças da revolução vermelha. Esse conto, sim, pode ser uma ótima leitura para entendermos a revolução vermelha.
Por fim, temos as primeiras 'movimentações' (capítulos) do segundo volume dá série: Espada de Vidro, cuja proposta é deixar o leitor curioso, mas que para ser honesta, achei que serviu mais para dar volume ao livro, já que Coroa Cruel ficaria bem 'fininho' se não tivesse esse acréscimo, pois os dois contos disponibilizados por Victoria Aveyard não são grandes.
Enfim, sempre considerei livros de contos relacionados a séries algo extra, algo que não influi e nem contribui para o desenrolar da história central, mas para um leitor curioso vale muito a pena conferir, pois é uma 'canja' a mais do universo criado.


*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para maiores informações, acesse AQUI.

Coroa Cruel (Contos da Série A Rainha Vermelha) - Victoria Aveyard

quarta-feira, 30 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu amo histórias que mexem comigo, então eu já sabia que ia gostar de Identidade Roubada* antes mesmo de começar a ler. Acertei em cheio. Cinco estrelas para esse livro porque ele merece. A história foi incrível, envolvente, tensa, angustiante, revoltante... pensei - devo ter falado também - muitos palavrões durante a leitura. Uma palavra para descrever esse livro? Seria: Inquietante.


Identidade Roubada, Chevy Stevens, São Paulo: Arqueiro, 2011, 256 pág.
Traduzido por José Roberto O’Shea

Still Missing publicado originalmente em 2010 foi escrito pela escritora canadense Chevy Stevens, é importante frisar que Identidade Roubada já foi vendido para mais de vinte países e se tornou best-seller nos Estados Unidos e na Alemanha.
Fazia muito tempo que queria ler esse livro, então finalmente tive a oportunidade de tê-lo em mãos e ‘devorá-lo’, não vou me fazer de doida, eu sabia o que esperar da leitura, pois a sinopse já prova o quanto o livro é tenso, dramático e traz um assunto muito cruel, portanto, é óbvio afirmar que me emocionei com essa história.
"Tenho certeza de que tem gente que fica tão esmagada, quebrada, que nunca deixará de ser um fragmento humano." (p.99)
A narrativa de Identidade Roubada é bastante diferente dos outros livros que já li e que abordam a temática, a técnica usada é a que cada capítulo é uma sessão de terapia com a psicóloga de Annie, nossa personagem principal.
Através das sessões de terapia sabemos que Annie é uma corretora de imóveis que é sequestrada durante o trabalho e passa mais de um ano desaparecida e sendo abusada sexualmente, violentada, escravizada e martirizada pelo sequestrador que a coloca numa cabana (prisioneira) numa montanha remota e isolada da civilização.
"Fiquei ali deitada com aquele maluco nu me abraçando, querendo que a cama se abrisse e me engolisse inteira. Meu braço doía, meu rosto doía, meu coração doía. Chorei até pegar no sono." (p.33)
Cada sessão Annie abre seu coração e sua mente para reviver os traumas, perdas, danos e consequências de tudo o que passou, seus medos tudo está escrito neste livro e tudo é muito a flor da pele. Em diversos momentos Chevy Stevens é bem minuciosa e realista que é devastador acompanhar tudo pelo que Annie passou.
Um ponto bastante interessante em Identidade Roubada é que ao passo que vamos acompanhando as lembranças do que aconteceu com Annie nas montanhas e em seu cativeiro, ficamos a par também dos acontecimentos que a levaram a fugir do cativeiro, e de toda a investigação policial para descobrir quem estava por trás do sequestro. De fato, o sequestrador era doentio, mas o desenrolar dos fatos e a descoberta que visualizamos através das investigações são muito assustadoras também.
"Quando finalmente gozou, eu queria jogar água sanitária na minha vagina e me esfregar com água quente até sangrar, mas não podia sequer sair da cama para me lavar." (p.51)
Identidade Roubada é um livro perturbador e inquietante, me fez lembrar em muitos momentos o livro Quarto (Emma Donoghue), e sem dúvida é o tipo de livro que angustia o leitor, que tem que parar para recuperar o fôlego para seguir a leitura.
Nunca tinha lido nada de Chevy Stevens, mas esta escritora acabou de ganhar meu respeito com esse livro, vale muito a pena conhecer essa história, no entanto, vale uma ressalva: é um livro muito triste, então se você não gosta do tipo é melhor não arriscar, mas se gosta, esta é leitura obrigatória!

"Por dentro, morri." (p.44)


*Esse livro foi cortesia da Editora Arqueiro, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Identidade Roubada - Chevy Stevens (resenha)

terça-feira, 29 de março de 2016

Saudações Leitores!
Hoje, vim dividir minha impressão de leitura sobre O que Há de Estranho em Mim* que li recentemente e posto a resenha logo abaixo, confiram:


O que Há de Estranho em Mim, Gayle Forman, São Paulo: Arqueiro, 2016, 224 pág.
Traduzido por Marcelo Mendes

Sisters in Sanity no Brasil O Que Há de Estranho em Mim foi escrito por Gayle Forman, mesma autora de Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi.
Este livro traz a história, narrada em primeira pessoa, de Brit, uma jovem de 16 anos integrante de uma banda chamada Clod que é absolutamente independente para sua idade, tem uma alto-estima elevada, mas por ter uma mãe esquizofrênica e que sumiu do mapa, o pai de Brit - já casado com outra mulher - temendo que a filha apresente os mesmos problemas psicológicos que a mãe a interna numa 'escola', ou melhor, clínica chamada Red Rock que promete reabilitá-la.
Absolutamente o pai de Brit acredita estar ajudando a filha, que já tem tendência a ser diferente das outras jovens como ela, a se curar, contudo não sabe o tratamento utilizado na Red Rock foge ao tradicional e é um lugar completamente controlador e cheio de punições para quem não se torna submissa.
O tratamento especial na Red Rock é falar palavrões, xingar as outras internas, dedurar, fofocar, isto é, algo que foge completamente as normas sociais, mas que lá dentro é regra. É um ambiente repressivo.
Nesse meio tempo, Brit tenta se rebelar contra o sistema da Red Rock, mas é punida e fica solitária a maior parte do tempo até conhecer outras internas: V, Martha, Bebe e Cassie que se tornam um pouco de sanidade no meio de tanta loucura. Juntas, as cinco vão tentar denunciar o que realmente acontece em Red Rock para a sociedade.
O fato é que O Que Há de Estranho em Mim é um livro um pouco bizarro e durante a leitura eu não sabia me posicionar a respeito dos meus sentimentos em relação a leitura, pois a medida que achei a narrativa bem saborosa e agradável, não consegui apreciar tanto o enredo - achei-o até infantil demais e não muito coerente. No geral o livro é bem legal e divertido, dá para lê-lo rapidamente. A leitura flui bem.
O foco real do livro é abordar a esquizofrenia, o bullying, as relações familiares, a amizade. Tem um pouco de romance, sim, mas esse é tão deixado para segundo plano que não chega a ser o foco e nem chega a chamar tanta atenção. O que mais me perturbou foi o comportamento de Brit, achei-a conformada demais com a situação imposta por seu pai, compreensiva demais para uma jovem de 16 anos tida como rebelde.
De fato, para ler O Que Há de Estranho em Mim  devemos ter em mente uma leitura para descontrair e muito fluída, com um enredo não muito elaborado. Gayle Forman é capaz de cativar o leitor só pelo aspecto encantador de suas narrativas!

*Esse livro foi cortesia da Editora Arqueiro, para saber mais clique AQUI.

O que Há de Estranho em Mim - Gayle Forman (resenha)

sexta-feira, 25 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu não sei porque demoro tanto a ler Desventuras em Série, eu sempre espero ler um após o outro mas nunca deu certo e somente agora (após anos de ter a série) consegui ler o volume quatro Serraria Baixo-Astral e venho compartilhar minha experiência de leitura com vocês.


Serraria Baixo-Astral - Livro Quarto (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 176 pág.
Traduzido por Carlos Sussekind
Ilustrado por Brett Helquist

Serraria Baixo-Astral é o quarto livro da série Desventuras em Série escrita por Lemony Snicket (ou Daniel Handler) precedido por Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas.
Com um título tão sugestivo, é claro que esta série é devastadora e não podemos esperar nada de bom nela, ou seja, mesmo que as coisas pareçam estar melhorando não adianta nos animarmos porque algo realmente ruim pode acontecer a qualquer momento.
Após a desventurada situação vivida pelos irmãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunny) na casa da tia Josephine por conta do temível Conde Olaf, o Sr. Poe decide levar as crianças para a Serraria Baixo-Astral na cidade de Paltryville.
Contudo o que parecia uma solução para encontrar um lar para os irmãos Baudelaire, tudo sai exatamente o oposto, na Serraria Baixo-Astral as crianças passam a ser tratadas como empregadas pelo próprio tutor (Senhor) que afirma que as crianças tem que pagar pela estadia delas.
Assim sendo, todos na fabrica ‘vivem’ sobre a tirana do capataz Flaucutono e são escravizados a ponto de não terem o direito a café da manhã e o almoço ser apenas um chiclete.
Se as coisas já estavam ruins imagina quando Shirley aparece? Shirley é nada mais, nada menos do que o asqueroso Conde Olaf disfarçado. Diante do horror vivido pelas crianças, elas irão além de sofrer terem que convencer os outros de que Shirley é o Conde Olaf.
Logo no começo do livro Lemony Snicket já nos deixa de sobreaviso que esse livro quarto é ainda mais triste do que os anteriores. Ele estava certo: fiquei agoniada vendo as crianças passarem fome, terem que trabalhar até a exaustão e serem desacreditadas e sem ninguém para apoiá-las e amá-las.
Essa série é realmente bem escrita e muito gostosa de ler, apesar de todo o sofrimento dos irmãos Baudelaire, há algo imensamente envolvente no mistério, na participação intrometida do narrador. Indico muito a leitura.


Desventuras em Série: Serraria Baixo-Astral (Livro Quarto) - Lemony Snicket (resenha)

terça-feira, 22 de março de 2016

Saudações Leitores!
Tempos difíceis esses em que estou sem acesso a internet em minha residência (apesar de já ter ligado várias vezes ao provedor de internet reclamando), mas hoje ao abrir meu e-mail me deparei com um e-mail da Butterfly Editora me enviado na sexta-feira sobre o DLL ter conseguido parceria através da seleção... Claro que agora estou 'pulando' de alegria (por dentro, já que estou no meu trabalho e não dá para pular literalmente).

Então resolvi vir aqui, postar sobre a parceria e falar um pouco sobre a editora, para quem ainda não conhece...


QUEM SOMOS


Criada em 2002, a Butterfly Editora é um selo da Petit Editora, cuja proposta editorial é abrir espaço para que a imaginação literária possa alçar voos sem medo do diferente. A borboleta – ágil e multicolorida –, um símbolo de transformação representada em nossa marca, projeta-se no espaço, agitando-se em liberdade, independente, voando na direção de seus sonhos, vislumbrando um amplo horizonte de harmonia e beleza.

Nessa metáfora, que certamente reflete o desejo do ser humano, espelha o objetivo da editora: o de movimentar sentimentos, agilizar ideias, provocar raciocínios e reflexões.

A missão editorial não é apenas oferecer entretenimento ao público, mas também agregar valor e inspiração ao seu dia a dia. No Brasil, o selo Butterfly foi o primeiro a abordar o tema bullying e a existência de crianças índigo. Romances, sagas e trilogias de sucesso também fazem parte do catálogo.

A ousadia faz parte do selo, daí a frase que faz parte da sua logomarca:
ACEITE NOSSO DESAFIO. LEIA O DIFERENTE.

Também quero disponibilizar nesta postagens as redes sociais da Editora, acho legal criamos essa rede de compartilhamento e comunicação, pois - absolutamente - não perderemos a editora e as novidades de vista...


Parceria: Butterfly Editora

segunda-feira, 21 de março de 2016

Saudações Leitores!
Ainda sinto uma pontada de dor ao lembrar de À Sombra da Figueira* pois foi um livro emocionante que li e agora venho compartilhar essa experiência com vocês... Confiram a resenha e sintam-se convidados desde já a lerem esse fantástico livro.


À Sombra da Figueira, Vaddey Ratner, São Paulo: Geração Editorial, 2014, 306 pág.
Traduzido por Sandra Martha Dolinsky

A primeira coisa que me chamou atenção em À Sombra da Figueira (In the Shadow of the Banyan) foi a capa, então após ler a sinopse fiquei ainda mais curiosa, um dos fatos que me chamou atenção é a escritora Vaddey Ratner ser cambojana e ter, em seu romance de estréia, se inspirado em sua própria situação de vida.
O livro traz a história de uma garotinha de 7 anos chamada Raami filha do Príncipe Tigre (da realeza cambojana), que apesar de ter tido poliomielite quando mais nova e ter algumas limitações de locomoção, vive uma vida agradável com seus pais e sua irmã mais nova, Radana, numa casa bonita onde tinham uma situação financeira boa e livres de preocupações e privações materiais.
"Quando você ama uma flor, e de repente ela se vai, tudo desaparece junto. Eu vivia porque ela vivia. Agora ela se foi. Sem ela não sou nada, princesa. Nada." (p.30)
Através da criança, Raami, que é a nossa narradora, teremos uma narrativa fácil e doce ficamos a par dos acontecimentos de um dos períodos mais sangrentos do Camboja, isto é, a ditadura de 1975, quando o Khmer Vermelho tenta transformar o país em um modelo comunista agrário.
Raami e sua família são expulsos de casa pelos soldados revolucionários e passam a viver nos campos onde o Khmer Vermelho determinava e assim viviam como escravos, além de passarem por fome, medo, humilhações, violências, doenças e trabalhos forçados. No decorrer da narrativa o pai de Raami se entrega e a família acaba por se separar e alguns a falecerem.
"_As palavras _disse ele, olhando para mim de novo_ nos permitem fazer permanente aquilo que é essencialmente transitório. Transformar um mundo cheio de injustiça e dor em um lugar bonito e lírico. Mesmo que só no papel." (p.123)
À Sombra da Figueira é um livro que emociona o leitor e nos faz ver o quanto o "ser humano" é capaz de brutalidades enormes o quanto famílias inteiras pereceram nessa ditadura. O que dói mais é que o livro é narrado por uma criança de 7 anos que não consegue entender toda a confusão que está acontecendo e ao mesmo tempo passa a amadurecer antes do tempo e a perder as esperanças. Ao mesmo tempo o livro é bastante poético e incrivelmente doce, aquela doçura que só encontramos nos olhos de uma criança mesmo nos momentos de dor.
Sem dúvida, esse é um dos livros mais incríveis que já li este ano e mexeu comigo, me deixou tão triste e ao mesmo tempo apaixonada por Raami e por sua força e coragem. À Sombra da Figueira é a prova de que alguns livros são escritos, algumas histórias são contadas para nos estapear, nos fazer cair na real de como o ser humano pode ser capaz de tanta atrocidade e violência e o quanto deveríamos aprender com estes erros que destruíram e despedaçaram uma nação, fazendo-a ficar cheia de cicatrizes.

"O amor deve ser simples e claro. Deve existir nas coisas cotidianas que vemos e tocamos. Pelo menos era o que eu pensava... Mas o amor, agora eu sei, se esconde em todos os tipos de lugares, existe no recanto mais triste do coração, e você não sabe quanto realmente ama alguém até que ela se vai." (p.248)

*Esse livro foi cortesia da Geração Editorial, para saber mais sobre ele, clique AQUI.

À Sombra da Figueira - Vaddey Ratner (resenha)

domingo, 20 de março de 2016

Saudações Leitores!
Como fã da Cecelia Ahern sempre me senti mal por não ter lido O Livro do Amanhã* mas enfim consegui ler e foi uma experiência bem diferente se comparada com os outros livros que li da escritora, vou contar como foi:


O Livro do Amanhã, Cecelia Ahern, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2013, 368 pág.
Traduzido por Alda Porto Santos

The book of tomorrow, escrito por Cecelia Ahern foi um dos livros mais diferentes que já li desta autora. Apesar de ter amar o estilo e as histórias contadas por Cecelia, O Livro do Amanhã, deixou-me um pouco frustrada, não foi absolutamente nada do que eu esperava.
Neste livro temos como personagem principal Tamara, 16 anos, jovem demais para os padrões dos livros da Cecelia, e para completar ela é absurdamente fútil e materialista.
""Obrigada" constitui um sinal de agradecimento. Papai e mamãe me falavam continuamente dos bebês que morriam de fome na África, como se fosse uma forma de me fazer apreciar alguma coisa. Ao relembrar isso, acho que a melhor maneira de me fazerem apreciar algo, talvez, fosse não terem me dado nada." (p.14)
O livro começa ressaltando o difícil relacionamento que Tamara tem com os pais, a garotinha mimada tem uma briga horrível com seu pai e ele – já falido e pobre – comete suicídio. Tamara encontrou o corpo do pai. É tudo bastante traumático para um ‘patricinha’ que se vê solitária, culpada e pobre, largada a própria sorte com uma mãe indiferente.
A partir daí ela e a mãe vão morar na casa de uns familiares no interior da Irlanda e uma sucessão de fatos misteriosos começam a acontecer, sobretudo quando Tamara encontra numa biblioteca ambulante um livro-diário que conta como serão seus amanhãs.
"Perdi meu pai. Ele perdeu seus amanhãs e eu perdi todos os nossos amanhãs juntos. Agora, pode-se dizer que os aprecio quando chegam. Agora, quero torná-los o melhor que puderem ser." (p.16)
Do meio para o fim de O Livro do Amanhã ele se torna um thriller psicológico cheio de suspenses, mistérios e ação. Esse estilo num livro da Cecelia me deixou em choque – jamais esperei algo assim!
O livro carece de cenas fofas e de um romance – tão comuns nas obras de Ahern –, tem mais a ver com relacionamento, aprendizado, arrependimentos e muito mistério. Sem dúvida, a mensagem passada por Cecelia nesta obra é gratificante.
Após meus comentário pode parecer que O Livro do Amanhã não foi uma boa leitura, mas foi. Gostei bastante do livro, no entanto não foi o que esperava então, este fato, me surpreendeu.
"Aprendi algo importante naquela noite. Não se deve tentar impedir tudo de acontecer. Às vezes, devemos esperar ficar sem jeito. Às vezes, também, devemos aceitar a possibilidade de ficar vulnerável diante de pessoas. Às vezes isso é necessário porque tudo faz parte de você chegar à parte seguinte de si mesma, no dia seguinte." (p.202)

*Esse livro foi cortesia da Novo Conceito, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

O Livro do Amanhã - Cecelia Ahern (resenha)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Saudações Leitores!
Hoje vou falar um pouco sobre um dos livros de colorir que tenho O Incrível Livro de Postais Para Colorir que traz uma proposta bem interessante e desenhos bonitos...


O Incrível Livro de Postais Para Colorir, unknown, São Paulo: Benvirá, 2015, 56 pág.

Os livros de colorir ante-estresse se tornaram muito populares, é fato. No entanto, eu ainda não tinha me apegado a ideia de praticar essa atividade, até que após comprar meu primeiro livro para experimentar tive um surto e me apaixonei por pintura. 
Colorir esses livros são bastante relaxantes, mas também uma produção artística, afinal brincamos com as cores que refletem nossa vibração.
Essa é a minha primeira resenha de livros de colorir (apesar de já ter feito um post sobre meu material de colorir AQUI). Esta é minha primeira resenha porque O Incrível Livro de Postais Para Colorir é o primeiro livro de colorir que consegui concluir até agora - colori cada uma das páginas - e os outros que tenho estão incompletas porque fico revezando os livros e pinturas.
O que mais gostei em O Incrível Livro de Postais Para Colorir foi o fato de ele ser bastante diversificado: tem animais, flores, comidas etc, então não dá para ficar cansada de pintar apenas uma coisa, pois a próxima pintura é algo novo e surpreendente.
O ponto negativo do livro é que os 'postais' descolam com facilidade e no final da última pintura eu já não tinha mais nenhum postal 'colado' no livro, todos tinham se arrancado e para meu próprio controle eu os guardava dentro da 'capa' do livro.
Gostei da ideia desse livro de colorir com um objetivo: os postais podem ser enviados e ficam mimosos para serem presentados - ou algo do gênero - tem postal para todos os gostos e identificações. A ideia é realmente boa e as ilustrações também são maravilhosas (provavelmente só teve uma ou duas que não gostei tanto) o traço dos desenhos também é bem diversificado o que torna ainda mais incrível colorir.
Por fim, acredito que quem gosta de colorir esse livro é uma boa pedida, um ótimo passatempo e uma boa opção para quem não tem paciência para pintar desenhos grandes e detalhados demais... Liberte sua arte.


O Incrível Livro de Postais Para Colorir (resenha)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Saudações Leitores!
Já faz um bom tempo que comprei e tenho Quarto na minha estante, mas até então tinha um certo receio em ler por conta do tema tão 'doloroso', mas como essa foi uma das leituras sugeridas pelo CDL Cookies & Borrões (do qual faço parte) e também por conta do filme (que pretendo assistir em breve) resolvi abarcar essa leitura...


Quarto, Emma Donoghue, Campinas, SP: Verus, 2011, 350 pág.
Traduzido por Vera Ribeiro

Room, no Brasil Quarto, foi escrito pela irlandesa Emma Donoghue e se trata de um dos livros mais conhecidos dela, além de ter sido finalista do Booker Prize, além disso, recentemente ganhou uma adaptação cinematográfica intitulada de “O Quarto de Jack” pela Universal Pictures e indicação ao Oscar.
Nesse livro temos uma narrativa em primeira pessoa pela criança de 5 anos, Jack, que vive com sua mãe num quarto. A criança narra sua história e descoberta com incrível sensibilidade, com olhos de quem vê o mundo pela primeira vez e está tentando conhecer o que desconhece.
"Eu achava que os humanos eram ou não eram, não sabia que alguém podia ser humano só um pedaço. Então, os outros pedaços dele são o quê?" (p.153)
A mãe de Jack foi sequestrada e é mantida num quarto pelo velho Nick, que sempre aparece para abusar dela, enquanto essas visitas acontecem Jack é mantido, por sua mãe, dentro do guarda-roupa. Durante o dia ele e a mãe inventam formas de passar o tempo e, para evitar a curiosidade e os questionamentos de Jack, a mãe cria um mundo fictício e fantástico.
Nesse ínterim, a mãe começa a bolar um plano de fuga, mas tem que contar com Jack, e ele não consegue entender os motivos da mãe, pois a vida que leva é a única que conhece e acha natural.
"No Quarto eu ficava seguro e o Lá Fora é que assusta." (p.241)
Quando conseguem fugir, uma avalanche de emoções e problemas começam a aparecer. Jack não consegue entender nada desse mundo novo e se assusta por ele e por sua mãe constantemente.
Quarto é um livro forte, muito triste e bastante angustiante, porque através dos olhos inocentes de Jack vemos o sofrimento enorme pelo qual sua mãe tem passado e que a criança acha natural, pois não conhece nada além daquilo. É assustador!
"Quando eu tinha quatro anos, eu achava que tudo na TV era só TV, aí eu fiz cinco e a Mãe desdizeu que uma porção de coisas eram só imagens do real e falou que o Lá Fora era totalmente real. Agora eu estou no Lá Fora, mas acontece que um monte dele não tem nada de real." (p.302)
O grande trunfo de Emma Donoghue foi escrever a narrativa sob a perspectiva de Jack, pois se tornou ainda mais angustiante e em muitos pontos delicada e não tão forte e detalhista, mas emocional, inocente.
Definitivamente, é um excelente livro – em alguns pontos cansativo, mas em geral, a obra é fabulosa – e uma ótima leitura para quem gosta do tipo de livro angustiante que tem potência para nos fazer ficar com lágrimas nos olhos.


Quarto - Emma Donoghue (resenha)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Saudações Leitores!
Se vocês gostam de Hqs eu só acho que precisam conferir essa resenha lindona que fiz de Persépolis* pois espero poder convencê-los a ler o exemplar.


Persépolis, Marjane Satrapi, São Paulo: Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), 2007, 352 pág.
Traduzido por Paulo Werneck

Persépolis inicialmente foi publicado em 4 volumes entre os anos 2000 a 2003, mas a versão que li é a coletânea da obra completa. Foi escrito por Marjane Satrapi e trata-se de uma HQ autobiográfica que passeia entre os anos de infância e maturidade da ‘personagem’.
Marji é uma iraniana que nasceu em uma família com a mente aberta, no entanto em seu país viviam em um ambiente opressor e conservador ao extremo, dessa maneira acompanhamos não só uma autobiografia simples, mas rica em contexto histórico, cultural e cheio de reflexões sobre os sentimentos, ideologias, religião e nacionalismo.


Marjane, desde os 10 anos até a sua maturidade, vai passar por muita coisa, e os diálogos e discussões com sua família, bem com as normas sociais estão em toda a parte (tal como a obrigação de usar véu e casar virgem). Quando as coisas começam a ficar realmente difíceis no Irã, Marjane é mandada para a Áustria aos 14 anos onde terá que aprender a viver sozinha, longe de casa, aprender por si mesma o que é certo e errado e a lidar com seus sentimentos e relacionamentos.
Marjane viu muita coisa (morte e destruição no Irã) e mesmo sabendo que na Áustria está segura ela não consegue se sentir em casa e sente-se culpada de ter fugido do Irã, de negar sua nacionalidade.


Sem dúvida Persépolis é uma leitura riquíssima e tem uma carga emocional e patriótica muito grande, acredito que é uma leitura que além de aspectos históricos – como já mencionei – entramos dentro de um ‘mundo’ e uma cultura diferente da nossa mas que é abordada de uma forma bem esclarecedora.

*Esse livro foi cortesia da Companhia das Letras, para saber mais informações clique AQUI.

Persépolis - Marjane Satrapi (resenha)

quarta-feira, 9 de março de 2016

Saudações Leitores!
Estamos na Semana das Mulheres, hoje em especial é o Dia Internacional das Mulheres e selecionei uma lista com 10 filmes/documentários que mostram as várias facetas de mulheres e o principal sua luta, seus sonhos e medos... Todos os 10 fimes/documentários abaixo são uma excelente opção para se assistir e percebermos o quanto a mulher é maravilhosa, batalhadora e merece ser lembrada.
O melhor dessa lista é que todos estão disponíveis na Netflix, não deixem de assistir!





Frida (2002)
Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ela teve também um casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush) e com várias outras mulheres.





Diana (2013)
Em Diana, a história é centrada em caso secreto da Princesa Diana com o cirurgião cardíaco Dr. Hasnat Kahn, descrito no livro "As Crônicas de Diana", de Tina Brown, como o grande amor da vida dela. Os dois tiveram uma relação de dois anos, o término ocorreu poucos meses antes do acidente que vitimou a princesa.





Selena (1997)
Selena Quintanilla (Jennifer Lopez) é uma jovem de origem hispânica que se tornou a mais popular cantora latina de todos os tempos, pouco após completar 20 anos. Ela consegue atingir o topo das paradas musicais americanas, ganhando dois discos de ouro e um de platina, mas tem sua carreira interrompida de forma trágica.





Amor e Inocência (2007)
Drama biográfico sobre a escritora Jane Austen, que antes de tornar-se famosa com livros como "Orgulho e Preconceito" ou "Razão e Sensibilidade", apaixona-se perdidamente por um jovem irlandês.






O Corajoso Coração de Irena Sendler (2009)
Baseado na verdadeira história de Irena Sendler, uma assistente social polaca que durante a Segunda Guerra Mundial ajudou a salvar cerca de 2500 crianças Judias, contrabandeando-as para fora do Gueto de Varsóvia. Depois ela acabou presa pelos Nazistas. 




Piaf: um hino de amor (2007)
A vida de Edith Piaf (Marion Cotillard) foi sempre uma batalha. Abandonada pela mãe, foi criada pela avó, dona de um bordel na Normandia. Dos 3 aos 7 anos de idade fica cega, recuperando-se milagrosamente. Mais tarde vive com o pai alcoólatra, a quem abandona aos 15 anos para cantar nas ruas de Paris. Em 1935 é descoberta por um dono de boate e neste mesmo ano grava seu primeiro disco. A vida sofrida é coroada com o sucesso internacional. Fama, dinheiro, amizades, mas também a constante vigilância da opinião pública.





Coco antes de Chanel (2009)
Filme-biografia que mostra a juventude da estilista Chanel e sua fase de aprendizado, além de sua infância no orfanato, o começo de sua vida como modista antes da glória e seus primeiros sucessos. Uma vida cheia de amores e desaforos, intuição e ousadia, muitas verdades ou apenas fantasias são promessas para o documentário.





Amy (2015)
Quatro anos após uma morte prematura, a cantora britânica Amy Winehouse ganha um documentário completo revisitando os momentos mais marcantes de sua carreira. 






Flores de Aço (2012)
Um remake contemporâneo do clássico do cinema. A história narra a extraordinária amizade de seis admiráveis mulheres do Sul dos Estados Unidos, que sempre estão lá para enfrentarem juntas os triunfos e tragédias da vida.




Histórias Cruzadas (2011)
A história de otimismo ambientada no Mississipi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA, acompanha Eugenia Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, Skeeter encontra um tema em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que ajudou a criar 17 crianças brancas mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.



10 Filmes sobre mulheres fortes para assistir na Netflix

terça-feira, 8 de março de 2016

Saudações Leitores!
Mais uma Graphic Novel lida! Dessa vez foi Pílulas Azuis que além de boa é bem educativa, aliás é linda demais, estou encantada, já faz um tempinho que li e agora tenho a oportunidade de falar para vocês o que achei.


Pílulas Azuis, Frederik Peeters, São Paulo: Nemo, 2015, 208 pág.
Traduzido por Fernando Scheibe

Pilules Bleues do quadrinista suíço Frederik Peeters, trata-se de uma HQ autobiográfica, que demonstra muita coragem por parte do autor.
Peeters, pega sua vida e de maneira sucinta desenha e narra em quadrinhos seus encontros e desencontros com a irmã de um amigo: Cati. Após vários anos os dois tem a oportunidade de ficarem juntos, no entanto, Cati confessa para Fred que tem HIV e, por conseguinte, o filhinho dela também.
Através dos quadrinhos percebemos um misto de confusão em que Peeters foi jogado, mas notamos o quanto ele esperou por Cati, o quanto a ama e quer ficar com ela e superar essa doença.
A partir do momento que os dois decidem ficar juntos, Peeters tem que aprender a superar seus medos, a entender e conhecer o vírus e a se cuidar, além do mais, tem que aprender a como ser um pai para o filho de Cati. Peeters entrou em uma família e tem que aprender a conviver com os problemas dela.
Pílulas Azuis é de uma delicadeza fenomenal, o traço do autor também consegue refletir bastante o sentimento que nos vemos envolvidos ao conhecer essa história. Ficamos a par dos desafios de uma relação com um soropositivo, a superação dos preconceitos e uma gama inumerável de sentimentos.
Na verdade, pode parecer bem simples essa HQ, mas Pílulas Azuis além de ser um belo trabalho artístico é bem didático e explicativo, por mais que já tenhamos ouvido falar de HIV é incrível como ainda permaneçamos tão ignorantes a respeito da doença (ou uma boa parte das pessoas).
Em suma, algumas pessoas podem até acharem que HQ não são tão produtivas para expressar sentimentalismo ou uma emoção sensível, mas Pílulas Azuis prova o contrário: HQ’s podem, sim, ser capazes de nos fazer aflorar o sentimentalismo.

Pílulas Azuis - Frederik Peeters (resenha)

sábado, 5 de março de 2016

Saudações Leitores!
Primeira sexta-feira do mês tem essa coluna que amo fazer! Em fevereiro eu esqueci de postar - minha total culpa - e agora vou postar algumas coisinhas que estou delirando para comprar... e espero em breve poder adquirir.

Deu uma nostalgia das Seilor Moon e agora quero porque quero os mangás... Necessito, até.

Todo mundo sabe que os Funko Pop estão fazendo o maior sucesso, então para que coisa melhor que que ter aqueles de livros/séries que amamos? Por isso estou de olho nos funkos da série Outlander, nem preciso ter todos da coleção basta a Claire e o Jamie ♥


Ainda no espírito nostálgico eu desejo tanto os funkos da série Buffy, a caça vampiro... gente eu sou louca por essa série, apesar de ser antiga e os "efeitos" especiais estarem mais para "defeitos" eu sou doente por ela...

Então, é isso, por enquanto, próximo mês volto com os Delírios de Consumo desta Sexta-Feira. See you soon...


Delírios de Consumo 40#

sexta-feira, 4 de março de 2016

Saudações Leitores!
Mais um livro do divo Nicholas Sparks a ser resenhado aqui no DLL, desta vez A Escolha* com essa capa de filme lindona...


A Escolha, Nicholas Sparks, São Paulo: Arqueiro, 2016, 240 pág.
Traduzido por Cláudio Carina

The Choice no Brasil A Escolha foi escrito pelo aclamado escritor Nicholas Sparks e recentemente ganhou uma adaptação cinematográfica, inclusive esta é a “capa do filme”.
A Escolha conta a história de Travis e Gabby, de como os dois se conheceram por intermédio – podemos dizer assim – de seus cachorros e de como a relação dos vizinhos foi aos poucos se estreitando até surgir o amor.
No entanto, apesar do sentimento estar se desenrolando entre os dois, Gabby já tem um namorado e se recusa a enxergar que está apaixonada por Travis. Nesse ínterim, Gabby e Travis passam a, cada vez mais, fazer parte da vida do outro.
O romance vai acontecendo aos pouco e essa é uma estratégia incrível do Nicholas Sparks, pois assim, o leitor fica torcendo pelos personagens e desejando que fiquem juntos. Apesar disso, Nicholas Sparks nos surpreende com o desenrolar da história.
Sim, A Escolha é mais um romance água com açúcar do Nicholas Sparks e apesar de ser bastante engraçado – aliás, esse é o livro mais engraçado que já li do Nicholas – tem partes que apertam nosso coração e, claro, nos faz encher os olhos de lágrimas e derramá-las, com certeza!
Acredito que todos que gostam de romance devem ter Nicholas Sparks como referência em nossa contemporaneidade, portanto vale, sim, a pena ler!

*Este livro foi cortesia da Editora Arqueiro, para saberem mais sobre o livro Clique AQUI.

A Escolha - Nicholas Sparks (resenha)

Saudações Leitores!
Ganhei Malícias & Delícias num sorteio no skoob e me pareceu ser uma leitura engraçada e descontraída, no entanto, decepcionei-me, achei-a sexista e machista... apelativa demais, então, infelizmente, foi uma tortura chegar até a última página.


Malícias & Delícias, Tara Sivec, Rio de Janeiro: Valentina, 2015, 304 pág.
Traduzido por Renato Motta

Seduction and Snacks (Malícias & Delícias) é um livro incomum escrito pela norte americana Tara Sivec que é uma escritora bastante conhecida 'lá fora' e já ganhou prêmios por seus livros.
A narrativa desse livro flui rapidamente e é óbvio que o livro é bem humorado e tem muitas conotações sexuais, porque a escritora não tem papas na língua e deixa qualquer pessoa conservadora de cabelo em pé com tanto palavreado despudorado e obsceno.
De maneira geral em Malícias & Delícias acompanhamos a história de Claire que na faculdade era uma virgem, mas que perdeu a virgindade da maneira mais bizarra e estranha possível: após um porre daqueles, ela conhece um rapaz e... bem... acontece que ela perdeu a virgindade, fugiu e após nove meses teve um bebê cujo pai não fazia a menor noção de quem seria e onde estava, apesar das constantes buscas pela faculdade.
O fato é que nossa "mocinha" largou a faculdade e se dedicou a ser mãe, após quatro anos ela e seu filho Gavin vivem uma vida de sobrevivência e continuam sem saber quem é o pai, mas é claro que Claire nunca esqueceu o homem que lhe plantou a sementinha de Gavin. Por ironia do destino, o cara que ela conheceu na faculdade volta a aparecer e se chama Carter e Claire consegue reconhecê-lo porque o filho é a cara do pai. O dilema é: como contar a Carter que ele tem um filho de quatro anos? 
O livro inteiro é despudoradamente malicioso e cheio de sedução e com cenas bem detalhadas de sexo e outras 'brincadeiras', os personagens não tem papas na língua e tudo é bastante divertido e humorado, no entanto, particularmente, considerei forçado e pesado demais.
Não consegui gostar da história e do meio para o fim pulei páginas, parágrafos, etc, porque era tudo a mesma coisa e muito chato. Aliás, outro ponto para eu não ter apreciado o livro é que ele tinha palavrões demais, é muito apelativo ao sexo, e estas são duas coisas que não aprecio em excesso nos livros, fica apelativo e forçado... de certa forma até machista. A vida e o mundo, não gira em torno de sexo, palavrões, pênis e vagina, mas no mundo do livro Malícias & Delícias é só isso que importa, só o que existe. Não curti.
Em suma, esta é minha opinião, não necessariamente outros leitores pensaram igual, pelo contrário, já vi várias resenhas de pessoas que amaram o livro, infelizmente não faço parte desse grupo.

Malícias & Delícias - Tara Sivec (resenha)

quarta-feira, 2 de março de 2016

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