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Filmes Assistidos em Julho 2020

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Saudações Leitores!
Desde o começo do ano tenho conseguido cumprir a meta de assistir pelo menos um filme por semana de forma aceitavelmente tranquila, porém, nunca me vi tão tragada por ocupações e cansaço como no mês de julho, de modo que até quando ia assistir filmes e apertava o play acabava dormindo.

Foi muito difícil assistir um filme por semana em julho, mas consegui esse feito e assisti um filme a mais para poder conferir a continuação recém lançada e falar sobre ambas aqui, portanto, confira o que assisti e achei das películas.

O Passado
Título Original: Le Passé
Gênero: Drama. Mistério
Duração: 130 min.
Ano: 2013
País de Origem: França
Minha Avaliação 
Sinopse: Depois de quatro anos de separação, Ahmad (Ali Mosaffa) retorna a Paris vindo de Teerã, a pedido de Marie (Bérénice Bejo), a sua esposa francesa, para finalizar o processo do divórcio. Durante sua breve estadia, Ahmad descobre a relação conflituosa de Marie com a filha, Lucie (Pauline Burlet). Os esforços de Ahmad para tentar melhorar a relação acabarão por desvendar um segredo do passado.

O QUE ACHEI

Desde o mês passado tenho voltado a assistir filmes franceses, um tipo de gosto que desenvolvi há vários anos atrás, porém, passei um bom tempo sem assistir nada por puro esquecimento.  Esse filme, inclusive estava há bastante tempo na minha lista de "Filmes que quero ver" e como a Amazon Prime está cheia de filmes franceses resolvi procurar se tinha o título. TINHA! Não pensei duas vezes e apertei o play.

O Passado é uma película incrível, mostrando tantas nuances do cotidiano, de uma vida, de histórias pessoais e familiares sem os retoques e romanceações de tantos outros filmes já clichês. Quando se quer fugir dos clichês e se surpreender com um filme, definitivamente, uma boa aposta são filmes franceses.

Mesmo sendo uma trama ficcional é impressionante como a forma que é representada faz parecer tão familiar, fazendo-nos criar laços com os personagens e nos fazer ficar cada vez mais curiosos a respeito de vários pontos que sabemos que está relacionado com o passado, mas que vai se desenrolando aos poucos, mostrando que há várias coisas na vida que são pontos mal resolvidos no passado ou que estão envoltos em mentiras ou meias verdades.

O filme é sutil, é intenso, porém tem desdobramentos vagarosos o que proporciona um ritmo lento a película e pode não agradar a todos. Sinto que muita gente pode achar esse filme entediante, o que não é verdade, mas isso também depende de gosto e do humor de quem está assistindo.

Sou Surda e Não Sabia (documentário)
Título Original: Sourds et Malentendus
Gênero: Documentário
Duração: 70 min.
Ano: 2009
País de Origem: França
Minha Avaliação 
Sinopse: Por anos, Sandrine não sabia que era surda de nascença. Filha de pais ouvintes, frequentou a escola regular, e lá se perguntava como os outros compreendiam o que a professora estava tentando transmitir. O documentário olha para a questão da surdez pela perspectiva de Sandrine e sua história verídica. O filme ainda levanta a discussão sobre a conveniência do implante coclear, da oralização de crianças surdas e da língua dos sinais.

O QUE ACHEI

Na verdade não é um filme, mas um documentário sobre a vida de Sandrine - o mais legal é que também é francês! Assisti ao documentário por conta da indicação de minha professora de Libras (estou aprendendo libras meu povo!).

O mais interessante desse documentário é que ele é narrado pela própria Sandrine, de modo que ela está em seu local de fala e, conta-nos, como foi que seus pais descobriram que ela era surda, qual foi o processo para a aceitação da surdez e também seu processo de aprendiado.

Outro ponto sensível é que Sandrine mostra com precisão que sua infância foi opressiva justamente pela falta de informações e respeito à comunidade surda, levantando vários questionamentos sobre acessibilidade, respeito, acolher o diference e o quanto ainda há pessoas que tentam obrigar surdos a falarem e ouvirem, sendo que eles conseguem ter uma percepção maior e melhor do mundo usando sua língua de sinais.

Acho que esse documentário me marcou ainda mais como profissional, para ver o lado do outro e "ouvir" o que eles tem a dizer. Lembrando que o documentário está disponível no Youtube e que a língua de sinais que Sandrine usa é a Francesa, não tem nada a ver com a Libras, mas há uma legenda para sabermos sobre sua narração.

A Família Bélier
Título Original: La Famille Bélier
Gênero: Comédia. Drama. Música
Duração: 106 min.
Ano: 2014
País de Origem: França
Minha Avaliação 
Sinopse: Paula (Louane Emera) é uma adolescente francesa que enfrenta todas as questões comuns de sua idade: o primeiro amor, os problemas na escola, as brigas com os pais... Mas a sua família tem algo diferente: seu pai (François Damiens), sua mãe (Karin Viard) e o irmão são surdos. É Paula quem administra a fazenda familiar, e que traduz a língua de sinais nas conversas com os vizinhos. Um dia, ela descobre ter o talento para o canto, podendo integrar uma escola prestigiosa em Paris. Mas como abandonar os pais e o irmão?

O QUE ACHEI

Estou tão empolgada com a Libras que acabei descobrindo também A Família Bélier que mostra um pouco sobre as vivencias, percepções e desafios da comunidade surda, porém, o filme é ficcional e traz uma jovem não-surda vivendo com pais e irmãos surdos.

Quem assistir a esse filme e não se emocionar não tem coração! O filme me fez chorar e refletir o quão a sociedade ainda fala sobre inclusão, mas ainda está impregnada em preconceitos e o quão fácil pode se tornar a vida das pessoas surdas com a inclusão de uma cultura bilíngue.

No entanto, mostra um outro lado da moeda de um não-surdo em uma família de surdos, justamente por perceber que a sociedade ainda não é inclusiva e acaba levando nos ombros a responsabilidade de ajudar a família.

Como disse, fiquei bem emocionada, além disso o filme é fofo e tem música! Fico até arrepiada ao falar, porque é o tipo de filme que eu assistiria milhares de vezes sem cansar.

A Barraca do Beijo
Título Original: The Kissing Booth
Gênero: Comédia. Romance
Duração: 105 min.
Ano: 2018
País de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha; Irlanda do Norte
Minha Avaliação 
Sinopse: Elle (Joey King) se encontra em um romance proibido depois do seu primeiro beijo com o menino mais bonito da escola: o irmão do seu melhor amigo.

O QUE ACHEI

Assisti esse filme na época em que foi lançado na Netflix (2018) e todo mundo só falava dele, mas resolvi assistir novamente para poder assistir a continuação (recém lançada).

Desde a primeira vez que assisti não vi motivo para tanto fuzuê. Assistindo novamente, continuo achando fofo, mas super problemático, tanto é que fiz um post sobre ele aqui no blog (A Barraca do Beijo 1) e nem entendo o motivo de terem decidido fazer uma continuação, mas acho que a Netflix quis aproveitar até a última gota do sucesso desse filme.

Aliás, nem entendo muito o BUM desse filme, porque não consegui shippar em momento algum Elle e Noah, acho incrível como ela se apaixonou por um cara que claramente não tem nada a ver com ela e.... céus, o casal não tem química!

Não vou comentar mais, porque vocês podem ir no post que mencionei e observar os pontos que elenquei, pontos fortes e as muitas problemáticas da película. Fiquem curiosos e vão lá conferir!

A Barraca do Beijo 2
Título Original: The Kissing Booth 2
Gênero: Comédia. Romance
Duração: 130 min.
Ano: 2020
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação 
Sinopse: Após o verão mais romântico de sua vida, Elle Evans (Joey King) precisa voltar à realidade enquanto Noah Flynn (Jacob Elordi) está em Harvard. No entanto, a distância acaba se provando mais díficil do que se imaginava, quando ela conhece um novo e charmoso amigo (Taylor Perez) e ele se aproxima de uma "perfeita" universitária (Maisie Richardson-Sellers).

O QUE ACHEI

Acho que deixei claro nos meus comentários acima que não via necessidade para uma continuação - mesmo o primeiro filme dando margem para tal - , mas como isto aconteceu eu quis conferir.

Pra ser em honesta, gostei bem mais desse filme do que do anterior e acho que um dos motivos para isso é porque não tive que aturar muito de Elle e Noah juntos, já que os acho um casal muito sem química.

No entanto, esta película conseguiu ser ainda mais problemática do que a anterior! Tem muita "ideia" errada aqui que pode dar base a adolescentes aceitarem viver relacionamentos abusivos (namorados e amigos), ou mesmo estimular a rivalidade feminina. Revirei os olhos várias vezes, mas ainda assim, achei o filme mais dinâmico, mais rápido.

Também fiz um post sobre A Barraca do Beijo 2 e acho que vocês deveriam conferir porque mostrei ponto a ponto algumas das principais problemáticas e pedras no sapato desse filme.

Sem contar que temos aí um final aberto e um terceiro filme já confirmado pela dona Netflix... Gostei da novidade? Não, mas vou conferir?! Está nos planos.

CHEGOU A SUA VEZ DE ME DIZER QUE JÁ ASSISTIU ALGUM DOS FILMES QUE MENCIONEI E O QUE ACHOU OU SE FICOU COM VONTADE DE ASSISTIR... 

ALIÁS, FIQUEM A VONTADE PARA ME INDICAREM FILMES TAMBÉM!

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