Estou tão feliz porque o filme A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes realmente veio, uma pena que não vi tanta divulgação do lançamento, mas como estava antenada, no dia da estreia (ontem, dia 15/11) estava lá no cinema com meu baldão de pipoca e minha latinha de sprit, porém.... a sala estava bem vazia (fiquei triste por isso). Enfim...
Li o prequel de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes em 2020 (também fiz resenha em vídeo aqui) e gostei bastante, pecou só um pouquinho no ritmo, mas no geral amei e agora que conferi a película, venho compartilhar com vocês o que achei:
Título Original: The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes
Ano: 2023
Direção: Francis Lawrence
Duração: 157 minutos
Classificação: +14 anos
Gênero: Ação. Drama. Ficção Científica.
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Anos antes de se tornar o presidente tirano de Panem, Coriolanus Snow era um jovem charmoso que vê sua chance de mudar a vida ao ser escolhido como um mentor na décima edição dos Jogos Vorazes, mas seus planos entram em risco quando descobre que terá que cuidar de uma tributa do empobrecido Distrito 12, sem muitas chances de vitória.
UMA ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA NOTÁVEL
Eu sempre comento que adaptar um livro não é fácil, principalmente quando é de uma série tão aclamada quanto Jogos Vorazes, mesmo sendo um prequel como *A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, sem dúvida, a pressão sobre os criadores para capturar a essência da obra original e ao mesmo tempo oferecer uma experiência visualmente envolvente é imensa.
Felizmente, o filme dirigido por Francis Lawrence consegue não apenas cumprir essa tarefa, mas também transcender as expectativas, resultando em uma obra cinematográfica fascinante e inesquecível.
Então, basicamente a película consegue equilibrar habilmente a fidelidade ao livro com uma abordagem cinematográfica única. Aprofundando ainda mais a complexidade dos personagens e os dilemas morais, o filme oferece uma perspectiva complementar à narrativa do livro, enriquecendo a experiência para os espectadores. SIM, acredito que livro e filme se complementam, porque dá uma visão tão incrível ao personagem Snow e isso é fascinante.
ATUAÇÕES
Como já mencionei o personagem Snow (protagonista), vamos abordar sobre o elenco?
O elenco brilha em seus papéis, dando vida aos personagens icônicos da obra de Suzanne Collins. Destaque especial para Tom Blyth, que entrega uma performance cativante e multifacetada como o jovem e ambicioso Coriolanus Snow. Sua habilidade em transmitir as nuances do personagem, desde sua ambição desenfreada até suas vulnerabilidades ocultas, é simplesmente impressionante. Mesmo sabendo quem ele se tornará na trilogia Jogos Vorazes, em alguns momentos desse filme ficamos com pena ou mesmo torcendo pelo personagem, acreditam?
Outro destaque é para Rachel Zegler que dá vida a personagem Lucy Gray, que perfeita! Ela foi muito, muito parecida com a visão que tinha da personagem no meu imaginário lendo ao livro, aqui na película a atriz materializou. Estou impactada!
TRILHA SONORA OU MUSICAL
Assim que sai do cinema já fui conferindo críticas e percebi muita gente falando que A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes era um musical. Que mentira! As pessoas que disseram isso, definitivamente, não assistiram a nenhum musical. Não vou negar, teve, sim, várias músicas que Lucy Gray cantava e elas todas tinham relação direta com a história devido as letras, mas não era o tempo todo e a gente tem uma parte da história sendo contada e destrinchada ali através de metáforas, o que para mim é genial, além do mais, essas músicas estavam presentes no livro, portanto, era natural que fosse posto na tela.
Dessa forma, a trilha sonora é envolvente e emotiva, servindo como o complemento perfeito para a narrativa, acentuando os momentos de tensão, emoção e reflexão ao longo do filme, cada música e composição parece meticulosamente escolhida para acentuar a atmosfera sombria e cativante do universo de Panem, proporcionando uma experiência auditiva verdadeiramente imersiva.
CENÁRIO, FIGURINO E EFEITOS ESPECIAIS
A equipe de produção merece aplausos pela criação de um mundo visualmente deslumbrante e ricamente detalhado. Desde os distritos devastados pela guerra até a reconstrução da capital, cada cenário é habilmente construído para transportar os espectadores para o mundo distópico de Panem.
O figurino também merece destaque, capturando perfeitamente a disparidade entre as classes sociais e a extravagância da elite.
Os efeitos especiais complementam essa imersão, proporcionando sequências visualmente impressionantes que complementam a narrativa de forma orgânica.
Além dos aspectos técnicos, o filme também se destaca pela profundidade de sua mensagem e as questões morais e éticas que levanta. Ao explorar os primórdios do regime opressivo de Panem e as origens de seu líder, o filme convida os espectadores a questionarem as noções de poder, privilégio e moralidade, oferecendo uma reflexão provocativa sobre a natureza humana e os custos do poder absoluto.
VEREDITO: MEMORÁVEL.
Em suma, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes não é apenas uma adaptação competente do livro de Suzanne Collins, mas uma obra cinematográfica excepcional por direito próprio. Com atuações brilhantes, uma trilha sonora envolvente e uma produção visualmente deslumbrante, o filme é uma adição bem-vinda ao universo de Jogos Vorazes, enriquecendo ainda mais uma franquia já amada pelos fãs.
Me senti absolutamente contente - como leitora, fã e telespectadora de Jogos Vorazes - com a adaptação de A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, pois fez bonito e jus ao livro e a série como um todo. Portanto, vale muito a pena conferir!
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