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Saudações Leitores!
Eu fui pega de surpresa em relação a Para Sempre Alice, acreditam que eu não sabia que tinha o filme? Ando desatualizada demais mesmo, contudo não perdi tempo e fui logo conferindo a adaptação e agora, vocês podem saber exatamente o que senti e, claro, o que achei ao assistir a adaptação de um de meus livros favoritos!

Título: Still Alice (Original) 
Ano: 2014 
Direção:  Richard Glatzer, Wash Westmoreland  
Duração: 101 minutos
Gênero: Drama
Países de Origem: Estados Unidos

Sinopse: Alice Howland (Julianne Moore), uma bem-casada mãe de três filhos adultos, é uma renomada professora de linguística, que começa a esquecer as palavras. Ao receber um diagnóstico devastador de Mal de Alzheimer, Alice e sua família terão seus laços testados.

Minha Opinião

Nem sei como expressar a emoção de ter assistido Para Sempre Alice, terminei o filme com lágrimas ardendo nos meus olhos, tal qual como aconteceu quando li o livro [resenha AQUI]. Não encontro palavras para dizer o quanto gostei do livro, por isso, poder ver a história que li sendo adaptada para as telas foi viver a história duas vezes, viver as mesmas emoções. Foi uma experiência linda!

O filme foi bastante fiel ao livro (mudou uma ou duas coisas: tipo o nome da universidade que Alice trabalhava e outros pequenos detalhes), mas nada prejudicou a essência e o decorrer dos fatos apresentados no livro.

Vou falar um pouco das interpretações dos atores escolhidos: achei a atriz Julianne Moore perfeita e maravilhosa no papel de Alice, ela soube interpretar muito bem e ficou quase igualzinha a Alice que imaginei - só que na minha cabeça a Alice era mais velha e mais feia e, bem, a Julianne Moore é o oposto disso, como vocês podem ver. A Ju conseguiu passar toda a angústia de Alice ao perder a memória, inclusive numa cena de tentativa de suicídio. Foi exatamente daquele jeito que pensei que fosse.


Alec Baldwin que atuou como o esposo de Alice também fez uma excelente interpretação, só que eu imaginava ele mais carinhoso, no entanto entendo a dificuldade e o seu demasiado sofrimento também, ele estava acostumado a viver como uma mulher independente e se deparar com a nova Alice foi demasiado desconcertante. Não obstante, achei que faltou uma química maior entre eles. Alec devia ter tido um papel maior, mas no geral ficou em segundo plano.


Quem se destacou foi Lydia, filha mais nova de Alice que foi interpretada por Kristen Stewart, achei até um papel bem maduro e diferente [eu só tinha visto a Kristen interpretar a Bella, de Crepúsculo, e a Branca de Neve e ambas as interpretações não foram lá grande coisa], não sou fã da atriz, mas achei que ela mandou bem no papel.


Enfim,  não sabia do filme Para Sempre Alice até ter me deparado com a notícia de que a atriz Julianne Moore tinha ganhado o Globo de Ouro de melhor atriz de drama e estava sendo indicada ao Oscar por sua atuação no filme Still Alice, daí eu pensei: "Já li um livro com esse nome" cliquei no link e Tanram era a adaptação cinematográfica do livro... quase choro de emoção. Não contei pipoca, cheguei em casa e fui assistir online. Antes mesmo do filme ser lançado no Brasil - Eu TE AMO INTERNET! E pretendo assistir esse filme outras vezes, claro.

Ain, se eu já tinha ouvido falar - ou se sabia que ia ter adaptação cinematográfica do livro - essa informação se perdeu no meu cérebro, porque eu não consigo lembrar de jeito nenhum. Mas fico feliz por ter havido a adaptação e mais feliz ainda por ela ter correspondido todas as minhas expectativas e ter sido bastante fiel ao livro. Viva a arte! Feliz demais por essa agradabilíssima surpresa.

Filme: Para Sempre Alice

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Saudações Leitores!
Aqui estou para colocar uma resenha muito especial no blog: a do livro Para Sempre Alice. Quando eu vi esse livro a primeira vez foi numa livraria em Fortaleza e não comprei porque além de estar muito caro eu não sabia nenhuma informação sobre ele [sou daquelas que antes de comprar um livro lê resenhas, sinopse e etc], mas automaticamente me apaixonei pela capa. Anotei o nome do livro e quando uma garota que sigo no skoob o leu e resenhou, fiquei completamente interessada. O interesse resultou na compra, na leitura e na resenha abaixo, espero que gostem:


Para Sempre Alice, Lisa Genova, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, 283 pág.
Traduzido por Vera Ribeiro

Para Sempre Alice foi publicado originalmente em 2007 com o título Still Alice, trata-se do primeiro livro escrito por Lisa Genova que além de se aventurar pelo mundo da escritura é ph.D. em neurociência pela Universidade de Havard. Lisa escreveu outros dois livros Left Neglected (2011), que foi publicado no Brasil com os títulos Abandonados e Nunca mais Rachel pela Editora Nova Fronteira; a autora ainda escreveu Love Anthony (2012) não publicado no Brasil.
O enredo de Para Sempre Alice é encantador e expositivo ao mesmo tempo. Na medida em que conhecemos a história de Alice Howland, uma mulher com 50 anos, professora de Psicologia Cognitiva da Universidade de Havard, conferencista entre outros cargos científicos, casada com John, cientista bem sucedido, mãe de três filhos: Anna, Tom e Lydia, somos apresentados ao dramático diagnóstico de que Alice sofre da doença de Alzheimer de Instalação Precoce.
"Fico apavorada ao pensar no que ando esquecendo sem sequer perceber." (p.81)
Eis que o mundo de honrarias e reconhecimento de Alice começa a desmoronar assim como suas lembranças. De início é quase imperceptível, mas a doença não respeita tempo e nem as pessoas. Assim, paulatinamente, vemos todas as mudanças que acontecem na vida de Alice e como ela vai perdendo suas lembranças e o pior não é isso, mas a forma como as pessoas lhe tratam, muitos se sentem penalizados, outros já a tratam como demente, ademais, sua própria família não se conforma com a ideia.
Então nos deparamos com conflitos familiares do tipo: qual a melhor forma de lidar com Alice, como proporcionar uma melhor condição de vida. Vemos como a sociedade olha os portadores de Alzheimer. Quais os tratamentos que retardam o progresso da doença, tendo em vista que ela não tem cura.
"O simples fato de ela ter o mal de Alzheimer não significava que ela já não fosse capaz de pensar analiticamente. O fato de ter Alzheimer não significava que não merecesse sentar-se naquela sala, entre eles. O fato de ter Alzheimer não significava que já não merecesse ser ouvida." (p. 177)
Por Lisa Genova ser uma neurocientista, Para Sempre Alice, traz uma linguagem e discursão bem científica sobre a doença e expõe forma de tratamento, mas em momento algum estas informações científicas prejudicam o desenrolar da história, até porque a autora as expõe de forma bem simples e com uma linguagem de fácil compreensão. Contudo, devo salientar que, este pode ser um ponto chato para quem não gosta de explicações científicas, o que não aconteceu absolutamente comigo, achei as informações imprescindíveis e válidas e fiquei interessada, pois havia muitas peculiaridades acerca da doença que eu desconhecia e, no meu entender, é sempre maravilhoso aprender alguma coisa enquanto estou me divertindo com uma leitura.
"Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância." (p.241)
Definitivamente, para mim, ler Para Sempre Alice, foi uma experiência única que me trouxe muito ensinamento. Não posso dizer que chorei com o livro, pois não cheguei a tanto, mas o livro emociona e eu senti aquela sensação gostosa de estar lendo um livro inesquecível e que de tempos em tempos eu terei necessidade de reler.

“Recordava-se de um dia, aos seis ou sete anos, em que havia chorado no quintal pelo destino dessas criaturas, ao saber que elas só viviam durante alguns dias. A mãe a havia consolado, dizendo que não ficasse triste pelas borboletas, porque o simples fato de a vida delas ser curta não significava que fosse trágica. Vendo-as voarem ao sol quente em meio às margaridas do jardim, a mãe lhe dissera: ‘Está vendo? Elas têm uma vida linda.’ Alice gostava de se lembrar disso." (p.110)
Outros pontos que também quero salientar nesta resenha é a diagramação e a capa que achei muito boas e até mesmo o título brasileiro gostei bem mais do que se fosse a tradução literal do inglês em que Still Alice se transformaria em Ainda Alice, na minha concepção, Para Sempre Alice ficou muito mais bonito e delicado.

Camila Márcia

Resenha: Para Sempre Alice - Lisa Genova

segunda-feira, 29 de abril de 2013

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