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Toda Terça nos leva a uma exploração profunda e sensível da vida cotidiano

Saudações Leitores!

Toda Teça (2007) é mais um livro de Carola Saavedra, que leio, pois já li Paisagem com Dromedário (2010), Com Armas Sonolentas (2018) e O Inventários das Coisas Ausentes (2014), vale ressaltar que escritora nasceu no Chile, mas desde pequena mora no Brasil e este é o romance de estreia da autora.

Sem mais delongas, vamos falar de Toda Terça, minha recém terminada leitura da autora. A grande chave do volume é que temos uma narrativa que atravessa três pontos de vistas que vai contar a história pela perspectiva desses três narradores que são: Laura, uma estudante, no Brasil; Javier, um migrante latino-americano em Frankfurt e um terceiro ponto de vista que é um verdadeiro mistério, permanecendo oculto até o último capítulo e vai esclarecer muitas pontas obscuras dos outros dois pontos de vistas.

Toda Terça - Carola Saavedra (resenha)

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

O Inventário das Coisas Ausentes, Carola Saavedra, 
São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 128 pág.

Saudações Leitores!
O Inventário das Coisas Ausentes (2014), escrito por Carola Saavedra (uma escritora que passei a admirar), é quase um livro dentro do livro, além do mais, há tanto em suas entrelinhas que as 128 páginas tornam-se muito mais, levando em conta a perspectiva subjetiva. Carola escreveu outros dois livros resenhados, aqui, no blog: Paisagem com Dromedário e Com Armas Sonolentas.

O livro é dividido em duas partes: Caderno de Anotações e Ficção. Além do mais, a estória é contada por um narrador, que é escritor. O narrador vai descortinando partes da vida de Nina, uma jovem de 23 anos que lhe deixa dezessete diários antes de sumir, ao passo que também vai revelando partes de sua própria vida e dos seus projetos literários, bem como exibindo algumas de suas ideias para livros e as possibilidades de desenvolvimento.
"... sempre gostei de pessoas sentadas num banco, sozinhas, escrevendo ou desenhando, dão a impressão de que se bastam, apenas elas e o caderno. São pessoas que não precisam de ninguém, ninguém que as entretenha, ninguém que lhes faça um agrado, ou lhes diga algo triste ou surpreendente."

Resenha: O Inventário das Coisas Ausentes - Carola Saavedra

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Saudações Leitores!
Essa é o primeiro livro que li da Carola Saavedra, até um tempo atrás eu nem sequer conhecia essa escritora, mas a conheci quando a Nana, uma garota que sigo no skoob [que tem os mesmos gostos que eu], adicionou, leu esse livro e comentou que ele era muito bom e que indicava o livro para quem gosta de Clarice Lispector, não bastou outra indicação. Solicitei o livro para a Companhia das Letras e quero agradecer muito a editora por ter me enviado para eu poder resenhar para vocês, confiram!


Paisagem com Dromedário, Carola Saavedra, São Paulo: Companhia das Letras, 2010, 168 pág.

Paisagem com Dromedário escrito pela escritora e tradutora chilena Carola Saavedra, radicada no Brasil, pois aos três anos de idade veio para o país. Atualmente vive no Rio de Janeiro, mas já morou na Espanha, França e Alemanha. Ao todo já publicou quatro livros: Do Lado de Fora (2005), Toda Terça (2007), Flores Azuis (2008) – prêmio APCA de melhor romance – e Paisagem com Dromedário (2010) – prêmio Rachel de Queiroz, categoria jovem autor. A autora também já ficou entre os finalistas dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti. Carola também teve dois de seus romances publicados no exterior e já participou de várias antologias.
O livro é narrado em primeira pessoa, pela personagem Érika que está numa ilha vulcânica não identificada. A narrativa acontece toda através de gravações que Érika faz para Alex, um artista plástico com o qual vivia um triângulo amoroso entre ela, Karen e, claro, Alex. Na verdade o leitor nem chega a saber se as gravações chegam até Alex ou não. Podem caracterizar-se apenas como um monólogo e um desabafo de Érika para Alex sem a pretensão de que ele os ouvisse.

"[...] o ruim de falar em vez de escrever é isso, a gente fala e logo em seguida esquece o que disse, então o que a gente diz é sempre novo, desconectado de qualquer lógica anterior, de qualquer contexto. É como se escrevêssemos com uma das mãos, e com a outra fôssemos imediatamente apagando o escrito. E o que a gente diz passa a não fazer muito sentido." (p.12)

No decorrer da narrativa e das divagações de Érica nas gravações sabemos que ela viajou para essa ilha, para ficar na casa de seus amigos Vanessa e Bruno apenas para fugir da realidade imutável que era a doença e morte de sua amiga e amante de Alex: Karen. Logo que Karen diz que está com câncer Érika não aceita bem a notícia e passa a fugir, se esconder e negligenciar tudo o que tivesse a ver com Alex e Karen.
Ela se auto exila e as gravações nada mais são do que uma tentativa de tentar descobrir a si mesma e aos outros e não como uma extensão de Alex. Aparentemente todos os amigos nunca a tratam como ela, mas apenas Alex e Érika, como se ela fosse uma extensão dele.

"Agora, penso, já percebeu que são justamente esses momentos, quando tudo parece perfeito, que antecedem os acontecimentos mais assustadores, as piores tragédias? Talvez toda felicidade tenha um fundo falso, uma tonalidade artificial, e esteja ali apenas para contrastar com o que está por vir." (p.32)

O livro traz vários questionamentos sobre vida e morte e questões existenciais e sobre o amor. Paisagem com Dromedários é uma ficção que mostra o quanto as pessoas são atormentadas por seus questionamentos quando realmente param para pensar sobre eles.
Érika me cativou pela sua honestidade, por abrir-se de corpo e alma ao que sentia e mostrar-se arrependida e ao mesmo tempo não esconder seu egoísmo e medos. O livro tem uma narrativa monológica e não há diálogos a não ser partes de conversas que Érika recordava, há toda uma descrição teatral e mágica nas gravações.

"A gente quer tantas coisas, ou acha que quer tantas coisas, e, quando chega a hora, percebe que não queria tanto assim, ou que não era bem aquilo, ou que na realidade quer justamente o contrário. O querer me parece algo tão misterioso." (p.148)

Outro ponto que me chamou atenção foi a capa do livro que apesar de simples mostra a delicadeza e a originalidade do que será mostrado no conteúdo da obra. Apesar de este ser meu primeiro contato com a obra de Carola, vejo seu potencial como escritora e desbravadora dos sentimentos e da alma do ser humano.
Em suma, Paisagem com Dromedário é um livro encantador e na medida em que a narrativa-monólogo egocêntrica da narradora personagem avança vão surgindo questionamentos e curiosidades sobre a vida da enigmática Érika e sua relação conturbada com Alex e Karen, além de nos fazer refletir sobre nossas próprias relações sociais, o quanto doamos ou não doamos aos outros.

"É que as relações só existem assim. A três. É sempre necessário um terceiro, que, ao ser excluído, possa, através da sua ausência, estabelecer um elo entre os outros dois. Sempre alguém tinha que ser excluído." (p.36)


Camila Márcia

Resenha: Paisagem com Dromedário - Carola Saavedra

terça-feira, 25 de junho de 2013

Com Armas Sonolentas: um romance de formação, Carola Saavedra, São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 272 pág
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Saudações Leitores!
Com Armas Sonolentas: um romance de formação é o mais novo lançamento da escritora chilena radicada no Brasil: Carola Saavedra, dela já li e resenhei Paisagem com Dromedário. Carola também escreveu Toda Terça (2007), Flores Azuis (2008) e O Inventário das Coisas Ausentes (2014), livros que tenho muita vontade de ler também.

Em Com Armas Sonolentas vamos acompanhar a história de três mulheres (Anna, Maike e uma mulher que não sabemos o nome) que aparentemente são independentes, mas quanto mais o leitor vai lendo, mas vai percebendo as conexões entre estas personagens, aliás mesmo o leitor sacando a conexão entre as três, há sempre um mistério que nos deixa presos a narrativa para tentarmos descobrir e descortinar o que está sendo contato.

Resenha: Com Armas Sonolentas - Carola Saavedra

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Saudações Leitores!
Confiram os lançamentos da última semana da Companhia das Letras e Seguinte, confesso que o lançamento mais esperado por mim era A Quase Honrosa Liga de Piratas: O Tesouro da Encantadora, que já li e resenhei no blog, esse foi um dos infantojuvenis que mais me envolveu este ano e torço para que muitas outras pessoas leiam e sintam o que senti.

Minha luta 2: Um outro amor, de Karl Ove Knausgård (Tradução de Guilherme da Silva Braga)
Com A morte do pai, Karl Ove Knausgård inaugurou o projeto monumental de seis romances autobiográficos que totalizam mais de 6 mil páginas e revelam os detalhes mais íntimos da vida do autor e de seus familiares. Se no primeiro volume da série acompanhamos sua infância e o processo destrutivo que levou seu pai a beber até a morte, na sequência, Um outro amor, Knausgård se debruça sobre o começo turbulento de seu segundo casamento e a descoberta da paternidade, conflituosa com suas ambições literárias. Logo depois de se separar da primeira mulher, Karl Ove deixa Oslo e se muda para Estocolmo, onde começa uma nova vida, experimentando a perspectiva do estrangeiro. Lá, ele cultiva uma amizade profunda e muitas vezes competitiva com Geir e persegue Linda, poeta que o conquistara anos antes durante um encontro de escritores.  Uma conversa com amigos durante o jantar pode se estender por cem páginas; saltos no tempo e flashbacks demonstram o pleno domínio do autor, capaz de conciliar a narrativa de episódios pontuais com longas digressões que acompanham o tempo interno das personagens. Na construção narrativa de Knausgård, as fronteiras entre memória e invenção são diluídas a tal ponto que a sua própria vida é recriada e ressignificada. Entre questões existenciais e reflexões acerca do fazer literário, o que emerge ao fim desse romance honesto e profundo é a conturbada e bela história de amor de um homem por sua mulher e seus filhos. Knausgård parte de sua experiência individual para criar uma obra arrebatadora e universal.

O caminho de ida, de Ricardo Piglia (Tradução de Sergio Molina)
Neste extraordinário romance que transcorre nos Estados Unidos da década de 1990, quando o terrosita conhecido como Unabomber assombrava as consciências do país ao recusar (com enorme violência) os rumos da sociedade capitalista, Ricardo Piglia desempenha com audácia o papel de ficcionista e comentarista cultural. A morte misteriosa de uma estrela do mundo acadêmico conduz Emilio Renzi a uma busca pelo entendimento da violência naquele país. Contudo, não há respostas simples, como se verá. Pois como em outros livros do autor, a conspiração se converte no cerne de toda narrativa. Ela será a própria narrativa.

O inventário das coisas ausentes, de Carola Saavedra
Como começa o amor? À primeira vista, num encontro casual, depois de anos de convivência? Qual é a distância entre dizer “eu te amo” e amar alguém? O que resta quando o tempo passa, as pessoas mudam e o amor acaba?
Nina tem vinte e três anos quando ela e o narrador se conhecem na faculdade. Os dois têm um envolvimento amoroso, mas certo dia ela desaparece sem deixar notícias. A partir da reconstrução ficcional dos diários deixados por Nina, o narrador conta a história de seus antepassados e assim vai delineando seus contornos, numa tentativa de recriar a mulher amada. Mas como falar do outro sem falar de si? E como falar de si quando a sua própria vida é marcada pelo abandono, pelo impalpável? Essas são algumas das questões que O inventário das coisas ausentes lança ao leitor e à sua própria estrutura narrativa. Com uma abundância de tramas paralelas que por vezes se entrelaçam e por vezes seguem independentes, o romance de Carola Saavedra investiga o fazer literário, a memória, o amor e as marcas deixadas pela ausência do outro.

O Brasil é bom, de André Sant’anna
Uma pessoa discursa com entusiasmo sobre como o nosso futuro será ótimo. Um homem sem nome, que se autodenomina “cidadão de bem”, entra numa diatribe contra os direitos humanos, que arruínam o país. Mas o Brasil não é ruim, afirma outro narrador sem nome do mais novo livro de contos de André Sant’Anna. Afinal, “os deputados brasileiros não são vagabundos, não ganham quase vinte cinco mil reais por mês” e “a esmagadora maioria dos congressistas brasileiros não é corrupta”. Usando a ironia como principal arma, e adotando o ponto de vista de seres movidos a preconceito, Sant’Anna constrói um verdadeiro libro-bomba. Ao denunciar a pobreza moral da classe média e as tensões taciais e sociais em ebulição no Brasil, estes contos compõem um retrato urgente, atual e necessário do nosso país.

Editora Seguinte

A quase honrosa Liga de Piratas – o tesouro da encantadora, de Caroline Carlson (Tradução de Ricardo Gouveia)
Há muitos anos, quando objetos mágicos eram tão comuns quanto panelas nos lares de Augusta, a magia era controlada por uma feiticeira muito poderosa: a Encantadora das Terras do Norte. Certo dia, cansada de sofrer ataques de cidadãos que queriam usar os poderes de maneira ilícita, ela resolveu se vingar: recolheu a maioria dos itens mágicos do reino e desapareceu, deixando os cidadãos sem notícias de seu paradeiro nem desse magnífico tesouro. Anos depois, quando Hilary Westfield decidiu que queria ser pirata, nem imaginava que estava prestes a participar da caça ao maior tesouro de todos os tempos. Afinal, tudo o que a preocupava era fugir da Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, onde as jovens da alta sociedade aprendiam a valsar, desmaiar e se comportar à mesa. Hilary não via utilidade nenhuma naquelas lições e queria se juntar à Quase Honrosa Liga de Piratas. Qualificações não lhe faltavam, mas a Liga não admitia garotas em sua equipe de algozes e pilantras.Decidida a partir para alto-mar a qualquer custo, Hilary responde ao anúncio de um pirata autônomo em busca de membros para sua tripulação. De repente, ela se vê no meio de uma aventura marítima em busca do tesouro mais valioso do reino: o tesouro da Encantadora. Para encontrá-lo, ela contará com um mapa sem X e precisará enfrentar o vilão mais traiçoeiro – e surpreendente – de todos os mares.

Lançamento: A Quase Honrosa Liga de Piratas – o tesouro da encantadora... e outros

terça-feira, 8 de abril de 2014

Saudações Leitores!
Eis o restante dos livros que chegaram para mim no mês de Abril, quero pedir desculpas pela minha correria na gravação, acho que falei rápido demais, também quero me desculpar pela iluminação, pois tive que gravar a noite, não tive tempo em outra hora e ficou meio escuro, mas dá pra ver direitinho \õ/ Estou muito feliz com cada uma das minhas aquisições novas, vejam:


LIVROS CITADOS
Paisagem com Dromedário - Carola Saavedra (Companhia das Letras)
Infinity Ring: Um Motim no Tempo - James Dashner (Seguinte)
A Queda dos Reinos - Morgan Rhodes (Seguinte)
O Ladrão de Cadáveres - James Bradley ( Record)
A Lenda do Lago Dourado - Edson Vanzella Pereira (Dracaena)
Alecognição - Leo Vieira (Lexia)
O Eterno Barnes - Salustiano Luiz de Souza (Novo Século)
O Rosto que Precede o Sonho - Maurício Gomyde (Porto 71)
Para Sempre Alice - Lisa Genova (Nova Fronteira)
Nunca Mais Rachel - Lisa Genova (Nova Fronteira)
Antes de Morrer - Jenny Downham (Agir)

RESENHAS CITADAS

SEBOS CITADOS
Sebo Três Irmãos (Para Sempre Alice)
Loja Piazza (Nunca Mais Rachel)
Sebo Estação Coruja (Antes de Morrer)

PROMOÇÕES


Então, leitores, foram estes livros e espero que neste mês de maio cheguem mais, tanto para vocês, quanto para mim e... que ganhemos em promoções!!!!
Pessoal, comenta aí, por favor, adoro ler comentários e aproveitem e me digam o que vocês estão lendo no momento.
Até a próxima!

Camila Márcia

Chegou pelo Correios 24#

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Saudações Leitores!
Li Com Armas Sonolentas e até já fiz resenha escrita aqui o blog, mas não resisti em mostrar aos inscritos do Canal um pouco mais sobre o livro na expectativa de minha indicação chegar a muitas outras pessoas. Se você gostou, ajuda a compartilhas?
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Resenha: Com Armas Sonolentas - Carola Saavedra (Vídeo)

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

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