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Resenha: Desventuras em Série: Serraria Baixo-Astral (Livro Quarto) - Lemony Snicket

terça-feira, 22 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu não sei porque demoro tanto a ler Desventuras em Série, eu sempre espero ler um após o outro mas nunca deu certo e somente agora (após anos de ter a série) consegui ler o volume quatro Serraria Baixo-Astral e venho compartilhar minha experiência de leitura com vocês.


Serraria Baixo-Astral - Livro Quarto (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 176 pág.
Traduzido por Carlos Sussekind
Ilustrado por Brett Helquist

Serraria Baixo-Astral é o quarto livro da série Desventuras em Série escrita por Lemony Snicket (ou Daniel Handler) precedido por Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas.
Com um título tão sugestivo, é claro que esta série é devastadora e não podemos esperar nada de bom nela, ou seja, mesmo que as coisas pareçam estar melhorando não adianta nos animarmos porque algo realmente ruim pode acontecer a qualquer momento.
Após a desventurada situação vivida pelos irmãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunny) na casa da tia Josephine por conta do temível Conde Olaf, o Sr. Poe decide levar as crianças para a Serraria Baixo-Astral na cidade de Paltryville.
Contudo o que parecia uma solução para encontrar um lar para os irmãos Baudelaire, tudo sai exatamente o oposto, na Serraria Baixo-Astral as crianças passam a ser tratadas como empregadas pelo próprio tutor (Senhor) que afirma que as crianças tem que pagar pela estadia delas.
Assim sendo, todos na fabrica ‘vivem’ sobre a tirana do capataz Flaucutono e são escravizados a ponto de não terem o direito a café da manhã e o almoço ser apenas um chiclete.
Se as coisas já estavam ruins imagina quando Shirley aparece? Shirley é nada mais, nada menos do que o asqueroso Conde Olaf disfarçado. Diante do horror vivido pelas crianças, elas irão além de sofrer terem que convencer os outros de que Shirley é o Conde Olaf.
Logo no começo do livro Lemony Snicket já nos deixa de sobreaviso que esse livro quarto é ainda mais triste do que os anteriores. Ele estava certo: fiquei agoniada vendo as crianças passarem fome, terem que trabalhar até a exaustão e serem desacreditadas e sem ninguém para apoiá-las e amá-las.
Essa série é realmente bem escrita e muito gostosa de ler, apesar de todo o sofrimento dos irmãos Baudelaire, há algo imensamente envolvente no mistério, na participação intrometida do narrador. Indico muito a leitura.


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