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Um Homem Chamado Ove (Filme)

sábado, 15 de julho de 2023

Saudações Leitores!

Recentemente assisti ao filme Um Homem Chamado Ove (esse é a versão sueca) e, sim, já sei que existe uma versão norte-americana, porém irei falar dela depois, vamos nos deter à essa versão, ok? Recentemente li o livro que gerou esse filme Um Homem Chamado Ove (Fredrik Backman) e, claro que precisava conferir a adaptação já que o livro foi um cinco estrelas para mim.

Tentei não gerar expectativas ao dar o play no filme, mas fui com muita sede ao pote, a coisa boa e maravilhosa é que o filme superou minhas expectativas e quero compartilhar com vocês minhas impressões:

Um Homem Chamado Ove
Título Original: En Man Som Heter Ove
Ano: 2015
Direção: Hannes Holm
Duração: 116 min.
Classificação: +12 anos
Gênero: Comédia. Drama.
País de Origem: Suécia
Sinopse: Ove é um senhor mal-humorado de 59 anos que leva uma vida totalmente amargurada. Aposentado, ele se divide entre sua rotina monótona e as visitas que faz ao túmulo de sua falecida esposa. Mas, quando ele finalmente se entregou às tendências suicidas e desistiu de viver, novos vizinhos se mudam para a casa da frente, e uma amizade inesperada irá surgir.

E VAMOS DE EXPECTATIVAS CORRESPONDIDAS E ULTRAPASSADAS

Quando li o livro me emocionei com o idoso ranzinza chamado Ove que tinha que superar a morte de sua amada esposa e encontrar um propósito de vida após tão dolorosa perda, a parte que fala sobre a idade e faz um apanhado de como foi a juventude de Ove é de nos emocionar demais, mesmo com a jeito grosseiro de Ove, então eu tinha altas expectativas, porque não achava que fosse encontrar um Ove nas telas tão parecido com o Ove que encontrei no livro e me surpreendi demais por não ver o ator, mas o personagem durante toda a película.

E O FILME vs O LIVRO, COMO FOI?

Não vou dizer que a adaptação cinematográfica foi cem por cento fiel e trouxe tudo o que o livro trouxe, porque estaria mentindo, afinal é uma adaptação e o livro é muito mais cheio de eventos, porém o filme captou com sucesso todo o espírito do livro e se manteve (SIM) fiel à narrativa original e os personagens foram caracterizados exatamente como no livro.

O livro tem mais de 350 páginas e, claro, para a adaptação caber em 1h56min., algumas cenas tiveram que ser condensadas e outras omitidas da película, mas a história está toda aqui e foi exposta de maneira fenomenal, de modo que as sutis alterações não me incomodaram, o filme conseguiu capturar toda a essência, a carga emocional e profundidade encontradas no livro.

E ESSAS ATUAÇÕES PERFEITAS

O livro é sueco e essa adaptação sueca (também) conseguiu trazer atores capazes de interpretar com maestria os personagens do livro.

 A atuação de Rolf Lassgård no papel de Ove é simplesmente excepcional, não encontro nem palavras para descrever, mas vou tentar: Ele personifica perfeitamente a complexidade do personagem, alternando entre momentos de raiva, tristeza e ternura com uma habilidade impressionante. Sua performance cativante é fundamental para dar vida a um personagem tão multifacetado e profundamente humano. 

Vou tecer comentários só sobre Rolf Lassgård, afinal ele interpretou o personagem principal, mas quero salientar que o elenco de apoio também entrega performances sólidas, contribuindo para a autenticidade e a profundidade emocional do filme, amei a Ida Engboll como Sonja; Sofie Gallerspang como Brud; Börje Lundberg como Rune; Bahar Pars como Pavaneh. Foram fenomenais!

E VAMOS FALAR TAMBÉM SOBRE A FOTOGRAFIA

A fotografia da película é sutil, mas eficaz. As paisagens urbanas são capturadas com uma estética simples e realista, refletindo a monotonia da vida de Ove antes de sua transformação. A paleta de cores é predominantemente sombria, evocando o humor melancólico do filme, mas há momentos de luz e calor que acompanham os momentos de esperança e conexão. A cinematografia habilmente complementa a narrativa, reforçando o estado emocional dos personagens e o tom geral da história. A fotografia acompanha os eventos da narrativa refletindo a vida e as sensações de Ove, isso faz com que consigamos imergir ainda mais na narrativa e achar que estamos acompanhando uma história real.

E MEU VEREDITO

Preciso falar mais? Tal como no livro o filme passa as mesmas mensagens e reflexões, conseguiu me fazer chorar - tal como aconteceu com o livro -, mesmo eu já sabendo o que esperar do desfecho. Sem dúvida esta é uma adaptação cinematográfica habilmente realizada que captura a essência do livro enquanto oferece uma experiência única e emocionante para o público. Com uma atuação poderosa, uma fotografia, o filme é uma homenagem digna ao material de origem e uma obra-prima por direito próprio.

Recomendo? Óbvio! A propósito, recomendo tanto o livro quanto o filme. 

Espero que tenham gostado da postagem e até a próxima!

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