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Saudações Leitores!
Sou encantada pela narrativa do Lemony Snicket e os livros da série Desventuras em Série estão cada vez melhores, minha experiencia com Inferno no Colégio Interno foi a melhor até agora!


Inferno no Colégio Interno – Livro Quinto (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 200 pág.
Traduzido por Carlos Sussekind
Ilustrado por Brett Helquist

The Austere Academy, no Brasil Inferno no Colégio Interno é o quinto livro da famosa série Desventuras em Série, sendo precedido por Mau Começo, A Sala dos Répteis, O Lago das Sanguessugas e Serraria Baixo-Astral.
Como essa série é uma sucessão de fatos terríveis, assim que termina um livro, automaticamente começa outro a partir do momento em que terminou o anterior, portanto, tal como o Sr. Poe já tinha alertado os irmãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunny) no livro anterior que, se não desse certo na Serraria Baixo-Astral as crianças seriam mandadas para um colégio interno, é exatamente isso que acontece e acompanhamos os três irmãos desde a chegada ao colégio e a sequencia de fatos triste que ocorrem por lá.
Logo de início o vice-diretor Nero – um ser arrogante e brutal, tocador péssimo de violino – explica a leis e regras da Escola Preparatória Prufrock, salientando que quem desobedece é castigado cruelmente, mas o pior é que os irmãos Baudelaire não têm direito a terem dormitório, pois são órfãos e, portanto, vão parar no Barraco dos Órfãos, um lugar úmido, desconfortável e sujo.
Para completar o infortúnio das crianças, temos uma antagonista absolutamente chata, encrenqueira, fofoqueira e que sempre quer chamar atenção, Carmelita Sparks. Mas para ‘balancear’ tanto fato ruim, Violet, Klaus e Sunny conhecem os trigêmeos Quagmire, no entanto um dos irmãos tinha morrido sobrando apenas Isadora e Duncan que acabam se tornando os melhores amigos dos Baudelaire e ajudando-os sempre. Sãos uns fofos (juro que quando eles estavam por perto eu ficava cheia de esperança e com vontade de abraça-los, personagens absolutamente com energia positiva).
"Os amigos podem fazer-nos sentir que o mundo é mais familiar e menos traiçoeiro do que na realidade é." (p.54)
Calma, tá faltando alguém... o Conde Olaf, sim, o ser mais asqueroso da literatura volta a usar mais um de seus disfarces e se torna o professor de educação física e faz os irmãos de um programa de treinamento D.O.R., deixando as crianças exaustas e acabadas durante todas as noites da semana.
O final, como previsto, foi triste e novamente os irmãos Baudelaire terão que ir embora e tentar encontrar a paz e o sossego em outro lugar, mas não vamos nos enganar. Se depender de Lemony Snicket, final feliz, aqui, não existe.
Particularmente eu amei Inferno no Colégio Interno, até agora nas minhas leituras, este foi o melhor livro da série. Vemos os Baudelaire envolvidos com pessoas na mesma faixa etária que eles, temos a presença de personagens já conhecidos nossos e a introdução de outros. Eu só queria que os trigêmeos Quagmire se tornassem personagens recorrentes, pois amei eles. Cativaram meu coração instantaneamente.
Em suma ler a série Desventuras em Série: Inferno no Colégio Interno é algo extremamente prazeroso e rápido (em um dia ou menos dá para terminar a leitura), apesar de antes de começar a ler saibamos (ou suspeitamos) de que as coisas acabaram mal para os irmãos Baudelaire, não podemos dizer que é um livro clichê, pelo contrário segue um estilo próprio, um enredo peculiar e uma narrativa envolvente e cheia de alto explicações.



Resenha: Desventuras em Série: Inferno no Colégio Interno (Livro Quinto) - Lemony Snicket

sábado, 30 de abril de 2016

Saudações Leitores!
Eu não sei porque demoro tanto a ler Desventuras em Série, eu sempre espero ler um após o outro mas nunca deu certo e somente agora (após anos de ter a série) consegui ler o volume quatro Serraria Baixo-Astral e venho compartilhar minha experiência de leitura com vocês.


Serraria Baixo-Astral - Livro Quarto (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 176 pág.
Traduzido por Carlos Sussekind
Ilustrado por Brett Helquist

Serraria Baixo-Astral é o quarto livro da série Desventuras em Série escrita por Lemony Snicket (ou Daniel Handler) precedido por Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas.
Com um título tão sugestivo, é claro que esta série é devastadora e não podemos esperar nada de bom nela, ou seja, mesmo que as coisas pareçam estar melhorando não adianta nos animarmos porque algo realmente ruim pode acontecer a qualquer momento.
Após a desventurada situação vivida pelos irmãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunny) na casa da tia Josephine por conta do temível Conde Olaf, o Sr. Poe decide levar as crianças para a Serraria Baixo-Astral na cidade de Paltryville.
Contudo o que parecia uma solução para encontrar um lar para os irmãos Baudelaire, tudo sai exatamente o oposto, na Serraria Baixo-Astral as crianças passam a ser tratadas como empregadas pelo próprio tutor (Senhor) que afirma que as crianças tem que pagar pela estadia delas.
Assim sendo, todos na fabrica ‘vivem’ sobre a tirana do capataz Flaucutono e são escravizados a ponto de não terem o direito a café da manhã e o almoço ser apenas um chiclete.
Se as coisas já estavam ruins imagina quando Shirley aparece? Shirley é nada mais, nada menos do que o asqueroso Conde Olaf disfarçado. Diante do horror vivido pelas crianças, elas irão além de sofrer terem que convencer os outros de que Shirley é o Conde Olaf.
Logo no começo do livro Lemony Snicket já nos deixa de sobreaviso que esse livro quarto é ainda mais triste do que os anteriores. Ele estava certo: fiquei agoniada vendo as crianças passarem fome, terem que trabalhar até a exaustão e serem desacreditadas e sem ninguém para apoiá-las e amá-las.
Essa série é realmente bem escrita e muito gostosa de ler, apesar de todo o sofrimento dos irmãos Baudelaire, há algo imensamente envolvente no mistério, na participação intrometida do narrador. Indico muito a leitura.


Resenha: Desventuras em Série: Serraria Baixo-Astral (Livro Quarto) - Lemony Snicket

terça-feira, 22 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu já previa que Quem Poderia Ser a uma Hora Dessas?* seria um desses livros loucos do Snicket, não me enganei e acabei me divertindo bastante com a história, espero que confiram a resenha e sintam-se motivados a ler este livro.

Quem poderia ser a uma horas dessas?, Lemony Snicket, São Paulo: Seguinte, 2012, 235 pág.
Traduzido por André Czarnobai
Ilustrado por Seth

Who could tha be at this hour? (2012) é o primeiro livro da série Só Perguntas Erradas, que até onde  sei contará com quatro livros, foi escrito por Lemony Snicket, pseudônimo de Daniel Handler. Sim, é o mesmo Lemony Snicket da série Desventuras em Série. Ponto, Fim, não precisa de mais apresentações, pois mesmo quem não leu os livros já deve ter assistido ao filme.
Para quem conhece Desventuras em Série não é surpresa o estilo peculiar de escrever de Snicket, a diferença é que agora Snicket é o protagonista da história e vai contar para seus leitores como tudo começou em sua trajetória.
Quem poderia ser a uma horas dessas?  É uma história confusa e louca e indescritível, mas isso eu já esperava, a novidade é que conhecemos como Lemony se tornou um agente e, portanto, tudo começa quando ele vai com sua tutora S. Theodora Markson para uma cidade completamente falida chamada Manchado – a cidade tinha como fonte de renda a tinta extraída dos polvos, mas com a decadência da tinta a cidade faliu e quase toda a população abandonou a cidade – se encontrar com uma mulher que afirma que um de seus objetos, a estatueta da Fera Ressonante, foi roubada.
Todos os personagens, suspeitos e envolvidos na história insistem em dizer que a estatueta não tem valor nenhum, entretanto, há muitas pessoas atrás dela para que Snicket caia na história. Em meio a muitas perguntas erradas, ações bizarras e personagens estranhos – do tipo que aparecem sem serem chamados e nos momentos mais inesperados possíveis – a narrativa vai se desenrolando e os mistérios sendo decodificados, entretanto, muita coisa fica nos questionando no final do livro e, se depender de Snicket, a série vai nos deixar cheios de questionamentos e não vão ser respondidos com tanta facilidade.

O exótico, a linearidade podem ser jogados na cara do leitor e trocados por algo que não faz nenhum sentido, mas no final o leitor será chocado com o sentido das coisas. Complicado? Bem isso, o que se espera de um livro escrito por Snicket, que é um escritor cheio de sagacidade e uma palavra pode nos levar a uma outra coisa, ele é capaz de fazer referências a outros de seus livros ou pessoas e celebridades de uma forma tão sutil que muitas vezes pode até passar desapercebido.
Em Quem poderia ser a uma horas dessas?  Temos personagens interessantíssimos e o mais interessante além de Snicket, claro, é a tutora S. Theodora Markson que se passa por uma agente muito inteligente e famosa, mas que na verdade está na última colocação no ranking de melhores agentes. Outros personagens são muito interessantes e uma em particular que virá a ser de grande importância provavelmente para o próximo livro.
O final desse livro foi incrivelmente incrível e faz com que o leitor tenha vontade de se apegar ao próximo exemplar, portanto, fica a dica: mantenha o segundo volume (Quando você a viu pela última vez?) bem próximo, pois é quase impossível não pegá-lo logo após a leitura de Quem poderia ser a uma horas dessas?.
Para não me estender muito, deixo minha indicação de leitura: quem tiver a oportunidade de ler este livro vá em frente, mesmo que você não tenha lido outros livros de Lemony Snicket, é uma ótima oportunidade para conhecê-lo, no entanto, prepare-se para ler uma história louca e sem sentido, mas muito divertida e encantadora, sua vida de leitor jamais será a mesma após esta leitura.

Camila Márcia

Quotes

"Ali parados na porta errada do lugar errado, aquilo parecia a coisa errada a se fazer. Mas fizemos mesmo assim. Saber que uma coisa está errada e mesmo assim fazê-la é algo que acontece com bastante frequência na vida, e duvido que algum dia eu saiba o porquê." (p.40)

"Repreender alguém deve ser muito, mas muito divertido. Se não fosse, crianças também poderiam fazê-lo. Não porque falte às crianças o necessário para repreender. Na verdade, você só precisa de três coisas. Tempo, para pensar no que dizer. Dedicação, para colocar suas reprimendas em uma boa ordem, de modo que elas insultem ainda mais a pessoa repreendida. E audácia, palavras que se refere à coragem necessária para ficar na frente de alguém e lhe dar uma boa dura, especialmente se essa pessoa está exausta, dolorida e sem clima para ouvi-la." (p.142)



*Este livro foi cortesia da Editora Seguinte, saiba mais sobre ele aqui.

Resenha: Quem poderia ser a uma hora dessas? - Lemony Snicket

domingo, 3 de agosto de 2014

Saudações Leitores!
Quem acompanha o DLL sabe que Desventuras em Série é uma série que acompanho e que tenho um carinho todo especial, é quase impossível não querer acompanhar essa série após a leitura de Mau Começo, sabemos que se trata de uma história triste, mas sempre ficamos esperançosos para saber o que irá acontecer na continuação e foi isso que me levou a ler A Sala dos Répteis e agora O Lago das Sanguessugas, saiba o que achei do terceiro livro:

O Lago das Sanguessugas - Livro Terceiro (Desventuras em Série), Lemony Snicket, São Paulo: Companhia das Letras, 2001,192 pág.
Traduzido por Carlos Susseking
Ilustrado por Brett Helquist

The Wide Window título original de O Lado das Sanguessugas, trata-se o terceiro livro de A Series of Unfortunate Events (Desventuras em Série) em que Mau Começo e A Sala dos Répteis são seu antecessores. Esta série é composta por treze livros e foi escrita por Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket.
O Lago das Sanguessugas continua a triste e desafortunada história dos órfãos Baudelaire exatamente de onde parou o livro anterior, após a morte do parente de Violet, Klaus e Sunny, o sr. Poe leva-os para morar com a tia Josephine na Cidade do Lago Lacrimoso. 
Tia Josephine não é ruim, mas seu grande defeito é ter medo de tudo e achar que a qualquer momento algo terrível pode lhe acontecer. Apesar disso, os órfãos gostam da tia e começam a tentar se adaptar a nova vida até que, certo dia, surge o Capitão Sham, que na verdade não é o Capitão Sham, mas é o terrível e assustador Conde Olaf.
Obviamente as três crianças – muito espertas – descobrem o disfarce do conde Olaf, mas quando tentam desmascará-lo ninguém acredita nelas, suspostamente por elas já terem passado por traumas demais e assim elas ficam imaginando o perigo e o conde Olaf em todas as pessoas.
Quando o Capitão Sham entra em suas vidas e na de tia Josephine as coisas começam a ficar sombrias e um acidente, uma carta e pistas são deixadas para as crianças. Capitão Sham, ou melhor, conde Olaf está disposto a ficar com os órfãos Baudelaire e assim poder usufruir de sua herança. Novamente, caros amigos, esta história não tem um final feliz, como já era de se esperar.
Ao contrário do que aconteceu com os livros anteriores, O Lago das Sanguessugas, apesar de ser muito interessante, não me chamou muito a atenção. Não obstante, a leitura é divertidíssima e muito rápida, em poucas horas dá para terminar a leitura. Lemony Snicket escreve de uma forma sedutora, capaz de prender o leitor do princípio ao fim.

Camila Márcia


Resenha: Desventuras em Série: O Lago das Sanguessugas (Livro Terceiro) - Lemony Snicket

terça-feira, 18 de março de 2014

Saudações Leitores!
Como o tempo passa rápido, para mim, outro dia eu li o primeiro livro da série Desventuras em Série - Mau Começo - e só me toquei agora que o li no finalzinho de janeiro e somente agora li o segundo livro. Que horror! Mas eu tenho uma justificativa, por dar prioridade a livros de parcerias acabo não lendo, com tanta frequência, livros que compro ou ganho de aniversário ou sorteio, mas estou tentando organizar isso, já que meu antigo método de tentar organizar não deu certo, vou pensar em outro. Sem mais 'conversa fiada' confiram a resenha do segundo livro:


 A Sala dos Répteis - Livro Segundo (Desventuras em Série). Lemony Snicket.  São Paulo: Companhia das Letras, 2001, 184 pág.
 Tradução: Carlos Sussekind. Ilustrações: Brett Helquist

O livro The Reptile Room, em português A Sala dos Répteis, foi publicado originalmente em 1999 e é o segundo livro de A Series of Unfortunate Events (Desventuras em Série, no Brasil) cujo primeiro livro é Mau Começo. Esta série é composta por treze livros e foi escrita por Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket.
Este segundo volume nos traz de volta as três desventuradas crianças: Violet, Klaus e Sunny, que após os acontecimentos do livro anterior – a morte de seus pais e a terrível estadia na casa do Conde Olaf – e vendo-se novamente sobre a guarda do Sr. Poe, responsável financeiro das crianças, são levados pelo mesmo para a casa de outro parente distante para que este parente, o Dr. Mortgomery, pudesse cuidar das crianças.

"Uma das coisas mais difíceis da vida é pensar nos arrependimentos. Algo nos acontece, então fazemos o que não deveríamos ter feito e, anos depois, desejaremos que tivéssemos agido de outra forma." (p.47)

Violet, Klaus e Sunny chegam assustados a casa do Dr. Mortgomery, mas logo nos primeiros momentos este cativa as crianças e assim, elas o tratam como tio Monty e vivem um período de extrema felicidade – o que é um milagre, já que essas crianças são desventuradas – e compartilham daquilo que mais gostam ao se prepararem para uma viagem ao Peru com tio Monty, já que ele é um cientista, um respeitado herpetelogista, especialista em cobra, répteis, e na casa de tio Monty ele tem uma sala dos répteis (por isso o nome do livro).
Infelizmente o antigo assistente de tio Monty se demitiu e quem ocupou seu lugar foi Stephano um homem abominável que logo as crianças perceberam ser o terrível e odiado Conde Olaf, entretanto, ninguém acreditou na afirmativa das crianças até chegar ao extremo do extremo, quando tudo já é tarde demais e as desgraças acontecem. Novamente a dor e a desesperança tomam conta das crianças que devem ficar unidas para tentarem resolver o disparate.

"A ocorrência de um acidente em certo lugar pode criar uma mancha nos sentimentos de uma pessoa em relação a esse local, como a mancha de tinta que perdura num lençol branco. Por mais que se esfregue e se lave para tirar essa mancha da memória, não há como esquecer o que aconteceu e deixou todo mundo triste." (p.119-120)

Novamente Lemony Snicket dá um show em sua narrativa, que se compararmos com o primeiro volume da série está ainda melhor nesse segundo. O narrador que ao contar a história se intromete constantemente e até devaneia enquanto narra faz com que o enredo fique ainda mais instigante. Sem dúvida, a narrativa é o ponto auge do livro, não estou dizendo que o enredo é ruim, muito pelo contrário: um enredo bom e com uma narrativa excelente tornam um todo completo.
Apesar de se tratar de uma literatura infantojuvenil Desventuras em Série pode ser lido por qualquer leitor mais proficiente, pois se divertirá na certa. Sei que ainda há muito por acontecer nos 11 livros que faltam para eu ler, mas a série é promissora e promete!
Por seu um livro pequeno e com poucas páginas ele pode ser lido rapidamente em um dia no máximo. O livro também tem uma diagramação belíssima e com ilustrações muito bonitas em cada capítulo. Mais que indicado!



Camila Márcia

Resenha: Desventuras em Série: A Sala dos Répteis (Livro Segundo) - Lemony Snicket

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

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