Saudações Leitores!
Como fã da saga Crepúsculo eu não consegui resistir e comprei o livro em comemoração aos 10 anos de publicação do primeiro livro da saga na pré-venda, já faz um tempão que li o Vida e Morte, mas como estou com as postagens das resenha atrasadas, demorei em postar aqui, espero que gostem e aceitem minha opinião, sei que essa série sucinta muitas opiniões divergentes, e é uma das mais polêmicas que conheço, então vou arriscar, aqui, deixando a minha humilde opinião...
Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado, Stephenie
Meyer, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015, 391 pág.
Traduzido por Ryta Magalhães Vinagre
Após 10 anos de publicação de Crepúsculo,
Stephenie Meyer, apresentou uma edição comemorativa que tem um extra e se trata
de Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado, creio que todo mundo já leu ou
assistiu a saga, particularmente eu sou apaixonada, foi essa saga que mudou a
minha vida!
Como fã e como leitora compulsiva
eu não esperei e comprei o livro e assim que chegou comecei a ler (desculpem
por estar postando a resenha somente agora) e me deparei com a mesma história
de Crepúsculo só que com os gêneros dos personagens trocados, isto é: quem é
homem em Crepúsculo, em vida e morte passou a ser mulher e quem era mulher,
passou a ser homem (com exceção da mãe e do pai de Bela).
Aliás, Bela agora se tornou Beau
e o Edward se tornou Edythe, a história é particularmente a mesma, houve apenas
algumas mudanças para dar mais lógica e sentido ter um rapaz como personagem
humano principal.
Sendo assim Beau tem as mesmas
características de Bela, e para dizer a verdade isso me incomodou um pouco,
achei Beau muito feminino, desengonçado e isso foi... estranho.
Edythe caiu bem, só que ficou
meio forçada algumas das frases mais bonitas de Crepúsculo serem ditas por ela
e não pelo Edward, mas deu certo, combinou termos uma vampira. Essa parte eu
gostei.
Confesso que no começo de Vida
e Morte não consegui curtir tanto porque eu me senti traída, tipo aqueles ‘novos’
personagens estavam usurpando o lugar dos meus personagens favoritos, isso era
um absurdo! Não obstante, como desenrolar dos fatos e com aquele
desenvolvimento final eu choquei. Fiquei apoplética.
Sei que Meyer fez aquele novo fim
como uma forma de responder o “e se?” que ficou na cabeça de todos os leitores
e também para proporcionar um livro único, um final conclusivo e quase sem
abertura para continuação (que ela não continue... não permita que isso
aconteça). Foi tão brilhante o desenrolar da história que eu sou capaz de
afirmar que gostei bem mais desse fim do que o de Crepúsculo.
Sei que apesar de ser a “mesma”
história não dá para comparar, porque temos que analisar os personagens e suas
decisões por outros prismas que são inerentes ao gênero dos personagens, então
apesar de ser a mesma história há tanta coisa para ser avaliada e refletida.
Consigo ver como um presente
incrível o livro Vida e Morte embora reconheça que tem gente que não
gostou, é importante poder entrar em Forks novamente e nos deparar com os
mistérios e intrigas... No fim, foi como se eu nunca tivesse saído de lá...
durante a leitura me senti em casa.