SOCIAL MEDIA

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Rupi Kaur, em Meu Corpo Minha Casa, escreveu mais um livro que impressiona pelos temas contemporâneos e chega a emocionar e deixar o leitor inquieto.

Saudações Leitores!

Meu Corpo Minha Casa (Home Body, 2020) escrito por Rupi Kaur (que nasceu na Índia mas aos 4 anos emigrou para o Canadá), é o mais novo lançamento da escritora publicado no Brasil, por aqui já temos: Outros Jeitos de Usar a Boca (2015) e O que o Sol faz com as Flores (2017).

Desde que me deparei com as poesias curtas e espaçadas de Kaur foi "match" total, fiquei arrepiada, me emocionei, chorei e saí que nem louca indicando seus livros e presenteando várias amigas. Tal como aconteceu com as duas obras anteriores, o mesmo aconteceu com Meu Corpo Minha Casa

Os temas que Rupi abordam são muito fortes e não são maquiados com palavras bonitas: são crus, ou seja, são verdadeiros tapas na cara e, em Meu Corpo Minha Casa, vamos acompanhar a autora falando sobre depressão/ansiedade/saúde mental, violência, abuso infantil, feminismo, capitalismo e relações e sentimento humanos que são temas totalmente passíveis de identificação.

Para fazer ainda mais sentido, durante a leitura, Meu Corpo Minha Casa é dividido em quatro partes:  mente, coração, repouso, despertar. Todas essas partes podem ser lidas de uma forma a deixar a interpretação mais real e mais subjetiva, no entanto trazem como tema comum o Corpo e a Casa.

O volume realmente ressalta que nosso corpo é nossa casa e é preciso que vençamos cada uma das lutas, perigos ou tristezas que nos oprime para que sejamos felizes e capazes de lidar com nós mesmos. Além disso, até mesmo a capa de Meu Corpo Minha Casa foi pensada para trazer esse significado, pois ela tem uma cor amadeirada, representando a madeira que construímos nossa casa ou mesmo o piso que andamos.

Mas a grande mensagem aqui é que o nosso corpo deve ser nossa grande fortaleza, pois é com ele que conseguimos enfrentar o mundo, mas só conseguimos amar o corpo que temos se cuidarmos de nosso interior (alicerce): nossa saúde mental, curar nossas feridas e evoluirmos como seres humanos.

Obviamente, não posso dizer que amei todas as poesias que encontrei aqui, pois teve umas que me identifiquei bem mais que outras e também teve algumas que me deixaram em choque e triste por saber que aquilo que eu estava lendo, mesmo não fazendo parte da minha realidade, faz parte da realidade de muitas garotas e mulheres.

Confesso que as poesias que mais gostei foram as que abordavam sobre depressão/ansiedade/saúde mental, pois muito recentemente tive uma crise de ansiedade que me deixou muito para baixo e sei que a ansiedade está em mim e vou ter que lutar contra ela todos os dias, então ler as palavras de Rupi Kaur me fez sentir que está tudo bem pedir ajuda e que devemos, sim, cuidar de nosso corpo e mente e lembrar diariamente que somos seres humanos incríveis mesmo quando falhamos, porque não existe ninguém perfeito, não é mesmo?

Sei que tem muita gente que não lê poesia e, já expus minha opinião sobre esse gênero que tanto amo, portanto, fica aqui uma dica de leitura que acho que pode ser bastante interessante para quem quer começar a ler esse gênero: leia poetas contemporâneos, como Rupi Kaur e seu fabuloso Meu Corpo Minha Casa, para só depois embarcar na leitura dos cânones da poesia.

Ficha técnica
Meu Corpo Minha Casa, Rupi Kaur. 
São Paulo: Planeta. 2020. 192 págs.
Tradução: Ana Guadalupe

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Meu Corpo Minha Casa - Rupi Kaur (resenha)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Poirot Perde uma Cliente. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2017, 256 págs.
Tradução: Archibaldo Figueira
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!

Poirot Perde uma Cliente (Dumb Witness, 1931), de Agatha Christie, obviamente é mais um caso de Poirot, além disso é o último livro lido no #PJLendoAgathaChristie2020 que fiz no canal e aqui no blog, inclusive, vocês já podem conferir o bate-papo em vídeo sobre o volume.

Essa foi a primeira vez que li Poirot Perde uma Cliente e me surpreendi com o enredo que parece bem simples, mas ao mesmo tempo nada é exatamente o que aparenta ser, não é atoa que o final me surpreendeu enormemente, no entanto, pode ter havido outro motivo: 

Como foi o último livro do Projeto de Leitura de Agatha Christie em 2020 e eu já estar cansada por também ser o final de ano e, inclusive, o último livro que li em 2020, não consegui me apegar tanto a história a ponto de ir tentando "pegar" as pistas e tentar descobrir o desfecho, li mais por entretenimento e acompanhei os acontecimentos em Poirot Perde uma Cliente apenas como uma observadora.


Neste volume vamos acompanhar Poirot recebendo uma carta muito tempo depois dela ter sido enviada e quando ele vai investigar a procedência da carta, descobre que a mulher que a emitiu: Emily Arundell faleceu e deixou um testamento extremamente duvidoso e que deixou todos os herdeiros inconformados.

Mesmo com sua "cliente" morta, Poirot, juntamente com seu amigo, capitão Hastings, acabam investigando o que de fato aconteceu, pois na carta enviada a Poirot, Emily alegava ter sofrido uma tentativa de assassinato, então, o detetive belga investiga a situação mesmo Emily estando falecida.

Para descobrir o que de fato aconteceu aqui Poirot irá inventar algumas mentiras, utilizar nomes falsos e é impecável nas suas farsas, porém, tais atitudes incomodam exacerbadamente o incorruptível e correto capitão Hastings.

No entanto, o incomodo do capitão Hastings não impedirá de Poirot ir a fundo e descobrir o que se propôs a descobrir, na realidade, devo admitir que Hastings - pela primeira vez nos livros da dama do crime - me incomodou um pouco pela sua ingenuidade e inúmeros convites para irem embora sem descobrir o que aconteceu com Emily Arundell e os motivos dela ter mudado tão drasticamente seu testamento.


Ao concluir Poirot Perde uma Cliente, fiz uma análise geral da leitura e cheguei a decisão de que eu poderia ter apreciado muito mais a leitura se eu tivesse lido tentando descobrir as pistas e não na ligeireza de tentar terminar o volume dentro do prazo que me impus.

Com certeza, Poirot Perde uma Cliente é um livro que vou querer reler novamente com mais calma e tranquilidade, buscando as pistas com Poirot e fazendo deduções. No mais estou muito feliz pela conclusão do projeto ter sido com este volume trazendo um caso de Hercule Poirot e capitão Hastings, personagens tão icônicos de Agatha Christie.

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Resenha: Poirot Perde uma Cliente - Agatha Christie

sábado, 20 de fevereiro de 2021


Saudações Leitores!
Finalmente saiu o último vídeo do #PJLendoAgathaChristie2020 e agora já estou me sentindo saudosa, mesmo que este vídeo tenha saído super atrasado, parece que só agora que o postei que está caindo a ficha que passei o ano de 2020 lendo Agatha Christie e estou morrendo de vontade de ler mais! De qualquer maneira, espero que gostem do vídeo:

COMPRAR: AMAZON / OUTRAS LOJAS

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Quer aquecer o coração? Leia o Livro de Sonetos! 

Saudações Leitores!

Apesar de estar amando ler as poesias contemporâneas (que normalmente são curtas e espaçadas) nunca vou deixar passar a oportunidade de ler um cânone da poesia (sou fã de carteirinha de Vinicius, Fernando Pessoa, Adélia Prado, etc.), então assim que soube de Livro de Sonetos não pestanejei e parti para a leitura.

Vale ressaltar que o Livro de Sonetos foi publicado originalmente em 1957, porém nas décadas seguintes além das 57 composições selecionadas pelo poeta, foram acrescentados mais 17 poemas esparsos. O mais legal é que todos os sonetos são posicionados na obra pela sua data de escritura, assim temos o primeiro soneto datado de 1936 e o último de 1975, porém, ressalto que alguns dos sonetos não tem disponibilizado datas.

Em Livro dos Sonetos, somos apresentados a uma verdadeira compilação com os famosos sonetos de Moraes - e outros não tão famosos assim. Confesso para vocês que tem quatro sonetos do autor que sei de cor, só para vocês terem uma ideia de como gosto dele!

Sim, sou encantada pelos sonetos de Vinicius e o considero um mago nesse estilo de poesia, pois ele era capaz de transformar qualquer tema em um poema com uma métrica tão específica quanto os sonetos e, através dessa métrica rimada, era capaz de envolver, emocionar e comunicar sentimentos como amor, dor e indelicadezas e lutas tão presentes no cotidiano.

Ao final de Livro dos Sonetos temos um material extra com o texto "O Caminho para o Soneto" de Otto Lara Resende e  para fechar o livro com chave de ouro temos uma cronologia da vida de Vinicius de Moraes.

Outro ponto que preciso mencionar antes de finalizar este veredito é sobre o livro - objeto - que foi uma das coisas que me surpreenderam , pois me deparei um um exemplar belíssimo: capa dura, várias fotos e ilustrações coloridas e, textos extras. Isso demonstra o cuidado que a editora teve com a obra, a fim de torná-la atrativa aos olhos e ao coração já que estamos falando de Vinicius de Moraes, o poeta da paixão. Uma edição realmente digna do "calibre" deste poeta.

Super recomendo!  Não se esqueça de me falar se já conhece alguma composição de Vinicius de Moraes ou se ficou curioso a respeito desse livro. Até a próxima e boas leituras!

Ficha Técnica
Livro de Sonetos. Vinicius de Moraes.
Organização: Eucanaã Ferraz. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 160 págs.

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Livro de Sonetos - Vinicius de Moraes (resenha)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

A Extravagância do Morto. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 216 págs.
Tradução: Sônia Coutinho
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!

A Extravagância do Morto (Dead man's Folly, 1956) de Agatha Christie, foi mais um livro que li no #PJLendoAgathaChristie2020, inclusive já em vídeo-resenha no canal. Nessa trama vamos acompanhar mais um caso de Hercule Poirot em "parceria" com a escritora Ariadne Oliver (que também apareceu em Os Elefantes Não Esquecem que também lemos no projeto).

Sem dúvida adoro quando Poirot e a sra. Oliver se unem, porém, devo admitir, que esse nesse volume Ariadne Oliver ficou bem por trás das cenas, além disso, quando fui cadastrar a leitura descobri que essa é na verdade uma releitura do volume, porém, eu não me recordava de completamente nada do enredo. Falando em enredo, deixem-me situá-los a respeito.

Em A Extravagância do Morto temos a famosa escritora Ariadne Oliver convocando com urgência Poirot para se fazer presente na Mansão Nasse, no condado de Devon, pois a escritora foi convidada para planejar uma brincadeira de "caça ao assassino", parecida com a brincadeira de "caça ao tesouro" - com pistas e pontos escondidos - para uma festa na comunidade.


No entanto, enquanto a sra. Oliver planeja a brincadeira, sente que no grupo que está hospedado na mansão há um clima estranho e a atmosfera é um pouco obscura, de modo que a escritora convoca Poirot justamente por achar que querem se aproveitar da brincadeira de "caça ao assassino" para cometerem um crime de verdade.

Assim, Poirot, atua em sigilo para tentar descobrir quem é o criminoso antes que o crime aconteça, no entanto, descobrir isso não é tão simples, afinal é sempre mais fácil descobrir um assassino após o acontecimento fatal (já que ele deixa suas marcas) do que descobrir algo para evitar que um crime aconteça.

Naturalmente eu gosto bastante das leituras de Agatha Christie, então só tenho elogios para com esse livro, só o que eu queria ter visto mais era a sra. Oliver tendo um papel mais ativo, em contrapartida Poirot está em ótima forma com seu olhar observador e sua análise comportamental. 


Mesmo tendo gostado muito do livro, o próprio título da obra já é um reflexo do que podemos esperar para uma solução, no entanto, mesmo já suspeitando disso eu não conseguia ver onde a extravagância iria se encaixar.

Outro ponto que também quero destacar é que depois de um ano de #PJLendoAgathaChristie e já na reta final,  senti-me cansada e resolvi ler A Extravagância do Morto de maneira mais leve, sem tentar seguir descobrir pistas e nem quem era o assassino, apenas pelo entretenimento e a diversão que as narrativas de Agatha Christie sempre me proporcionam. 

Desse modo, mesmo tendo optado por fazer a leitura de A Extravagância do Morto dessa forma, foi extremamente prazeroso e divertido acompanhar o raciocínio de Agatha e a atuação de Poirot no caso. Sei que este será um livro que voltarei a reler daqui a algum tempo.

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Resenha: A Extravagância do Morto - Agatha Christie

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

 Saudações Leitores!

Venho super animada compartilhar com vocês os principais lançamentos de FEVEREIRO da Editora Planeta e seus selos. Tem relançamento de uma trilogia muito aclamada e outros títulos incríveis| Espia só... mas antes lembre-se que se você for adquirir algum desse volumes na Amazon, por favorzinho, utiliza os links de direcionamento que deixei na postagem, pois assim você estará contribuindo muito com o blog.

SOMBRA E OSSOS
Autor: Leigh Bardugo
Ficção | 288 págs | Brochura | Minotauro
COMPRAR: AMAZON

O clássico do Universo YA em uma nova edição.

Em um país dividido pela Dobra das Sombras – uma faixa de terra povoada por monstros sombrios – e no qual a corte real está repleta de pessoas com poderes mágicos, Alina Starkov pode se considerar uma garota comum. Seus dias consistem em trabalhar como cartógrafa no Exército e em tentar esconder de seu melhor amigo, Maly, o que sente por ele.

Quando Maly é gravemente ferido por um dos monstros que vivem na Dobra, Alina, desesperada, descobre que é muito mais forte do que pensava: ela é consegue invocar o poder da luz, a única coisa capaz de acabar com a Dobra das Sombras e reunificar Ravka de uma vez por todas.

Por conta disso, Alina é enviada ao Palácio para ser treinada como parte de um grupo de guerreiros com habilidades extraordinárias, os Grishas. Sob os cuidados do Darkling, o Grisha mais poderoso de todos, Alina terá que aprender a lidar com seus novos poderes, navegar pelas perigosas intrigas da corte e sobreviver a ameaças vindas de todos os lados.

POR UM CORREDOR ESCURO
Autor: Lois Duncan
Ficção | 208 págs. | Brochura | Minotauro
COMPRAR: AMAZON

Clássico do horror, da autora best-seller de Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, agora na Planeta Minotauro!

Depois que uma porta se abre, não dá para controlar quem passa por ela.

Esse lugar é amaldiçoado. As palavras martelam a cabeça de Kit Gordy quando as torres da escola Blackwood surgem sobre os pesados portões de ferro.

Com o passar dos dias, Kit tenta se ajustar à rotina do internato, ainda que não consiga se livrar dos frios na espinha causados pela imponente mansão e pelas histórias que rondam a propriedade. Suas colegas, então, passam a desenvolver habilidades extraordinárias, sem qualquer explicação. Os estranhos pesadelos, as vozes nos corredores escuros, as cartas de amigos e familiares que nunca chegam a seu destino: tudo isso acaba obscurecido pela magia que se esconde em cada canto de Blackwood.

Quando Kit finalmente descobrir a verdade por trás daquela escola, pode ser tarde demais.

CORAGEM DE VIVER
Não ficção | 169 págs | Brochura | Planeta
Autor: Fabrício Carpinejar
COMPRAR: AMAZON

Memórias da gratidão de um filho para a sua mãe

“Certa vez, minha mãe viu uma flor esplêndida que brotara no muro. Floresceu escondida.

Ela foi me apontar o achado.

– Ela nasceu do impossível, viu? Achou um meio de crescer na pedra.

Eu fiquei maravilhado com aquela planta aérea, que não denunciava pela aparência como alcançara tal proeza. Não havia terra nenhuma por perto.

– O impossível é o nosso medo. Sem ele, somos possíveis. Não diga “nunca posso fazer”, festeje que é um novo jeito de fazer. Ainda que o jardim seja a parede.

Eu compreendi que, atrás de cada coisa, de cada lugar, de cada acontecimento, longe de tudo e perto do que não vemos, há uma flor do impossível.”

- Fabrício Carpinejar

TUDO QUE JÁ NADEI
Autor: Letrux
Ficção | 160 págs. | Brochura | Planeta
COMPRAR: AMAZON

Textões, poemas e aforismos da maior voz da cena indie brasileira: Letícia Novaes, a Letrux

“Aos goles, salgados, doces, etílicos e brandos, as três seções de Tudo que já nadei nos vão entrando pela cabeça, revirando ou se assentando nos nossos estômagos, mas chegam, certamente, ao coração.”

– RITA VON HUNTY

“Letícia flutua e mergulha, superficial e profunda, como pop music

Escrever é uma coisa, fazer querer ler é outra inteiramente diversa

Flutue, mergulhe, os textos são suas boias de braço, e nade. De nada.”

– LULU SANTOS

“Este livro contém 855 aparições da vigésima letra do alfabeto romano: “T”. Aqui dentro, Letrux diz que [...] De tesão ou de tédio, “T” é uma letra perigosa. [...], talvez porque sua poética seja a da travessia – cruzar uma porção de água entre superfícies terrestres –, da voz que, vestida do manto atmosférico, faz vibrar cargueiros e botes (...). Tua, toda, tão. Tá, tanto, tudo que Letrux já nadou tange a palavra canto: sons, ângulos, moradas, poemas.”

– BRUNA BEBER

Nessa coletânea de textões (ressaca), poemas (quebra-mar) e aforismos (marolinhas), mergulhe na voz potente e afetiva de Letrux

EU MESMO SOFRO, EU MESMO ME DOU COLO 
Autor: Pedro Salomão
Ficção | 17 págs. | Brochura | Outro Planeta
COMPRAR: AMAZON

Poeta com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

Estes poemas são a manifestação literária das minhas dores. É um passeio por palavras que vão te descrever e dar forma para tudo o que você sabia que estava lá, mas não sabia explicar exatamente onde.

Eu espero que este livro te faça resgatar sua originalidade, seu cheiro de você. Que te faça faxinar antigas salas empoeiradas de memórias doloridas e reformá-las para novos usos, com uma decoração mais moderna, e que faça sentido com seu “eu” de agora. Afinal, você é uma casa linda demais para ter salas abandonadas.

Lançamento: Sombra e Ossos [e outros]

Saudações Leitores!
Finalmente saiu o penúltimo vídeo do #PJLendoAgathaChristie2020 e agora só falta liberar mais um (que já está gravado) e então me despedir desse grande desafio de 2020, sei que esses últimos vídeos estão saindo bem atrasados, porém justifiquei no vídeo os motivos, espero que confiram e gostem.

COMPRAR: AMAZON / OUTRAS LOJAS

Resenha: A Extravagância do Morto - Agatha Christie (Em Vídeo)

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Cai o Pano. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 208 págs.
Tradução: Clarice Lispector

Saudações Leitores!

Cai o Pano (Curtain, 1975) de Agatha Christie é o último livro publicado pela autora em vida e também o último livro com eu mais icônico personagem e detetive Hercule Poirot, porém, ao contrário do que possa parecer este livro não foi escrito antes ou em 1975 (ano de sua publicação), o manuscrito foi escrito no início da Segunda Guerra Mundial e ficou por todos os anos seguintes guardados em um cofre de banco.

É interessante mencionar isso, porque a escritora já tinha em mente que queria que este fosse um de seus últimos livros e como sua idade já estava avançada e ela percebia que não conseguiria mais escrever, resolveu publicar Cai o Pano, no ano seguinte (em janeiro de 1976) a escritora faleceu.

Nesse ínterim, vale ressaltar que por ser o livro onde Hercule Poirot aparece pela última vez, este também deve ser um dos últimos livros lidos pelos fãs do detetive belga, pois além de trazer alguns spoillers de livros anteriores traz um desfecho para a carreira de Poirot e sua parceria com o capitão Hastings. 

Aliás, vale ressaltar também que como essa leitura fez parte do #PJLendoAgathaChristie2020  já tem resenha em vídeo no canal, confiram!


Essa é a segunda vez que leio esse livro e na primeira leitura eu não sabia que seria melhor lê-lo depois de ler todas as obras com Poirot, então foi uma leitura super marcante e impactante, já nessa minha releitura eu já estava preparada para o que viria, porém muitas coisas foram surpresa já que tinha esquecido de vários detalhes.

Nesse volume iremos acompanhar Poirot já bem idoso e dependente de uma cadeira de rodas e de seu empregado para quase tudo, pois está sofrendo com sua doença que o impossibilita de andar e com o coração fragilizado, no entanto, seus problemas físicos não impedem que sua massa cinzenta esteja 100% e, quando se depara com um novo caso que o faz voltar para a Mansão Styles - palco de seu primeiro caso quando chegou à Inglaterra como refugiado - não hesita em chamar o capitão Hastings para ajudá-lo na resolução.

Confesso que o caso não é um dos mais interessantes, inclusive Cai o Pano não chega a ser um dos melhores livros de Agatha Christie, mas mesmo assim é surpreendente ver as pistas tão bem camufladas, ver Agatha nos conduzindo por um caminho e por outro a fim de montar a resolução surpreendente que ocorre no volume.

Sobre a resolução de Cai o Pano só posso dizer uma coisa: jamais esperaria algo assim e isso torna o volume extremamente marcante, do tipo de se ler uma vez e lembrar para sempre, mesmo que os detalhes se percam.


No entanto, mesmo gostando do volume, mesmo amando a escrita de Agatha Christie, o volume tem vários pontos que não me convenceram e que me deixaram frustrada por falta de explicação, por Agatha não ter percebido quão raso estava algumas explicações.

Não vou me aprofundar muito para não dar spoiller aqui, mas alguns exemplos de pontos que não me convenceram foram: Poirot saber quem era o "assassino", conhecido no livro por X e não contar para o capitão Hastings, tudo bem que a justificativa dele é boa, mas não faz sentido ele procurar Hastings para ajudá-lo quando poderia ter se dirigido para a própria polícia que atuaria mais discreta que Hastings, já que o capitão é altamente transparente.

Outra coisa que não me convenceu foi a forma como Poirot ficou na pista de X, como ele começou a investigar de forma autônoma essa pessoa e suspeitar dela? Quais os motivos que o levaram a esse X, a essas matérias de jornal e toda essa investigação em si?

De qualquer maneira, posso afirmar que Cai o Pano mesmo tendo seus "pontos" soltos, ainda é uma ótima leitura para fãs da rainha do crime e detetive Poirot, além disso, trata-se de uma leitura bastante rápida e envolvente como Agatha Christie costuma fazer em suas obras.

COMPRAR: Amazon | Outras Lojas



Resenha: Cai o Pano - Agatha Christie

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Saudações Leitores!

Também estou atrasada para falar sobre os lançamentos de JANEIRO da Companhia das Letras e de seus selos, mas como já diziam "Antes tarde do que nunca"! Além disso a editora está com ótimos lançamentos que merecem ser compartilhados, espiem só:


O IMPULSO

Autor: Ashley Audrain 

Ficção | Thriller. 328 págs. Brochura. Paralela. 

COMPRAR: AMAZON

Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.

Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.

Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?


É ASSIM QUE SE PERDE A GUERRA DO TEMPO

Autor: Amal El-Mohatar

Ficção. 192 págs. Capa dura. Suma. 

COMPRAR: AMAZON

Entre as cinzas de um mundo em ruínas, uma soldada encontra uma carta que diz: Queime antes de ler.

E assim tem início uma correspondência improvável entre duas agentes de facções rivais travando uma guerra através do tempo e espaço para assegurar o melhor futuro para seus respectivos times. E então, o que começa como uma provocação se transforma em algo mais. Um romance épico que põe em jogo o passado e o futuro.

Se elas forem descobertas, o destino será a morte. Ainda há uma guerra sendo travada, afinal. E alguém precisa vencer.


EU FICO EM SILÊNCIO

Autor: David Ouimet

Ficção | Infanto-juvenil. 56 págs. Capa dura. Companhia das Letrinhas. 

COMPRAR: AMAZON

Uma garota tímida e introvertida se sente deslocada no mundo tão barulhento em que vivemos. Mas o poder da imaginação e o conforto dos livros podem trazer a esperança de que sua voz finalmente seja ouvida…

Nesta história emocionante para pequenos e grandes leitores, somos convidados a refletir sobre nosso lugar no mundo e o poder transformador que uma boa história pode ter na vida de alguém.


MOWGLI: OS LIVROS DA SELVA

Autor: Rudyard Kipling

Ficção | Clássico. 320 págs. Capa dura. Zahar. 

COMPRAR: AMAZON 

Mowgli, o filhote de homem criado por lobos, ocupa um espaço eterno no imaginário popular, encantando leitoras e leitores de todas as idades e lugares. A extraordinária prosa de Rudyard Kipling nos transporta para dentro das florestas da Índia, dá voz e pensamento aos animais e nos permite enxergar o mundo pelos olhos de Mowgli e dos personagens inesquecíveis que o acompanham. Enquanto cresce e amadurece, vivendo aventuras que falam de coragem, amizade e do respeito à lei da Selva, Mowgli enfrenta o dilema existencial que é o seu maior inimigo: qual o seu lugar no mundo, entre os animais que o criaram ou entre os homens?

Esta edição reúne em texto integral os oito contos que apresentam a infância e a adolescência de Mowgli, como publicados nas edições originais de O livro da Selva e de O segundo livro da Selva. Conta também com ilustrações originais e um apêndice com o primeiro texto sobre Mowgli escrito por Kipling, “Dentro da rukh”.


MENINO SEM PASSADO

Autor: Silvano Santiago

Memórias | LGBT. 464 págs. Brochura. Companhia das Letras.

COMPRAR: AMAZON

Enquanto descobre a magia do cinema e das revistas em quadrinhos, o jovem Silviano Santiago nos conta a história de sua vida marcada pela perda da mãe, a conturbada relação com o pai e com o restante da família tradicional do interior de Minas Gerais. Contudo, ao narrar sua infância, Silviano narra também momentos decisivos da história do Brasil entre os anos 1940 e 1960.

Com o exemplar manejo da escrita que já conhecemos de suas obras ensaísticas e ficcionais, Silviano traz para esse relato memorialístico a potência narrativa que caracteriza toda sua obra. Um livro corajoso sobre as marcas que a infância e a família deixam em nós.


Lançamento: O Impulso [e outros]

Instagram