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O Clube dos Oito, Daniel Handler, São Paulo: Seguinte, 2018, 400 pág.
Tradução: Fabrício Waltrick
COMPRAR: Amazon
Saudações Leitores!
O Clube dos Oito (The Basic Eight) é o mais novo lançamento de Daniel Handler, também autor de Por Isso A Gente Acabou e da série Desventuras em Série (esta usando o pseudônimo de Lemony Snicket) e Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas?.
Quando vi a divulgação sobre este lançamento já fiquei bastante curiosa, principalmente porque amei a capa e a sinopse: seria uma espécie de thriller psicológico e mistério para jovens adultos (um Young Adultos, ou YA).
Resenha: O Clube dos Oito - Daniel Handler
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Saudações Leitores!
Eu já previa que Quem Poderia Ser a uma Hora Dessas?* seria um desses livros loucos do Snicket, não me enganei e acabei me divertindo bastante com a história, espero que confiram a resenha e sintam-se motivados a ler este livro.
Quem
poderia ser a uma horas dessas?, Lemony Snicket, São Paulo: Seguinte,
2012, 235 pág.
Traduzido por André Czarnobai
Ilustrado por Seth
Who could
tha be at this hour? (2012) é o
primeiro livro da série Só Perguntas
Erradas, que até onde sei contará com quatro
livros, foi escrito por Lemony Snicket, pseudônimo de Daniel Handler. Sim, é o
mesmo Lemony Snicket da série Desventuras
em Série. Ponto, Fim, não precisa de mais apresentações, pois mesmo quem
não leu os livros já deve ter assistido ao filme.
Para quem conhece Desventuras
em Série não é surpresa o estilo peculiar de escrever de Snicket, a
diferença é que agora Snicket é o protagonista da história e vai contar para
seus leitores como tudo começou em sua trajetória.
Quem poderia
ser a uma horas dessas? É uma história confusa e louca e
indescritível, mas isso eu já esperava, a novidade é que conhecemos como Lemony
se tornou um agente e, portanto, tudo começa quando ele vai com sua tutora S.
Theodora Markson para uma cidade completamente falida chamada Manchado – a cidade
tinha como fonte de renda a tinta extraída dos polvos, mas com a decadência da
tinta a cidade faliu e quase toda a população abandonou a cidade – se encontrar
com uma mulher que afirma que um de seus objetos, a estatueta da Fera
Ressonante, foi roubada.
Todos os personagens, suspeitos e envolvidos na
história insistem em dizer que a estatueta não tem valor nenhum, entretanto, há
muitas pessoas atrás dela para que Snicket caia na história. Em meio a muitas
perguntas erradas, ações bizarras e personagens estranhos – do tipo que
aparecem sem serem chamados e nos momentos mais inesperados possíveis – a narrativa
vai se desenrolando e os mistérios sendo decodificados, entretanto, muita coisa
fica nos questionando no final do livro e, se depender de Snicket, a série vai
nos deixar cheios de questionamentos e não vão ser respondidos com tanta
facilidade.
O exótico, a linearidade podem ser jogados na cara do
leitor e trocados por algo que não faz nenhum sentido, mas no final o leitor
será chocado com o sentido das coisas. Complicado? Bem isso, o que se espera de
um livro escrito por Snicket, que é um escritor cheio de sagacidade e uma
palavra pode nos levar a uma outra coisa, ele é capaz de fazer referências a
outros de seus livros ou pessoas e celebridades de uma forma tão sutil que
muitas vezes pode até passar desapercebido.
Em Quem poderia
ser a uma horas dessas? Temos personagens
interessantíssimos e o mais interessante além de Snicket, claro, é a tutora S.
Theodora Markson que se passa por uma agente muito inteligente e famosa, mas
que na verdade está na última colocação no ranking de melhores agentes. Outros
personagens são muito interessantes e uma em particular que virá a ser de
grande importância provavelmente para o próximo livro.
O final desse livro foi incrivelmente incrível e faz
com que o leitor tenha vontade de se apegar ao próximo exemplar, portanto, fica
a dica: mantenha o segundo volume (Quando
você a viu pela última vez?) bem próximo, pois é quase impossível não
pegá-lo logo após a leitura de Quem poderia
ser a uma horas dessas?.
Para não me estender muito, deixo minha indicação de
leitura: quem tiver a oportunidade de ler este livro vá em frente, mesmo que
você não tenha lido outros livros de Lemony Snicket, é uma ótima oportunidade
para conhecê-lo, no entanto, prepare-se para ler uma história louca e sem
sentido, mas muito divertida e encantadora, sua vida de leitor jamais será a
mesma após esta leitura.
Quotes
"Ali parados na porta errada do lugar errado, aquilo parecia a coisa errada a se fazer. Mas fizemos mesmo assim. Saber que uma coisa está errada e mesmo assim fazê-la é algo que acontece com bastante frequência na vida, e duvido que algum dia eu saiba o porquê." (p.40)
"Repreender alguém deve ser muito, mas muito divertido. Se não fosse, crianças também poderiam fazê-lo. Não porque falte às crianças o necessário para repreender. Na verdade, você só precisa de três coisas. Tempo, para pensar no que dizer. Dedicação, para colocar suas reprimendas em uma boa ordem, de modo que elas insultem ainda mais a pessoa repreendida. E audácia, palavras que se refere à coragem necessária para ficar na frente de alguém e lhe dar uma boa dura, especialmente se essa pessoa está exausta, dolorida e sem clima para ouvi-la." (p.142)
*Este livro foi cortesia da Editora Seguinte, saiba mais sobre ele aqui.
Quem poderia ser a uma hora dessas? - Lemony Snicket (resenha)
domingo, 3 de agosto de 2014
Saudações Leitores!
Esse livro lindo eu recebi da Companhia das Letras e quero agradecê-la muito pela oportunidade que me deu de estar podendo resenhá-lo para vocês. Por Isso A Gente Acabou é um dos livros mais fofinhos que já li sobre término de relacionamentos, saiba mais sobre ele na resenha abaixo:
Por
Isso A Gente Acabou, Daniel Handler, São Paulo: Companhia das Letras, 2012,
368 pág.
Traduzido por Érico Assis
Ilustrado por Maira Kalman
Why we broke up, no Brasil Por Isso A Gente Acabou, foi
escrito por Daniel Handler. Daniel, para quem não sabe, é o mesmo autor da
famosa série Desventuras em Série, sendo que em Desventuras ele utiliza o pseudônimo de Lemony Snicket.
Em Por Isso A Gente Acabou
temos uma história divertida e meiga de um casal de namorados e todos os vários
motivos do relacionamento deles não ter dado certo. O livro todo é como se
fosse uma carta de Min Green, a garota que está devolvendo, em uma caixa, todas
as provas e motivos do relacionamento não ter dado certo para seu ex-namorado,
Ed Slaterton. Essa carta é escrita no caminhão de seu melhor amigo, Al, no trajeto
até a casa de Ed para deixar a caixa.
"Estou contanto por que a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais." (p.09)
Na carta Min escreve sobre
cada objeto que há dentro da caixa e o motivo dele ser importante para o fim do
relacionamento. A forma como Min (ou Daniel) escreve a carta e explica tudo é
encantadora porque deixa transparecer toda a sensibilidade de Min que apesar de
estar sofrendo pelo rompimento do relacionamento, tem consciência de que tem
uma história para contar e de que viveu intensamente tudo o que tinha para
viver com Ed.
"[...] o negócio de ter o que o coração deseja é que o seu coração não sabe o que deseja até aparecer. Como uma gravata em liquidação, uma coisinha perfeita num balaio de nadas, você estava lá, sem ser convidado, e agora a festa tinha acabado e você era tudo que eu queria, o melhor presente: Eu não estava nem procurando, não por você, e agora você era o que o meu coração desejava [...]" (p.27-28)
Os finais nunca são felizes,
sempre há lembranças demais e saudade, mas Min não está sozinha, tem seus
amigos para ajudá-la a passar por tudo isso, o que só ao mesmo tempo é
gratificante: saber que não se está sozinha.
Por Isso A Gente Acabou é uma história fofa,
principalmente se o leitor for um adolescente ou mesmo que seja adulto,
lembrar-se da época adolescente e tentar também ver semelhanças daquela
história em histórias que já viveu. Sempre há uma coisa aqui e acolá que pode
ser semelhante a algo já vivido por cada leitor. Não obstante, se o leitor não
se teletransportar para seu passado, com certeza, vai achar o enredo fraco e
bobinho. O segredo desse livro é recordar o passado, é encontrar semelhanças até
na atitude de devolver tudo o que já ganhou de um ex-namorado(a).
"Você tinha visto tudo, você teve tudo que queria. O banho junto. O seu corpo dentro do meu. Você teve cada pedacinho de pele, e eu tinha um punhado de pétalas numa mão, as flores de outra pessoa, e isto na outra." (p.341)
E, como sempre, Daniel
escreve de uma forma encantadora que te faz virar compulsivamente as páginas do
livro. Trata-se de uma leitura rápida, até porque o livro é cheio de belas
ilustrações. Uma palavra para descrever a diagramação: LINDA!
Se você é fã do autor e
gostar de livros assim juvenis, com certeza, esta é uma leitura obrigatória, se
você quer conhecer o estilo do autor, leia também. Em suma, se você tiver
oportunidade de ler, leia, vale a pena é uma doce leitura, apesar de já sabermos
que se trata da história de uma garota incrível com o coração quebrado e
ferido. Boa Leitura!
"Pegue também o sorriso e a noite, pegue tudo de volta, era isso que eu queria que você fizesse." (p.31)
Detalhes do Livro:
Por Isso A Gente Acabou - Daniel Handler (resenha)
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Saudações Leitores!
Como o tempo passa rápido, para mim, outro dia eu li o primeiro livro da série Desventuras em Série - Mau Começo - e só me toquei agora que o li no finalzinho de janeiro e somente agora li o segundo livro. Que horror! Mas eu tenho uma justificativa, por dar prioridade a livros de parcerias acabo não lendo, com tanta frequência, livros que compro ou ganho de aniversário ou sorteio, mas estou tentando organizar isso, já que meu antigo método de tentar organizar não deu certo, vou pensar em outro. Sem mais 'conversa fiada' confiram a resenha do segundo livro:
A Sala dos
Répteis - Livro Segundo (Desventuras em Série). Lemony Snicket. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001, 184 pág.
Tradução: Carlos Sussekind. Ilustrações: Brett
Helquist
O livro The Reptile
Room, em português A Sala dos
Répteis, foi publicado originalmente em 1999 e é o segundo livro de A Series of Unfortunate Events (Desventuras em
Série, no Brasil) cujo primeiro livro é Mau
Começo. Esta série é composta por treze livros e foi escrita por Daniel
Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket.
Este
segundo volume nos traz de volta as três desventuradas crianças: Violet, Klaus
e Sunny, que após os acontecimentos do livro anterior – a morte de seus pais e
a terrível estadia na casa do Conde Olaf – e vendo-se novamente sobre a guarda
do Sr. Poe, responsável financeiro das crianças, são levados pelo mesmo para a
casa de outro parente distante para que este parente, o Dr. Mortgomery, pudesse
cuidar das crianças.
"Uma das coisas mais difíceis da vida é pensar nos arrependimentos. Algo nos acontece, então fazemos o que não deveríamos ter feito e, anos depois, desejaremos que tivéssemos agido de outra forma." (p.47)
Violet,
Klaus e Sunny chegam assustados a casa do Dr. Mortgomery, mas logo nos
primeiros momentos este cativa as crianças e assim, elas o tratam como tio
Monty e vivem um período de extrema felicidade – o que é um milagre, já que
essas crianças são desventuradas – e compartilham daquilo que mais gostam ao se
prepararem para uma viagem ao Peru com tio Monty, já que ele é um cientista, um
respeitado herpetelogista, especialista em cobra, répteis, e na casa de tio
Monty ele tem uma sala dos répteis (por isso o nome do livro).
Infelizmente
o antigo assistente de tio Monty se demitiu e quem ocupou seu lugar foi
Stephano um homem abominável que logo as crianças perceberam ser o terrível e
odiado Conde Olaf, entretanto, ninguém acreditou na afirmativa das crianças até
chegar ao extremo do extremo, quando tudo já é tarde demais e as desgraças
acontecem. Novamente a dor e a desesperança tomam conta das crianças que devem
ficar unidas para tentarem resolver o disparate.
"A ocorrência de um acidente em certo lugar pode criar uma mancha nos sentimentos de uma pessoa em relação a esse local, como a mancha de tinta que perdura num lençol branco. Por mais que se esfregue e se lave para tirar essa mancha da memória, não há como esquecer o que aconteceu e deixou todo mundo triste." (p.119-120)
Novamente
Lemony Snicket dá um show em sua narrativa, que se compararmos com o primeiro
volume da série está ainda melhor nesse segundo. O narrador que ao contar a
história se intromete constantemente e até devaneia enquanto narra faz com que
o enredo fique ainda mais instigante. Sem dúvida, a narrativa é o ponto auge do
livro, não estou dizendo que o enredo é ruim, muito pelo contrário: um enredo
bom e com uma narrativa excelente tornam um todo completo.
Apesar
de se tratar de uma literatura infantojuvenil Desventuras em Série pode
ser lido por qualquer leitor mais proficiente, pois se divertirá na certa. Sei
que ainda há muito por acontecer nos 11 livros que faltam para eu ler, mas a
série é promissora e promete!
Por
seu um livro pequeno e com poucas páginas ele pode ser lido rapidamente em um
dia no máximo. O livro também tem uma diagramação belíssima e com ilustrações
muito bonitas em cada capítulo. Mais que indicado!
Desventuras em Série: A Sala dos Répteis (Livro Segundo) - Lemony Snicket (resenha)
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Saudações Leitores!
Depois de muito desejar ter algum dos livros e ler Lemony Snicket (ou melhor Daniel Handler), ganhei a coleção Desventuras em Série de presente de aniversário em dezembro [thanks mom] e em janeiro comecei a ler a série e a experiência foi gratificante e, definitivamente, espero poder ler o próximo livro da série logo [estou intercalando com leituras de parcerias, então pode ser que demore]. Estou atrasada nas postagens das resenhas, mas também não tenho consigo escrevê-las tão rapidamente [sorry].
Sem esse meu blá blá blá, vamos ao que realmente interessa: A resenha.
Mau Começo - Livro Primeiro (Desventuras em Série). Lemony Snicket. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, 152 pág.
Tradução: Carlos Sussekind. Ilustrações: Brett Helquist
O livro The bad
beginning, em português Mau Começo,
foi publicado originalmente em 1999 e é o primeiro livro de A Series of Unfortunate Events (Desventuras em
Série, no Brasil). Esta série é composta por treze livros e foi escrita por
Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket, que na narrativa tem o papel
de narrador personagem, daqueles que ficam o tempo todo se intrometendo na
história.
O
enredo conta a história dos irmãos Baudelaire: Violet (14 anos), Klaus (12
anos) e Sunny (3 anos) que acabam perdendo os pais em um terrível incêndio, a
partir daí o Sr. Poe fica responsável por encontrar um novo lar para elas.
Encontrado
o novo lar elas passam a viver na casa do terrível Conde Olaf, que é o parente
mais próximo que reside na cidade. Lá os irmão Baudelaire passam por diversos infortúnios,
afinal o temível Conde Olaf, além de estar explorando as crianças, está apenas
interessado na grande fortuna que elas receberão quando completarem a maior
idade.
Não sei se vocês já perceberam, mas as primeiras impressões muitas vezes são inteiramente falsas. Você pode olhar para um quadro uma primeira vez, por exemplo, e não gostar nem um pouco, mas, depois de olhar mais algum tempo, você é capaz de achá-lo muito bom. (p.31)
O livro tem uma narrativa
envolvente, em que o narrador fica constantemente conversando com o leitor e
explicando o significado de algumas palavras que usa e é através das palavras
do narrador que podemos adentrar num conto de fadas moderno, pois ao invés de
final feliz já podemos esperar sempre o pior: uma desventura. Contudo, o
ambiente surge de forma gótica e misteriosa o que é capaz de envolver o leitor.
Definitivamente Lemony/Daniel é um narrador fantástico!
Às vezes o simples fato de você dizer que detesta alguma coisa e ter alguém que concorda com você pode ajudá-lo a suportar uma situação horrível. (p.35-36)
Ainda sobre a história, não podemos determinar o local
em que ela acontece e nem seu tempo, mas acredito que muita coisa ainda
vem pela frente, afinal, faltam doze livros para serem ‘devorados’. Vale frisar
aqui que existe uma adaptação cinematográfica dos três primeiros livros da
série e foi lançada em 2004 com o título Desventuras
em Série.
O livro também possui uma capa e diagramação simples, entretanto condizentes com a história, além do mais há algumas ilustrações no livro feitas por Brett Helquist que encantam ainda mais o volume.
Em suma, o que mais me cativou no livro foi a
narrativa, a história é boa, mas a narrativa foi o ponto forte do livro.
Sobretudo porque o livro é bem pequeno e em algumas horas pode-se iniciar e
concluir a leitura. Indicado para todos, vale muito a pena!
Desventuras em Série: Mau Começo (Livro Primeiro) - Lemony Snicket (resenha)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
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Saudações Leitores! Sejam bem-vindos ao DLL. Meu nome é Mila Ferreira, sou formada em Letras, Pedagogia e tenho especialização em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, mas por gostar muito de ler há mais de 10 anos compartilho essa paixão aqui e nas redes sociais.
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