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Mostrando postagens com marcador Editora Jangada. Mostrar todas as postagens
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Arrancada do Meu Mundo, C. C. Hunter. São Paulo: Jangada, 2020, 376 págs.
Tradução: Denise de Carvalho Rocha
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
Aqui estou para falar sobre Arrancada do Meu Mundo (In Another Life, 2019), meu primeiro contato com a escrita/livros da conhecida escritora norte-americana C. C. Hunter, autora da consagrada Saga Acampamento de Shadow Falls (que ainda não li e preciso tomar vergonha na cara e ler!).

Resenha: Arrancada do Meu Mundo - C. C. Hunter

sexta-feira, 17 de julho de 2020


A Filha Esquecida, Armando Lucas Correa, São Paulo: Jangada, 2019, 384 págs.
Tradução: Denise de Carvalho Rocha
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Saudações Leitores!
A Filha Esquecida (The Daughter's Tale, 2019) foi escrito pelo jornalista, autor e editor Armando Lucas Correa - vencedor de vários prêmios - que nasceu em Cuba, porém, desde 1997 mora em Nova York. Armando escreveu o best-seller internacional de A Garota Alemã.

De início já preciso dizer que esse livro vai nos apresentar uma história que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, portanto, é mais um relato emocionante da tragédia que foi esse fato histórico, além disso A Filha Esquecida vai embasar a ficção de acordo com acontecimentos reais, então é a opção perfeita para quem gosta de romances históricos.

Resenha: A Filha Esquecida - Armando Lucas Correa

segunda-feira, 30 de março de 2020

A Poção Secreta: Diário de Uma Garota Alquimista, Amy Alward, São Paulo: Jangada, 2017, 368 pág.
Tradução: Denise de Carvalho Rocha
COMPRAR: Amazon

Saudações Leitores!
The Potion Diaries (2015) no Brasil, A Poção Secreta, é o primeiro livro da trilogia Diário de Uma Garota Alquimista escrita por Amy Alward, inclusive, o segundo volume foi recentemente publicado com o título brasileiro: A Poção Perdida.

Diverti-me bastante lendo A Poção Secreta e a leitura foi tão fluida e gostosinha que li em um dia, sim o livro é muito divertido e tem vários acontecimentos eletrizantes! Aqui iremos acompanhar Sam Kemi uma aprendiz de alquimista do Reino de Nova, que é um reino muito parecido com o nosso, com a diferença de que ele tem magia e criaturas encantadas. Em tempos passados a família Kemi era muito famosa por estar a serviço da família real de Nova, mas com o avanço da tecnologia a alquimia foi sendo desvalorizada por todos os compostos químicos e sintéticos da industria.

Resenha: A Poção Secreta: Diário de uma Garota Alquimista, vol. 1 - Amy Alward

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A Guardiã do Tempo (Timeless, Livro 2), Alexandra Monir, São Paulo: Jangada, 2016, 240 pág.
Tradução: Martha Argel e Humberto Moura Neto
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
A Guardiã do Tempo (Timekeeper) é o segundo de Timeless, uma duologia escrita pela norte americana Alexandra Monir antecedido por Muito Além do Tempo. Ao contrário do primeiro volume, onde senti que o foco era o romance entre a protagonista e o crush, este segundo volume vem com muita mais ação pois temos intrigas, traição, segredos, revelações e, claro, viagens no tempo! Detalhe: por ser uma continuação, essa resenha vai ter spoiler, sim, portanto, se você não está disposto(a) é melhor para por aqui.

Esse livro continua exatamente de onde Muito Além do Tempo parou, sabe aquele final que deixa o leitor looooouco pela continuação, pois é. Eu estava pirando e enfartando para ler, tanto que não pensei duas vezes quando tive A Guardiã do Tempo em mãos, mas vejam bem que tapa na cara a Alexandra Monir me deu: quando finalmente Philip Walker aparece no mesmo tempo/época (2010)  e sala de aula que Michele Windsor ele simplesmente não se lembra dela. What? Why? Why? eu juro que pensei em um monte de palavrão, mas é obvio que tudo isso vai ser desenrolado durante o livro.

Resenha: A Guardiã do Tempo (Timeless, Livro 2) - Alexandra Monir

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Diário de Estela: quero minhas asas!, Stern & Jem, São Paulo: Jangada, 2014, 332 pág.
Tradução: Ivana Mihanovich

Saudações Leitores!
Não é muito comum eu ler livros destinados ao público realmente infantil, geralmente me prendo mais em livros infantojuvenis e adultos, mas o motivo disso é a pouca oportunidade que tenho em poder ler obras destinadas a crianças, no entanto, sempre que acontece considero um presente: são livros muito bons como: Diário de Estela: quero minhas asas! que é o primeiro livro de uma série, alguns - inclusive - já publicados no Brasil: Diário de Estrela: Instituto dos Corações Partidos, vol.2; e Diário de Estela: Aventuras e Desventuras Celestiais, vol.3.

Resenha: Diário de Estela: Quero Minhas Asas! - Stern & Jem

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Muito Além do Tempo (Timeless, Livro 1), Alexandra Monir, São Paulo: Jangada, 2015, 272 pág.
Traduzido por Martha Argel, Humberto Moura Neto

Saudações Leitores!
Timeless (2011) cujo título brasileiro é Muito Além do Tempo é o primeiro livro da série Timeless escrita pela norte americana Alexandra Monir, aliás este é seu livro de estréia. Além de escritora, Monir, é cantora e compositora. (Para saberem mais sobre o livro, clique AQUI)

Sabe aquele livro que cai como uma luva por ser uma leitura gostosinha? Então, Muito Além do Tempo foi exatamente deste tipo para mim. Aqui acompanhamos Michele Windsor, que mora com sua mãe, Marion, em Los Angeles. Michele tem sua mãe como sua melhor amiga, a relação das duas é super linda e as duas confidenciam os sonhos recorrentes que Michele tem desde muito jovem com um rapaz.

Resenha: Muito Além do Tempo (Timeless, Livro 1) - Alexandra Monir

domingo, 30 de outubro de 2016

Saudações Leitores!
Estava tão ansiosa para ler A Torre Partida* que, para mim, a leitura teve um significado bem mais profundo, pois eu tinha, sim, me apegado aos personagens e a história, até porque não é o tipo de literatura que mais curto (ficção científica) mas a Saga da Terra Conquistada me prendeu a atenção...


A Torre Partida: saga da terra conquistada - vol., J. Barton Mitchell, 
São Paulo: Jangada, 2015, 472 pág.
Traduzido por Denise de C. Rocha
The Severed Tower (A Torre Partida) é o segundo livro da Saga da Terra Conquistada escrita por J. Barton Mitchell, e seu antecessor A Cidade da Meia-Noite já foi resenha do aqui, no blog, e acredito que é interessante conferir a resenha e relembrar os fatos do volume um.

Novamente me envolvi bastante com a Saga da Terra Conquistada, sem dúvida, A Torre Partida não cai na monotonia e a história continua eletrizante do começo ao fim. Atrevo-me a dizer que o livro é de tirar o fôlego.

Após os acontecimentos na Cidade da Meia-Noite, Holt, Mira e Zoey partem para a Torre Partida, para cumprir a missão de Zoey, missão que ainda é uma incógnita. Durante toda a viagem para as Terras Estranhas, o grupo acaba passando por vários percalços, e o pior acabam se separando de uma maneira assustadora. 


A partir dessa separação vamos acompanhando a história de cada um dos personagens Holt, Mira e Zoey e tudo o que eles tem que fazer para voltar a se encontrarem, os perigos e as alianças perigosas com o Bando, com Os Hélices-Brancas e até mesmo uma das facções dos confederados e bucaneiros.

Em A Torre Partida finalmente encontramos algumas das respostas para as inúmeras "perguntas" que foram surgindo durante o primeiro volume da Saga e também durante o Segundo volume, No entanto, acredito que o autor protelou muito, descreveu bastante e estendeu algo que poderia ter sido melhor mais sintetizado.

Sei que as descrições são excelentes para visualizarmos a situação, mas muitas vezes - quando há descrições demais - suspeito que o autor não quer deixar margem para a própria imaginação do leitor ou que não acredita da capacidade de entendimento do leitor. Por isso ser tão minucioso. Não estou dizendo que este é o caso, mas que tanta minucia me incomodou um pouco e me deixou também entendiada.


O ponto favorável do livro é a ação, os perigos, o desenrolar dos acontecimentos quando os nossos personagens principais se aproximam da Torre Partida, as respostas para as perguntas e dúvidas e, não posso deixar de comentar, o aparecimento de novos personagens como Raven e Avril deram um toque a mais para todo o enredo.

Para concluir meus comentários, não posso deixar de falar que realmente gostei de  A Torre Partida e isso é fantástico, porque não costumo ler muita ficção científica e nem tenho inclinação a gostar de livros com alienígenas, mas esta série tem sido um presente maravilhoso, uma boa introdução ao gênero.


Vale ressaltar que a continuação - e terceiro e último volume de Saga da Terra Conquistada - já foi publicado no Brasil com o título Vale das Chamas, mas apesar de eu estar super ansiosa pela leitura, sinto-me temerosa pois o final de A Torre Partida me deixou agoniada e ao mesmo tempo fiquei com aquele pensamento me rondando: "Esse livro teria sido um bom fim para essa série, não tinha necessidade de ter uma continuação". Não posso evitar meus pensamentos, posso? 

Mesmo temerosa ainda quero conferir o terceiro volume, pois J. Barton Mitchell tem provado ser um maravilhoso escritor e não é possível que vá me decepcionar justo no último livro da Saga da Terra Conquistada, não pode!


*Esse livro foi cortesia da Editora Jangada, para maiores informações sobre o exemplar Clique AQUI.

Resenha: A Torre Partida: Saga da Terra Conquistada, vol. 2 - J. Barton Mitchell

sábado, 21 de maio de 2016

Saudações Leitores!
Não sou muito de ficção científica, mas eu realmente gostei da premissa de Cidade da Meia-Noite* e estou super mal por ter deixado passar tanto tempo e não ter lido assim que foi lançado no Brasil, realmente gostei tanto do livro que não vejo a hora de ler a continuação.

Cidade da Meia-Noite: saga da terra conquistada – vol.1, J. Barton Mitchell, São Paulo: Jangada, 2014, 448 pág.
Traduzido por Flávia Côrtes

Midnight City (2012) no Brasil publicado como Cidade da Meia-Noite é o primeiro livro da Saga da Terra Conquistada, do escritor J. Barton Mitchell, este livro em questão é o primeiro romance do escritor, que também é roteirista norte americano. Após Cidade da Meia-Noite temos um conto cujo título é Baía Invernal além do mais, o segundo livro da saga já foi publicado no Brasil e chama-se A Torre Partida.
O enredo é extremamente instigante e a narrativa eletrizante, são dois fatores que fazem esse livro jamais cair na monotonia. Há 8 anos a terra foi invadida e conquistada por uma raça alienígena conhecida como Confederados. A população da terra com mais de vinte anos é sucumbida pela Estática exceto alguns humanos que são Imunes – este é o caso de um dos personagens principais, Holt Hawkins – que são humanos cuja Estática não tem poder.
Na verdade, os humanos que ainda não sucumbiram a Estática ou os que são Imunes, tem que se manterem vivos de alguma forma, portanto, uma nova sociedade é criada e eles têm que fazer tudo pela sobrevivência. Holt é um caçador de recompensa e é dessa forma que ele e seu cachorro Max, conhecem Mira Toombs. Há uma grande recompensa para quem conseguir capturar Mira. Holt consegue, mas algo sai errado e ele acaba por se tornar amigo de Mira.
Pode parecer clichê o romance que acaba se desenvolvendo, mas não é e, nem de longe, ele é o foco do livro, a história da invasão alienígena é que deu luz ao livro. Após Holt conhecer Mira e captura-la, as coisas parecem ir muito ruins, mas ficam ainda pior quando eles encontram Zoey, uma garota de 8 anos cheia de mistérios e com poderes especiais.
Após conhecerem Zoey vários exércitos de Confederados de várias facções – aparentemente – estão em busca e em luta por conta dessa garota. Então todos vão para a Cidade da Meia-Noite onde Mira tenta recuperar um artefato poderoso e Zoey alega ter que ir também para descobrir o que o destino lhe reserva. Holt vai com a duas.
Cidade da Meia-Noite é um livro que você fica completamente eletrizado porque é ação por cima de ação, perigo por cima de perigo, descoberta por cima de descoberta e o leitor não consegue parar de ler. J. Barton Mitchell foi extremamente fantástico na sua escrita, a tal ponto que você consegue visualizar cada cena, cada detalhe, cada emoção. Não é a toa que o autor é roteirista, seu próprio livro daria um fabuloso filme!
Definitivamente, este livro foi uma surpresa enorme para mim, eu fiquei bastante interessada nessa leitura porque eu não sou muito de ficção científica, mas essa me pareceu maravilhosa, então resolvi arriscar a leitura e ela superou minhas expectativas, não vejo a hora de poder ler o conto e o próximo volume.
Sem dúvida Cidade da Meia-Noite é uma leitura obrigatória para os amantes de livros de ficção científica. Creio, que até mesmo que não tem esse estilo como favorito, poderá gostar muito dele, pois tem uma narrativa, descrição e personagens extremamente impecáveis. Um livro já vale muito quando é bem escrito, este vale o dobro porque além de bem escrito, tem outros fatores que o tornaram viciante para mim.


*Esse livro foi cortesia da Editora Jangada, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Cidade da Meia-Noite: saga da terra conquistada (Vol.1) - J. Barton Mitchell

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saudações Leitores!
Quando vi o livro Hércules: o cupido de quatro patas* foi amor a primeira vista por três motivos: 1- Amo cachorros e histórias de cachorros; 2- Essa capa é muito linda; 3- Sou dona de uma dachshund, que é a mesma raça do Hércules aí do livro. Sem dúvida precisava conferir esta história.

Hércules: O Cupido de Quatro Patas, Frauke Scheunemann, São Paulo: Jangada, 2013, 288 pág.
Traduzido por Cristiano Zwiesele do Amaral e Karina Jannini

Dackelblick (2010) no Brasil Hércules: O Cupido de Quatro Patas foi escrito pela advogada e escritora alemã Frauke Scheunemann e se trata de uma história divertida e engraçada de um dachshund mestiço que tenta encontrar um namorado para sua dona.
Carl Leopold von Escherbach, um dachshund mestiço é levado para um abrigo de animais, lá ele é resgatado por Carolin que o rebatiza de Hércules. Ao leva-lo para sua nova casa Hércules passa a conhecer um novo estilo de vida e a fazer novos amigos na vizinhança, entre eles o velho gato gordo Back – que posteriormente vai ajudar em sua missão de cupido.

"Santo Deus, entenda de uma vez, Hércules: um cara que depende de um gato gordo e de um cão mestiço de pernas curtas para conquistar uma mulher é um caso sem esperança. Um perdedor. Um zero à esquerda. Já lhe disse isso." (p.194)

Em casa Hércules, é bem tratado por Carolin que o ama de verdade, contudo, o namorado dela Thomas odeia animais – sobretudo cães – e, portanto, o dachshund decide que precisa encontrar um novo namorado para Carolin, que realmente a ame e que goste de animais.
Junto com o gato, Back, Hércules vai aprontar poucas e boas na tentativa de encontrar o par adequado para Carolin, ele está determinado a isso e o pior: convencido de que se deixar nas mãos de Carolin ela fará a escolha errada, por isso está motivado em ajudá-la.

"Não me surpreende nem um pouco que, em matéria de amor, predomine um caos entre os humanos. Suas regras são totalmente absurdas. Um cão jamais chegaria a um disparate desses." (206)

Pretendentes não faltam e a escolha que parece ser fácil e previsível desde o começo se torna um intrincado e acaba surpreendendo bastante. Hércules está sempre a postos para ajudar ou destruir os relacionamentos de sua dona.
O mais interessante neste livro é que a história toda é contada sob a perspectiva do dachshund: sim, é o cachorrinho bebê que conta toda a história e peraltices que apronta. Os personagens – animais e humanos – são bem construídos e tão envolventes que é impossível não se encantar e ficar dividido(a).
Naturalmente amei este livro, porque ele é o tipo de leitura que encanta qualquer e todo o tipo de leitor. Engraçado, fofo, adorável. Tem tudo na medida certa, é uma diversão a leitura toda. Mas, eu não gosto de livros com animas: ok, você vai gostar de Hércules, dê uma chance para ele e se surpreenda. Além do mais a leitura é tão fluída e divertida que se torna bastante rápida.

*Esse livro foi cortesia da Editora Jangada, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Hércules: O Cupido de Quatro Patas - Frauke Scheunemann

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Saudações Leitores!
Só posso dizer uma coisa: Tô com cara de boba apaixonada por esse livro! Portanto, necessito agradecer a Editora Jangada por ter me enviado o exemplar para realizar essa resenha, conhecer esta obra e poder falar dela para vocês. Se você gosta de HQ você vai amar, mas se você não gosta, vai amar do mesmo jeito. Confesso que não sou muito fã do gênero [isso não quer dizer que não goste e que não leia, pois leio e gosto muito], mas fui laçada-amarrada-aprisonada por O Fantasma de Anya. Confiram a resenha e entendam o porquê:


O Fantasma de Anya, Vera Brosgol, São Paulo: Jangada, 2013, 124 pág.
Traduzido por Humberto Moura Neto, Martha Argel

A russa Vera Brosgol emigrou quando criança para os Estados Unidos, escreveu O Fantasma de Anya (Anya’s Ghost) que foi publicado originalmente em 2011. Este é seu primeiro livro e em 2012 foi a obra Vencedora dos Prêmios Harvey e Eisner na Categoria “Quadrinhos Para Jovens Adultos”. Nas palavras de Neil Gaiman este livro é “Uma obra-prima dos quadrinhos e da nova literatura”.
O Fantasma de Anya é uma história em quadrinhos toda delicada e bem trabalhado nos termos de qualidade e diagramação, as folhas são aquelas típicas de fotografia e os quadrinhos são excepcionais. A editora realmente caprichou.
Mas e o enredo? Bem, temos Anya, uma adolescente russa que se mudou para os Estados Unidos [como a autora!], com seus dramas juvenis: gosta de um garoto popular chamado Sean que nem sabe que ela existe e que namora a garota mais popular e bonita da escola Elizabeth, não tem amigos exceto uma única amiga chamada Siobhan [uma garota bem peculiar], todos a ignoram na escola, tem complexo de inferioridade, um terrível medo de engordar, tem vergonha de sua mãe e seu irmão Sasha [que lhe atormenta bastante].
Certo dia, perdida em seus pensamentos Anya acaba caindo e ficando presa em um buraco, assustada acaba descobrindo o fantasma de Emily Reilly que há 90 anos ‘habita’ naquele buraco. Emily tenta fazer de tudo para ser útil e se tornar amiga de Anya. Anya vê algumas vantagens em ter uma amiga invisível já que conseguiu tirar notas boas, falar com o gatinho do Sean e ir para uma festa de verdade, entretanto, as coisas começam a mudar e Anya vê um lado de Emily que antes não tinha visto. O que parecia ser uma boa ideia, passa a assustar.
Vera Brosgol escreveu uma HQ fantástica para jovens adultos, mostra a fase das explosões e o mundo juvenil todo cheio de clichês: garotos e garotas populares, um paquera platônico, amigos ou falta deles, bullying, etc. Tudo é bem detalhado, apesar da história ser contada em quadrinhos!
O Fantasma de Anya foi uma grande surpresa para mim, eu sabia do que se tratava, mas não esperava que fosse gostar tanto. Até então nunca fui fã de HQ, tanto que não tenho nenhuma HQ na minha estante, obviamente já li várias HQs, mas nenhuma se tornou meu xodó como está sendo agora O Fantasma de Anya.
Após uma leitura tão boa, é impossível não indicar este livro para quem gosta de HQs, Fantasia, Livros Juvenis, que simplesmente querem estrear no universo das HQs ou primam por um excelente passatempo. O livro inteiro pode ser lido/apreciado/degustado em menos de uma hora. Estou tão apaixonada por essa leitura que fico com uma cara de boba quando falo dele [sim, já saí falando dele para as minhas amigas e despertando nelas a necessidade de o lerem]. Confira essa leitura também!

Camila Márcia

Resenha: O Fantasma de Anya - Vera Brosgol

domingo, 23 de junho de 2013

Saudações Leitores!
Recebi esse livro de cortesia da Editora Jangada (já aproveito para agradecer o envio) e não pensei duas vezes em começar a lê-lo. Sim, assim que ele chegou em minhas mãos eu já ousei em virar suas páginas! Na verdade eu gostei muito da proposta do livro assim que li a sinopse e precisava, urgentemente, conferir como a história acontecia, espero que gostem da resenha e não deixem de comentar!


Áurica, Gina Rosati, São Paulo: Jangada, 2013, 304 pág.
Traduzido por Denise de C. Rocha Delela

Auracle, primeiro livro de Gina Rosati foi publicado originalmente em 2012, mas este ano de 2013 teve lançamento no Brasil com o título Áurica.
Áurica é um YA paranormal, cuja personagem principal Anna Rogan vive uma experiência fora do corpo, pois ela pode fazer projeções astrais, para ela, trata-se de um dom, mas para seu melhor amigo Rai pode ser algo bastante perigoso.
De fato as coisas não saem muito bem quando Anna sai de seu corpo para ir ao encontro de Seth, um dos melhores amigos de Rai, com a insuportável, popular e escandalosa Taylor. Taylor vive dando mole à Seth, mas este não lhe dá bola, mas para conseguir o que quer, Taylor rouba o celular de Seth e só se prontifica em devolver caso Seth se encontre com ela na cachoeira. Mas esse encontro torna-se malfadado, pois em meio a uma pequena discussão Taylor escorrega e cai da cachoeira, falecendo.
O pior não é isso é que Taylor se apossa do corpo de Anna e passa a acusar Seth de assassinato. Uma série de problemas começam a surgir dessas afirmações e tudo muda drasticamente, pois Anna não consegue entrar em seu próprio corpo enquanto Taylor estiver firme e forte dentro dele assim, Anna, não pode contar a verdade: que tudo não passou de um acidente.

"Fico por alguns segundos num estado de confusão perplexa antes de perceber que a minha cama está vazia. O que falta é o meu corpo. Eu não estou lá! Olho no chão, nada. Olho debaixo da cama, nada, nada, NADA!" (p.65)

Desse modo, Áurica, além de nos mostrar um mundo de projeções astrais e de certa forma culturas diferentes, como a japonesa, frisa basicamente em como expulsar Taylor do corpo de Anna, para que Anna volte a ter domínio sobre seu corpo.
Rai, seu melhor amigo tenta descobrir diversas opções, mas nada parece ter resultado. Ademais, nessa busca Rai e Anna acabam descobrindo um sentimento maior que amizade e isso tornam as coisas românticas e ao mesmo tempo muito preocupantes. E se Anna não conseguir seu corpo de volta?

“_Nós somos tipo yin e yang, Anna_ ele me disse. _Eu sou a música e você é a dança. 
Isso fez com que eu me sentisse muito especial, até que percebi que é difícil dançar sem música.” (p.49)

Gina Rosati criou um romance bem leve e descontraído, com um humor irônico que torna a leitura mais agradável. Sem dúvida o livro é um pouco focado apenas em como conseguir o corpo de Anna de volta, mas não deixa de se aprofundar nos conflitos internos da personagem narradora Anna e também de Rai e suas respectivas famílias, modestamente, ambos tem famílias conturbadas no sentido de exigirem muito dos filhos ou de problemas de alcoolismo em casa.
Em resumo o livro aborda várias temáticas. A narrativa é bem leve e fluida, o que estimula o virar constante de páginas. Gostei do fato da editora ter deixado a capa original e, claro, que indico este livro para quem gosta de YA sobrenatural, pois é uma boa pedida. Mas para quem vai ler é melhor não ter muitas expectativas de descrições aprofundadas sobre projeções astrais ou coisas do gênero.
Confesso que devo ter apreciado mais esta leitura porque a li no tempo certo, anteriormente eu tinha lido um livro sobre guerras e lutas e muito sangue que, de certa forma, abala os nossos sentimentos e Áurica me descontraiu e me divertiu, fiquei até triste quando cheguei à última página com aquele final fofo desejando que tivesse muito mais ainda pela frente.

Camila Márcia

Resenha: Áurica - Gina Rosati

quinta-feira, 23 de maio de 2013

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