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A narrativa envolvente de "As Aventuras de Pi" nos leva a questionar a realidade e a explorar a incrível capacidade do ser humano de se adaptar às circunstâncias mais adversas.

Saudações Leitores!

Acredito que muita gente conheceu esse livro através do filme e, esse foi meu caso, porém, na época de seu lançamento no Brasil (em 2012) o livro ficou muito hypado e, automaticamente, travei e não consegui ler porque acabei ficando com altas expectativas e fiquei com medo de me frustrar, então esperei até agora e o momento VEIO AÌ. As Aventuras de Pi, publicado originalmente em 2001, foi escrito pelo autor canadense Yann Martel que é um autor bem premiado por suas obras de ficção.

As Aventuras de Pi tem uma narrativa bem interessante que fez muita gente pensar se tratar de uma história real, porém, já vou elencar que toda essa história é ficção, ok?

As Aventuras de Pi - Yann Martel (resenha)

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Saudações Leitores!
Aqui estou para colocar uma resenha muito especial no blog: a do livro Para Sempre Alice. Quando eu vi esse livro a primeira vez foi numa livraria em Fortaleza e não comprei porque além de estar muito caro eu não sabia nenhuma informação sobre ele [sou daquelas que antes de comprar um livro lê resenhas, sinopse e etc], mas automaticamente me apaixonei pela capa. Anotei o nome do livro e quando uma garota que sigo no skoob o leu e resenhou, fiquei completamente interessada. O interesse resultou na compra, na leitura e na resenha abaixo, espero que gostem:


Para Sempre Alice, Lisa Genova, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, 283 pág.
Traduzido por Vera Ribeiro

Para Sempre Alice foi publicado originalmente em 2007 com o título Still Alice, trata-se do primeiro livro escrito por Lisa Genova que além de se aventurar pelo mundo da escritura é ph.D. em neurociência pela Universidade de Havard. Lisa escreveu outros dois livros Left Neglected (2011), que foi publicado no Brasil com os títulos Abandonados e Nunca mais Rachel pela Editora Nova Fronteira; a autora ainda escreveu Love Anthony (2012) não publicado no Brasil.
O enredo de Para Sempre Alice é encantador e expositivo ao mesmo tempo. Na medida em que conhecemos a história de Alice Howland, uma mulher com 50 anos, professora de Psicologia Cognitiva da Universidade de Havard, conferencista entre outros cargos científicos, casada com John, cientista bem sucedido, mãe de três filhos: Anna, Tom e Lydia, somos apresentados ao dramático diagnóstico de que Alice sofre da doença de Alzheimer de Instalação Precoce.
"Fico apavorada ao pensar no que ando esquecendo sem sequer perceber." (p.81)
Eis que o mundo de honrarias e reconhecimento de Alice começa a desmoronar assim como suas lembranças. De início é quase imperceptível, mas a doença não respeita tempo e nem as pessoas. Assim, paulatinamente, vemos todas as mudanças que acontecem na vida de Alice e como ela vai perdendo suas lembranças e o pior não é isso, mas a forma como as pessoas lhe tratam, muitos se sentem penalizados, outros já a tratam como demente, ademais, sua própria família não se conforma com a ideia.
Então nos deparamos com conflitos familiares do tipo: qual a melhor forma de lidar com Alice, como proporcionar uma melhor condição de vida. Vemos como a sociedade olha os portadores de Alzheimer. Quais os tratamentos que retardam o progresso da doença, tendo em vista que ela não tem cura.
"O simples fato de ela ter o mal de Alzheimer não significava que ela já não fosse capaz de pensar analiticamente. O fato de ter Alzheimer não significava que não merecesse sentar-se naquela sala, entre eles. O fato de ter Alzheimer não significava que já não merecesse ser ouvida." (p. 177)
Por Lisa Genova ser uma neurocientista, Para Sempre Alice, traz uma linguagem e discursão bem científica sobre a doença e expõe forma de tratamento, mas em momento algum estas informações científicas prejudicam o desenrolar da história, até porque a autora as expõe de forma bem simples e com uma linguagem de fácil compreensão. Contudo, devo salientar que, este pode ser um ponto chato para quem não gosta de explicações científicas, o que não aconteceu absolutamente comigo, achei as informações imprescindíveis e válidas e fiquei interessada, pois havia muitas peculiaridades acerca da doença que eu desconhecia e, no meu entender, é sempre maravilhoso aprender alguma coisa enquanto estou me divertindo com uma leitura.
"Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância." (p.241)
Definitivamente, para mim, ler Para Sempre Alice, foi uma experiência única que me trouxe muito ensinamento. Não posso dizer que chorei com o livro, pois não cheguei a tanto, mas o livro emociona e eu senti aquela sensação gostosa de estar lendo um livro inesquecível e que de tempos em tempos eu terei necessidade de reler.

“Recordava-se de um dia, aos seis ou sete anos, em que havia chorado no quintal pelo destino dessas criaturas, ao saber que elas só viviam durante alguns dias. A mãe a havia consolado, dizendo que não ficasse triste pelas borboletas, porque o simples fato de a vida delas ser curta não significava que fosse trágica. Vendo-as voarem ao sol quente em meio às margaridas do jardim, a mãe lhe dissera: ‘Está vendo? Elas têm uma vida linda.’ Alice gostava de se lembrar disso." (p.110)
Outros pontos que também quero salientar nesta resenha é a diagramação e a capa que achei muito boas e até mesmo o título brasileiro gostei bem mais do que se fosse a tradução literal do inglês em que Still Alice se transformaria em Ainda Alice, na minha concepção, Para Sempre Alice ficou muito mais bonito e delicado.

Camila Márcia

Resenha: Para Sempre Alice - Lisa Genova

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Quem acompanha o blog sabe que sou fã da J.K. Rowling e de sua famosa série Harry Potter e fiquei muito emocionada ao saber do novo livro da Diva e, como fã, fiquei contando os dias para o lançamento. Obviamente não pensava em comprar o livro tão cedo por conta do preço, que estava muito caro, entretanto, tive que comprá-lo quando o destino o colocou como leitura do mês do Clube do Livro Floreios e Borrões, do qual faço parte, então, apesar do preço [caro] o comprei, li e quem acompanha minhas outras redes sociais [o twitter, principalmente] já sabe mais ou menos como foi essa leitura. Lembrando que eu fiz essa leitura em fevereiro e somente agora estou conseguindo postar a resenha, dá para acreditar? õ.Õ
Antes de postar a resenha quero informar que Morte Súbita deve ser lido carregado do sentimento de desapego a Harry Potter, pois o mundo mágico se foi e o mundo real/cru/cruel é o que paira em cada uma das 501 páginas que agora resenho para vocês:

Morte Súbita, J.K. Rowling, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012, 501 pág.
Tradução: Izabel Aleixo e Maria Helena Rouanet


Morte Súbita cujo título original é The Casual Vacancy foi publicado em 2012, livro escrito por J.K. Rowling, autora da tão aclamada série Harry Potter (7 livros, há resenhas de todos aqui no blog) que deu origem a oito adaptações cinematográficas. Na mídia saiu algumas notas referentes a adaptação em série de The Casual Vacancy.
Morte Súbita é um romance adulto que acontece em uma pequena cidade chamada Pagford e gira em torno das consequências geradas pela súbita morte de Barry Fairbrother, um dos representantes do conselho de Pagford e um dos homens mais honrados que existiam na cidade, pelo menos tem aquele lance de que depois de morto todo mundo é santo, caso ele tivesse algum ‘podre’ ficou escondido no passado e não foi mostrado no livro. Com a morte de Fairbrother surge uma vacância no conselho e terá uma eleição para decidir quem irá ocupar o lugar.
O novo livro de J.K. Rowling gira em torno de conflitos políticos e também sociais, ou seja traz à tona temas como ganância, egoísmo, política, sexo, estupros, masoquismo/automutilação, drogas, enfim, as múltiplas faces de patologias sociais o que, claro, tornará a obra perene. Um dos pontos mais abordados no conselho são brigas territoriais entre Pagford e Yarvil sobre Fields, no conselho há os anti-Fields e os são a favor de continuarem custeando Fields, que é um lugar onde vivem pessoas pobres e drogadas.
Descrever Morte Súbita não é tão complicado assim, dizer que se trata de uma história que mostra o pior do ser humano e que tira toda e qualquer esperança que o leitor possa ter já resume tudo. Todos os inumeráveis personagens [sim, existem milhares de personagem e a cada folha que passamos aparecem novos, impossível lembrar o nome deles, sinto muito, isso me incomodou bastante] carregam sua cota extragrande de crueldade e nenhum tem a delicadeza que também é peculiar do ser humano.
Resultado: não consegui gostar de nenhum dos personagens da trama. São personagens reais, sem dúvida, mas a realidade é muito mais que isso. Todos temos um lado negro, mas também temos um lado bom e em Pagford [uma cidade abominável] ninguém tem um lado bom. Suas vidinhas numa bolha não me chamou atenção de modo algum e, embora seja um livro bem realista para mostrar os conflitos e interesses que pesam sobre uma eleição e uma cidade cheia de problemas sociais, não chamou minha atenção.
Obviamente J.K. Rowling continua escrevendo muito bem e isso é um ponto forte e que me fez não desistir do livro apesar dos, também incontáveis, usos de um vocabulário de baixo calão e sem papas na língua. Simplesmente não concordo com o fato de só por serem livros para adultos deva haver incontáveis palavrões, mas isso eu também relevei bastante. Aprecei isso na tradução.
Não sei se foi só eu, mas quando realizava a leitura tive a impressão de estar lendo um livro escrito por homem e não por uma mulher, no melhor estilo Harold Robbins [quem já leu o autor sabe o que estou falando, eram tantos: trepar, transar e foder que eu só vi mesmo nos livros deste autor].
É triste ter que admitir, mas passei quase um mês empacada nessa leitura, não tinha ânimo e nem vontade de ler, ademais, na maior parte do livro eu fiquei me perguntando: qual objetivo desse livro? Claro, como já disse anteriormente, há temáticas muito profundas, mas eu realmente não estava esperando por isso. Em alguns momentos J.K. Rowling até conseguiu prender minha atenção [principalmente nas partes finais], mas durante toda a leitura achei-o maçante e o final apesar de não ter sido como eu esperava, devo admitir combinou com toda a tragicidade do livro.
Por último quero dizer da minha frustração em relação ao título: o título brasileiro ficou meio tosco e com promessa de um belo romance policial à la Agatha Christie, mas quem espera por um suspense ou detetives geniais vai se frustrar ainda mais do que eu, que apesar de não ter criado nenhuma expectativa em relação a Morte Súbita a não ser a de voltar a ler J.K. Rowling, fiquei frustrada com o rumo e o tema  que a autora escolheu para tratar em seu novo livro.
Pra finalizar, obrigada editora Nova Fronteira por ter deixado a capa estilo a original, mas infelizmente: que capa feia!

Camila Márcia

Resenha: Morte Súbita - J.K. Rowling

segunda-feira, 8 de abril de 2013

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