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Um Namorado de Natal é aquele livro que até cumpre o que promete, mas fui com expectativas demais e me frustrei bastante

Saudações, Leitores!

Hoje venho trazer minhas impressões sobre a leitura se Um Namorado de Natal, escrito pela estadunidense B. K. Borison, trata-se do primeiro livro da série Lovelight Series. Este é meu primeiro contato com os livros da autora e me parecia ser um romance fofinho com a promessa de aquecer o coração e trazer um clima de romance digno dos melhores filmes natalinos, e até certo ponto cumpre com o que promete, porém tem elementos que não gosto e é clichê do começo ao fim sem nenhum plot twist interessante. Isso me desmotivou.

Um Namorado de Natal (Lovelight Series, v. 1) - B. K. Borison (resenha)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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Quando a Luz Apaga começa de um jeito arrastado, mas quando pega o ritmo é ótimo, contudo, o desfecho não poderia ter sido pior!

Saudações, Leitores!

Hoje trago minhas impressões sobre Quando a Luz Apaga, do escritor nacional Gustavo Ávila, também autor do livro O Sorriso da Hiena, que recentemente li. Quando a Luz Apaga é um livro que apesar de ter demorado a engatar, quando engatou, prendeu-me bastante, mas acabou me deixando com sentimentos mistos ao findar a leitura. Em virtude disso, já antecipo que você está à procura de uma leitura intensa este livro pode ser uma boa pedida, mas prepare-se para algumas decepções pelo meio da leitura.

Quando a Luz Apaga - Gustavo Ávila (resenha)

terça-feira, 30 de julho de 2024

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O Sorriso da Hiena foi uma leitura eletrizante, mas tem um final que deixa pontas soltas e isso não irá agradar a todos.

Saudações Leitores!

Estava nos meus planos ler O Sorriso da Hiena escrito pelo brasileiro Gustavo Ávila? Não. Mas como o título estava disponível na Audible e eu estava na estrada resolvi "pegar" para ler. A "leitura" prende demais, porém... temos alguns detalhes que não agradam e tem relação com o desfecho da história, mas vamos destrinchar isso daqui a pouco. 

O Sorriso da Hiena - Gustavo Ávila (resenha)

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Moxie : Quando as Garotas Vão à Luta, Jennifer Mathieu, Campinhas, SP: Verus, 2018, 288 pág.
Tradução: Ana Guadalupe
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
Moxie, escrito por Jennifer Mathieu foi eleito um dos 10 melhores livros juvenis de 2017 pela revista Time. Este livro já me chamou atenção por trazer uma protagonista inquieta, corajosa e que busca a união feminina para lutarem contra o machismo cotidiano dentro e fora do ambiente escolar, buscando lugares seguros para as meninas interagirem e compartilharem experiências sem julgamentos sociais baseados em conceitos que só privilegiam o sexo masculino.

Nossa protagonista se chama Vivian Carter (Viv) que é bem jovem e tem uma visão muito empoderada de ver o mundo, mas por ser "uma boa menina" acaba tentando se manter fora de "problemas", tenta não chamar atenção e não opinar em nada para não abalar sua bolha de segurança e anonimato.
"É ridículo. Por que as meninas seriam responsáveis pelo que os meninos pensam e fazem? Como se os meninos não conseguissem se controlar? ... Esse comentário só contribui com a narrativa de que as meninas precisam vigiar o próprio corpo e o próprio comportamento, enquanto os meninos têm permissão e liberdade para se comportar como animais. Não acha que é injusto com as garotas? Não acha que assim nós deformamos os garotos? É totalmente tóxico."

Resenha: Moxie - Jennifer Mathieu

quinta-feira, 21 de março de 2019

Prometo Perder, Pedro Chagas Freitas, Campinas, SP: Verus, 2017, 308 pág.
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Saudações Leitores!
Prometo Perder (2015) é mais um livro do escritor best-seller português Pedro Chagas Freitas publicado no Brasil. O escritor já publicou Prometo Falhar no Brasil e foi um grande sucesso.
"Prometo perder.Porque só quem ama corre o risco de perder; os outros correm apenas o risco de continuar perdidos. Prometo perder.Porque só quem nunca amou nunca perdeu."

Resenha: Prometo Perder - Pedro Chagas Freitas

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Inventei Você?, Francesca Zappia, Campinas, SP: Verus, 2017, 346 pág.
Tradução: Monique D'Orazio
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
Inventei Você? (Made You Up, 2015) é o livro de estreia da norte-americana Francesca Zappia e antes dele ser publicado aqui, no Brasil, eu já estava interessada nele, pois já tinha visto resenhas em vídeo o no Instagram de blogueiros do exterior, gostei da proposta, mas como o livro em inglês era muito caro fui adiando a compra quando, me deparei com a notícia que a Editora Verus estaria publicando aqui no país. Resultado: comprei em pré-venda, já li e venho compartilhar minha opinião com vocês.

Nesse livro vamos acompanhar a história de Alex que vive com sua mãe, seu pai e sua irmã mais nova e está indo estudar seu último ano do colegial numa nova escola e está sofrendo toda aquela pressão de se inscrever numa faculdade, de tentar ser aceita, mas para maximizar tudo isso, nossa personagem tem esquizofrenia, e um dos sintomas dessa doença é que o "portador" vê coisas e pessoas onde não existem, ou seja, não distingue o real do irreal, do criado pela mente.

Resenha: Inventei Você? - Francesca Zappia

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Uma Chama Entre as Cinzas, Sabaa Tahir, Campinas, SP: Verus, 2015, 432 pág.
Tradução: Jorge Ritter

Saudações Leitores!
An Ember in the Ashes no Brasil tem o título Uma Chama Entre as Cinzas faz parte de uma série escrita por Sabaa Tahir, que tem conquistado muitos leitores, tornando os livros best-sellers. No entanto, para mim a leitura foi beeeeeeeem penosa, passei quase três meses para concluir e vou tentar explicar meus motivos, embora eu considere uma tarefa difícil. Espero, contudo, que respeitem minha opinião.

Aqui vamos acompanhar especificamente dois personagens: Laia e Elias em capítulos alternados. Os dois fazem parte de castas diferentes, o mundo não é este que conhecemos, mas um mundo completamente inventado. Laia é uma erudita, Elias é um máscara. 

Resenha: Uma Chama Entre as Cinzas - Sabaa Tahir

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Suzy e as Águas-Vivas, Ali Benjamin, São Paulo: Verus, 2016, 223, pág
Traduzido por Cecília Camargo Bartalotti
Comprar: Amazon, Saraiva, Submarino, Americanas

Saudações Leitores!
The Thing About Jellyfish no Brasil intitulado Suzy e as Águas-Vivas é o romance de estreia da norte-americana Ali Benjamin e foi um dos finalistas do National Book Award for Young People's Literature de 2015.

Resenha: Suzy e as Águas-Vivas - Ali Benjamin

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Saudações Leitores!
Já faz um bom tempo que comprei e tenho Quarto na minha estante, mas até então tinha um certo receio em ler por conta do tema tão 'doloroso', mas como essa foi uma das leituras sugeridas pelo CDL Cookies & Borrões (do qual faço parte) e também por conta do filme (que pretendo assistir em breve) resolvi abarcar essa leitura...


Quarto, Emma Donoghue, Campinas, SP: Verus, 2011, 350 pág.
Traduzido por Vera Ribeiro

Room, no Brasil Quarto, foi escrito pela irlandesa Emma Donoghue e se trata de um dos livros mais conhecidos dela, além de ter sido finalista do Booker Prize, além disso, recentemente ganhou uma adaptação cinematográfica intitulada de “O Quarto de Jack” pela Universal Pictures e indicação ao Oscar.
Nesse livro temos uma narrativa em primeira pessoa pela criança de 5 anos, Jack, que vive com sua mãe num quarto. A criança narra sua história e descoberta com incrível sensibilidade, com olhos de quem vê o mundo pela primeira vez e está tentando conhecer o que desconhece.
"Eu achava que os humanos eram ou não eram, não sabia que alguém podia ser humano só um pedaço. Então, os outros pedaços dele são o quê?" (p.153)
A mãe de Jack foi sequestrada e é mantida num quarto pelo velho Nick, que sempre aparece para abusar dela, enquanto essas visitas acontecem Jack é mantido, por sua mãe, dentro do guarda-roupa. Durante o dia ele e a mãe inventam formas de passar o tempo e, para evitar a curiosidade e os questionamentos de Jack, a mãe cria um mundo fictício e fantástico.
Nesse ínterim, a mãe começa a bolar um plano de fuga, mas tem que contar com Jack, e ele não consegue entender os motivos da mãe, pois a vida que leva é a única que conhece e acha natural.
"No Quarto eu ficava seguro e o Lá Fora é que assusta." (p.241)
Quando conseguem fugir, uma avalanche de emoções e problemas começam a aparecer. Jack não consegue entender nada desse mundo novo e se assusta por ele e por sua mãe constantemente.
Quarto é um livro forte, muito triste e bastante angustiante, porque através dos olhos inocentes de Jack vemos o sofrimento enorme pelo qual sua mãe tem passado e que a criança acha natural, pois não conhece nada além daquilo. É assustador!
"Quando eu tinha quatro anos, eu achava que tudo na TV era só TV, aí eu fiz cinco e a Mãe desdizeu que uma porção de coisas eram só imagens do real e falou que o Lá Fora era totalmente real. Agora eu estou no Lá Fora, mas acontece que um monte dele não tem nada de real." (p.302)
O grande trunfo de Emma Donoghue foi escrever a narrativa sob a perspectiva de Jack, pois se tornou ainda mais angustiante e em muitos pontos delicada e não tão forte e detalhista, mas emocional, inocente.
Definitivamente, é um excelente livro – em alguns pontos cansativo, mas em geral, a obra é fabulosa – e uma ótima leitura para quem gosta do tipo de livro angustiante que tem potência para nos fazer ficar com lágrimas nos olhos.


Resenha: Quarto - Emma Donoghue

sexta-feira, 11 de março de 2016

Saudações Leitores!
Eu fiquei chocada quando esse livro chegou até mim, eu jamais imaginei ter essa surpresa da editora, por isso não pestanejei em ler, mesmo sem ter o livro nas metas de leitura do mês, mas tipo, vi tanta gente comentando sobre ele que eu precisava fazê-lo pular a fila, por fim Garota Online* tornou-se uma leitura muito boa, confira mais na resenha abaixo.



Garota Online, Zoe Sugg, São Paulo: Verus, 2015, 308 pág.
Traduzido por Débora Isidoro

Girl Online no Brasil Garota Online foi escrito por uma vlogueira muito famosa da Inglaterra, Zoelle (Zoe) Sugg. Confesso que nunca ouvi falar dela e nem do livro, antes da Editora Verus começar com as divulgações.
Diante disso, não estava tão ansiosa para ler e, consequentemente, nem tinha altas expectativas. Já li algumas resenhas na blogsfera de pessoas que realmente amaram Garota Online e isso me deixou com boas vibrações para a leitura.
A narrativa nos apresente a Penny Porter, uma adolescente de quase 16 anos, que tem um segredo: mantém um blog anônimo onde assina apenas como Garota Online e faz do espaço virtual um lugar de desabafos: sobre a escola, os amigos, os conflitos juvenis, amores e principalmente sobre suas crises de pânico.
Penny ama o blog e é muito famosa, além de ser uma fotógrafa e apreciar os pequenos detalhes, tem um melhor amigo gay: Elliot (que definitivamente é uma graça) e, além disso, ela é muito desastrada. Quando uma série de pequenas coisas acontece na vida de Penny tem o potencial de magoá-la, ela vai com a família e o melhor amigo para Nova York e lá conhece Noah, um garoto lindo, gostoso, que toca, e que não lhe deixa constrangida – pelo contrário a deixa super a vontade – nesse ínterim, começa a rolar um clima entre os dois, mas é claro, com a sorte que Penny tem nem tudo é tão fácil e simples.
Garota Online vem cheio de ensinamentos sobre os malefícios e benefícios da internet, a importância de se ter amigos para superar os problemas e os valores familiares, além da descoberta do primeiro amor. É um livro bem completo para o universo adolescente.
Como falei anteriormente, a falta de expectativas fez com que eu gostasse bastante de Garota Online, o que me deixou feliz, contudo talvez se eu desejasse muito ler esse livro, provavelmente ele teria me frustrado. A narrativa é bem leve, agradável e adolescente, sem dúvida, foi escrito para esse público específico, e essa falta de um enredo mais elaborado e denso deixou um pouco a desejar.
Para mim, o melhor do livro nem sequer foi a Penny – achei-a montada demais: tipo, madura demais para a idade, pessimista, medrosa – mas seu bff Elliot e o gostoso do Noah, fico imaginando-o semelhante ao perfil do Taylor Lautner, sabe? Daí fiquei caidinha por ele.

"... gosto tanto de você que pode até ser amor." (p.305)

*Este livro foi cortesia do Grupo Editorial Record: Verus, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Garota Online - Zoe Sugg

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Saudações Leitores!
Quando soube do lançamento de mais um livro da Jodi Picoult no Brasil: Coração de Mãe* confesso que fiquei emocionada e já fui logo pensando que precisava ler esse livro o quanto antes. Tudo me agradou desde a capa lindíssima até a sinopse com gosto de emoção, então solicitei para a Editora que, gentilmente, cedeu um exemplar e pude me comover com a leitura e, hoje, resenhar esta história para vocês. Espero que gostem:


Coração de Mãe, Jodi Picoult, Campinas, SP: Verus, 2014, 576 pág.
Tradução de Cecília Camargo Bartalotti

Harvesting the Heart publicado originalmente em 1993 foi lançado recentemente no Brasil com o título Coração de Mãe, que ficou bem mais interessante do que se tivessem feito a tradução literal do título. Jodi é uma atora americana de grande sucesso e que eu tenho uma admiração incrível por seus livros, já li e resenhei aqui no blog A Guardiã da Minha Irmã e As Vozes do Coração.
Ler Jodi Picoult é saber que irá se emocionar e em Coração de Mãe é impossível deixar de lado as emoções, por vários momentos eu me pegava aos prantos lendo esse livro. Jodi Picoult faz um jogo na narrativa em que podemos ficar a par do pensamento, sentimento e ações de cada um dos principais personagens e nesse meio tempo ficamos impossibilitados de julgá-los, porque compreendemos seus sentimentos, pensamentos e ações.
Em Coração de Mãe conhecemos Paige e Nicholas, os capítulos do livro são sob a visão de Paige e de Nicholas. Em cada capítulo vamos nos aprofundando sobre cada um personagem e seu circulo social e história familiar – é comum Jodi Picoult fazer isso, os livros que já li da escritora ela usa esse mesmo esquema que, para mim, parece ser sua marca registrada, além de sempre escrever histórias dramáticas e com muito sentimentalismo a flor da pele.

"O que eu queria lhe dizer era: Não estou pronta para ser mãe. Não consigo nem ser sua esposa enquanto não juntar os pedaços da minha vida e preencher os buracos. Eu vou voltar, e recomeçaremos de onde paramos. Não vou esquecer você, eu te amo." (p.237)

Paige cresceu sem mãe, sua mãe a abandonou quando ela tinha cinco anos e isso foi um trauma doloroso, até porque ela cresceu escutando o pai lhe dizer que ela era parecida com a mãe. Como crianças não entendem bem o que os adultos falam ela cresceu acreditando que seu destino era seguir os passos da mãe. Nicholas cresceu numa família rica e bem estruturada, tinha que ser o melhor em tudo o que fazia, por isso ele luta para ser o melhor médico.
Quando Paige e Nicholas se conhecem é um sentimento que vai surgindo aos poucos, mas num piscar de olhos se tornou algo grande, os dois casam e vivem normalmente até Paige descobrir que está grávida e viver inúmeros conflitos: Como ela que nunca teve mãe poderá ser uma? Por que ela não contou todos os seus segredos para Nicholas?

"[...] ao fazer amor com Nicholas, descobri que o que estava faltando tinha sido preenchido. Um pouco com um remendo, mas ainda assim, estava melhor. Nicholas tinha a capacidade de me preencher." (p.76)

O livro vai girar em torno de várias perguntas e respostas, ações precipitadas, medos, lutas, amor e conquistar um coração que está quebrado. Em momento algum o livro se torna monótono, pois quando falando que o livro fala de relações familiares pode soar como algo clichê e chato, mas não é. Pelo contrário, a história é fabulosa, os sentimentos são intensos, os personagens são incríveis e tudo é amor e sentimento e intensidade o que faz qualquer pessoa se emocionar independente de ter passado por algo parecido ou não.
Chorei, fiquei apaixonada e encantada por Paige e Nicholas. Coração de Mãe só me fez refletir que não temos o direito de julgar alguém, sobretudo porque não conhecemos seu coração e as suas razões, é um livro lindo e se tornou um de meus favoritos e gostaria que muitas outras pessoas tivessem a oportunidade de lê-lo. Simplesmente recomendo muito esta leitura. Perfeito!


*Este livro foi cortesia da Editora Verus, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: Coração de Mãe - Jodi Picoult

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
O primeiro motivo que me fez desejar ler A Lista de Brett* foi essa capa belíssima [e que tem tuuuudo a ver com o livro], reparem só: tem uma árvore, uma mulher numa mesinha de café lendo e um cachorrinho do lado... xonei na capa, of course, então fiquei muito contente em poder ter esse belo livro em minha estante e o principal: conhecer sua história. Agora vejam o que achei [não tem spoiler, ok?]

A Lista de Brett, Lori Nelson Spielman, Campinas, SP: Verus, 2014, 364 pág. 
Tradução de Ana Death Duarte

The Life List na tradução brasileira A Lista de Brett é um daqueles livros que não tem nada de pretencioso e peculiar, mas acaba se tornando uma leitura marcante e deliciosa. Uma ótima pedida para um fim de semana ocioso acompanhado com cookies e chocolate quente.
Brett Bohlinger, 34 anos, acaba de perder a mãe – sua melhor amiga – e está sofrendo devastadoramente pela perda. Como a mãe de Brett era rica ela e os irmãos, juntamente com as cunhadas vão para a leitura do testamento.

"Acredito que todo mundo mereça uma amiga escandalosamente ousada, que ao mesmo tempo nos mortifica e eletriza, e cujos comentários nada sutis nos fazem ter ataques histéricos enquanto olhamos por cima do ombro para ter certeza de que ninguém está ouvindo." (p.52)

No testamento, todos recebem a parte de suas heranças, mas quando o Brad – advogado responsável pela leitura do testamento e distribuição dos bens de acordo com o desejo da falecida – diz que ao invés de Brett ser a presidente da empresa de cosméticos que pertencia a família Bohlinger, a presidência vai para a nora da dona.
Brett recebe de herança um papel amassado com uma antiga lista de sonhos que escreveu quando adolescente e que desejava realizar. Quando ela confere os itens da lista fica claro que ela não conseguiu realizar todos os sonhos. Para receber sua herança Brett precisa realizar os sonhos ainda não realizados e a cada sonho ela recebe um envelope de Brad que sua mãe deixou para ser entregue em cada etapa.

"Com frequência, escolhemos relacionamentos que espelham nosso passado." (p.59)

A Lista de Brett é um livro leve, doce, delicado que com certeza muita gente pode se identificar com várias partes e situações. Este livro tem sua dose de assuntos familiares, de dúvidas sobre a vida, de romance, de mistério, traição, perdão, bondade e discussões.
Os personagens são o mais real possível, embora Brett seja um pouco ‘avoada’ e doida. Uma coisa que me chocou foi a facilidade dela aceitar as adversidades em sua vida, talvez por eu não ter essa facilidade achei tão estranho, mas é notável na narrativa e em alguns exemplos de vida que conheço que isso é possível.
O fim do livro é inesperado porque nos surpreendemos com o que acontece e a forma como acontece, mas ao mesmo tempo é previsível já que Lori Nelson Spielman vai deixando dicas no decorrer da narrativa.

"Eu achei que a minha vida tinha sido despedaçada naquele dia, e isso realmente aconteceu, mas, tal como um membro fraturado, hoje ela está mais forte nos pedaços partidos, agora já cicatrizados." (p.346)

Enfim, eu achei A Lista de Brett um livro adorável, sim, está é a palavra que mais se encaixa ao sentimento que este livro me despertou e, analisando todas as minhas leituras desse ano, esta foi a leitura mais adorável que já fiz em 2014. Pela experiência ter sido tão gostosa e peculiar eu fico desejando um outro livro que me remeta a este sentimento. 
Detalhe: este livro me remeteu muito a livros que tem listas, bilhetes e cartas envolvidos (PS. Eu Te Amo, Um Amor para Recordar, Uma Carta de Amor), portanto, se você curte o estilo, certamente, irá se encantar com este livro.


*Este livro foi cortesia da Verus Editora, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: A Lista de Brett - Lori Nelson Spielman

domingo, 19 de outubro de 2014

Saudações Leitores!
Quando li Perdida eu achei a história encantadora e quando soube da 'continuação' eu fiquei de queixo caído porque Perdida teve um final, digamos... conclusivo, e me apavorei com medo da Carina Rissi estragar a história... Bem, abaixo segue a minha humilde opinião sobre a continuação: Encontrada*:
Encontrada, Carina Rissi, Campinas, SP: Verus, 2014, 476 pág.

Encontrada escrito pela brasileira Carina Rissi é a continuação de Perdida, e segue a mesma linha água-com-açúcar do primeiro livro.
Pra ser sincera, Perdida foi um livro maravilhoso, os personagens cativantes – um pouco doidos, mas cativantes – uma história não tão original, mas engraçada, leve e divertida e... teve um final maravilhoso que, com certeza, agradou a todos os leitores apaixonados e, definitivamente, dispensava um segundo volume.
Em Encontrada voltamos a nos encontrar com os personagens que cativaram nosso coração no primeiro livro e com novos personagens. Não obstante, o livro TODO gira em torno dos preparativos do casamento de Sofia e Ian Clarke e quando lá pela metade do livro eles – enfim – se casam aparece a tia de Ian e Elisa: Cassandra que simplesmente é a antagonista desse livro e uma pedra no sapato dos recém-casados.
Sofia continua sendo Sofia: ou seja, desastrada, feminista, atrapalhada, lutadora e completamente destoante do século XIX. O lindo e maravilhoso Ian Clarke passa por bons bocados nas mãos de Sofia: como fazer com que a mulher não seja tão rebelde, mas não perca sua personalidade? Na verdade, esperava que a Sofia continuasse sendo ela mesma, só que mais sensata, entretanto, ela se comporta ainda pior do que no primeiro livro e age como uma adolescente: teimosa, emburrada, incompreensiva.
Preciso desabafar sobre Encontrada, não é que o livro seja ruim, mas é tão desnecessário! Perdida tinha um final tão fofo e confortável que – como disse anteriormente – dispensava qualquer continuação, pois ficou subentendido o que realmente aconteceu nessa continuação, ou seja, não era necessário contar aquilo que já tinha ficado óbvio no final de Perdida, então eu estava esperando uma outra situação e não o que realmente foi o livro.
Sou da opinião que, quando você escreve um livro que é para ser único – caso que, acredito, se adequa a Perdida – não se deve tentar dar uma continuidade, pois ela geralmente fica sem noção. É diferente o desenrolar dos fatos quando você escreve um livro já destinado a ser uma trilogia ou série, pois há toda uma programação dos eventos que irão acontecer no início, durante e no fim da trilogia/série.
Não sou contra continuações quando são realmente necessárias ou quando o final de um livro dá abertura para uma continuação, caso contrário a história perde o rumo e os livros a qualidade.
Apesar disso, Encontrada tem um ponto positivo: é escrito pela Carina Rissi que cativa o leitor com sua narrativa fácil e com áureas de contos de fadas, portanto, a leitura flui rapidamente, mas o enredo é fraco, entretanto, aplaudo o fim desse livro, pois foi excelente, inusitado, emocionante e criativo, atrevo-me a dizer que foi bem melhor do que o final de Perdida. O fato é que tudo se encaixou.
No final de minha leitura ficou apenas aquela sensação de ter lido algo desnecessário e que qualquer leitor deduziu que aconteceria. Continuo afirmando que Encontrada é um livro desnecessário por isso ler a seguinte frase na capa do livro: “um livro da série Perdida” me deixou preocupada: não estou acreditando que há uma possibilidade remota de ter outros livros. Se tiver, creio que eu fique por aqui, não darei continuidade.


*Esse livro foi cortesia da Editora Verus, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: Encontrada (Série Perdida, vol. 2) - Carina Rissi

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

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