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Saudações Leitores!
Eu não sei quanto a vocês, mas estou bastante curiosa em relação ao filme de A 5ª Onda, aliás, como tenho o livro, vou pegar logo para ler antes da estreia do filme.
Venham conferir:

A Terra repentinamente sofre uma série de ataques alienígenas.
Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, os próprios alienígenas se infiltram entre os humanos restantes, espalhando a dúvida entre todos.
Com a proximidade cada vez maior da quinta onda, que promete exterminar de vez a raça humana, a adolescente Cassie Sullivan (Chloe Grace Moretz) precisa proteger seu irmão mais novo e descobrir em quem pode confiar.

Espiem o trailer:


A boa notícia é que os livros com as capas do filmes estão com 30% de desconto na loja virtual da editora através do link vocês podem conferir: http://bit.ly/1Qonk6z 


Há também um fã site para o livro e filme: http://aquintaondabr.com/

Confiram também a página oficial do filme no Facebook: https://www.facebook.com/A5OndaFilme/

CURIOSIDADES SOBRE O FILME:
– A atriz Chloe Grace Moretz que interpretou a protagonista de A 5ª Onda também fez parte do filme Se Eu Ficar.
– O vilão da história foi interpretado por Liev Schreiber, que fez o irmão do Wolverine em um dos filmes do X-Men.
– Os livros A 5ª Onda e O Mar Infinito estão na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times
– A 5ª Onda é indicado para os fãs de Jogos Vorazes e Divergente
– O terceiro livro da trilogia A 5ª Onda será lançado no exterior em Maio do ano que vem. Aqui ainda não temos previsão de lançamento.



Notinha 67#: Filme A 5ª Onda estreia dia 21 de Janeiro de 2016 no Brasil.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Eu estava pensando que seria legal umas postagens diferentes por aqui e comecei a pensar sobre o que postar, então me surgiu a ideia de falar sobre 5 personagens femininas que me surpreenderam. Escolher apenas cinco personagem foi realmente muito difícil, mas eu acho que mais do que isso ia tornar a postagem gigantesca. Espero que gostem (e que concordem ou não comigo), aguardo os comentários de vocês:

1. Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes: porque ela é uma daquelas personagens realistas, que poderiam sair do papel, é o tipo de personagem forte, determinada a fazer o que for preciso, além do mais ela sabe se adaptar a diversas situações, mas não é só isso: ela é explosiva e gosta da liberdade e de falar e fazer o que quer. Se considerarmos o ambiente limitado e sufocante em que ela vivia, Katniss foi uma garota de garra que usou suas fragilidades para se tornar mais forte e determinada a fim de mudar sua situação e defender quem ela amava. Eu vejo Katniss como uma figura de uma mulher super poderosa: não mexa com quem eu amo ou vai se ver comigo. Ela é uma personagem de ação que surpreende porque enquanto ela tem que agir ela é rápida e perspicaz, mas não é só isso, Katniss é sensível e sofre quando não consegue dar o melhor de si.

2. Claire Randall/Fraser, de Outlander: essa personagem é perfeita: corajosa, forte, determinada, apaixonada e não tem mimimi, para quê mimimi? Ela é uma mulher de atitude, de escolhas e muito inteligente. Claire é uma personagem que eu gostaria de ter como mãe, porque ela é exemplo de quem faz tudo por amor, de quem defende sua opinião e luta por quem ama, além do mais ela pouco se importa com o que os outros dizem a seu respeito. Acredito que Claire é tão cheia de autoestima que não se importa com as energias negativas, ela é totalmente uma mulher prática que quando tem um problema, não martela sobre ele, mas sobre sua solução. Isso é genial. Sabe cuidar de si, sabe cuidar de quem ama e faz o que for preciso fazer, embora muitas vezes tenha medo ela procura sempre vencer seus medos. Ela é a prova (literária) de que o amor fortalece as pessoas e que não é apenas uma fraqueza, como muitos pensam.

3. Jane Eyre, de Jane Eyre: não li o livro (ainda), só assisti a série, mas pude perceber que Jane é uma mulher completamente a frente de seu tempo, ela tinha ideais e lutava por eles, ela conheceu o amor onde não achava que pudesse existir e lutou por ele. Naquela época tais atitudes em mulheres eram completamente repudiadas e essas mulheres não eram vistas com bons olhos, mas Jane se amava tanto que não aceitava menos do que a felicidade, além disso ela teve que lutar com o preconceito, pois Jane nunca foi bonita e nem tinha o corpo perfeito, mas o que importava para ela era a beleza de espirito e a liberdade de pensamento. Isso ela tinha, tanto que eu nunca consegui olhar Jane como uma mulher feia, para mim, ela era tão boa e tão gentil que se tornava extremamente bonita. Sem dúvida eu admiro essa personagem pela determinação e coragem.

4. Eleanor, de Eleanor & Park: é uma das personagens mais contemporâneas da minha lista e que expressa bem a loucura desenfreada pelo padrão de beleza das mulheres, Eleanor, por não se enquadrar nesse "suposto" padrão de beleza, era piada e sofria bullying constantemente, além disso Eleanor é uma personagem tímida e pessimista, mas a personagem sofre uma reviravolta quando, enfim, descobre o amor e se descobre amada. Sabe aquele lance de que o amor muda as pessoas? É isso o que acontece realmente e foi o que aconteceu com Eleanor, ela ficou mais determinada, mas corajosa, mas feliz. Eu amo essa personagem por essa qualidade de superação e coragem de enfrentar o que tanto a atemorizava antes e o principal: buscar uma vida melhor. Eleanor é a personagem adolescente mais corajosa e linda que já "conheci" e esta é mais uma personagem que não faz mimimi por qualquer coisa, e ela tinha o direito de fazer mimimi, porque, céus, ela é uma adolescente e tudo nos adolescentes é muito intenso e tudo o que ela passou era demais. Mas ela é tranquila. Admiro muito, quero deixar isso bem registrado.

5. Pollyanna, de Pollyanna: porque essa é a criança mais linda e encantadora e gentil e fabulosa e maravilhosa e incrível e.... e.... etc, de toda a literatura, EVER. Foi essa personagem inesquecível que me ensinou o jogo do contente e que conseguia enxergar o melhor até nas coisas ruins, porque tudo acontece por um motivo e você tem que agradecer. Pollyanna é doce, amável e singular, mesmo após tantas perdas, sofrimentos e sentimentos de solidão é a personagem que supera qualquer outra porque ela, mas do que ninguém, é uma personagem real, me recuso a acreditar que ela não existe e desejo - de coração - que exista muitas Polianas pelo mundo, eu sei que elas existem. O melhor dessa personagem é que, mesmo com o passar do tempo ela não muda o jeito doce e amável dela e é capaz de cativar todo e qualquer coração, por ser quem é. Eu sou apaixonada por essa personagem e por esse livro (que sempre me faz chorar).

5 Personagens Femininas Inesquecíveis

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Saudações Leitores!
Quando eu vi várias pessoas falando de A Rainha Vermelha* não consegui aguentar de tanta curiosidade e pesquisei a sinopse, então quando a Seguinte anunciou a publicação e disponibilizou algumas provas do livro, tive a sorte de ser uma das premiadas a poder ler e estou quase pirando pela continuação, mas antes preciso contar para vocês como foi essa leitura, vem conferir:



A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard, São Paulo: Seguinte, 2015, 419 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

Red Queen é o livro de estreia de Victoria Aveyard, e estreu no primeiro lugar na lista do New York Times e já foi traduzido para 18 países, o sucesso foi tremendo e formou-se tanto burburinho que os direitos para o cinema fora adquiridos pela Universal.
O Livro já chega – este mês, com previsão para lançamento dia 16 de junho – ao Brasil rodeado de expectativas e ansiedade dos leitores mais antenados. Temo que criar expectativas em torno desta leitura não é em vão. O livro tem tudo para fazer muito sucesso por aqui. A Rainha Vermelha trata-se de um YA, e faz parte de uma série com previsão para continuações em 2016 e 2017.
Victoria Aveyard criou um mundo onde a sociedade é dividida pela cor do sangue: vermelho ou prateado. Os de sangue vermelhos fazem parte da plebe, quase que escravizados e vivendo em situações degradantes, já os de sangue prateados fazem parte da elite da sociedade e detentores de superpoderes (tipo os que encontramos no x-men).
A narrativa é em primeira pessoa e somos apresentados a Mare Barrow, sangue vermelho, vive uma vida humilde e está prestes a ser chamada para servir (que é o mesmo que morrer) no exercito do rei Tiberias de Norta, em uma guerra que já dura vários anos.

"Ele tem razão. É cruel dar esperanças quando não há nenhuma. Geraria apenas frustração, ressentimento e raiva tudo o que torna a vida ainda mais difícil do que já é." (p.31)

Mare tem receio por ela e por seu melhor amigo Kilorn, ao tentar se salvar e salvá-lo do triste destino, no entanto acaba indo parar no palácio e tendo que trabalhar lá, é aí que tudo realmente começa a se delinear e a trama fica elétrica. Todas as principais casas dos sangues prateados estão no castelo para apresentar suas filhas para que o príncipe Cal escolha a nova princesa.
Nesse ponto Mare acaba descobrindo que tem poderes sobrenaturais incomuns porque é uma vermelha, e a rainha Elara tenta calar a população inventando uma história mentirosa e aprisionando Mare ao castelo e a realeza como noiva do segundo príncipe Maven, todo este esforço é para calar a Guarda Escarlate, um grupo rebelde liderado por Farley que buscam por liberdade e igualdade.

"Sou arrastada através de um desfile de lembranças, de todas as feridas recentes ainda por cicatrizar. Algumas parecem sonhos. Não pesadelos. Meus piores pesadelos." (p.84)

Como já mencionei após a descoberta dos poderes de Mare A Rainha Vermelha segue em um ritmo elétrico, fluído e capaz de tirar o fôlego do leitor. A leitura é intensa e viciante, tanto que já fazia algum tempo que não me sentia tão obcecada por um livro como fiquei por este, eu não conseguia largar e quando o largava ficava às voltas com a história e os personagens girando em minha cabeça.
Absurdamente Victoria Aveyard me cativou não só com a narrativa, mas com seus personagens: mesmo os vilões e os secundários são extremamente fabulosos e bem delineados.

"Nos contos de fadas, a garota pobre sorri ao se tornar princesa. No momento, não sei se voltarei a sorrir algum dia." (p.125)

A Rainha Vermelha é um livro cheio de reviravoltas, perigo, emoção, sentimento que muitas vezes engana até o leitor, porque não temos uma visão global de quem podemos ou não confiar. No entanto, tenho uma queixa, achei Mare esperta demais para ser um tanto quanto ingênua, mas é uma atitude cabível diante do que ela vive, mas achei que ela tem uma facilidade muito grande de acreditar nos outros e confiar fervorosamente neles, passei o livro toda confusa em quem seria mais certo confiar: príncipes, plebe ou Guarda Escarlate, o livro inteiro fiquei a ponto de roer minhas unhas (hábito que deixei há anos e que atualmente abomino, mas....)
Em suma, fazia algum tempo que não me empolgava tanto com um livro e ainda hoje (já faz dois dias que terminei a leitura), apesar de que achei o final meio apelativo com tanto efeito X-men, mas isso é irrelevante, o fato é que me sinto eufórica e não estou acreditando nesse final e no tempo que terei que esperar pela continuação. Tá difícil segurar o “forninho”.
A Rainha Vermelha é um livro que indicaria para todos que amaram A Seleção, Jogos Vorazes, O Teste, A Queda dos Reinos, pois além de ser uma distopia tem esse lance de reis, arenas, testes, castas. Não percam JAMAIS a oportunidade de ler este livro.


*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre ele clique AQUI.
Lembrando que o livro tem previsão de lançamento para 16 de junho e já se encontra em pré-venda em várias lojas e livrarias.

Resenha: A Rainha Vermelha (Vol. 1) - Victoria Aveyard

sábado, 6 de junho de 2015

Saudações Leitores!
Eu tentei tanto gravar vídeo para fazer uma tag, mas não consegui encontrar tempo, de qualquer forma, foi legal porque hoje eu vi uma tag no blog Drafts da Nica que tem tudo a ver com a data de hoje: HALLOWEEN então, resolvi responder de forma normal e, assim, vocês vão poder conferir essa tag bem divertida e quem quiser fazer também pode ficar a vontade.

1. Qual seu livro favorito de terror ou suspense?
Eu nunca tive tanto medo na minha vida do que quando li O Monstrologista e ao mesmo tempo que eu estava apavorada também não conseguia soltar o livro... foi uma tortura, mas este livro se tornou um de meus favoritos. Indico!

2. Pra festa de Halloween, você precisa se fantasiar de um personagem de um livro. Qual será?
Eu sempre quis ir a uma festa a fantasia e de Halloween - UAU - acho que eu ficaria em dúvida entre Hermione (Harry Potter), uma fantasia de fada (acho lindo fada) ou ir de America (A Seleção)

3. Um personagem que não é de livro de terror, mas que você acha assustador.
Pra quê personagem mais assustador e terrorista frio do que aquele Presidente Coriolanus Snow (Jogos Vorazes)?

4. Vampiros ou lobisomens?
Lobisomens! São fortes, animais, sexys, másculos.... suspiros, suspiros, suspiros!

5. Se forem vampiros, qual o seu vampiro preferido da literatura? Se forem lobisomens, qual seu lobisomem preferido da literatura?
Um dos lobisomens mais sedutores que já vi na literatura foi o Jacob Black (Crepúsculo)... acho que isso tem a ver com minha paixonite pelo ator Taylor Lautner (fazer o quê? o cara é gostoso!)

6. Qual um livro de terror que você tem vontade de ler?
Não tem um livro específico, mas um autor: Stephen King, todos falam tão bem dos livros de terror dele que é impossível não ficar curiosa.

7. Gostosuras ou travessuras? Diga um livro gostosura e um livro travessura.
Gostosura: Eleanor & Park (destroçou meu coração com tanta delicadeza e sensibilidade, liiiiiindo!)
Travessura: Como Matar Seu Marido (que livro cheio de loucuras, vocês não tem noção, muiiiito travesso e o melhor: divertido!)

Então, folks, as perguntinhas e respostas são essas. Espero que tenham gostado e desde já desejo um HAPPY HALLOWEEN!

Fiquem a vontade para, também, responderem essa Tag.

Tag: Halloween Literário

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Saudações Leitores!
Eu realmente, realmente - realmente, mesmo - estava esperando a publicação de Estudo Independente* no Brasil, não tinha como não desejá-lo após a leitura de O Teste e, claro, agarrei a oportunidade de lê-lo com unhas e dentes. Além do que escrevi na resenha preciso dizer apenas mais uma coisa: O próximo livro, por favor!


Estudo Independente, Joelle Charbonneau, São Paulo: Única Editora, 2014, 220 pág.
Traduzido por Elisa Nazarian

Estudo Independente do original Independent Study é o segundo livro da trilogia O Teste cujo primeiro livro é O Teste, escrita pela americana Joelle Charbonneau, que foi considerada uma das mais importantes descobertas de 2013. A trilogia O Teste teve os direitos de adaptação cinematográfica adquiridos pela Paramount. E, cá entre nós: sinto-me esperançosa pelos filmes.
Sou um pouco suspeita para falar de distopias, aparentemente é difícil me deparar com alguma que eu realmente não goste [como Starters]. Pra quem já leu minha resenha de O Teste deve ter se dado conta do quanto eu amei o livro [apesar dele ser muito parecido com Jogos Vorazes] e deixei tão claro como o dia o quanto estava ansiosa pela continuação, por tanto, não pestanejei quando consegui ter Estudo Independente entre minhas mãos.
A narrativa segue o modelo do primeiro livro, embora eu tenha achado esse livro um pouco cansativo, reconheço que ele foi esclarecedor sob diversas perspectivas, o que me deixou fascinada com o brilhantismo da autora. Em Estudo Independente temos grandes diferenças entre outras distopias que já li, enquanto o primeiro livro foi tudo um clichê, neste segundo volume houve surpresas louváveis.

Neste volume, que parte exatamente de onde terminou o anterior, ficamos por dentro de mais testes que são incrivelmente maquiados como provas e intitulados de "iniciação à vida dos universitários" [como as pegadinhas que fazem com os calouros no primeiro dia da faculdade], nesses testes cada pessoa que passou n'O Teste será direcionada para uma área: biologia, medicina, mecânica, governo, etc.. Cia, a personagem que acompanhamos, e aprendemos a amar, quer estudar mecânica, mas infelizmente os 'gerentes' da faculdade decidem que ela tem habilidade para cursar Governo.


"_Acho que não existe ninguém em quem eu confiaria mais para dirigir nosso país. O governo nem sempre é consistente, nem sempre é justo. No entanto, deveria ser. Confio em você para tentar fazer com que o nosso seja as duas coisas." (p.27)

Basicamente todos os que começaram em O Teste acabam tomando rumos diversos e alguns não conseguem seguir rumo algum a não ser o Redirecionamento – não se engane: ser redirecionado é o mesmo que dizer que a pessoa será assassinada por não corresponder as expectativas. O motivo disso é explicado no livro, mas não deixa de ser algo absurdo, abusivo e assustador.


"_Você sabe como fico desapontado cada vez que um estudante que promete é redirecionado, mas não tenho outra opção. A revitalização exige harmonia. Não se pode permitir que estudantes com o potencial de Obidiah trabalhem fora da estrutura da Comunidade. As pessoas poderiam começar a se voltar para ele em busca de liderança, em vez de seguir o curso que nossos líderes atuais nos apresentaram. Esse tipo de desarmonia minaria tudo o que fizemos nos últimos cem anos." (p.35)

O romance de Tomas e Cia segue firme, mas não forte: há muitos segredos e mentiras envolvidas. Cia começa a descobrir coisas assustadoras sobre o regime político em que toda a sociedade de Tosu City e das Colônias vivem: o poder de alguns gera a corrupção e a tirania. Nesse ínterim, Cia não sabe em quem confiar e, apesar de saber superficialmente o terror que aconteceu no teste e ter pesadelos que lhe esclarecem muitas coisas ocorridas, acaba descobrindo, através do soldado Michael que há duas facções rebeldes que estão determinadas a mudar o governo. Cia decide que quer ajudar a facção que quer agir pacificamente, mas tudo tem uma reviravolta surpreendente. O desfecho do livro não poderia ter sido mais brilhante!
A forma como Joelle Charbonneau conseguiu idealizar e jogar com o leitor que mesmo descrente acabava tentando escolher um lado, a forma como confunde a todos acerca de quem e no que confiar foi fantástica,  nem preciso comentar o fato da escolha do lado rebelde ser determinante e tão crucial e cruel quanto o terror vivido em O Teste. De fato, ninguém está seguro, não se pode confiar em ninguém.


"A história mostra que é preciso apenas uma centelha para dar início a um fogo que não pode ser facilmente controlado. Os Sete Estágios da Guerra tiveram início com a indignação de um líder." (p.239)

Outro ponto fabuloso em Estudo Independente é a maior presença do doutor Barnes e da professora Holt que são vilões fabulosos e que me arrepiavam só na menção de seus nomes, sem contar no vilão que assustadoramente me chocou ao aparecer no final [vai chocar a todos, acredite nisso!]
Ok, ok, preciso dizer que amei Estudo Independente, mas também, realmente, achei a narrativa mais lenta e com menos aventura, mas isso não importa porque, até agora, esse livro explicou coisas que tinham passado 'batido' no primeiro livro e deu um gancho tão impressionante para a continuação que me vejo receosa – isso mesmo: estou com medo – do próximo livro não corresponder as minhas expectativas. Ai, meu Deus, tem tudo para ser fan-tás-ti-co!
Veja bem: quando o primeiro livro de uma trilogia é bom você fica com vontade de ler o próximo, quando o próximo segue com as explicações altamente necessárias e tem uma revelação incrível você anseia loucamente pelo desfecho da trilogia e seria uma judiação se ela não correspondesse as expectativas.
Calma, não estou dizendo que deva ser um final perfeito e agradar a todo mundo [isso é impossível], mas deve ser coerente com a situação calamitosa que é viver sobre um mundo cujos valores e ideologias são distorcidos e maquiados, um mundo em que não se pode confiar nas palavras, nos sentimentos e nem no que os olhos veem.
Se você gosta de distopias, mas não conhece a trilogia O Teste, pelo amor de Deus, precisam conhecer! Vamos lá gente, não me deixem sofrendo sozinha. Leiam e corram para compartilhar comigo, estou agoniada por não ter com quem desabafar! 


* Este livro foi cortesia da Única Editora, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: Estudo Independente (O Teste, Vol. 2) - Joelle Charbonneau

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Saudações Leitores!
Eis um filme que eu desejava muito assistir [de preferência ter ido ver no cinema, mas aqui na minha cidade de interior não tem cine] e esperei até este exato momento porque quando ele foi lançado eu não tive a oportunidade e o tempo foi passando e passando e acontece que a nossa vida tem muitas prioridades e somente agora consegui assistir e OMG foi emocionante Confiram:


Título: The Hunger Games: Catching Fire (Original)
Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica
Direção: Francis Lawrence (II)
Roteiro: Michael Arndt, Simon Beaufoy, Suzanne Collins 
Produtores: Jon Kilik, Nina Jacobson 
Duração: 146 minutos 
Ano: 2013
Sinopse: Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem.

Minha Opinião

Não adianta negar que sou fã dessa trilogia, ela mexe demais com meus sentimentos e de uma forma que sou incapaz de descrever, portanto quando li e assisti Jogos Vorazes (resenha do livro AQUI, resenha do filme AQUI)) já sabia que me renderia a história, então depois de uma espera infinita consegui assistir Em Chamas, claro que já li o livro e AiMeuDeus (resenha do livro AQUI) amei.

Certo, vamos falar do filme e do livro, adorei o livro - isso não é segredo - mas o filme me tirou o ar e me fez chorar acreditam? Sou mesmo boba. Daí, como eu já tinha gostado de Jogos Vorazes, mas achado que ele não tinha conseguido captar a essência do livro e cortado as partes principais e mais brutais, fui assistir Em Chamas esperando o mesmo esquema e me surpreendi, porque foi muito mais cruel e emocionante. Ora, esse livro é frio e sombrio, desse modo, como no primeiro filme foram cortadas muitas cenas, o que me deixou frustrada até certo ponto [ok, muitos pontos!] eu esperava algo semelhante, ainda bem que foi bem melhor!

Em Em Chamas a adaptação foi bem fiel ao livro, na medida do possível, porque também foram cortadas muitas cenas, mas já foi bem mais forte em relação aos castigos da Capital, das chibatas e mortes que os pacificadores provocaram seguindo as ordens do presidente Snow [quem aí não chorou com a parte do Gale e do homem que fez o sinal da revolução? - chorei].



Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson também tiveram uma evolução muito grande e deram vida, autenticidade e brilho aos personagens Katniss e Peeta. Por incrível que pareça - por eu ser do team Gale - consegui gostar mais do Peeta neste filme, isso também aconteceu com o livro, e foi ótimo poder me deparar com o mesmo sentimento que senti ao ler o livro só que vendo o filme!!! 

Teve os personagens já conhecidos que foram fabulosos, pois os atores continuaram fazendo seu show a parte e, nesta nova versão dos Jogos Vorazes, com a cruel edição do Massacre Quaternário pudemos conhecer outros personagens que acabaram cativando e nos fazendo sofrer junto. Eu fiquei encantada pelo Finnick e a Mags muito amor .

Achei fabulosa a adaptação e me encantei com os efeitos especiais - tãoooo reais - e com a fotografia do filme, gente, eu fiquei emocionada com a dor da história trágica, mas também comovida e suspirando pelo Gale e Peeta. AiMeuDeus, como é possível existir alguém tão lindo, tão lindo e tão lindo quanto o ator Liam Hemsworth (o fofo do Gale)? (๏̯͡๏)  Perfeito demais, meu Deus, só perde pro Ian Somerhalder porque ele é o dono do coração [forever], mas, segredo: eu pegava de boa, hihihihi

Pronto, chegamos ao ponto crucial: ler ou assistir, qual a melhor opção? Sugiro os dois: o livro é uma diversão mais demorada e mais cheia de riqueza de detalhes, mas o filme vai te mostrar o que você leu e o melhor te apresenta atores e atrizes colírios e vale a pena assistir e se esbaldar. Ainda acho que quem é fã de uma série, saga, trilogia e ou algo do tipo que foi baseada num livro é sempre gratificante e maravilhoso conferir o livro e, para quem já leu os livros que existem adaptações, por que não conferir também?

Mila Ferreira.

Filme: Jogos Vorazes: Em Chamas

sábado, 16 de agosto de 2014

Saudações Leitores!
Ok, sou fã de distopias e esta me pegou de jeito O Teste* é uma distopia incrivelmente viciante, vou apontar alguns detalhes na resenha e espero que gostem, claro, se tiverem a oportunidade de ler este livro não a deixem passar, enfim, nem preciso dizer o quanto estou ansiosa pela continuação. PRE-CI-SO-!

O Teste, Joelle Charbonneau, São Paulo: Única Editora, 2014, 320 pág.
Traduzido por Santiago Nazarian


The Testing (2013) no Brasil O Teste, trata-se de uma trilogia escrita por Joelle Charbonneau. O Teste entrou para a lista de best-sellers dos Estados Unidos e os direitos dos livros foram adquiridos para o cinema pela Paramount. Os próximos livros são: Independent Study (já publicado nos EUA) e Graduation Day (lançamento previsto no EUA em 17 de junho 2014). A trilogia também tem um volume 0.5: The Testing Guide (seria legal se a editora traduzisse para os brasileiros).
Essa é uma trilogia distópica narrada em primeira pessoa por Malencia Vale (ou Cia) de 16 anos que vive na Colônia Cinco Lagos. É dia de formatura e tudo o que Cia deseja é ser a escolhida para fazer O Teste, que se trata de um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas cujo objetivo é selecionar os melhores e mais inteligentes recém-formados para irem para a Universidade e se tornarem lideres além de ajudar inteiramente na reconstrução do mundo pós-guerra. Detalhe: cada Colônia pode ter um ou mais selecionados para O Teste, bem como nenhum – a Colônia Cinco Lagos há muito tempo não tinha nenhum selecionado para O Teste.
Por sorte, ou infelicidade, Cia e outros alunos de sua Colônia são selecionados para fazer o Teste. Quando o pai de Cia vê que a filha foi escolhida ele se enche de alegria, mas infelizmente – por já ter participado do Teste – ele desconfia que não seja algo simples e que suas memórias foram apagadas, mas que seu subconsciente não lhe deixa esquecer vários horrores que possivelmente viveu no Teste, por isso tantos sonhos horríveis sempre lhe acompanham.
Cia vai para o Teste em Tosu City (o centro de todas as colônias – Capital das Comunidades das Nações Unificadas) de sobreaviso e muito preocupada com a revelação de seu pai, desconfia que O Teste não seja apenas uma prova difícil, mas algo que teste sua resistência. Cia conta para um de seus companheiros da Colônia Cinco Lagos: Tomas e os dois acabam numa parceria e em um clima romântico, entretanto, quando seus limites são testados será que dá para confiar nas pessoas, mesmo que as conheça desde o berço? Na minha concepção, não sei se gostei de Tomas, achei ele tão frágil e tão sem noção, como se ele fosse um pobre coitado e a Cia tivesse que defendê-lo e cuidar dele o tempo todo. Faltou muita atitude e força para o Tomas. Não curti o envolvimento deles e também não consegui confiar nesse rapaz. #ProntoFalei
Essa é mais uma distopia que se tornou viciante para mim, não conseguia largar o livro e quando o largava ficava as voltas com a história na minha cabeça [nem preciso dizer que estou ansiosa pela continuação, não é?], como ainda não li a trilogia Divergente não posso comparar com ela, mas como já li a trilogia Jogos Vorazes só tenho a dizer que embora haja algumas mudanças, sobre tudo nos objetivos de testar a resistência dos alunos selecionados, há muita similaridade entre elas, uma delas é colocar várias pessoas num campo grande e fechado em que tudo é permitido para a sua sobrevivência.
O Teste é um livro cheio de tensão e terror, porque nos faz questionar se a nossa sociedade não caminha para uma situação tão fria e calculista como a que encontramos nestas páginas. Simplesmente acho que quem é fã de distopia e amou Jogos Vorazes tem 100% de chances de amar esse livro, entretanto, alerto que as semelhanças são bem grandes e isso também pode frustrar o leitor. Confesso que só não dei cinco estrelas porque não achei a história tão inédita, mas que, sem dúvida, foi inspirada em JV e como muitos dizem em Divergente.
Portanto, se você gosta de distopias ou se está numa vibe para lê-las é praticamente impossível soltar O Teste antes de virar a última página: narrativa cativante, personagens misteriosos e muita ação e mistérios para serem resolvidos. Um pequeno detalhe que não posso deixar de comentar antes de finalizar esta resenha é o trabalho gráfico da Única Editora, este livro ficou belíssimo e, na minha concepção, a capa ficou bem melhor do que original.

Camila Márcia
 


* Este livro é cortesia da Editora Única

Resenha: O Teste (Livro 1) - Joelle Charbonneau

segunda-feira, 2 de junho de 2014

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