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Saudações Leitores!
Li esse livro em Dezembro e foi uma experiência fantástica, muitas emoções me invadiram durante a leitura e sei que esta resenha não chega aos pés do que senti ao ler e que nem mesmo é digna do livro, provavelmente, o leitor só entenderá esta minha afirmação se conhecer ou após conhecer a obra que, já adverto, merece ser lida. Tem muita crítica social e nos faz refletir acerca da sociedade, política, humanidade e ideologias.

Um ponto que preciso salientar é que é impossível resenhar uma série ou trilogia sem soltar spoiller, então já os deixo avisados: contém spoiller!


Em Chamas. Suzanne Collins. Rio de Janeiro: Rocco, 2011, 413 pág.
Tradução de Alexandre D’elia.

Catching fire é o segundo livro da trilogia Jogos Vorazes (ler resenha do primeiro livro Aqui) e foi publicado em 2009, mas ganhou maior destaque depois da adaptação cinematográfica de Jogos Vorazes (ler minha opinião do filme Aqui). O livro foi escrito pela norte-americana Suzanne Collins, autora também de As Crônicas do Subterrâneo.

Após os trágicos acontecimentos em Jogos Vorazes, Em Chamas temos a continuação dos fatos, um ano após os Jogos, há a preparação para a Septuagésima Quinta Edição dos Jogos Vorazes, que vem marcada por um evento que acontece a cada 25 anos que é o Massacre Quaternário. Os vitoriosos também tem que sair em uma turnê pelos 12 distritos de Panem a fim de provar que o amor entre eles continua.

Entretanto, após a edição anterior dos Jogos Vorazes começam a existir uma onda de insatisfação em alguns distritos a qual o presidente Snow tenta contornar com tirania e manipulação de ideologias e informações.

A narrativa se desenvolve e para tentar contornar a catástrofe geral e “comemorar” a nova edição dos jogos e o Massacre Quaternário, o presidente Snow anuncia que dois dos vitoriosos de cada distrito terão de voltar à arena e jogar até a morte ou matar.

Sim, os vitoriosos são os nossos mais fortes. São os que sobreviveram à arena e escaparam das agruras da pobreza que estrangula o esto de nós. Eles,ou será que deveria dizer nós, somos a própria esperança encarnada onde não há nenhuma esperança. E agora vinte e três de nós serão mortos para mostrar como até mesmo a esperança era uma ilusão. (p189)


É terrível tudo o que Katniss e Peeta vão passar nesse segundo livro da trilogia, mas é incrível o que o leitor pode conhecer dos personagens. Confesso que minha admiração por Peeta cresceu consideravelmente e percebi o quanto ele é genial (principalmente com uma afirmação bombástica na entrevista que ele deu – quem leu saberá o que estou falando).

Enquanto na arena dos Jogos um verdadeiro terror se instaura e formam-se aliados é incrível e ao mesmo tempo assustador o que acontece lá. Durante os jogos são terríveis as provações para todos os participantes.

É também nesse volume que conhecemos melhor o presidente Snow e o quanto ele pode ser um vilão terrivelmente cruel e impassível. Eu o detestei mais que tudo nessa vida, a cada aparição dele ou menção de seu nome eu ficava revoltada.

Também é em Em Chamas que conhecemos novos personagens (Johanna, Beetee, Finnick) que são imprescindíveis e muito misteriosos e que o leitor passará o livro inteiro se questionando se pode ou não confiar nestes novos personagens. Claro que Effie, Cinna, Prim, Gale, Haymitch também continuam dando o ar da graça e ao mesmo tempo irritando o leitor ou fazendo o coração ficar apertadinho de emoção.

Só posso dizer que nem bem começou o livro e já estava revoltada com a Capital, os Pacificadores, os Jogos e toda a manipulação. Definitivamente, essa trilogia mexe com meus sentimentos e Suzanne Collins merece o meu total e completo respeito. Caramba, tem cenas no livro que espero urgentemente ver no próximo filme (que será lançado agora em 2013). Outra coisa que não posso deixar de dizer é a respeito da arena dos Jogos Vorazes: eu achei fabuloso o local, foi uma ótima sacada!

Em Chamas é dividido em três partes: A Fagulha, O Massacre, O Inimigo e Suzanne Collins, novamente, foi capaz de proporcionar um final tipo: cadê A Esperança? Quero ler, quero ler!


Camila Márcia

Resenha: Em Chamas (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.2) - Suzanne Collins

domingo, 6 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Fevereiro tem Carmaval! \õ/
... Mas, como nem todos gostam do carnaval, o DLL traz algumas sugestões de leituras para curtir durante o mês e o feriado. 
Bem, minha indicação não poderia ser diferente, após finalizar a leitura da Trilogia Jogos Vorazes eu só poderia indicá-los a todos os seguidores e visitantes do blog, pois tais livros me marcaram bastante e uma palavra para definí-los seria: viciantes.
Além de um enredo fantástico a narrativa é maravilhosa e tem muita crítica social além de muitos pontos que fazem qualquer leitor refletir.


A trilogia é composta pelos seguintes livros [confira suas resenhas clicando em cima dos nomes]: 


Vou disponibilizar as sinopses dos livros para quem não conhecem:

Jogos Vorazes (para mim, é o melhor livro da trilogia inteira): Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?

Em Chamas (livro que me emocionou, me deixou confusa e mecheu com meus sentimentos): Depois do improvável e inusitado resultado dos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações nos distritos dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menos do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.

A Esperança (considerei a narrativa cheia de altos e baixos, mas fechou a trilogia de maneira excepcional): Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

Se você não conhece a trilogia ainda, esse mês pode ser uma ótima pedida, vale a pena conhecer!
Espero que tenham gostado das indicações desse mês e aproveitem as leituras.
Que livros vocês me indicariam para ler este mês de fevereiro?

Camila Márcia

Indicações 13#

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, Suzanne Collins. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores. 2020, 576 págs.
Tradução: Regiane Winarski
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas

Saudações Leitores!
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (The Ballad of Songbirds and Snakes, 2020), escrito pela best-seller Suzanne Collins autora da famosa trilogia distópica Jogos Vorazes, trata-se de um prequel da famosa trilogia, sendo assim, se passa 10 anos pós-guerra entre os distritos e a Capital de Panem e, por isso, ainda podemos considerar um período de consolidação de Panem e os alicerces para o "purgatório" dos Jogos Vorazes, de modo que esta narrativa se passa mais de 60 anos antes da história  que acompanhamos na Trilogia Jogos Vorazes.

É diante dessa perspectiva que nos deparamos com um empecilho para nos interessarmos por A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, pois aqui iremos acompanhar ninguém menos do que um dos vilões mais tenebrosos da literatura: Coliolanus Snow, o futuro presidente Snow de Panem.

Resenha: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Saudações Leitores!
Eu sei que existem na blogosfera muitas resenhas sobre essa trilogia e sinto-me feliz por postar essa resenha, provavelmente não irei dizer muitas novidades, mas vou tentar passar minhas impressões sobre a leitura que me surpreendeu muito, confesso que estava com medo de lê-lo porque eu poderia ficar frustrada, mas o Clube do Livro do qual faço parte combinou de ler para a discussão então foi a melhor oportunidade de todos os tempos para eu fazer a leitura, e agora eu me derreti pelo livro... 
Antes quero me desculpar pela resenha ser enorme, mas eu jamais conseguiria fazer uma menor e tenho a ligeira impressão de que eu poderia continuar escrevendo sobre esse livro por muitas e muitas páginas:

 

Jogos Vorazes, Suzanne Collins, Rio de Janeiro: Rocco, 2010, 397 pág. (traduzido por Alexandre D’Elia)

Jogos Vorazes (como todos devem saber) é o primeiro livro de uma trilogia com o mesmo nome e foi originalmente publicado em 2008 nos Estados Unidos. O livro já tem uma adaptação cinematográfica sob o título homónimo e foi dirigido por Gary Ross.
A história se passa num período pós-apocalíptico onde depois de guerras e catástrofes o lugar que hoje fica a América do Norte se transformou em um país chamado Panem que inicialmente era composto por 13 distritos governados pela Capital, mas após uma rebelião do Distrito 13 a Capital ‘extermina’ esse distrito e a partir daí, para provar que está no comando de todos os demais distritos ela cria um reality show chamado Jogos Vorazes:

"As regras dos Jogos Vorazes são simples. Como punição pelo levante, cada um dos doze distritos deve fornecer uma garota e um garoto - chamados tributos - para participarem. Os vinte e quatro tributos serão aprisionados em uma vasta arena a céu aberto que pode conter qualquer coisa: de um deserto em chamas a um descampado congelado. Por várias semanas os competidores deverão lutar até a morte. O último tributo restante será o vencedor." (p.24)

Parece assustador, não é mesmo? Bem, às vezes, aquilo que parece realmente é. Assim sendo, todo ano há um dia em que a Capital decreta o dia da colheita em que representantes vão até cada distrito e recolhem os dois tributos. Para infelicidade geral, a irmã de Katniss (nossa narradora personagem), moradora do Distrito 12, é sorteada logo na primeira vez e como ela ainda é uma criança Katniss se oferece para ir no lugar dela. Peeta (o filho do padeiro) é o escolhido para ser o tributo masculino do Distrito 12.
Ambos os tributos são levados para a Capital para se juntarem aos outros tributos. No total a septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes trazem 24 participantes em que apenas um será o ganhador. Isto é: ao final do ‘jogo’ deverá haver uma taxa de mortalidade de 23 pessoas. Assustador?! É sim e muito, mas ainda nem começou o jogo.
Na arena (local onde acontece o jogo) é tudo muito assustador, pois é cada um por si, embora aconteçam algumas alianças, entretanto, acredito que isso é ainda mais assustador.
O livro é divido em três partes (Parte I: Os tributos, Parte II: Os Jogos e Parte III: O Vitorioso) a narrativa é envolvente e muito viciante, é como se a autora tivesse a capacidade de nos teletransportar para dentro da arena (ao lado de Katniss) apenas com as palavras. Devo salientar que o livro além de inteligente e ter uma narrativa viciante é muito bem escrito.
Não posso deixar de falar que os personagens são realmente bem desenvolvidos, sem querer, nos deixamos cativar por quase todos, inclusive por alguns que sabemos que irão morrer já que essa é a única regra do jogo.
Também não posso deixar de falar da personagem principal: Katniss, pois ela me agradou e muito – apesar dela ser meio bobinha –, mas veja: ela não é aquela personagem principal que precisa de proteção, inclinada a cometer bobagens que lhe levem a morte ou que precise de um clã tentando salvar sua vida, mas ela luta com todas as forças e mesmo que tenha meda e dúvidas e remorso ela tenta se vestir de coragem. Isso me fascinou muito nela.

"Se eu tiver que chorar, agora é o momento para isso. De manhã já terei sido capaz de enxugar os estragos causados pelas lágrimas em meu rosto. Mas não há nenhuma lágrima. Estou cansada e entorpecida demais para chorar. A única coisa que sinto é um desejo de estar em qualquer outro lugar." (p.61)

Ademais, Katniss tenta aparentar ser dura e forte, mas tudo isso não passa de uma forma de autodefesa, afinal desde pequena que ela sofre, principalmente depois da morte do pai, pois começa a carregar nos ombros a responsabilidade de cuidar da família: de sua mãe e de sua irmã, Prim. De certa forma, eu consegui entender tão bem essa personagem... Era como se eu estivesse vivendo os sentimentos conflitantes que ela vivia. Tinha momentos na leitura que eu ficava devastada com a sua dor e eu tinha que dar aquela parada para respirar e recuperar minhas forças.
Peeta Mellark (o filho do padeiro) também me deixou muito confusa e desconfiada, na verdade eu não conseguia entender o jogo dele, mas acredito que isso se deu porque eu o estava vendo pelos olhos da Katniss (afinal ela é quem estava contando a história), mas desde o começo eu fiquei a suspirar por ele, mesmo diante do caos dos jogos ele tem por objetivo manter a sua integridade e isso me fez admirá-lo. Muito.
Claro que também me envolvi com o Gale (melhor amigo de Katniss) apesar de ele ter uma participação quase insignificante neste livro – ele só aparece no começo –, mas ele é daqueles personagens que quando aparecem já lhe cativa e rouba a cena... Enche as páginas do livro...
Aceitei Gale facilmente e o admirei desde o principio, logo ele sofreu como a Katniss e suas histórias se entrelaçam e se unificam. Já em relação ao Peeta, minha ‘relação’ com ele nasceu cheia de conflitos, gostei dele no principio, depois o odiei, depois comecei a gostar de novo e senti muitas dúvidas. Acho que posso afirmar que o admiro e gosto do jeito dele é cativante.
Confesso que eu sempre tive vontade de ler Jogos Vorazes, mas tinha muito medo de me decepcionar, pois tinha sérias dúvidas se a Suzanne seria capaz de narrar de forma dinâmica e agradável um reality show, mas agora vejo que é possível e que a autora me deixou de queixo caído, pois além de narrar com maestria o reality ela soube criar uma história fantástica e viciante.
Não vou falar mais, porque é impossível fazer uma boa resenha desse livro, pois nada do que eu disser não chegará nem próximo do que é esse livro, a conselho a leitura, tenho certeza que esse tipo de livro irá agradar a qualquer tipo de leitor: dos mais novos aos mais adultos. JV além de viciante, tira o fôlego e te coloca diante de vários questionamentos sobre o abuso do poder, a falta de respeito pelas pessoas, a dignidade, o amor e a amizade, enfim, proporciona reflexões fantásticas acerca do ser humano e da sociedade. Só posso desejar a todos os leitores: “Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor!”.

Camila Márcia

Resenha: Jogos Vorazes (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.1) - Suzanne Collins

sábado, 13 de outubro de 2012

Saudações Leitores!
Eis um filme que eu desejava muito assistir [de preferência ter ido ver no cinema, mas aqui na minha cidade de interior não tem cine] e esperei até este exato momento porque quando ele foi lançado eu não tive a oportunidade e o tempo foi passando e passando e acontece que a nossa vida tem muitas prioridades e somente agora consegui assistir e OMG foi emocionante Confiram:


Título: The Hunger Games: Catching Fire (Original)
Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica
Direção: Francis Lawrence (II)
Roteiro: Michael Arndt, Simon Beaufoy, Suzanne Collins 
Produtores: Jon Kilik, Nina Jacobson 
Duração: 146 minutos 
Ano: 2013
Sinopse: Este é o segundo volume da trilogia Jogos Vorazes, baseada nos romances de Suzanne Collins. A saga relata a aventura de Katniss (Jennifer Lawrence), jovem escolhida para participar aos "jogos vorazes", espécie de reality show em que um adolescente de cada distrito de Panem, considerado como "tributo", deve lutar com os demais até que apenas um saia vivo. Neste segundo episódio da série, após a afronta de Katniss à organização dos jogos, ela deverá enfrentar a forte represália do governo local, lutando não apenas por sua vida, mas por toda a população de Panem.

Minha Opinião

Não adianta negar que sou fã dessa trilogia, ela mexe demais com meus sentimentos e de uma forma que sou incapaz de descrever, portanto quando li e assisti Jogos Vorazes (resenha do livro AQUI, resenha do filme AQUI)) já sabia que me renderia a história, então depois de uma espera infinita consegui assistir Em Chamas, claro que já li o livro e AiMeuDeus (resenha do livro AQUI) amei.

Certo, vamos falar do filme e do livro, adorei o livro - isso não é segredo - mas o filme me tirou o ar e me fez chorar acreditam? Sou mesmo boba. Daí, como eu já tinha gostado de Jogos Vorazes, mas achado que ele não tinha conseguido captar a essência do livro e cortado as partes principais e mais brutais, fui assistir Em Chamas esperando o mesmo esquema e me surpreendi, porque foi muito mais cruel e emocionante. Ora, esse livro é frio e sombrio, desse modo, como no primeiro filme foram cortadas muitas cenas, o que me deixou frustrada até certo ponto [ok, muitos pontos!] eu esperava algo semelhante, ainda bem que foi bem melhor!

Em Em Chamas a adaptação foi bem fiel ao livro, na medida do possível, porque também foram cortadas muitas cenas, mas já foi bem mais forte em relação aos castigos da Capital, das chibatas e mortes que os pacificadores provocaram seguindo as ordens do presidente Snow [quem aí não chorou com a parte do Gale e do homem que fez o sinal da revolução? - chorei].



Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson também tiveram uma evolução muito grande e deram vida, autenticidade e brilho aos personagens Katniss e Peeta. Por incrível que pareça - por eu ser do team Gale - consegui gostar mais do Peeta neste filme, isso também aconteceu com o livro, e foi ótimo poder me deparar com o mesmo sentimento que senti ao ler o livro só que vendo o filme!!! 

Teve os personagens já conhecidos que foram fabulosos, pois os atores continuaram fazendo seu show a parte e, nesta nova versão dos Jogos Vorazes, com a cruel edição do Massacre Quaternário pudemos conhecer outros personagens que acabaram cativando e nos fazendo sofrer junto. Eu fiquei encantada pelo Finnick e a Mags muito amor .

Achei fabulosa a adaptação e me encantei com os efeitos especiais - tãoooo reais - e com a fotografia do filme, gente, eu fiquei emocionada com a dor da história trágica, mas também comovida e suspirando pelo Gale e Peeta. AiMeuDeus, como é possível existir alguém tão lindo, tão lindo e tão lindo quanto o ator Liam Hemsworth (o fofo do Gale)? (๏̯͡๏)  Perfeito demais, meu Deus, só perde pro Ian Somerhalder porque ele é o dono do coração [forever], mas, segredo: eu pegava de boa, hihihihi

Pronto, chegamos ao ponto crucial: ler ou assistir, qual a melhor opção? Sugiro os dois: o livro é uma diversão mais demorada e mais cheia de riqueza de detalhes, mas o filme vai te mostrar o que você leu e o melhor te apresenta atores e atrizes colírios e vale a pena assistir e se esbaldar. Ainda acho que quem é fã de uma série, saga, trilogia e ou algo do tipo que foi baseada num livro é sempre gratificante e maravilhoso conferir o livro e, para quem já leu os livros que existem adaptações, por que não conferir também?

Mila Ferreira.

Filme: Jogos Vorazes: Em Chamas

sábado, 16 de agosto de 2014

Saudações Leitores!
Vou confessar para você que não lembro da última vez que assisti tantos filmes em um único mês. Tudo bem que a maioria dos filmes que assisti eu já tinha assistido antes e resolvi assistir novamente por conta de serem adaptações de livros e, por eu querer ler as continuações, resolvi "relembrar" através dos filmes... de qualquer maneira vocês vão ver nesse post como foi a experiência de assisti-los novamente.

Filmes Assistido em Agosto 2020

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Saudações Leitores!
Li A Esperança no final de dezembro, mas somente agora consegui postar a resenha. Que trágico! Mas peço que entendam que minha sweet life está um verdadeiro caos e por vezes tem sido muito difícil concentrar-me em escrever e postar resenhas, na verdade, tem sido difícil encontrar tempo até para ler, mas é questão de me acostumar com minha nova rotina... Sem mais papo, confiram a resenha e comentem - vale lembrar que esta resenha tem spoiler, afinal trata-se de uma continuação:


A Esperança. Suzanne Collins. Rio de Janeiro: Rocco, 2011, 421 pág.
Tradução de Alexandre D’elia.



O terceiro livro da aclamada trilogia Hunger Games – Mockingjay (Jogos Vorazes – A Esperança), vem a finalizar e concluir a trilogia de uma maneira completamente aceitável e realista, apesar de ser ficção (Resenhas anteriores: Jogos Vorazes; Em Chamas).
Após os acontecimentos de Em Chamas, Katniss é transportada para o Distrito 13, onde tem que servir como Tordo, para liderar as manifestações rebeldes contra a capital. Katniss sofre por todas as catástrofes que aconteceram com seus amigos e todas as mortes, sem contar com a destruição do Distrito 12. Contudo neste livro Katniss tem uma maior aproximação com Gale e sua família. Novos personagens aparecem e alguns personagens antigos tem um ‘papel’ mais preponderante.
Durante toda a leitura de A Esperança há aquela atmosfera de guerra e terror, além de muitos conflitos internos por parte de Katniss, descobertas devastadoras e muitos mistérios e mentiras se matem dominante.

Não aguento mais pessoas mentindo para mim pelo meu próprio bem. Porque, na realidade, elas fazem isso principalmente pelo bem delas próprias. (p.131)
O ritmo da narrativa se inicia lento e de certa forma – para mim – maçante, pois devem ser passadas aos leitores diversas informações e isso se torna um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo necessário.
A Esperança, para mim, teve altos e baixos, mas, sem sombra de dúvida, é louvável a qualidade da história e seu final é primoroso, no sentido de que a autora não quis encontrar uma solução para todos os problemas da humanidade e muito menos criar uma espécie bizarra de 'felizes para sempre'.

Suzanne Collins foi além do previsível e criou um desfecho razoável e bastante real dentro da ficção. Como sempre, fiquei embargada de sentimentos contraditórios e inúmeras emoções me abraçaram no decorrer das páginas.

Novamente Collins dividiu o livro em três partes: Parte I: As Cinzas; Parte II: O Assalto; Parte III: A Assassina, o que, de forma preliminar, prepara o leitor para o que vai ser exposto em cada parte.
Para quem acompanha a trilogia é imprescindível a leitura de A Esperança, mas para os que ainda não conhecem a trilogia fica minha humilde dica de leitura: acredito que esta é umas das melhores trilogias que já li, para cada coisa dita em cada linha do livro há uma infinidade que se resguardam nas entrelinhas. Fabulosa história de uma humanidade perdida que busca se encontrar!

Camila Márcia
 

Resenha: A Esperança (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.3) - Suzanne Collins

domingo, 27 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Ok, sou fã de distopias e esta me pegou de jeito O Teste* é uma distopia incrivelmente viciante, vou apontar alguns detalhes na resenha e espero que gostem, claro, se tiverem a oportunidade de ler este livro não a deixem passar, enfim, nem preciso dizer o quanto estou ansiosa pela continuação. PRE-CI-SO-!

O Teste, Joelle Charbonneau, São Paulo: Única Editora, 2014, 320 pág.
Traduzido por Santiago Nazarian


The Testing (2013) no Brasil O Teste, trata-se de uma trilogia escrita por Joelle Charbonneau. O Teste entrou para a lista de best-sellers dos Estados Unidos e os direitos dos livros foram adquiridos para o cinema pela Paramount. Os próximos livros são: Independent Study (já publicado nos EUA) e Graduation Day (lançamento previsto no EUA em 17 de junho 2014). A trilogia também tem um volume 0.5: The Testing Guide (seria legal se a editora traduzisse para os brasileiros).
Essa é uma trilogia distópica narrada em primeira pessoa por Malencia Vale (ou Cia) de 16 anos que vive na Colônia Cinco Lagos. É dia de formatura e tudo o que Cia deseja é ser a escolhida para fazer O Teste, que se trata de um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unificadas cujo objetivo é selecionar os melhores e mais inteligentes recém-formados para irem para a Universidade e se tornarem lideres além de ajudar inteiramente na reconstrução do mundo pós-guerra. Detalhe: cada Colônia pode ter um ou mais selecionados para O Teste, bem como nenhum – a Colônia Cinco Lagos há muito tempo não tinha nenhum selecionado para O Teste.
Por sorte, ou infelicidade, Cia e outros alunos de sua Colônia são selecionados para fazer o Teste. Quando o pai de Cia vê que a filha foi escolhida ele se enche de alegria, mas infelizmente – por já ter participado do Teste – ele desconfia que não seja algo simples e que suas memórias foram apagadas, mas que seu subconsciente não lhe deixa esquecer vários horrores que possivelmente viveu no Teste, por isso tantos sonhos horríveis sempre lhe acompanham.
Cia vai para o Teste em Tosu City (o centro de todas as colônias – Capital das Comunidades das Nações Unificadas) de sobreaviso e muito preocupada com a revelação de seu pai, desconfia que O Teste não seja apenas uma prova difícil, mas algo que teste sua resistência. Cia conta para um de seus companheiros da Colônia Cinco Lagos: Tomas e os dois acabam numa parceria e em um clima romântico, entretanto, quando seus limites são testados será que dá para confiar nas pessoas, mesmo que as conheça desde o berço? Na minha concepção, não sei se gostei de Tomas, achei ele tão frágil e tão sem noção, como se ele fosse um pobre coitado e a Cia tivesse que defendê-lo e cuidar dele o tempo todo. Faltou muita atitude e força para o Tomas. Não curti o envolvimento deles e também não consegui confiar nesse rapaz. #ProntoFalei
Essa é mais uma distopia que se tornou viciante para mim, não conseguia largar o livro e quando o largava ficava as voltas com a história na minha cabeça [nem preciso dizer que estou ansiosa pela continuação, não é?], como ainda não li a trilogia Divergente não posso comparar com ela, mas como já li a trilogia Jogos Vorazes só tenho a dizer que embora haja algumas mudanças, sobre tudo nos objetivos de testar a resistência dos alunos selecionados, há muita similaridade entre elas, uma delas é colocar várias pessoas num campo grande e fechado em que tudo é permitido para a sua sobrevivência.
O Teste é um livro cheio de tensão e terror, porque nos faz questionar se a nossa sociedade não caminha para uma situação tão fria e calculista como a que encontramos nestas páginas. Simplesmente acho que quem é fã de distopia e amou Jogos Vorazes tem 100% de chances de amar esse livro, entretanto, alerto que as semelhanças são bem grandes e isso também pode frustrar o leitor. Confesso que só não dei cinco estrelas porque não achei a história tão inédita, mas que, sem dúvida, foi inspirada em JV e como muitos dizem em Divergente.
Portanto, se você gosta de distopias ou se está numa vibe para lê-las é praticamente impossível soltar O Teste antes de virar a última página: narrativa cativante, personagens misteriosos e muita ação e mistérios para serem resolvidos. Um pequeno detalhe que não posso deixar de comentar antes de finalizar esta resenha é o trabalho gráfico da Única Editora, este livro ficou belíssimo e, na minha concepção, a capa ficou bem melhor do que original.

Camila Márcia
 


* Este livro é cortesia da Editora Única

Resenha: O Teste (Livro 1) - Joelle Charbonneau

segunda-feira, 2 de junho de 2014

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