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Carrie, a Estranha (Filme)

domingo, 15 de setembro de 2019

Saudações Leitores!
Tudo bem que eu já tinha assistido Carrie, a Estranha antes (adaptações mais antigas), porém, ainda não tinha lido o livro, após ler, fui conferir a adaptação mais recente do livro - que ainda não tinha assistido - e quero comentar um pouquinho sobre a experiência em comparação com o livro.

Carrie, a Estranha
Título Original: Carrie
Direção: Kimberly Peirce
Duração: 99 min
Gênero: Drama, Terror
Ano: 2013
País de Origem: Estados Unidos
Sinopse: Uma releitura do clássico conto de terror sobre Carrie White (Chloë Grace Moretz), uma garota tímida rejeitada por seus colegas e super-protegida por sua mãe profundamente religiosa (Julianne Moore), que traz o terror telecinético para sua pequena cidade após sofrer uma brincadeira de mal gosto durante o baile de formatura.

Sempre achei Carrie, a Estranha mais dramático do que assustador
Já assisti pelo menos duas adaptações de Carrie, a Estranha, e essa é a terceira adaptação que vejo, e devo confessar que sempre considerei esse filme mais dramático do que assustador no sentido de dar medo na hora que estava assistindo, porém, quando paro para pensar em todas as reflexões que o filme proporciona sobre fanatismo religioso, preconceito e bullying o filme realmente assusta.

Essa adaptação, de 2013, não é uma grande produção, até porque o enredo do livro - que já resenhei AQUI - não dá margem para algo mais visceral do que o que foi, entretanto, o filme tem sua carga de drama e tensão na medida certa para prender o telespectador.
Mudanças entre adaptação e livro
Apesar de muitas vezes me incomodar com as mudanças que existem na adaptação de um livro, sempre considero algo necessário (por mais que não goste), pois é muito mais emocionante assistir algo que traga alguma surpresa.

Em Carrie, a Estranha as mudanças são bem sutis e atrevo-me a dizer que até irrelevantes para o livro, de modo que só ajudaram a fazer o filme ficar mais dinâmico e dramático, o que é bom para uma película que objetiva assustar e envolver o telespectador numa atmosfera de tensão.
As atuações
Não tenho muito o que reclamar, gostei das atuações de Chloë Moretz e da Julianne Moore que, realmente, são as principais no filme inteiro, creio que conseguiram passar toda a atmosfera que senti no livro sobre a relação de mãe e filha. 

Senti tanto repulsa, pena, raiva, desespero e vontade de fazer alguma coisa, porém, a impotência para mudar o desenvolvimento da narrativa, e a forma como os demais personagens se sentiram após o ocorrido foi assustadoramente real. Eles conseguiram atuar de forma tão magistral que até me fez sentir na pele tudo o que estava no filme.
Carrie, a estranha é um clássico
O que é indiscutível é que Carrie, a Estranha é um clássico atemporal, não é só do terror, mas podemos considerar um estudo do comportamento humano: como uma família pode torturar uma criança, como a sociedade pode destruir a bondade de um ser humano e como uma pessoa pode se tornar tão cruel devido a todas as circunstância que foi submetida.

Apesar de não ser um filme Top de linha, uma superprodução é um filme incrível e eu, particularmente, amei assistir. 

2 comentários :

  1. pra mim essa é uma boa história sobre bullying, ja vi tanto o primeiro filme classicão quanto essa nova versão

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    Respostas
    1. Verdade, um história sobre bullying que termina da pior maneira possível, porque todo mundo fechou os olhos e até a própria mãe de Carrie contribuiu para isso.
      Bem trágico.

      xoxo
      Mila F.

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Muito obrigada pelo Comentário!!!!

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