SOCIAL MEDIA

Mostrando postagens com marcador Editora Farol Literário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Editora Farol Literário. Mostrar todas as postagens
O Herdeiro Guerreiro (As Crônicas do Herdeiro, vol.1), Cinda Williams Chima, Sâo Paulo: Farol Literário (DCL), 2008, 512 pág.
Traduzido por Claudia Martins

Saudações Leitores!
Já faz algum tempo que comprei O Herdeiro Guerreiro (The Warrior Heir, 2006) , mas venho adiando a leitura e nem sei o motivo, simplesmente comprei, coloquei na estante e lá ficou, mas no começo do ano respondi uma TAG falando sobre 16 livros que eu pretendia ler em 2016 (AQUI) e este estava entre eles.

O Herdeiro Guerreiro é o primeiro romance de Cinda Williams Chima ganhador de algumas premiações, trata-se, inclusive, do primeiro livro da série As Crônicas do Herdeiro, sucedido pelos volumes: O Herdeiro Mago (The Wizard Heir, 2007), O Herdeiro Dragão (The Dragon Heir, 2008), O Herdeiro Encantador (The Enchanter Heir, 2013) e The Sorcerer Heir (2014) ainda não foi publicado no Brasil.

Resenha: O Herdeiro Guerreiro (As Crônicas do Herdeiro, vol.1) - Cinda Williams Chima

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Saudações Leitores!
Logo que Jogos Mentais* foi publicado eu fiquei eufórica para ler, pois já conhecia a escritora da trilogia Slated, então eu necessitava conhecer o novo livro dela. Desejo realizado. Hoje trago para vocês minha opinião sobre o livro...


Jogos Mentais, Teri Terry, São Paulo: Farol Literário, 2015, 480 pág.
Traduzido por Sandra Pina

Mind Games (2015) no Brasil Jogos Mentais foi escrito por Teri Terry, mesma autora da trilogia Slated, composta pelos livros: Reiniciados, Fragmentada e Despedaçada.
O que dizer desse livro? Estou bastante confusa em relação a ele, pois considerei a trama bastante intrigante, curiosa, original, no entanto, não consegui “entrar” nessa história, achei-a bizarra demais e muito futurista, fiquei bastante confusa em relação a muitas coisas e por já conhecer a escritora, Teri Terry, foi um pouco decepcionante me deparar com algo tão surreal.
"Mas às vezes você não pode evitar que as coisas aconteçam, mesmo com pessoas que ama. Esteja lá ou não." (p.164)
Jogos Mentais é narrado por Luna, uma adolescente considerada rebelde por não aceitar ter um implante disponibilizado pela PareCo onde possibilita que qualquer pessoa possa ir ao mundo virtual – ironicamente chamado de Temporeal – onde vivem uma vida baseada em jogos e numa realidade virtual complexa pois há todo um mercado financeiro e uma ‘vida real’ dentro dessa vida virtual.
Assim sendo, aparentemente, as pessoas estão cada vez mais dependentes desse implante porque estão cada vez mais dependentes do Temporeal – tanto que há verdadeiro doentes e viciados – nesse ínterim, empresas tecnológicas estão constantemente em busca de pessoas cada vez mais inteligentes e capazes de aumentarem o poderio tecnológico e virtual.
"Eu posso buscar a verdade, mas ainda tenho meus segredos." (p.474)
Sim, é bem complicado, mas o que é necessário saber é que enquanto uns supervalorizam esses avanços tecnológicos e estão submersos no Temporeal, há pessoas e Hackers que tentam impedir isso e Luna está entre esses rebeldes, só que é mais complicado do que a personagem imagina, pois tudo parece estar ligado a jogos de interesses muito maiores.
O fato é que, Jogos Mentais é um livro bem complicado de resenhar e explicar e só apenas lendo para entender, não obstante, não consegui apreciar o enredo mesmo a narrativa sendo fluída, mas acredito que os personagens pouco cativantes e a falta de um romance foram pontos cruciais que desfavoreceram o livro.
Em suma, apesar de ter sido uma leitura muito confusa e não ter gostando dos personagens, acredito que para quem gosta da escritora Teri Terry, é uma ótima opção de leitura, vale até salientar que há um momento no livro em que ela cita o mundo de Reiniciados e é bem legal ver algo conhecido. Essa parte eu achei brilhante. 


*Esse livro foi cortesia da Editora Farol Literário, para mais informações Clique AQUI.

Resenha: Jogos Mentais - Teri Terry

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Saudações Leitores!
Sou super fã da página do escritor Naldo Junio que recentemente publicou seu livro Desenhos de Um Garoto Solitário* e eu realmente percebi que precisava desse livro. Agora vou mostrar um pouco dele para vocês.


Desenhos de Um Garoto Solitário, Naldo Junio, São Paulo: Farol Literário, 2015, 128 pág.
Ilustrado pelo próprio autor

Desenhos de Um Garoto Solitário, trata-se de um livro de ilustrações/desenhos com frases de humor do goiano Naldo Junio, dono da página do Facebook com o mesmo título do livro (Desenhos de um garoto solitário) que se tornou uma página muito popular, com mais de um milhão de curtidas.
O livro ganhou uma edição linda e um formato pequeno que lembra bloquinhos de desenhos, e é exatamente isso que o livro é: um bloquinho com desenhos e frases superdivertidas e envolvente - uma belezura - algumas das frases são fofas, outras hilárias, outras bem reflexivas.
Um dos pontos bem interessantes em Desenhos de Um Garoto Solitário é o fato do livro ser bem contemporâneo e trazer frases do dia a dia, os desenhos do próprio Naldo Junio também nos remete a muitas cenas cotidianas, só que desenhadas com bastante criatividade e com o personagem que o Naldo criou.
De fato, Naldo Junio, criou um personagem simples, mas que tem um quê de humor na sua própria aparência, o que prova que o desenhista tem essa veia humorística.
Desenhos de Um Garoto Solitário  é um daqueles livros que a gente lê (vê) que ficamos rindo sozinhos e querendo ficar mostrando a cada instante as páginas mais engraçadas para os amigos ou para a pessoa que está do nosso lado no momento.
Para ser bastante honesta, eu fiquei imensamente feliz com esse livro fofura, eu ficava mostrando para minhas amigas as páginas e rindo loucamente sozinha quando me identificava com os desenhos e frases – me identifiquei com muita coisa, mesmo, de verdade, fiquei até assustada – fiquei até um pouco aliviada pelo fato de não ser uma pessoa tão bizarra como eu supunha, que existem pessoas iguais a mim... se não for esse o caso , então, Naldo Junio ando me espiando porque tem muito de mim nesse livro... 

De verdade, acredito que Desenhos de Um Garoto Solitário é uma ótima leitura para quem quer passar o tempo e rir um pouco, também pode ser um livro presente – já que vêm as festividades por aí, fica a dica.


*Esse livro foi cortesia da Farol Literário, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Desenhos de Um Garoto Solitário - Naldo Junio

sábado, 28 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Eu estou realmente surpresa com Da Ordem ao Caos*, porque eu já tinha começado a lê-lo três vezes e não conseguia desenvolver a leitura, mas desta vez quando me dei conta estava viciada na leitura. Esse livro também foi minha escolha para o Clube do Livro In The Sky no mês de setembro, então vou compartilhar minha experiência de leitura.

Da Ordem ao Caos, Elizabeth Laban, São Paulo: Farol Literário, 2015, 320 pág.
Traduzido por Maria do Carmo Zanini

The Tragedy Paper (2013) cujo título brasileiro é Da Ordem ao Caos trata-se do livro de estreia de Elizabeth Laban, é um YA, mas de maneira nenhuma parece ser um livro de estreia, por conta da maturidade, das características já bem elaborada de escrita de Elizabeth.
A história do enredo gira em torno de Duncan, um terceiranista do Colégio Irving, que ao se mudar para seu quarto no dormitório dos alunos, encontra um presente deixado pelo antigo aluno que dormia no quarto: uma pilha de CDs, estes CDs contém a história de Tim.
Nesse ponto é importante salientar que os capítulos do livro são alternados entre o tempo presente contado por Duncan e o passado, contado através das gravações dos CDs, por Tim.
Todos os alunos terceiranistas estão empenhados escrevendo seus Ensaios Sobre a Tragédia, que é o trabalho do ano, solicitado pelo prof. Simon, mas o que é uma tragédia? É isso o que Tim se propõe a mostrar para Duncan. 
Tim conta exatamente o que aconteceu no ano anterior, desde o momento que ele passou a estudar no Colégio Irving e conheceu Vanessa e como a história de amor deles se tornou um triângulo amoroso cheio de mistério e terminou de uma forma catastrófica.
Enquanto isso Duncan tenta sobreviver ao seu próprio terceiro ano e vive seus próprios dilemas e paixões, tentando ao máximo não cometer os mesmos erros que Tim.
Da Ordem ao Caos realmente me surpreendeu bastante, pois a história me fascinou, me prendeu e me viciou, era quase impossível soltar o livro e quando tinha que parar a leitura ficava com a história dos personagens rondando na minha cabeça, o livro é cheio de mistérios e os personagens são tão envolventes.
O fato da minha surpresa maior é que eu tinha tentado começar esse livro três vezes, mas não conseguia ultrapassar a segunda página, quando, dessa vez, eu comecei a ler, de repente, já tinha lido 50 páginas e não conseguia soltar o livro. Por isso que acredito que todo livro tem o tempo certo de leitura.
A escrita de Elizabeth Laban é extremamente fluída e envolvente, o enredo é muito elaborado e viciante, capaz de te deixar atento e empolgado até a ultima página. Esse foi um dos livros que me surpreenderam bastante durante a leitura, então fica aqui a dica! 

* Esse livro foi cortesia da editora Farol Literário, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Da Ordem ao Caos - Elizabeth Laban

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Saudações Leitores!
Quando recebi Não Olhe Para Trás* tive uma surpresa linda e mesmo não estando nas minhas pretensões de leituras do mês eu resolvi embarcar em suas páginas e foi muito bom, sabe quando você termina de ler algo realmente denso e precisa de um livro meio termo? Esse livro era exatamente o tipo de leitura que eu precisava: deliciosa!


Não Olhe Para Trás, Jennifer L. Armentrout, São Paulo, SP: Farol Literário, 2014, 440 pág.
Traduzido por Maria do Carmo Zanini

Don’t look back é um daqueles romances juvenis clichês, viciantes. Foi escrito por Jennifer L. Armentrout, escritora best-seller americana, também conhecida por publicar livros com o pseudônimo J. Lynn.
Não Olhe Para Trás nos conta a história de Samantha (Sammy) que perdeu completamente a memória e apareceu vagando, posteriormente foi encaminhada para sua família – que ela não lembra.
"Porque nada estava bem, e nunca ficaria. Eu estava presa àquela vida da qual não me lembrava, presa no corpo daquela garota, a tal Samantha Jo Franco, e, quanto mais eu descobria a respeito dela, mais eu começava a detestá-la." (p.37)
A melhor amiga de Sammy, a também adolescente Cassie está desaparecida e provavelmente morta, Sammy estava com ela, mas não lembra nada e todos que ela não conhece, mas que conhecia antes de perder a memória suspeitam de seu envolvimento com o possível crime.
Sammy quer entender o que aconteceu na noite em que desapareceu e quer ajudar a encontrar Cassie. Nesse meio tempo ela descobre que era uma pessoa horrível, não respeitava os amigos, humilhava as pessoas e tinha um namorado que todos acreditavam ser absolutamente perfeito para ela, mas ao perder a memória ela não consegue voltar a gostar de Del (particularmente Sammy faz com que o leitor odeie Del, rsrsrs) e se apaixona perdidamente por seu ex-melhor amigo gostoso, Carson.
"E, de repente, eu não dava a mínima para o fato de todo mundo acreditar que eu não sabia mais quem eu era, porque, com ele - com Carson -, eu sabia quem eu queria ser e era só isso que importava." (p.230)
O livro tem esse mistério, tem segredos e trata de temas sérios como bullying, relacionamentos familiares, ambição, escola, amizade, amor. Tudo que está direta ou indiretamente envolvido no mundo adolescente, no entanto o mistério gira em torno do desaparecimento de Cassie que se torna algo que Sammy quer descobrir: ela quer lembrar.
No geral Não Olhe Para Trás é um livro divertido e instigante, apesar de ser clichê. A narrativa é bem fluída e prende o leitor, mas devo confessar que tem algumas partes bem bobinhas e maçantes, mas não é sempre então dá para ‘engolir’ e o mistério relacionado ao desaparecimento de Cassie é bem solucionável.
Ao chegar ao final do livro vi minhas suspeitas se tornarem realidade e em momento algum fiquei na dúvida, ou seja, a confusão estava na cabeça de Sammy, o leitor descobre fácil em quem pode ou não pode confiar. O final total e completamente previsível, contudo a leitura agradável e os bons personagens salvou a trama clichê e tornou-a bem saborosa.

*Este livro foi cortesia da Editora Farol Literário, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Não Olhe Para Trás - Jennifer L. Armentrout

domingo, 24 de maio de 2015

Saudações Leitores!
A trilogia Slated tem um espaço cativo no meu coração ❤ e claro que eu não poderia deixar de conferir Despedaçada* já que este é o livro do desfecho e quanto peguei nesse livro fiquei tão eufórica que o devorei. Agora vocês ficam por dentro do que eu realmente achei da trilogia, porque no último livro é que a gente decide se a trilogia é boa ou não... confiram:


Despedaçada, Teri Terry, São Paulo: Farol Literário, 2014, 400 pág. 
Tradução de Flávia Côrtes

Shattered, no Brasil Despedaçada é o terceiro e último livro da trilogia Slated, precedido por Reiniciados e Fragmentada.
Neste desfecho, completamente coerente com todo o desenvolver da história no decorrer dos três livros, nos colocou diante de uma nova Kyla, que agora após os acontecimentos do livro anterior e passar por transformações estéticas da TAI (Tecnologia de Aperfeiçoamento de Imagem) passa a se chamar Riley, nome bastante peculiar e que demonstra que a ex-Kyla/Lucy/Chuva está tentando se encontrar.

"Não parece grande coisa visto aqui de fora. Mas é basicamente isso que se consegue ao olhar algo pelo lado de fora. As pessoas, principalmente, podem ser tão diferentes do que aparentam que você nunca imaginaria o que elas guardam dentro de si. Do que são capazes. No meu caso, o que espreitava em meu interior estava tão bem escondido que nem mesmo eu tinha conhecimento." (p.7)

Após as transformações, Riley, vai encontrar-se com sua mãe [mãe antes de ser reiniciadas] através das artimanhas do DEA (Desaparecidos em Ação) e na nova cidade e ao lado de sua mãe ela começa a fazer muitas ligações de sua antiga vida, sua vida de reiniciada e a atual vida. Em sua casa ela acaba tendo lembranças de fatos e acontecimentos que ocorreram dentro daquelas paredes.
Muita coisa acontece desde o momento em que Riley/Kyla fica ligando os pontos soltos de sua vida: a sociedade ainda vive temerosa com os Lordeiros que ao invés de proteger a população acabam se tornando ditadores e apavorando a todos. Muitas surpresas, perigos e descobertas sobre o programa de reiniciação das pessoas vêm à tona.

"_A cada dia que passa, percebo mais e mais que há momentos em que, não importa o risco, alguma coisa precisa ser feita. Algumas coisas devem ser ditas. Este é um desses momentos?" (p.35)

O que acho mais impressionante na distopia criada por Teri Terry é a capacidade que ela tem de dar uma reviravolta tremenda nos fatos, soltar pistas no decorrer da narrativa e sempre deixar um suspense pairando.
Outro ponto que me faz gostar ainda mais desse livro é que a personagem principal Riley/Kyla é muito madura e forte, bastante objetiva e apesar de seus medos e dúvidas ela não é o tipo de personagem que faz drama, ela é forte e decidida. Até mesmo diante de um massacre horroroso que acontece o livro, surpreendi-me com ela.
Sobre o desfecho, não quero soltar spoiler, mas só digo uma coisa: foi surpreendente e coerente. Sei que vai surpreender a uns e frustrar a outros, mas que tiver o bom senso de analisar desde o primeiro livro até este, vai ver que o destino que a Teri proporcionou para Kyla, Ben, Aiden, doura Lysander e outros personagens que encontramos neste livro e que nem pensávamos que existiam foi um destino que agrada, que não tem final completamente feliz quando a sociedade mudou drasticamente, mas que há recomeços mesmo diante de tantas perdas.

"[...] é então que eu me dou conta de que tanto a dor quanto a alegria são necessários para que a vida cresça." (p.394)

Despedaçada foi um livro maravilhoso, no geral, a trilogia toda foi fabulosa e incrível. Esta distopia foi uma surpresa incrível e já se tornou uma de minhas queridinhas, antes de saber como ela terminaria já indicava a leitura imagina agora que sei o que acontece e que achei um final bom: claro que indico ainda mais!


*Este livro foi cortesia da Farol Literário, para saber mais sobre ele, acesse AQUI.

Resenha: Despedaçada (Slated, livro 3) - Teri Terry

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Saudações Leitores!
Essa notinha de hoje tem um sabor especial para mim, pois desde 2011 que acompanho a Série O Monstrologista e esperava todos os dias pelo lançamento do próximo livro, o interessante dessa série é que os livros podem ser lidos independente da ordem - pelo menos para mim - e eu sempre achei que essa série daria um ótimo filme [de terror] ela é assustadora e maravilhosamente bem escrita, Rick Yancey - o escritor -  roubou meu coração desde o primeiro livro e me tornei fã.
Aqui no DLL tem a resenha dos três livros: O Monstrologista, A Maldição do Wendigo e A Ilha de Sangue e saber que  a série vai virar filme pela Warner Bros a tornou ainda mais sedutora... será que os filmes vão ser tão assustadores quanto os livros? Eu juro que amo a série, mas faltava morrer de medo ao ler: assustador!
Mas, calma aí. No Brasil foram publicados três livros - o terceiro, inclusive foi publicado no segundo semestre do ano passado - mas ainda no ano passado Rick Yancey publicou o quarto livro: The Final Decent (A Decida Final, na tradução literal) que ainda não tem previsão de quando será publicado no Brasil ou se será publicado. Come on Farol Literário!!!! Não façam isso com seus leitores, publiquem o quarto livro...
No blog da Editora Farol Literário, detentora dos direitos autores e que já publicou os três livros, saiu uma matéria escrita pela Paula Thomaz com algumas informações:

"De acordo com a reportagem exclusiva do site “Variety”, os direitos dos quatro livros da série já foram adquiridos pelo estúdio.
A Warner já contratou Jessica Postigo para adaptar o enredo. Ela tem em seu currículo a adaptação de “Mortal Instruments: City of Bones". Os produtores executivos são Eric Robinson, da Gotham Group, e George Tillman Jr., da State Street."

\õ/ \õ/ \õ/ \õ/ \õ/ \õ/

"Os diários de William James Henry, entregues à Yancey há mais de três anos, são grande fonte de inspiração para o escritor nesta série que já recebeu o prêmio Printz e foi finalista do prêmio Los Angeles Times dedicado à literatura. O escritor nos transporta para uma trama arrepiante, e, por mais sustos que tomemos, queremos seguir no encalço do assistente de monstrologista, Will Henry, e descobrir quanto mais de pavor há nas páginas seguintes.
A tradutora da série para o português, Ana Carolina Mesquita, afirma que o estilo de Yancey tem um pouco de King, Stoker, Shelley e Algernon Blackwood, compondo uma prosa muito bonita, uma construção literária refinada e uma voz original que não subestima a inteligência do leitor. “Acima de tudo, O monstrologista possui aquilo que diferencia uma grande obra de todas as outras, aquilo que tem o poder de transformá-la num clássico: a recusa de se limitar às emoções que não duram, ou seja, apenas entreter, para se dispor além disso a trazer à tona as partes escuras da experiência humana (o que eu chamo de submundo da alma).”

Ai meu coração, ai meu coração... a notícia em si já é maravilhosa, mas agora vamos viver essa agonia de saber quando serão lançados os filmes e quem serão os atores contratados. Precisamos saber! Precisamos! 
Respira funda, respira fundo, vai dar tudo certo e a Farol poderia surpreender os leitores publicando o quarto livro só pra matar a saudade da história de terror e amenizar a espera... seria lindo, não é? :-)

Notinha: Mais uma série literária se tornará filme, desta vez: O Monstrologista!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Saudações Leitores!
Sou fã de literatura infantojuvenil e acho aquelas bem loucas muito engraçadas e divertidas, por isso, foi impossível não acompanhar a trilogia Os Defensores que chega ao fim com o livro Caminho Selvagem*, fiquei triste por terminar a trilogia, mas valeu a pena então, agora, vocês podem conferir a resenha logo abaixo

Os Defensores III: Caminho Selvagem, Lian Tanner, São Paulo: Farol Literário, 2014, 352 pág.
Traduzido por Ana Ban

Os Defensores: Caminho Selvagem foi publicado originalmente em 2009 com o título The Keepers: Path of Beasts e se trata do terceiro e último livro da trilogia Os Defensores, cujos livros antecessores foram Museu de Ladrões e Cidade de Mentiras. Escrito pela australiana Lian Tanner a trilogia chega ao fim de uma maneira coerente e bizarra.
A narrativa continua exatamente de onde parou o livro anterior Cidade de Mentiras, os defensores do Museu de Dunt voltam para Jewel e a encontram tomada pelo irmão da Protetora, os Mercenários e os Guardiões. Tudo está um caos e toda a população vive com medo.
Goldie, Toadspit, Bonnie, Mouse, Snew, Olga Ciavolga, Herro Dan, Broo e Morg começam imediatamente a bolar estratégias para voltarem a tomar Jewel das mãos tirânicas do irmão da Protetora, e nesse ínterim tentam acalmar o Museu que está constantemente irritado e a ponto de soltar as pragas, guerras e todas as coisas ruins na cidade.

"O Museu de Dunt não era um museu qualquer. Suas salas do fundo abrigavam quinhentos anos de história viva, boa parte dela violenta. Se o Orientador atacasse o museu com seu canhão enorme, aquela violência iria explodir para as ruas de Jewel, levando morte e destruição a todos na cidade." (p.57)

Goldie, nesse livro também tem que se defender de sua mentira, para sair de Spoke, tiveram que fazer parte da grande mentira, mas Goldie não deixou a grande mentira lá, dentro dela continua a princesa Frisia que anseia por vingança e sangue derramado, Goldie terá que lidar com isso.

Em Caminho Selvagem, temos uma história mais agitada e aventureira, só que a maior parte dela se dá por conta das estratégias de guerra. Lian Tanner escreveu uma trilogia que é completamente surreal e ao mesmo tempo convence o leitor e o faz se imaginar dentro daquela história. Quando leio Os Defensores sempre tenho a impressão de que Lian escreveu esta história se divertindo muito.
Gostei de ver o quanto os personagens evoluíram durante a trilogia e o quanto o poder da amizade e da união deles tornou tudo possível. Esta história de aventura resguarda doses intensas de amizade e seu valor.
Os Defensores: Caminho Selvagem (não só este livro, mas toda a trilogia) é muito divertido e merece ser lido sem grandes pretensões, além do mais o leitor deve abrir a mente para as coisas mais bizarras, é um mundo novo e tudo o que acontece ali é inédito então é aventura na certa.
Em suma, vou ficar com saudade desta trilogia, mas achei que ela terminou de uma maneira brilhante, embora o último livro não tenha se tornado meu favorito reconheço que se trata de um excelente desfecho. Portanto, vale a pena conferir!

Camila Márcia

*Este livro foi cortesia da Farol Literário

Resenha: Os Defensores 3: Caminho Selvagem - Lian Tanner

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Instagram