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Dente de Leite é um graphic novel bastante pesada que mostra as mazelas de uma maternidade forçada, bem como todo o desespero e a solidão dessa maternidade que transforma toda a vida dessa uma mulher.

Saudações Leitores!

Dente de Leite, trata-se de uma graphic novel brasileira escrita e ilustrada por Patrick Martins e Igor Frederico que, definitivamente, não estava no meu radar até eu assistir um vídeo no YouTube (agora não estou lembrando de quem era o vídeo) e ver o influenciador falando super bem. Despertou minha curiosidade, comprei e imediatamente peguei o volume para ler.

Dente de Leite - Patrick Martins e Igor Frederico (resenha)

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

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Cães é uma graphic novel tensa, sensível e comovente, toca profundamente, sobretudo se você tiver algum pet em casa 

Saudações Leitores!

Cães (2023) e o meu primeiro contato com uma Graphic Novel escrita pela premiada sul-coreana  Keum Suk Gendry-Kim que já tem publicado no Brasil outras GN: Grama (2020), A Espera (2021) e Jun (2022), todos muito elogiados por seus leitores. Este volume que vou falar da minha experiência de leitura, trata-se de uma GN semi-biográfica, narrando a relação da autora com cachorros.

No volume Cães iremos acompanhar Yuna, uma mulher de 45 anos que até então nunca tinha cogitado ter um cachorro, até que ela e o marido adotam um cachorro macho de 2 anos que deram o nome de Cenourinha, após essa adoção, os dois acabam se mudando de Seul e indo morar no interior onde acabam adotando mais dois cachorros: um vira-lata filhote, que chamaram Batata e, depois um border-collie adulto chamado Chocolate.

Cães - Keum Suk Gendry-Kim (resenha)

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

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A SRTA. BUTTERWORTH E O BARÃO LOUCO é um volume absolutamente fluído e com uma leitura que vicia a gente, entregando em suas páginas humor, drama e partes brutais e bem sanguinolentas...

Saudações Leitores!

A SRTA. BUTTERWORTH E O BARÃO LOUCO é uma obra de ficção da aclamadíssima Julia Quinn em parceria com sua irmã, Violet Charles. Essa história foi publicada em quadrinhos, porém ela se origina no universo de um dos romances de época de Júlia Quinn. A srta Butterworth e o barão louco foi mencionada pela primeira vez em Um Beijo Inesquecível (7º vol, da série Os Bridgertons).

A Srta. Butterworth e o Barão Louco - Julia Quinn e Violet Charles (resenha)

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

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Uma Graphic Novel como Heartstopper, vol. 4 tem se consolidado como um quentinho no coração, mas esse volume, em específico, é doloroso e tem muito gatinho. Fique atento!

Saudações Leitores!

Após ler Heartstopper vol. 1, Heartstopper vol. 2 e Heartstopper vol. 3 de Alice Oseman, é claro que iria embarcar no e-book de HEARTSTOPPER vol. 4 e agora estou muito mais empolgada porque os livros já estão sendo publicados no Brasil - já temos o volume 1 e 2 publicados em uma edição belíssima pela Seguinte.

Heartstopper, vol. 4 - Alice Oseman (resenha)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

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Mordida é uma HQ super fofa e com muito humor de modo que a gente lê em um piscar de olhos e no final ficamos querendo mais.

Saudações Leitores!

MORDIDA (2021) é meu primeiro contato com a obra da cartunista e ilustradora Sarah Andersen, autora dos aclamadíssimos: Ninguém vira adulto de verdade (xxx), Uma bolota molenga e feliz (xxx) e A louca dos gatos (xxx) já publicados no Brasil.

Até receber esse livro pela editora nunca tinha dado aquele estalo para ler nenhuma dessas outras obras de Sarah Andersen, aliás, nem conhecia seus livros até receber MORDIDA, que quando eu abri e vi o trabalho gráfico e que era quadrinhos passou na frente de todos os livros e devorei-o em poucos minutos.

Mordida - Sarah Andersen (resenha)

terça-feira, 30 de novembro de 2021

A Diferença Invisível. Mademoiselle Caroline e Julie Dachez São Paulo: Nemo, 2017, 192 págs.
Roteiro: Julie Dachez. Desenho: Mademoiselle Caroline. Tradução: Renata Silveira
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É incrível como "A Diferença Invisível" é capaz de educar de maneira fenomenal sobre um transtorno ao passo que nos mostra o quanto ainda temos que aprender e evoluir como seres humanos para aceitar e acolher as diferenças invisíveis.

Saudações Leitores!

Já fazia algum tempo que tinha a Graphic Novel A Diferença Invisível (2016) na minha estante, mas acabei adiando a leitura por motivos que eu mesma desconheço, no entanto, acho que essa leitura não poderia ter acontecido em um momento melhor, pois me envolvi muito mais com a história pois estou estudando sobre o tema principal desse volume.

A Diferença Invisível aborda sobretudo sobre a síndrome de Aspenger e ela é ainda mais emocionante e real porque tem um quê autobiográfico, pois a Julie Danchez se inspirou em sua própria história para construir a personagem desse livro: Marguerite, que tal como a autora foi diagnosticada com a síndrome de Aspenger com 27 anos de idade, ou seja, um diagnóstico tardio que acabou provocando uma série de crises e incertezas na vida da personagem e da própria autora.

A Diferença Invisível - Mademoiselle Caroline e Julie Dachez (resenha)

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Heartstopper (vol. 3), Alice Oseman. Hodder Children's Books. 2020. 384 págs.
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Saudações Leitores!
Após a leitura de Heartstopper, vol. 1 e Heartstopper, vol. 2 e amar essa HQ da escritora britânica Alice Oseman, não havia algo mais natural do que embarcar em Heartstopper (vol. 3) e OMG, essa HQ só consegue ficar melhor a cada volume! E quando falo isso quero dizer que continua SUPER FOFA e que traz ainda mais temas e reflexões arrebatadoras de uma forma delicada para não tornar a história de Charlie e Nick pesada.

ALERTA SPOILER, como estamos falando de HQs seriadas, não tem como não mencionar coisas que aconteceram nos volumes anteriores, então já fica aqui essa observação, ok?

Heartstopper, vol. 3 - Alice Oseman (resenha)

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Heartstopper (vol. 1), Alice Oseman. Hodder Children's Books.2019. 288 págs.
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Saudações Leitores!
Li Heartstopper (vol. 1) em inglês (no tapas), pois infelizmente, ainda não tem tradução brasileira, porém, acredito que qualquer pessoa que saiba o básico de inglês consegue desenrolar essa leitura, primeiro porque é uma linguagem super jovem e segundo porque é uma História em Quadrinhos, então, por favor, não deixem a oportunidade passar!

Heartstopper, vol. 1 - Alice Oseman (resenha)

sexta-feira, 28 de agosto de 2020


Saudações Leitores!
Saiu vídeo no canal onde estou falando sobre Graphic Novels que, ao passo que trazem temas super importantes, também possuem gatilhos que reviram o estomago e podem deixar a pessoa muito sensibilizada. Espero que confiram o vídeo e pesquem dicas, ou não, afinal, dependendo de como está nossa saúde mental, devemos, sim, ter alguns cuidados antes de nos aventurarmos por algumas leituras, até mesmo de uma GN.


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Graphic Novels com temas importantíssimos

sábado, 8 de agosto de 2020


The Dark Man: o homem que habita a escuridão (Graphic Novel), Stephen King, Rio de Janeiro: Darkside Books, 2019, 160 págs.
Ilustração: Glenn Chadbourne
Tradução: Cesar Bravo
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Saudações Leitores!
The Dark Man: o homem que habita a escuridão se trata de uma adaptação para Graphic Novel de um poema escrito por Stephen King, que dispensa apresentação, mas vale o adendo de como o autor é multifacetado, afinal: romancista, contista, novelista e poeta não é para todo mundo, com mais de 50 livros publicados, o autor ainda segue fazendo sucesso e garantindo alta vendagem de livros.

Em The Dark Man temos a primeira aparição do "Homem de Preto", esse poema foi escrito ainda quando King estava na faculdade e é a "criação" dessa personagem que aparece em vários de seus livros (A Dança da Morte, Os Olhos do Dragão e A Torre Negra) e também é conhecida como Randall Flagg.


Por se tratar de um poema a adaptação dele para Graphic Novel com as ilustrações sensacionais de Glenn Chadbourne, não é algo volumoso, tem apenas algumas páginas que é possível ler muito rápido. De fato as ilustrações é que dão um caráter a mais.

No entanto, devo admitir que os detalhes das ilustrações podem passar despercebidos em um primeiro momento, sobretudo, se você não conhecer o poema, então a sugestão é que você leia o poema completo (disponível no final do livro) e só depois se aventure a ler e apreciar as ilustrações, pois elas farão muito mais sentido depois da leitura prévia.


Assim, a Graphic Novel The Dark Man é na verdade, uma visão do mundo sob a perspectiva - sob a ótica - do homem de preto e as ilustrações nos transmitem toda as caraterísticas assustadoras e podres desse mundo, uma visão pessimista e angustiante.

Glenn Chadbourne, através de suas ilustrações, consegue nos inserir numa atmosfera realmente assustadora e angustiante que somente fãs de terror e, principalmente, fãs de King saberão apreciar com muito mais propriedade.


Dito isso, não acredito que The Dark Man seja uma leitura indicada para um primeiro contato com King, pois acredito que muita gente possa ter se interessado pelo volume por achar que uma Graphic Novel pode ser um primeiro passo para adentrar nas obras do autor, porém, engana-se quem pensa que essa G.N. promoverá isso, atrevo-me até a dizer que se alguém, que nunca leu King, começar por esse livro irá se decepcionar enormemente.

Para finalizar, volto a frisar The Dark Man é uma Graphic Novel que só indico para fãs do autor que já conhecem alguns de seus livros.

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The Dark Man (Graphic Novel) - Stephen King (resenha)

segunda-feira, 2 de março de 2020

O Conto da Aia - Margaret Atwood
O Conto da Aia : Graphic Novel, Margaret Atwood, Rio de Janeiro: Rocco, 2019, 240 págs.
Arte e Adaptação: Renée Nault
Tradução: Ana Deiró
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Saudações Leitores!
O Conto da Aia: Graphic Novel (The Handmaid's Tale: The Graphic Novel) escrito pela canadense Magaret Atwood e adaptado para Graphic Novel por Renée Nault foi minha primeira leitura de 2020  e preciso dizer: que leitura sensacional!

Decidi ler O Conto da Aia: Graphic Novel para refrescar minha memória, pois pretendo ler Os Testamentos em breve, entretanto, é claro que ainda lembrava bem do enredo do romance O Conto da Aia, afinal, como esquecer uma leitura que deixou uma marca tão profunda em mim?

O Conto da Aia (Graphic Novel) - Margaret Atwood (resenha)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Francis, Loputyn, Rio de Janeiro: DarkSide Books, 2019, 96 pág.
Tradução: Maria Clara Carneiro

Saudações Leitores!
A primeira coisa que me chamou atenção na Graphic Novel Francis foi a capa maravilhosa, daí quando li a sinopse e vi que era uma estória sobre bruxas pensei: PRECISO. Quando finalmente comprei e o exemplar chegou em minhas mãos larguei tudo o que estava fazendo e fui ler.

Francis (2017), escrita por Loputyn (que é o nome artístico de Jessica Cioffi), é uma Graphic Novel curta, muito curta para o meu gosto, já que finalizei a leitura querendo mais! No entanto, apesar de curta, trata-se de uma GN incrível e repleta de temas importantes abordados de uma forma maravilhosa, além do mais, o traço de Loputyn é muito bonito, as cores, a qualidade, tudo se transforma num arranjo sensacional e agradável, tornando a experiência de leitura ainda melhor.

Francis - Loputyn (resenha)

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Saudações Leitores!
Fiquei super empolgada com a data de hoje e isso resultou numa pesquisa e em vídeo meu falando sobre a importância do Dia Nacional da HQ e quais quadrinhos nacionais apreciei recentemente, espero que possam dedicar alguns minutos para assistir ao vídeo e espalhar esse amor:
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Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Saudações Leitores!
Alguns dos leitores do DLL não tem muito o hábito de ler Historias em Quadrinhos, como tenho acompanhado nos comentários das resenhas que faço, mas já comentaram, aqui no blog, que minhas resenhas e indicações tem despertado, cada vez mais seu interesse, até já me pediram sugestão/indicação para quem está iniciando as aventuras pelo gênero.

É claro que, como leitores e consumidores de livros, não queremos fazer um investimento errado e acabar comprando livros que saiam da nossa zona de conforto e que não nos agradem, confesso que já vivi uma experiência assim e me senti mal por ter gastando dinheiro com um livro que não valeu a pena. Portanto, o meu objetivo aqui é evitar que vocês se sintam assim.

Quer começar a ler Graphic Novels, Histórias em Quadrinhos e Mangás?

terça-feira, 3 de outubro de 2017

New Moon - The Graphic Novel, vol. 1, Stephenie Meyer e Young Kim, 
Nova York: Yen Press, 2013, 176 pág.

Saudações Leitores!
New Moon é o segundo livro da série Crepúsculo escrita por Stephenie Meyer, mas aqui venho falar não do romance, mas da Graphic Novel ilustrada por Young Kim, esse segundo livro foi dividido em dois volumes, coisa que acho até desnecessário. Seria bom se a Yen Press fizesse uma edição colecionador com os dois volumes de New Moon juntos.

New Moon: The Graphic Novel, vol. 1 - Stephenie Meyer e Young Kim (resenha)

sexta-feira, 10 de março de 2017

Twilight: The Graphic Novel - Collector's Edition, Stephenie Meyer e Young Kim, New York: Yen Press, 2012, 464 pág.

Saudações Leitores!
Twilight (Crepúsculo) mudou minha forma de ver os livros e os tornou além de um prazer, um vício. Portanto, desde que a Graphic Novel da série foi publicada fiquei bastante curiosa e ansiosa, mas não tinha meu exemplar, portanto, não tinha lido ainda. Os anos foram passando e, enfim, consegui comprar a versão em inglês e amei, amei, amei. É emocionalmente reviver um sentimento de leitura tão boa. 

Twilight: The Graphic Novel (Collector's Edition) - Stephenie Meyer e Young Kim (resenha)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Uma Morte Horrível, Pénélope Bagieu, São Paulo: Nemo, 2016, 128 pág.
Traduzido por Fernando Scheibe

Saudações Letores!
Uma Morte Horrível cujo título original é Cadavre Exquis (2010) trata-se da primeira Graphic Novel de Pénélope Bagieu e me conquistou incrivelmente pelas sutilezas e pelo plot twist inesperado. Sou fã de HQ e tudo relacionado a este universo, então não pestanejei de devorei o volume em poucos minutos.

Uma Morte Horrível - Pénélope Bagieu (resenha)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Saudações Leitores!
Ah, estava morrendo de saudade de ler quadrinhos e Placas Tectônicas chegou na hora bem certinha para eu ler... resultado? Adorei, amei e quero que vocês leiam a resenha, pois aponto os motivos de eu ter gostando tanto... 

>>> Para saber mais sobre o exemplar, clique AQUI.


Placas Tectônicas, Margaux Motin, São Paulo: Nemo, 2016, 256 pág
Traduzido por Fernando Scheibe

Las Tectonique des Plaques (2013) no Brasil Placas Tectônicas, é o primeiro livro da desenhista e quadrinista francesa Margaux Motin publicado no Brasil e trata-se, claro, de um livro em quadrinhos que é meio autobiográfico.

Placas Tectônicas - Margaux Motin (resenha)

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Saudações Leitores!
A minha intenção era resenhar Quadrinhos dos Anos 10 (Saiba mais sobre o livro AQUI), mas tem livro que fala por si mesmo e esse é um, portanto vou tecer comentários sobre minha particular experiência de leitura, mas mostro várias páginas (quadrinhos) desse livro, pois tenho certeza que só em ver já vão desejar mergulhar nesse livro, venham conferir...

Quadrinhos dos Anos 10, André Dahmer, São Paulo: Quadrinhos na Cia 
(Companhia das Letras), 2016, 320 pág.

Quadrinhos dos Anos 10 foi "escrito" pelo quadrinista carioca André Dahmer que é conhecido como autor das tirinhas dos Malvados. Dahmer é muito conhecido por suas tirinhas sempre com conteúdo crítico, ácido, irônico e engraçado.


Vou falar primeiramente da edição, pois achei-a primorosa, realmente a Companhia das Letras caprichou, porque os quadrinhos são coloridos e o tamanho do livro é diferenciado - ele é larguinho - e dá uma impressão gostosa para as tirinhas. Cada tirinha tem uma folha própria e não ocupa mais do que três quadros.


Sobre o conteúdo encontrado no livro (deixo várias fotos aqui na resenha para vocês terem uma noção do que esperar do livro), tratam-se de tirinhas bem irônicas, sarcásticas, críticas sobre assuntos e experiências cotidianas/ corriqueiras e todas os temas abordados nas tirinhas são desenvolvidos de forma a se tornarem engraçados - o típico jeitinho brasileiro: rir das coisas engraçadas da vida e fazer piada das desgraças para tornar tudo mais leve.


André Dahmer também faz uma abordagem muito ampla, pois passeia sobre diversos temas e situações, além de evidenciar fatos passados como coisas bastante atuais - como a tecnologia - de forma a fazer críticas/elogios etc. Sem dúvida, Quadrinhos dos Anos 10, tem todo um estilo humorístico, mas não deixa de falar de assuntos sérios.


Os quadrinhos são bem realistas e crus, do tipo que é impossível não se identificar, ou associar ao nosso passado ou situações políticas e histórias da humanidade e do nosso próprio país. O quadrinista não se segurou e alfinetou todo mundo - sim, isso inclui você e eu, leitor!


Achei Quadrinhos dos Anos 10 fascinante e uma leitura com bastante conteúdo, mas que fiz de maneira rápida e divertida. São mais de 300 páginas que podemos ler tranquilamente de um fôlego só, aliás, caí na "onda" de dar uma espiada "por cima" e quando me dei conta já estava virando a última página.


Para finalizar. quem gosta de quadrinhos e tirinhas criativas, cheia de humor, inteligência, ironia e criticas a nossa sociedade, país e humanidade definitivamente, Quadrinhos dos Anos 10 deve ser uma leitura de referência! De verdade, espero tê-los deixado curiosos em relação ao livro e não percam a oportunidade.

Quadrinhos dos Anos 10 - André Dahmer (resenha)

domingo, 17 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Vamos lá para mais uma resenha? Trago a Graphic Novel Habibi que me foi concedido pela Editora Companhia das Letras e vocês podem conhecer mais sobre ele AQUI.


Habibi, Craig Thompson, São Paulo: Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), 2012, 672 pág.
Traduzido por Érico Assis

Habibi foi uma Graphic Novel que desejei ler assim que terminei a leitura de Retalhos, também do mesmo quadrinista: Craig Thompson. O interessante em Habibi é que ele tem sofrido diversas críticas, tanto positivas quanto negativas o que o torna aquele livro que você precisa ler para tirar suas próprias conclusões.


As críticas dizem mais respeito a questão como a cultura Oriental é abordada no livro, alguns acham que há uma sátira a religião, outros dizem que o autor está tentando humanizar os árabes para os norte-americanos, mas o próprio quadrinista refutou tudo e disse que Habibi deveria ser visto como um conto de fadas, pois foi com esta intenção que ele o escreveu.


Não quero entrar nesses detalhes profundos e acadêmicos, mas acho válida toda e qualquer crítica: positiva ou negativa. O que pretendo com esta resenha é falar sobre o enredo e o que senti ao ler, o que achei dessa Graphic Novel.


Bem, desde que comecei a ler quadrinhos percebi que eu estava completamente enganada na minha ideia de que esse tipo de literatura era rasa e vazia e, pois a cada GN ou HQ que leio me deparo com uma profundidade enorme que muitas vezes não encontro em romances. Sim, já achei que quadrinhos era coisa para criança. Ledo engano.


Habibi é mais uma Graphic Novel que tem profundidade e emociona o leitor. Trata-se da história de Dodola e Zam, dois escravos, que por destino se encontraram e cresceram juntos, se apaixonaram, mas que também por força do destino foram separados e viveram vidas completamente distintas.


Enquanto Dodola tornou-se prostituta, Zam tornou-se eunuco. Tinham que viver constantemente à margem da sociedade e tendo seus próprios sofrimentos, no entanto, mesmo com o passar de vários anos o sonho de cada um era voltar a se encontrar. Ficarem juntos.


De fato, em Habibi temos uma história de amor incrivelmente forte. Vejam bem, eu disse forte e não bonita. É uma historia imensamente triste, cheia de dor, sofrimento e perdas. É difícil e doloroso acompanhar certas partes da Graphic Novel, há cenas chocantes e tristes. Por vezes me deparava com sentimentos que não sabia descrever, que me envolviam e que me faziam parar a leitura e tomar fôlego.


É incrível o quanto Dodola e Zam tiveram que passar quando estiveram separados, o quanto mesmo se conhecendo e se amando eles tiveram que se começar o processo do zero, pois ambos estavam absolutamente mudados. O quanto eles tiveram que aprender a se amarem, para amarem mais completamente um ao outro.


Particularmente amei Habibi e recomendo a leitura, também quero dizer que o trabalho gráfico da Companhia das Letras está fabuloso, cada detalhe: na mudança de capítulos, nas páginas trazendo todo o sentimento que as ilustrações abordavam, capa, tradução, tudo está absolutamente enriquecendo mais e mais a obra. Dá gosto.


Habibi é uma das Graphic Novels que podem ser vistas como um conto de fadas, mas é mais que isso: é uma GN que transforma nossa visão de ver os sentimentos e os seres humanos. É bom pegar um livro que tem a capacidade de nos mudar.


Habibi - Craig Thompson (resenha)

quarta-feira, 22 de junho de 2016

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