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Saudações Leitores!
Enfim consegui terminar a leitura de Outlander: A Libélula no Âmbar*, o livro é enorme e quando olhava para ele me dava uma enorme preguiça de ler (tenho vergonha de admitir isso), além disso ele não é um livro que podia carregar para todos os cantos por conta do volume eu só o lia quando estava em casa e como quase não pari em casa, foram quase três meses para finalizar a leitura e estou eufórica e louca para começar a ler o terceiro volume, porque essa escritora e essa série não são bons, são destruidores. Eu sou completamente apaixonada e agora vou tentar ser coerente e explicar o que achei desse segundo volume. ATENÇÃO: tem spoiller.


Outlander: A Libélula no Âmbar, Diana Gabaldon, Rio de Janeiro: Saída de Emergência, 2014, 944 pág.
Traduzido por Geni Hirata

Outlander: A Libélula no Âmbar (em inglês Dragonfly in Amber) foi originalmente publicado no ano de 1992 pela escritora norte americana Diana Gabaldon e trata-se do segundo volume da série Outlander cujo primeiro livro é  Outlander: A Viajante do Tempo, essa série já conta com 13 livros (*.*).
Esse segundo volume não começa de onde parou o livro anterior, ele tem um começo inusitado (que eu realmente jamais esperei) onde tem se passado 20 anos que Claire esta de volta ao seu tempo e sua filha Brianna que já é, então, uma mulher. No começo é bem normal ficar meio perdido nessa reviravolta até porque, o fim do livro anterior, Claire e Jamie estão juntos a caminho de Paris. Mas o que aconteceu? Isso vai ser explicado no decorrer de todas as páginas.
Claire e sua filha voltam para a Escócia após a morte de Frank ((ex)marido de Claire) e lá Claire conta seu maior segredo: sua viagem no tempo para a Escócia de 1743 onde conheceu Jamie, que é pai de Brianna. Toda a revelação é um choque para a jovem que se recusa a aceitar que seu pai não seja Frank.
Quando Claire conta a história para Brianna, ficamos por dentro de como ela retornou no tempo deixando Jamie e seus amigos na antiga Escócia. Sabemos as confabulações que aconteceram em Paris na tentativa de evitarem que os Jacobitas lutassem para a restauração do reino Stuart onde vários clãs escoceses seriam massacrados. Embora Claire e Jamie tenham se esforçado para evitar a batalha em Culloden, muitos fatores os levaram a culminância dessa batalha.
Outlander: A Libélula no Âmbar deixou meu coração angustiado e eufórico em vários momentos, Diana Gabaldon é uma escritora que não tem dó nem piedade de seus leitores e tão pouco de seus personagens. Não há um personagem que não tenha uma história tensa, triste e trágica ou que não passe por algo doloroso. É um pouco difícil acompanhar algumas partes porque são aterrorizantes, há muita crueldade em algumas passagens. Sofri e amei esse livro, gosto de escritores que não poupam seus leitores, escritores que são capazes de nos fazer sentir a história. Diana Galbadon não só faz Claire viajar no tempo, mas leva todos os seus leitores juntos nessa viagem.
As descrições de ambiente, vestimentas, clima, natureza, dor, alegrias, sexo são tão esplendidas que é como se você pudesse estar vendo ou sentindo tudo aquilo. Durante toda a leitura eu me senti na Escócia e na pele dos meus personagens preferidos.
Apesar de ter amado a leitura de Outlander: A Libélula no Âmbar devo ser honesta e dizer que o começo não me agradou muito e considerei muito maçante, sem ação e chato, quando na realidade tudo o que eu queria era saber de Jamie, mas na medida em que os fatos são narrados, quando começou a falar da estadia de Claire e Jamie em Paris eu me frustrei também, lá não foi tão emocionante quanto eu pensei que seria, mas depois, nooooossa, o livro criou ritmo e eu fiquei absurdamente viciada  e quando pausava a leitura ficava com a história e os personagens a borbulhar na minha mente. Apeguei-me a cada um dos personagens, por isso, na guerra, sofri com algumas perdas.
Sabe um livro que nos faz falar ou pensar milhares de palavrões? Esse livro é isso. Ele mexe com nossos nervos, nossas emoções e é incontrolável. É impossível não gostar. Esse livro é perfeito! E o final, o final... UAU... estou mais do que ansiosa para ler o próximo volume e com certeza vou perder o fôlego e a compostura. Eu amo essa série!
Eu sei que o tamanho do livro é um pouco esmorecedor - eu mesma fiquei com preguiça de começar - mas é um livro que vale a pena porque não é uma leitura vazia, é daquelas que marcam o leitor para toda a vida. Não percam a oportunidade de ler, vão em frente.


*Esse livro foi cortesia da editora Saída de Emergência Brasil, para saber mais sobre o mesmo clique AQUI.

Outlander: A Libélula no Âmbar (Outlander, Livro 2) - Diana Gabaldon (resenha)

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Saudações Leitores!
Ainda me sinto estarrecida só em pensar em Oultander: A Viajante do Tempo*, porque a leitura me surpreendeu de tal modo que fiquei a pensar nela por vários dias após ter virado a última página e simplesmente fiquei com raiva de mim por ter demorado tanto em pegar esse livro para ler.
Minha reação foi tipo: Nossa! Uau! Pqp! Ahhh! Ohhhh! Ai! Eca! Valha me Deus! Nãoooo! Isso! Meu Deus! Como isso foi acontecer?! Vai, vai! Para, para, para! Por quê?! 
Meus sentimentos: amor, raiva, ódio, indignação, esperança, surpresa, histeria, revolta, conformação, ansiedade, choro, risos...etc.
Ah, uma coisa boa que aconteceu é que esse livro li com minhas amigas e companheiras do Clube do Livro Cookies & Borrões e foi muito bom porque eu podia comentar com elas os meus sentimentos durante a leitura e desabafar.


Outlander 1#: A Viajante do Tempo, Diana Gabaldon, Rio de Janeiro: Saída de Emergência,
2014, 800 pág.
Tradução de Geni Hirata

Outlander: A Viajante do Tempo foi originalmente publicado em 1991 e trata-se de uma série escrita pela norte americana Diana Galbadon. A Série Outlander conta atualmente com 8 títulos, entretanto os livros 3, 4, 5, 6, 7 são divididos em 2 volumes, ou seja, no total teríamos 13 livros (*.*) até agora. Na ordem de título e ano de publicações originais seria assim:
1 A Viajante do Tempo (1991)
2 A Libélula no Âmbar (1992)
3 O Resgate no Mar – volumes I e II (1993)
4 Os Tambores de Outono – volumes I e II (1996)
5 A Cruz de Fogo – volumes I e II (2001)
6 Um Sopro de Neve e Cinza – volumes I e II (2005)
7 Ecos do Futuro – volumes I e II (2009)
8 Written in my heart’s blood (2014)

Além desse detalhe, a série tem ganhado cada vez mais destaque porque em 2014 ela começou a ser adaptada em uma série televisiva pelo canal Starz. Diana Galbadon é autora best-seller e já tem ganhado vários prêmios por seus livros, em especial por suas séries Outlander e Lord John.
Outlander: A Viajante do Tempo é um romance histórico que acontece na Escócia no pós-segunda guerra, 1945, e na Escócia de 1743. Além de romance a série traz muita aventura, mistério, fantasia, pesquisa histórica e cultural, fábulas, misticismo, ficção. É, de fato, uma obra completa.
Essa resenha é uma das mais difíceis que escrevo em minha vida porque não consigo traduzir a multiplicidade de sentimentos que me envolveram durante esta leitura, só digo uma coisa que pode servir de exemplo: Nunca tinha lido um livro tão fantástico, bem escrito, viciante, com uma história original e envolvente como este. Minha resenha estará muito inferior ao potencial de descrição e qualidade deste livro.
Sobre o enredo, é normal já termos lido ou ouvido falar de algum livro com viagens no tempo, mas Outlander tem suas particularidades e são essas particularidades que envolvem TODOS os leitores. Se um livro bom for aquele que faz com que seus leitores sejam incapazes de descrevê-lo através de palavras literais, este livro é exatamente assim e só consigo pensar em metáforas para descrevê-lo: Outlander é como um mergulho histórico, cultural, sensível, cruel, irreverente, impiedoso e devastador de uma época em que a Escócia tinha um brilho e naturalidade exuberantes, mas escondia coisas devastadoras, é impossível não se perder em suas páginas e viajar no tempo com Claire para a Escócia de 1743.
Claire, uma mulher casada, enfermeira, que experiênciou e viveu a Segunda Guerra Mundial de perto, ao desfrutar de sua segunda lua de mel na Escócia com seu marido Frank após a guerra, vê-se numa situação inimaginável e que seu cérebro não conseguiria processar de maneira científica: transporta-se magicamente para uma Escócia inóspita de 1743 e está jogada a própria sorte, aventuras e perigos que jamais supôs que algum dia viveria, até conhecer o Clã Mackenzie e consequentemente Jamie, um foragido sobrinho do representante do Clã e está sob sua proteção.
Os personagens de Galbadon são extremamente reais, quase palpáveis. Numa época em que o “bum” literário está voltado para os romances juvenis, nos depararmos com personagens maduros, capazes de nos cativar, inteligentes, sem mimimis, briguinhas bobas e conflitos psicológicos rasos me faz perceber o quanto a literatura é um mundo incrível e inovador. Os personagens de Oultander surpreendem por sua profundidade e personalidades fortes e isso vale para os personagens principais e secundários – a escritora soube trabalhar perfeitamente bem em todos, uma artesã das palavras e descrições – Claire e Jamie são personagens capazes de cativar todos os tipos de leitores: uma mulher a frente do tempo em que foi mandada, com conhecimentos, mas incapaz de lidar com a forma de viver, por isso Jamie vem ao seu socorro, com delicadeza, dureza, brutalidade, amor, admiração.
Sobre o romance entre Jamie e Claire, que acontece de forma inusitada e, portanto, não tem aqueles fogos de artifícios, mas que nasce de uma profunda admiração e de forma paulatina, de forma em que ambos se descobrem apaixonados desde o primeiro instante, mas as circunstâncias não favoreciam em nada o romance, então, ele vai acontecendo página a página e podemos nos apaixonar pelo casal na medida em que eles se apaixonam. Cá entre nós, os dois tem uma química incrível e o relacionamento deles soltam faíscas capazes de nos queimar. Sim, há muito erotismo – sem vulgaridade – entre o casal e cenas (muitas cenas) de amor e paixão torrenciais.
Diana Galbadon não é apenas uma ótima escritora no sentido de ter escrito uma boa história, mas ela é capaz de prender o leitor e sem sombra de dúvida teve que fazer uma vasta pesquisa histórica e cultural da Escócia para escrever este livro, além de idiomas como o gaélico, o inglês, nomes de lugares, trajes como o kilt, armamento da época, as mudanças entre a Escócia de 1743 e 1945, com tudo isso ela ainda nos presenteou com a proeza de um livro rico em detalhes e cujas informações são ligadas e sem fios soltos desnecessários, a não ser aqueles necessários para dar vazão a continuação. [ainda estou curiosa com relação ao homem que Frank vê espiando a janela enquanto Claire se arruma em 1945].
Sem sombra de dúvidas já estou ansiosa pela leitura de Oultander: A Libélula no Âmbar, embora esteja com aquela dúvida de todo leitor: Será que o segundo livro é páreo ao primeiro? Não obstante, a escrita de Diana Galbadon e seu potencial de criatividade já me cativaram tanto que deposito todas as minhas expectativas em seus livros e tenho certeza que ela não irá me decepcionar. Dou o voto de confiança e a escritora já se tornou uma de minhas favoritas.
Então, tá esperando o quê para ler Oultander e se encantar também por essa história? Vá com tudo e perca o fôlego! Detalhe, se prepare porque a leitura fará você: perder o fôlego, rir, chorar, ficar tensa, arregalar os olhos, falar palavrões, querer quebrar a cara de algum personagens, jogar o livro fora, esculhambar um personagem, se apaixonar e, como todo bom livro, você ainda corre o risco de ficar com um enorme DPL, e ficar com os personagens e a história rondando sua cabeça por dias e meses, mas garanto: Vale a pena!


*Esse livro foi uma cortesia da Editora Saída de Emergência, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Outlander: A Viajante do Tempo (Outlander, Livro 1) - Diana Gabaldon (resenha)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

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