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A 5ª Onda (vol.3): A Última Estrela, Rick Yancey, São Paulo: Editora Fundamento, 2016, 264 pág.
Tradução: E. Siegert & Cia
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Saudações Leitores!
Finalmente conclui a trilogia A 5ª Onda com o livro final: A Última Estrela (The 5th Wave - The Last Star) que iniciei a leitura tem alguns anos. Posso dizer que fechei um ciclo e isso é algo realmente bom, mas também me deparei com muitos pontos positivos e negativos dessa trilogia, principalmente neste último livro.

Aqui no blog tenho resenha dos dois primeiros volume: A 5ª Onda e O Mar Infinito, caso vocês queiram conferir também!
"Reduzir a população humana a um número sustentável, depois tirar a humanidade de dentro dela, visto que a confiança e a cooperação são ameaças reais para o delicado equilíbrio da natureza, os pecados inaceitáveis que impediram o mundo para a beira do penhasco. Os outros concluíram que a única forma de salvar o mundo era aniquilar a civilização. Não pelo exterior, mas do interior. A única forma de aniquilar a civilização humana era mudar a natureza humana."

Resenha: A Última Estrela - A 5ª Onda, vol.3 - Rick Yancey

segunda-feira, 18 de março de 2019

Saudações Leitores!
Faz anos que li A 5ª Onda, então não vou falar sobre o que achei do filme em relação ao livro, pois com certeza, para fazer isso teria que reler, então resolvi só falar o que achei do filme, o que senti ao assisti-lo.

A 5ª Onda
Título Original: The 5th Wave
Direção: J Blakeson
Duração: 112 min
Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica
Ano: 2016
País de Origem: Estados Unidos


SINOPSE: No futuro, a Terra começa a sofrer uma série de ataques alienígenas. Na primeira onda de ataques, um pulso eletromagnético retira a eletricidade do planeta. Na segunda onda, um tsnunami gigantesco mata 40% da população. Na terceira onda, os pássaros passam a transmitir um vírus que mata 97% das pessoas que resistiram aos ataques anteriores. Na quarta onda, a adolescente Cassie Sullivan (Chloë Grace Moretz) vai ter que descobrir em quem pode confiar.

A 5ª Onda (Filme)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Saudações Leitores!
Assim que terminei de ler A 5ª Onda eu desesperadamente corri e comprei o segundo volume O Mar Infinito, pois eu precisava saber o que aconteceria após a sucessão de fatos abaladores da minha estrutura de leitora e... tive muitas, muitas, muitas surpresas... tanto que no final do segundo volume estou apoplética e precisando do terceiro livro pra ontem... 


O Mar Infinito, Rick Yancey, São Paulo: Editora Fundamento, 2015, 248 pág.
Traduzido por E. Siegert & Cia

The 5th Wave 2 - The Infinite Sea é o segundo volume da série A 5ª Onda escrita pelo fantástico Rick Yancey (também autor de O Monstrologista, A Maldição de Wendigo e A Ilha de Sangue) e apesar de toda a ansiedade para ler esta continuação (que comprei imediatamente após a leitura do primeiro volume) eu fiquei com medo do autor colocar tudo de água a baixo.
O Mar Infinito me fez descobrir muitos palavrões porque ele mexeu de uma tal forma comigo que eu precisava respirar e ficava apoplética com o desenrolar da narrativa.
"Não há esperança sem fé, não há fé sem esperança, não há amor sem confiança, não há confiança sem amor. Tire um e todo o castelo de cartas humano desaba."(p.57)
A forma como o escritor construiu a narrativa nos dando a perspectiva de vários dos personagens: Cassie, Even, Ben, Especialista e Pão de Ló é fabulosa porque nos permite estar em vários lugares e avaliar melhor a situação e o caos em que o mundo onde quase já não existe seres humanos, mas está ‘povoado’ de alienígenas.
Em muitos momentos esse segundo volume é mais intenso que o primeiro, e chega até ser mais cruel porque vai abalar as estruturas humanas, quando você chega ao ponto de não poder confiar até mesmo nas crianças, não obstante, em outros momentos é um pouco mais lendo e mais explicativo. Contudo quando temos ação neste volume ela vem com força total e da forma mais eletrizante e devastadora que podemos imaginar.
"Para sobreviver, construí muros, uma fortaleza emocional que me protegeu e manteve meu espírito são em um mundo que se tornou perigosamente insano, mas mesmo a pessoa mais aberta possui um lugar secreto e sagrado em que ninguém mais pode entrar."(p.163)
Durante a leitura ficava tentando analisar como tudo o que estava acontecendo terminaria e cada vez me chocava mais com o desenrolar dos fatos e, sim, o autor me surpreendeu demasiadamente, de forma que posso afirma que não há previsibilidade neste volume, quando você acha uma coisa, sua teoria é derrubada com as revelações e só tenho certeza de uma coisa: há muito mais por vir.
O autor ainda vai nos surpreender muito e tenho até medo com o que pode acontecer, algo me diz que Rick Yandey por de ser ainda mais cruel, porque para criar o que ele está criando nessa série é necessário sangue frio e tenho medo do que o futuro dos livros reserva para nossos queridos personagens.
"Primeiro, eles nos ensinaram a não confiar neles. Depois, ensinaram a não confiar um no outro. Agora estão nos ensinando que não podemos nem ao menos confiar em nós mesmos." (p.173)
Uma pequena pausa para minha insanidade de leitora romântica: estou tão dividida se gosto mais do Evan ou do Bem, eu não estou sabendo lidar com esses dois – é eu sei que esse comentário foi desnecessário, mas... meu coração apaixonado pediu para escrevê-lo.
O fato é: vocês precisam ler essa série, não esperem mais nenhum segundo! Não sei como sobreviver enquanto espero a continuação, porque depois desse final aqui eu preciso saber mais e mais...

Estou me afogando em sangue. Não meu. O Sangue dos bilhões que morreram antes de mim, um mar infinito de sangue que me envolve e me puxa para o fundo sem luz."(p.234)


Resenha: O Mar Infinito (A 5ª Onda, vol. 2) - Rick Yancey

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Saudações Leitores!
Já sou fã de Rick Yancey desde que li o primeiro livro da série O Monstrologista, e fazia um tempão que ansiava ler A 5ª Onda e com o lançamento do filme previsto para 21 de janeiro de 2016 eu resolvi meter a cara nesse livro e foi uma experiência eletrizante e arrepiante... Simplesmente amei e fiquei com uma ressaca "braba" após esse fabuloso livro.


A 5ª Onda, Rick Yancey, São Paulo, SP: Editora Fundamento, 2013, 368 pág.
Traduzido por Ana Resende

The 5th Wave foi escrito pelo americano Rick Yancey que já é um queridinho meu após eu conferir sua série O Monstrologista: O Monstrologista, A Maldição de Wendigo e A Ilha de Sangue e está com o lançamento da adaptação cinematográfica ainda para janeiro desse ano (21 de janeiro, mas precisamente).
Não tenho nem palavras para descrever a minha empolgação e emoção em relação A 5ª Onda, foi um dos melhores livros que li em 2015, do tipo que quando a gente pausa a leitura fica com os personagens e a história rondando em nossa cabeça como se ela fizesse parte de nós.

"Esqueça os discos voadores, e homenzinhos verdes, e aranhas mecânicas gigantes cuspindo raios de fogo. Esqueça as batalhas épicas com tanques e jatos de guerra e a vitória final para nós, humanos intrépidos, brigões e indomados sobre o enxame de olhos esbugalhados. isso está tão distante da verdade quanto o seu planeta agonizante se encontrava do nosso planeta vicejante." (p.09)
A 5ª Onda se trata de uma tremenda ficção científica que aborda não só o fim do mundo como o conhecemos, mas a questão de valores, manipulação, governo e muitos pontos extremamente polêmicos. É fabuloso!
O mundo está sendo invadido por alienígenas que ninguém vê e isso acontece através de ‘ondas’: "1a Onda: apagam-se as luzes. 2a Onda: começa a arrebentação. 3a Onda: pestilência. 4a Onda: Silenciador. O que vem em seguida? O que é a 5a Onda?" (p.283) e ficamos a par de tudo o que acontece acompanhando Cassie e seu irmão Sammy, Evan e Ben Parish. É extremamente eletrizante acompanhar estes personagens.
Na verdade quanto mais você vira as páginas de A 5ª Onda mais você não consegue largar o livro e fica vidrado na história que em vários momentos surpreende, empolga, deixa-nos com raiva, nos faz sorrir e suspirar.
"Algumas lembranças nunca podem ser deixadas para trás. Elas não pertencem ao passado. Elas pertencem a você." (p.231)

Em A 5ª Onda também temos um romance que é extremamente envolvente, e nos faz suspirar e ao mesmo tempo detestar o fato de todo o caos do mundo estar sempre entre as pessoas e você não saber se pode ou não de fato confiar nelas. Vivemos essas dúvidas durante a leitura, é como se estivéssemos vivendo toda a história de A 5ª Onda.

"Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está disposto a morrer." (p.228)

Sem dúvida Rick Yancey fez um trabalho mágico nesse livro, há tempos não me empolgava tanto com uma história desse estilo e, de repente, me vejo ansiando por mais e mais, já não aguento esperar pelo filme e pelo segundo volume. Sem dúvida um livro que virou favorito e que indico a todos.

Resenha: A 5ª Onda - Rick Yancey

sábado, 16 de janeiro de 2016

Saudações Leitores!
Acredito que os que acompanham o blog de longas datas ou mesmo me conhecem já me ouviram falar do quanto gosto da trilogia O Monstrologista e eu ficava na espera louca pelo lançamento dos volumes, enfim esse ano pude concluir a leitura e digo, já estou com saudade da escrita e da história assustadora que povoou todas as páginas dos três livros. Obrigada a  Editora Farol Literário por ter me enviado este exemplar para resenha, foi maravilhoso concluir essa jornada com Will e Pellinore...


A Ilha de Sangue, Rick Yancey, São Paulo: Farol Literário, 2013, 616 pág.
Traduzido por Ana Carolina Mesquita

The Isle of Blood foi publicado originalmente em 2011, pelo escritor americano Rick Yancey, trata-se do terceiro e último volume da trilogia O Monstrologista, composta pelos livros O Monstrologista, A Maldição de Wendigo e este último A Ilha de Sangue. Rick Yancey já escreveu outros livros (que torço para serem publicados também no Brasil) e é ganhador de vários prêmios literários.
Como de praxe nessa trilogia, Rick Yancey, incia falando que o que irá narrar foi tirado dos diários de Will Henry e que após várias pesquisas para ter certeza se a história é verídica ou a alucinação de um homem que para fugir da realidade ou monotonia inventou tudo o que está escrito nos cadernos encontrados.
Tudo começa numa noite em que um visitante inesperado aparece na casa do dr. Pellinore Warthrope e Will Henry com uma encomenda secreta enviada pelo d. John Kearns: um nidus. O entregador atordoado, assustado e ameaçado pelo John Kearns pensa que foi envenenado, de fato foi, mas não pelo que supunha tê-lo envenenado, mas pelo pwder ser, após tocar o nidus ele foi contagiado e se transforma no monstro.
Como todos os livros da trilogia, Pellinore se sente instigado a encontrar o Typhoeus Magnificum, aquele que não pode ser visto, então a primeira precaução do monstrologista é colocar o nidus num local seguro: na sociedade de monstrologia em Londres, parte para lá e confessa suas suspeitas da Abram Von Helrung, seu antigo mestre e presidente da sociedade.

"Suponho que não possamos evitar. Somos, todos nós, caçadores. Somos, na falta de uma palavra melhor, monstrologistas. Nossa presa varia dependendo da nossa idade, sexo, interesses, energia. Alguns caçam a coisa mais simples ou tola - o aparelho eletrônico mais recente ou a próxima promoção, ou o garoto ou garota mais atraente da escola. Outros caçam fama, poder, riqueza. Algumas almas mais nobres perseguem o divino ou o conhecimento, ou o aprimoramento da humanidade. No inverno de 1889, eu persegui um ser humano. Você pode estar pensando que estou falando do dr. Pellinore Warthrop. Não. A pessoa era eu." (p.192)

É em Londres que conhece Tomas Arkwright um aficionado pelos trabalhos monstrologicos de Pellinore, que como não é modesto encanta-se com o talento peculiar do aprendiz e acaba deixando Will em Londre e sai em busca do Typhoeus Magnificum ao lado de Arkwright.
Muitos contratempos e descobertas virão à tona neste momento, muitas mudanças de personalidade e a luta pela sobrevivência vão transformar irrevogavelmente Pellinore, Will e todos a sua volta. Perigo, morte, sangue [muito sangue], viagens e a tal famosa Ilha de Socotra ou Ilha de Sangue onde supostamente é o ancoradouro do Typhoeus Magnificum vão modificar o significado do humano, desumano e monstrológico. Uma mudança na estrutura.

"Quando e era jovem, sempre me perguntava se a monstrologia trazia à tona a escuridão no coração dos homens ou se ela atraía homens com corações cheios de escuridão. Hoje penso que não é a natureza da monstrologia, e sim a natureza do homem." (p.276)

A Ilha de Sangue é um livro explendido, mas que tem um começo diferente e segue um curso inesperado e bem diferente dos dois primeiros livros e apenas bem depois da metade do livro ele segue o padrão dos outros, por ser um livro volumoso a leitura não é rápida, isso se deve também ao fato das muitas informações que há no livro, afinal, são os detalhes que tornam essa obra fabulosa.
Não sei se foi apenas impressão minha, mas eu achei as características do Typhoeus Magnificum muito similares as dos zumbis [a infecção por contato, a fome de carne, o corpo se decompondo, a falta de racionalidade – a morte do cérebro].
Só posso dizer que o final de A Ilha de Sangue foi fabuloso e que nesse livro conhecemos um pouco mais sobre o Will Henry e toda a sua propensão de servir o dr. Warthrope. O epílogo em que o Rick Yancey volta a aparecer para concluir os cadernos de Will Henry, afirma que há outros cadernos, mas que ele não tem coragem de ler ou escrever sobre eles porque tem medo do que vai encontrar, ele segue aquele pensamento de que há coisas que é melhor não saber, até porque mesmo que tudo seja uma ficção ele encontrou jornais e alguns documentos que comprovam partes da história.
Rick Yancey dá um final magistral e ao mesmo tempo aberto para que ele possa voltar a escrever mais volumes sobre a trilogia, embora eu ache que isso não vai acontecer. Não obstante, essa trilogia assustadora é fantástica e se você, caro leitor, tiver a oportunidade de ler, leia. Vale a pena. Já estou com saudade.

Camila Márcia

Resenha: A Ilha de Sangue (O Monstrologista, Vol.3) - Rick Yancey

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Saudações Leitores!
Há um tempo atrás li o livro O Monstrologista, publicado pela Farol Literário, na época eu não tinha ideia de que ele fazia parte de uma trilogia, mas quando o li fiquei completamente aterrorizada e encantada com o livro, ficava me questionando o quanto o autor era impressionantemente capaz de colocar tanto terror em páginas de um livro, até então nunca tinha lido um livro que me desse tanto medo. Então, é claro que não deu em outra, fiquei louca para ler a continuação e comprei esse segundo volume, agora que o li vocês podem conferir o que achei, espero que gostem da resenha.


A Maldição do Wendigo, Rick Yancey, São Paulo: Farol Literário, 2012, 480 pág.
Traduzido por Ana Carolina Mesquita

The Curse of Wendigo (2010) ou como foi publicado no Brasil: A Maldição do Wendigo é o segundo volume da trilogia O Monstrologista, escrita pelo americano Rick Yancey. O primeiro livro, O Monstrologista, dá inicio a uma história de horror e suspense extremamente maravilhosa.
O enredo desse livro segue a linha do primeiro volume da trilogia, inicia-se com Rick Yancey fazendo o tradicional suspense em afirmar que a história que ele narrará faz parte dos diários, do século XIX, de Will Henry e que mesmo achando surpreendente a história não sabe dizer se ela é real ou fictícia.
A narrativa começa com o mesmo cenário já conhecido: a velha mansão de Pellinore Warthrop, quando numa tarde chuvosa Muriel chega a residência do monstrologista e lhe pede socorro, que encontre seu marido John Chanler – um dos melhores amigos de Warthrop – que está desaparecido em Rat Portage após ter ido atrás do que chamam Wendigo.

"É chamado de Atcen... Djenu... Outiko... Vindiko. Possui uma dúzia de nomes em uma dúzia de terras, e é mais antigo que as montanhas, Will Henry. Come, e quanto mais come, mais faminto se torna. Tem fome mesmo enquanto se empanturra.É a fome que não se sacia.Na língua dos algonquinos, seu nome significa, literalmente, "aquele que devora toda a humanidade"."(p.35)

O dr. Warthrop muito cético, esnoba Muriel, sua ex-noiva, e ignora a atitude de John Chanler, pois acha inadmissível um autêntico monstrologista ir atrás de um mito, pois segundo o doutor, o Wendigo não existe. Não obstante, Warthrop acaba saindo em busca de seu amigo e leva Will Henry consigo, obviamente que na viagem em busca de Chanler coisas estranhas e assustadoras acontecem, mas nada se compara ao que está pela frente, ao encontrarem Chanler num estado degradante e que os nativos de Rat Portage afirmam estar possuído pelo Wendigo.

"Nós nos esforçamos nos lugares públicos para afastar a morte de lado, para destinar-lhe um canto poeirento, mas na natureza ela está sempre presente. Os membros sensuais e entrelaçados do predador e da presa, o grito de morte orgásmico, o espasmódico fluxo de sangue derradeiro, até mesmo a inseminação inaudível da terra pela árvore caída e pela folha despedaçada; estas são as carícias da amante da vida, da outra indispensável." (p.140-141).

Tudo fica assustador e gira um suspense enorme para o leitor descobrir se o Wendigo é um monstro real ou um mito como o dr. Warthrop insiste em afirmar, enquanto isso, todos, absolutamente todos correm perigo e é assustador e brutal ver os personagens irem pouco a pouco morrendo e você fica sem saber realmente o que Chanler se tornou: ficou louco ou realmente tornou-se um Wendigo? Garanto que, no final do livro, você – leitor – se surpreende como o desfecho que, para uns pode ser irritante e para outros, fabuloso, para mim, Rick Yancey continua magnificamente fabuloso em sua forma de narrar. 
Em suma, se você curte livros de terror deve com certeza ler A Maldição de Wendigo, esse é um daqueles livros que ficariam ótimos se adaptados cinematograficamente. Que venha A Ilha de Sangue, terceiro e último volume da trilogia!!!

Camila Márcia

Resenha: A Maldição do Wendigo (O Monstrologista, Vol.2) - Rick Yancey

sábado, 30 de novembro de 2013

Saudações Leitores!
Como prometi, mais uma resenha de um dos livros que indiquei para quem quisesse ler. Livro que fiquei super empolgada apesar de não fazer meu gênero, mas puxa, o livro vale todas as 474 páginas que tem. Em nenhuma delas pensei em desistir, pelo contrário, a cada página ficava mais e mais descontrolada para ler.


O Monstrologista, Rick Yancey, São Paulo: Farol Literário, 2011, 474 pág.
Traduzido por Ana Carolina Mesquita         

“The Monstrumologist” foi publicado originalmente em 2009, trata-se de um livro de ficção científica escrita pelo americano Rick Yancey, autor da premiada trilogia juvenil Alfred Kropp e de muitos romances para adultos.
A história se passa no século XIX, especificamente na primavera de 1888 e conta a história de Will Henry, um garoto de 12 anos, órfão. Após o falecimento de seus pais Will passa a morar no antigo casarão Harrington Lane com o Dr. Pellinore Warthrop, especialista em uma ciência inusitada: a Monstrologia.
Apesar de todas as bizarrices que acontecem na mansão Harrington Lane, algo inusitado e assustador estavam ainda para acontecer. Certa madrugada, um ladrão de túmulos, Erasmus Gray, aparece na mansão trazendo um horripilante achado: um cadáver de um antropófago.
O Dr. Pellinore Warthrop e Will dissecam o cadáver, mas este é só o começo, o mais assustador estava por vir. Muitas coisas seriam descobertas a partir desse cadáver: como a certeza de que existiam outros antropófagos na região. Começa uma verdadeira aventura: sinistra, tenebrosa e arrepiante, ademais, nos defrontamos com a incansável tentativa de montar um quebra cabeça cujas peças se encontram no passado: Como esses monstros foram parar ali? Por quê? São inúmeros questionamentos, que a cada página vão sendo respondidos. Um verdadeiro mistério que vai sendo desvendado paulatinamente.
“O Monstrologista” é um livro que deixa o leitor numa expectativa muito grande, prende o leitor e o deixa tenso, nervoso, apreensivo. Tem muitas descrições, que apenas enriquecem a obra, pois facilita a imaginação de todo o cenário, os diálogos são extremamente pertinentes. Enfim, o conjunto da obra mostra-se em perfeita harmonia, contagiando o leitor.
É um livro indicado para todos que curtem o gênero de ficção, fantástico, aventura, monstros, em suma, creio que qualquer pessoa que se dispuser a lê-lo se encantará, pois apesar de ter cenas fortes e assustadoras, depois de ler a primeira página e a curiosidade for despertada, você não consegue parar de virar as demais páginas.
Entretanto, este livro não é recomendado para aqueles que esperam uma história de amor ou fantasias amorosas, mas sim para aqueles que quiserem descobrir o que há por trás da mente humana, pois descobrirá que o ser humano não mede consequências para adquirir ou descobrir aquilo que deseja.
... então há monstruosidades ainda mais terríveis no mundo do que os Anthropophagi. Monstruosidades que, com um sorriso e um carinho reconfortante na cabeça, desejam sacrificar uma criança em favor da própria ambição e orgulho desmesurados.” (p. 50)

Camila Márcia

Resenha: O Monstrologista (O Monstrologista, Vol. 1) - Rick Yancey

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

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