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Saudações Leitores!
Acompanho a trilogia desde a publicação de A Seleção e, claro, foi amor a primeira vista e muita, muita, muita expectativa até a publicação do volume seguinte A Elite, portanto, quando foi lançado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, não pensei duas vez e solicitei a Editora Seguinte um exemplar para resenhar, mesmo já tendo lido o conto O Príncipe. Agradeço imensamente a Seguinte ter me cedido o exemplar. Li o livro todo em um dia e eis a resenha para vocês. Detalhe: não tem spoiler, fiquem tranquilos.

Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2014, 257 pág.
Traduzido por Cristian Clemente.

The Selection Stories: The Prince and The Guard trata-se do livro contendo os dois contos escritos por Kiera Cass para amenizar depois de A Seleção a espera pelas continuações: A Elite e A Escolha (que ainda será lançado).
Os contos fizeram tanto sucesso que foi publicado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, que pode ou não ser lido pelos fãs da trilogia e, acredito, que todos optam por ler, pois se tratam de contos curtos e envolventes sob a perspectiva de Maxon, O Príncipe, e Aspen, O Guarda.
Ano passado, antes da publicação de A Elite foi disponibilizado o conto O Príncipe que li e na resenha disse que o conto não tinha spoiler, de fato não há spoiler, mas narra partes de A Seleção sob a visão de Maxon e de como ele conheceu America, contudo o conto mostra muito mais que isso, e nos apresenta toda a pressão que Maxon passa [impossível não soltar suspiros] e, neste livro, [para a alegria geral dos fãs] Kiera Cass nos presenteou com um “Final estendido exclusivo de O Príncipe” que vem a narrar sob a visão máster fofa de Maxon uma situação inusitada que ele viveu com America em A Seleção, foi muito bom rever essa cena sob o olhar dele e perceber o quanto ele ficou assustado e revoltado com a atitude corajosa de America. O mais interessante para quem quer ler esse conto é ler o primeiro volume da trilogia antes, pois as coisas ficam mais encaixadas.

Este ano, próximo ao lançamento do terceiro livro que finalizará a trilogia, A Escolha, foi lançado o segundo conto: O Guarda que está disponível neste livro. Este conto é narrado sob a perspectiva de Aspen, que está no castelo e simplesmente está arrependido por ter deixado America se inscrever para a seleção e tenta de todas as formas mais discretas e até audaciosas possíveis reconquistar Meri. Aspen está seguro de que Meri é a mulher de sua vida e teme que tenha descoberto isso tarde demais. Lemos cenas de profunda sensibilidade neste conto, pois Aspen e Meri tem uma história juntos e é impossível não percebermos a grande conexão que ambos têm, ademais, como não se emocionar novamente com a triste cena do guarda Woodwork e Marlee? Ou das constantes invasões ao castelo? O Guarda, no entanto, deve ser lido somente após A Elite, pois também traz partes de coisas que aconteceram no livro e até sugestiona algumas atitudes bizarras que o rei Clarkson com Maxon que nos dão dicas do que poderá acontecer em A Escolha [pelo menos eu fiquei com essa impressão].
Após os contos O Príncipe e O Guarda, temos um trecho de A Escolha [que não tive coragem de ler, prefiro aguentar mais um pouco até o lançamento] e, posteriormente, temos alguns Extras que são incríveis: uma entrevista com Kiera Cass, com perguntas bem bacanas sobre o surgimento da trilogia e dos personagens; A lista completa das Selecionadas; A Lista das Castas; As árvores genealógicas de America, Maxon e Aspen, que contem explicações bastante sugestivas e; para finalizar, temos a playlist oficial dos livros A Seleção e A Elite.
Em suma, Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda é um livro maravilhoso e, para quem é fã, trata-se de uma leitura mais do que obrigatória.

Camila Márcia

Resenha: Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda - Kiera Cass

sábado, 5 de abril de 2014

Saudações Leitores!
A resenha que vou disponibilizar abaixo, é uma resenha bem simples do conto O Príncipe, que se trata de um conto para ser lido entre a leitura de A Seleção (Resenha AQUI) e de A Elite (com previsão de lançamento para 23 de abril), por se tratar de uma espécie de reflexão sobre a seleção na perspectiva do famoso e mais que querido príncipe Maxon. Claro que essa 'canja' que a Kiera Cass proporcionou aos seus leitores veio muito a calhar para que aguentássemos até o lançamento da continuação. Confiram:


O Príncipe, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2013, 72 pág.
Tradução: Cristian Clemente

O livro A Seleção (Resenha AQUI) conseguiu cativar inúmeros fãs e, como todo leitor fanático era praticamente impossível que não enlouquecessem durante a espera do segundo volume da série intitulado A Elite. Para amenizar esse espera a autora Kiera Cass escreveu o conto O Príncipe.
Esse conto basicamente conta as perspectivas do príncipe Maxon em relação a seleção e tudo o que vem por trás da seleção como interesses políticos e manipulação das selecionadas.
O conto contém seis capítulos e de forma bem objetiva, mas não menos envolvente e sentimentalista, começamos a ver o Maxon com outros olhos, toda a pressão pela qual ele tem que passar e seus medos: reais ou não. De repente, principalmente para quem já se apaixonou por Maxon em A Seleção, irá ficar ainda mais encantado pelo príncipe.
É também neste conto que podemos conhecer o que se sucedeu, pelo ângulo do príncipe, quando conheceu América e como ele a viu e o que pensou dela. Um ponto de vista bem interessante, especialmente para quem já leu A Seleção. Ademais, vale frisar que, de uma maneira especial e mais destacada, temos uma maior visualização dos pais de Maxon (o Rei e a Rainha de Illéa), coisa que em A Seleção abordou bem superficialmente a relação familiar.
Não considero que O Príncipe tenha spoilers, ele pode ser, muito bem, lido por alguém que ainda não leu o primeiro volume, mas, obviamente, a leitura se torna mais saborosa para quem já leu A Seleção e acompanhou a história das 35 selecionadas.
           Ao final do conto ainda nos deparamos com uma prévia dos dois primeiros capítulos de A Elite, para os mais afoitos matarem a saudade ou aumentarem a curiosidade em relação ao novo volume, previsto para ser lançado no dia 23 de Abril aqui no Brasil. [particularmente eu não li os dois primeiros capítulos de A Elite, porque me conheço o suficiente para saber que ficaria arrasada até esperar o lançamento do livro, prefiro a curiosidade à insanidade de não aguentar para continuar lendo]

Camila Márcia


O conto O Príncipe, que antecede o lançamento de A Elite, pode ser baixado gratuitamente através do site da Editora Seguinte em formato ebook (Baixe AQUI).

Resenha: O Príncipe (Conto de A Seleção) - Kiera Cass

terça-feira, 2 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Desde o início venho acompanhando a trilogia/série A Seleção, e confesso que é uma das minhas preferidas, não é segredo o grande sucesso da trilogia e portanto a autora anunciou a publicação de A Herdeira*, não nego o quanto fiquei feliz pela notícia, mas como leitora crítica já fiquei com um pé atrás, pois Kiera Cass podia destruir a história que tanto amei, portanto, hoje, após conferir o resultado do quarto livro venho falar minha impressão de leitura. Devo alertá-los que, como se trata do quarto livro de uma série, é impossível não ter spoiler, pois precisei falar de acontecimentos e personagens presentes nos livros anteriores.


A Herdeira, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2015, 392 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

The Heir (2015) no Brasil A Herdeira foi escrito por Kiera Cass, autora best-seller conhecida pela aclamada série A Seleção. Essa série foi pensando para ser uma trilogia, mas o sucesso foi tão grande que já estamos no quarto livro (A Seleção, A Elite, A Escolha e A Herdeira).
Enquanto em A Seleção, A Elite e A Escolha acompanhamos a história de America, já em A Herdeira vamos acompanhar a história de Eadlyn a filha primogênita de America e Maxon, por isso o título do livro, Eadlyn é gêmea de Ahren, mas como nasceu primeiro é a herdeira do trono.
A narrativa se passa após dezoito anos dos acontecimentos de A Escolha, e Maxon juntamente com America mudaram muitas coisas em seu reinado: excluíram as castas, mas isso não foi capaz de acalmar os ânimos da população, novos problemas surgiram, então para tentar acalmar os ânimos e tentarem bolar um plano para solucionar os problemas sociais, Maxon e America fazem uma nova seleção, que tem 35 rapazes disputando o coração de Eadlyn.
"Bom, fui criada com todos me dizendo que eu seria a rainha um dia. Era isso. Nada de escolhas. Você cresceu sabendo que tinha opções. Podia entrar para o exército, virar embaixador, podia fazer um monte de coisas. Mas e se isso não acontecesse na prática? E se você não tivesse todas as oportunidades que imaginava antes?" (p.31)
Não obstante, Eadlyn desde sempre cresceu acreditando que se tornaria rainha e que ninguém poderia ser maior que ela, portanto, a situação de ter que casar a deixa revoltada e ela tenta a todo custo fazer a vida dos pretendentes um inferno. Eadlyn acredita que não precisa de um homem ao seu lado para poder governar.
Confesso que durante toda a leitura fiquei enojada com a Eadlyn, ficava me perguntando como tão criatura tinha nascido de America e Maxon – que são personagens extremamente cativantes – como ela podia ser tão mimada, prepotente e egoísta. Foi assustador ver isso, mas ao mesmo tempo acredito que é coerente para a posição que Eadlyn ocupa. Confesso que gostei bem mais de Ahren.
"Você tem um emprego, como qualquer outra pessoa. Pare de agir como se ser rainha fizesse de você alguém melhor ou pior que os outros." (p.284)
Outro ponto que me incomodou e muito, foi o fato de a narrativa ser contado por Eadlyn e ela ter deixado de fora seus pais, eu estava certa que teria muito Maxon e Meri nesse livro, mas pelo que aparentou Eadlyn não mantem um relacionamento tão próximo com os pais, na verdade o relacionamento é um pouco melhor com Maxon.
Agora imaginem: se Maxon e Meri ficaram quase sem destaque no livro, tentem imaginar os outros personagens, como Aspen... então, não foi mencionado nenhuma vez e quando era mencionado por alto era soldado Langer. Eu sofri por isso, queria tanto que estes três personagens tivesse um destaque maior que foi terrivelmente frustrante perceber o descaso deles.
"Há coisas sobre nós mesmos que só aprendemos quando deixamos alguém se aproximar de verdade." (p.141)
Então, e os 35 rapazes? O foco do livro não é A Seleção, mas a própria Eadlyn – a herdeira – então o romance é muito superficial, portanto, nenhum dos rapazes tem tanto destaque e tão pouco nos cativam. Isso é algo chato.
Contudo, Kiera Cass segue a mesma receita empregada nos livros anteriores: um pouco de suspense, drama, mimimi, romance (muito de leve). Na verdade, não achei a história muito original, e acabo de eleger a Eadlyn uma das personagens mais chatas que já vi, mas mesmo assim o livro consegue encantar, Kiera escreve muito bem e A Herdeira se mostrou uma leitura bem agradável e boa. Continuo fã e quero ver o desfecho dessa história – a escritora prometeu um 5º e último livro sobre este universo.


*Este livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre o mesmo clique AQUI.

Resenha: A Herdeira (A Seleção 4) - Kiera Cass

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saudações Leitores!
Ao pegar o exemplar de A Coroa em minhas mãos que, aliás, foi uma cortesia linda da Editora Seguinte (mais informações sobre o livro AQUI), lembrei da minha euforia ao ler a prova de A Seleção e o quanto fiquei o ano inteiro na expectativa da continuação, mas não estou triste por finalizar a série, pelo contrário, sinto-me aliviada e quero explicar meus motivos (não joguem pedras em mim antes de conferirem a resenha, please!)...


A Coroa, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2016, 310 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

A Coroa (no original The Crown) é o quinto e - se Deus quiser - último livro da Série A Seleção que conta com os livros: A Seleção, A Elite, A Escolha, A Herdeira e os extras Contos da Seleção e Felizes Para Sempre escritos pela best-seller Kiera Cass, também autora de A Sereia.

Não é que esteja triste em me despedir da série, na verdade, sinto-me aliviada pela mesma ter terminado (embora já tenha lido que pode, sim, haver algo mais sobre esse universo) porque A Herdeira e A Coroa não foram muito bons e se eu pudesse dar um conselho a quem quer se aventurar pela série, leia até o terceiro livro e liberte-se. Os dois outros livros são meio frustrantes. 


Em A Coroa nos deparamos no exato momento em que terminou A Herdeira e vemos o caos e desespero de Eadlyn e Maxon ao constatar que America está a beira da morte e que Ahren fugiu para casar com a princesa da França. Maxon deixa Eadlyn para governar, pois está sem estrutura após a doença de America. Eadlyn, magicamente, torna-se madura e responsável a ponto de governar um país sem deixar de lado A Seleção.


Muitas coisas me incomodaram nesse livro, coisas até demais. Achei a mudança de Eadlyn completamente radical, como se ela tivesse sofrido uma lavagem cerebral, no entanto, vez por outra ela desliza com aquele papo absurdamente infantil e imaturo "ninguém tem mais poder do que eu". O que quero dizer é que ela mudou muito rápido, tudo o que ela era deixou de ser num piscar de olhos... não creio que alguém tão mimada e detestável (em A Herdeira) pudesse mudar tanto: da água para o vinho.


Outro ponto que me deixou em choque foi a atitude de Maxon: após vinte anos lutando por seus ideais e seu pais ele deixa uma "fedelha arrogante" - pois é isso que Eadlyn era no livro anterior - se tornar a rainha, simplesmente vira as costas para todas as suas conquistas e seu país. Tudo bem, ele ficou ao lado de America, mas essa atitude é incoerente (até mesmo America aceitar esse tipo de coisa) e imatura para um Rei. Faça-me o favor! Eu sei que ele estava passando a coroa para sua filha mas as atitudes dela não demonstravam que estava preparada para tal responsabilidade. 


São tantas coisas incoerentes que eu poderia colocar em questão nessa resenha, mas ficaria extensa demais que daria preguiça ler, mas  acho importante frisar algo: A Seleção. Não houve seleção meu povo, foi uma encheção de saco, aparentemente não tinha nenhum rapaz na Elite que tivesse REAL interesse em Eadlyn, e por que será? Fico me questionando. 

Obvio que tinham rapazes que estavam interessados em casarem com Eadlyn, mas tudo foi vazio demais e carecia de química e amor, todos os rapazes estavam mais interessados em ter a amizade da rainha. Por outro lado, temos Eadlyn querendo, enfim, se apaixonar, mas ela é tão egoísta que não consegue enxergar o amor e quando FINALMENTE o vê, está disposta a deixá-lo passar por ela.


A Coroa teve mais pontos fracos do que fortes, talvez minhas expectativas estavam altas demais (sim, eu esperava uma maior participação de America e Maxon, não houve). Inclusive um dos pontos fracos também é um dos principais pontos fortes do livro - em minha opinião - o amadurecimento de Eadlyn, apesar de drástico e incoerente, tornou-se admirável, foi ótimo ver uma personagem mais madura e carismática. 

Em meu ponto de vista, Kiera deve ter visto muito fã reclamando de Eadlyn, em como ela era chata e metida e fez com que a personagem se tornasse adorável nesse volume, mas não foi uma mudança sutil. De odiada a amada é questão de segundos? Não combinou.


Apesar de não ser meu livro preferido da série, A Coroa, foi uma leitura agradável, afinal estamos falando da escrita de Kiera Cass e essa escritora sabe prender o leitor. E em minha humilde opinião de fã e leitora, essa série já deu o que tinha que dar, está na hora de parar porque pode ficar feio continuar com essa história...

Outra coisa, só para finalizar: essa capa... gente, tá feia. Uma das séries com as capas mais bonitas, infelizmente teve essa decepção de capa. Que mau gosto horrível!

Resenha: A Coroa ( A Seleção 5) - Kiera Cass

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Saudações Leitores!
Hoje disponibilizo a resenha desse livro altamente viciante e nem me sinto culpada em fazê-los desejarem ele, pelo contrário eu sinto que eu devo tentar convencer a todos de o lerem, pois é muito bom. Você Precisam Desse Livro tipo: URGENTE!
Ah, mas tem uma super novidade: abaixo da resenha tem um formulário para o sorteio desse livro que o DLL esta fazendo em parceria com a Seguinte (CIA. das Letras), espero que gostem dessa novidade e aproveitem, pois é super fácil:
A Seleção. Kiera Cass. São Paulo: Seguinte, 2012, 368 pág.
Tradução de Cristian Clemente.

O romance A Seleção, escrito pela americana Kiera Cass, é o primeiro livro de uma trilogia distópica que traz um triângulo amoroso de tirar o fôlego e apesar do enredo ser clichê e presumível, a narrativa é primorosa e viciante. Com contornos de contos de fadas, o ambiente distópico dá uma nova áurea na história. Há um detalhe incrível: a autora anunciou que a CW irá produzir uma série baseada nos livros [nem preciso dizer que meu coração tá quase saltando pela boca, né?]

Illéa é governada pelo rei Clarkson e pela rainha Amberly que tem um filho que, na idade de casar, precisa escolher a noiva entre as jovens do país, uma plebeia. Segundo a tradição quando o rei e a rainha tem filhas eles escolhem um marido, mas quando se trata de um filho, deve haver uma seleção entre as jovens e são escolhidas 35 garotas que vão para o palácio e se encontram com o príncipe, todos estes detalhes são passados para a população através do jornal – no meu ponto de vista é quase um reality show.

Nesse ínterim, a população vive decrepitamente dependendo de sua casta [explicação de castas aqui], a personagem principal e narradora América Singer, chamada também por Meri, faz parte da casta cinco e vive de maneira precária com sua música. América é apaixonada por Aspen Leger, um rapaz incrivelmente bonito da casta seis. Entretanto, uma mulher casar-se ou envolver-se com alguém de casta inferior é um verdadeiro problema. A família de América, vendo uma grande oportunidade de deixarem de pertencer a casta cinco tentam fazê-la participar da Seleção. Aspen também quer que América tente, para não se sentir culpado. Ademais, pensam que ela não será escolhida. Mas é claro que ela é.

Já no castelo com as outras 34 garotas América, que sempre pensou que o príncipe Maxon era irritante, fica surpresa ao perceber que Maxon era totalmente diferente do que imaginava. Ela começa a ficar em dúvidas em relação aos seus sentimentos por Aspen, que terminou o relacionamento, e também porque Maxon é sempre maravilhoso com ela e cria laços de amizade e companheirismo. Segundo a tradição dessas 35 garotas Maxon deveria escolher dez para passarem para A Elite (que é o próximo livro). A história é linda e te prende irremediavelmente.

Apesar de ter a distopia, não senti que ela fosse o foco do livro, o foco é o romance em si. Um conto de fadas distópico, coisa que achei muito criativa, tendo em vista que ainda não tinha lido nada do gênero. Até porque quando se fala em distopias nos referimos a muitos anos após ao que conhecemos e imaginamos um mundo totalmente tecnológico e não como o que é mostrado em A Seleção, é quase como se houvesse uma regressão onde as pessoas moram em castelos, há reis, rainhas e príncipes e rebeldes. Além do mais, as armas são lanças e não aqueles arsenais nucleares ou mesmo armas de fogo.

De fato, a história é completamente previsível e deixa muitas coisinhas sem explicação e tem algumas incoerências, mas é incrível o que Kiera conseguiu fazer, porque mesmo com tanta previsibilidade ela soube criar personagens tão cativantes que é impossível não torcer para que América escolha Maxon ou Aspen.

Para quem se aventurar por A Seleção deixo o aviso: dificilmente você o soltará antes de termina-lo. Eu o li em menos de vinte e quatro horas e quando pausava a leitura eu ficava às voltas com os personagens. Também não tenho nenhuma vergonha de afirmar que passei o livro todo apaixonada pelo príncipe Maxon e com um ciúme arrebatador dele, mas juro que o Aspen me tirava o fôlego. Apesar de alguns pontos que incomodaram um pouco o livro é realmente bom e é capaz de deixar o leitor completamente apaixonado. Super indico!

Camila Márcia 

Resenha: A Seleção (A Seleção, Vol.1) - Kiera Cass

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Saudações Leitores!
Acho que fazia muito tempo que não esperava tanto por um lançamento como esperava por A Elite, claro que assim que o livro chegou em minhas mãos já fui lendo e obviamente não consegui soltá-lo até terminá-lo, li em um só fôlego, mas como estou atrasada com as postagem das resenhas aqui no blog essa está sendo postada algum tempo depois de eu ter lido o livro. Quero agradecer muito a Seguinte pelo exemplar para resenha e dizer a todos que já estou ansiosa pelo terceiro volume. Vale lembrar que por se tratar de uma trilogia e eu já ter resenhado A Seleção, é quase impossível não comentar algo que se passou no livro anterior, desculpe-me por isso, caso aconteça.


A Elite, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2013, 360 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

O livro A Elite (The Elite) é o segundo livro da Trilogia A Seleção. Essa trilogia escrita por Kiera Cass cujo primeiro livro é A Seleção (Resenha aqui) vem arrebanhando um grande público infantojuvenil (e adultos também!). Trata-se de uma trilogia distópica e cujo assunto central é o príncipe selecionar entre diversas garotas a princesa.
A Elite é narrada em primeira pessoa pela narradora, já conhecida, America Singer e continua de onde parou o livro anterior, aquele triângulo amoroso entre Aspen-America-Maxon continua, mas muita coisa muda, o principal é o fato de não serem mais 35 selecionadas, após o livro anterior ficaram apenas 6 (America, Marlee, Kriss, Celeste, Elise, Natalie) e assim, a disputa pelo príncipe fica bastante acirrada e America tem que decidir se quer ou não participar da disputa.
America continua indecisa em relação aos seus sentimentos por Maxon e Aspen e esses devaneios da personagem toma quase todo o livro, entretanto, não se torna cansativo. Pelo fato da narrativa ser contada sob a visão de America ela consegue confundir o leitor e suas dúvidas passam a ser as mesmas duvidas do leitor, seus medos, receios e descobertas são feitas paulatinamente.

"Para Maxon, parecia ser muito fácil me dar coisas - até ressuscitar um feriado por minha causa, para garantir que eu tivesse do bom e do melhor -, porque ele tinha o mundo à disposição. E lá estava Aspen: me dando preciosos momentos roubados e uma ninharia para manter-nos conectados. E a impressão era de que ele me dera muito mais." (p.151)

Em A Elite muita coisa que não foi colocada em A Seleção foi exposta, principalmente com relação a situação distópica, foram levantados questionamentos sobre como surgiu as castas e como o governo se tornou uma monarquia. Confesso que isso me acalmou um pouco, pois eu estava bastante preocupada e com medo de que Kiera Cass negligenciasse o potencial do conteúdo social e político de seu livro em prol do triângulo amoroso. Mas até que ela superou minhas expectativas em relação a isso.
Nesse livro temos mais mistério em relação aos rebeldes nortistas e sulistas, também temos uma maior participação do rei e da rainha e podemos conhecer melhor as escolhidas para a elite. Entretanto, muito ainda está sem resposta e isso me assusta um pouco, pois falta apenas um livro para chegar ao fim da trilogia e se continuar focando muito no romance, acredito que ficará muita coisa sem explicação.
Kiera Cass também conseguiu me surpreender nesse livro, pois não foi tão previsível como foi A Seleção e fiquei chocada com alguns fatos narrados e situações que aconteceram. A Elite também proporcionou para aos os fãs de Maxon e Aspen momentos agradáveis, pois passamos a conhecer esses personagens cada vez melhor e para quem ainda tinha dúvidas sobre que team torcer (team Maxon/team Aspen) esse livro foi decisivo para a escolha.

"O sentimento, aquela coisa impossível de definir, percorreu meu corpo. Por mais rejeitada que me sentisse, por mais vergonha que tivesse passado, quando ele me ofereceu aqueles instantes com ele, tive de aceitá-los. " (p. 89-90)

Uma coisa que me incomodou um pouco foi a postura da America, pois ela criticava Maxon por viver uma determinada situação que ela mesma também vivenciava em relação ao Aspen, e também a volubilidade dela em relação aos seus sentimentos e suas ações impulsivas em determinados momentos. Só posso dizer uma coisa: esse livro mexeu com meus sentimentos! Enquanto lia ficava com raiva, com pena, ansiosa e também em relação aos personagens Aspen, America e Maxon, por vezes os amava e em outros momentos os detestava. Vai me entender, não é?
Definitivamente, em A Elite, de Kiera Cass, houve grandes surpresas e emoções e a continuação, sem dúvida, é mais do que esperada por todos os fãs da trilogia [estou quase enlouquecendo por saber que só vai sair no próximo ano]. Segundo o que Kiera Cass colocou em seu twitter o próximo livro, intitulado The One será lançado nos EUA dia 06 de Maio de 2014 e já tem capa, que segundo a mesma está fantástica [curiosidade a mil], andei vendo na internet boatos de que o livro seria lançado simultaneamente no Brasil, seria o máximo, não? Portanto, para quem ainda não leu e não conhece a trilogia corram para conhecer: ela é fantástica! Um conto de fadas distópico e triângulo amoroso arrebatador, é impossível não se deixar cativar.

Camila Márcia

Ps.: Só mais uma coisa: fico triste em informar, para os que ainda não sabem, que a CW não irá mais fazer a série televisiva baseada na trilogia A Seleção. Bem, essa notícia é triste, mas pensando pelo lado positivo se fosse pra série ficar feia é melhor não fazer mesmo e eu também não tinha curtido tanto assim a escolha dos atores. #ProntoFalei.

Resenha: A Elite (A Seleção, Vol.2) - Kiera Cass

sábado, 15 de junho de 2013

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