Saudações Leitores!
Hoje estou super empolgada pois trago a resenha de A Garota Perfeita que se trata de um livro que amei demais ler e me deixou bastante surpresa e agora quero compartilhar com vocês!
>>> Saiba mais sobre o livro AQUI.
Hoje estou super empolgada pois trago a resenha de A Garota Perfeita que se trata de um livro que amei demais ler e me deixou bastante surpresa e agora quero compartilhar com vocês!
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A Garota Perfeita, Mary Kubica, São Paulo: Planeta
do Brasil, 2016, 336 pág.
Traduzido por Fal Azevedo
The Good Girl (2015), no Brasil, A Garota Perfeita, foi escrito por Mary Kubica, a escritora é também autora de outros romances ainda não
publicados no Brasil: Pretty Baby e Don't You Cry, no entanto, espero que
sejam publicados em breve, pois Kubica se mostrou uma escritora fantástica em escrever thriller psicológico e romance policial.
Fiquei bastante empolgada
durante toda a leitura desse livro, pois A Garota Perfeita se
mostrou inusitadamente instigante e misterioso. Desde o começo do livro você
sabe - mais ou menos - sobre como se desenrolou a história, mas não sabe como
aconteceu de fato, portanto, o livro inteiro será delineando e desenrolando
intricados acontecimentos e mistérios.
Do que se trata o livro? Bem,
Mia, a filha de um ilustre juiz, desaparece e quando familiares e amigos
percebem isso informam aos detetives que começam as buscas em tentativa de
encontrarem Mia (viva ou morta), pois suspeitam de sequestro, nesse ínterim,
acompanhamos a história através da perspectiva de Eve, Colin e Gabe em tempos
de "Antes" e "Depois" do sequestro, ou seja, passado e
presente.
Eve é a mãe de Mia e se sente
culpada por ter sido tão fria e passiva durante a criação da filha, pois mesmo
a amando, nunca chegou a demonstrar seu amor. Colin é o sequestrador que conta
como e porque sequestrou Mia, como a levou para a cabana e a manteve
prisioneira e o que fez com ela, ou seja, ficamos a par do que acontece com a
personagem durante o cativeiro. Gabe é o detetive responsável para coletar
pistas e investigar pessoas que possam ter se envolvido no sequestro.
O mais interessante em A
Garota Perfeita é essa forma de narrar de Mary Kubica, pois, de certa
forma, ficamos sabendo de vários detalhes sobre o que aconteceu antes do
sequestro, durante e depois. Tudo o que a família de Mia e a própria Mia
passaram. É assustador também acompanhar a frieza de alguns personagens e a dor
profunda de outros, além do próprio medo do que possa acontecer com Mia.
O fato é que as coisas vão
acontecendo naturalmente e parece, ao leitor, que tudo está delimitado: quem é
vilão e quem é mocinho na história; quem está mentindo e quem fala a verdade,
no entanto, magnificamente Kubica surpreende seus leitores e isso pode vir a
agradar - ou não - porque é meio chocante o destino que a história tomou, eu
mesma fiquei abalada e com cara de quem foi trolada pela escritora, pois já
não tinha dúvidas e de repente fui surpreendida. Adoro quando isso acontece embora
demore bastante tempo para "digerir" o que aconteceu.
Lembro que fiquei assim com
essa mesma cara de "trouxa" após terminar outro livro: Filme
Noturno (de
Marisha Pessl), que adorei, assim como aconteceu dessa vez. Amo quando sou
surpreendida pelo escritor, quando de forma inteligente um escritor(a) consegue
dar uma guinada de 360 graus e deixar os leitores abalados e se perguntando:
"Como não pensei nisso antes?", "Como não vi isso?".
Aliás, algo bem curioso
aconteceu comigo quando estava lendo esse livro num lugar público - estava na
metade da obra, mais ou menos - e um amigo repetiu o título do livro e completou: "não
tem como essa garota ser perfeita, basta olhar para a forma como esse título
está escrito", no momento fiquei bastante surpresa com a percepção que
ele teve somente em ler o título e olhar a forma "avessa" que algumas
letras são escritas, mas no fundo não dei muita importância, contudo, no final
vi que o pequeno detalhe fez sentido. E isso foi bastante curioso porque lembrei do que meu
amigo tinha dito.
Sério, A Garota
Perfeita foi um dos melhores livros que já li este ano, porque conseguiu
me surpreender enormemente. Fugiu ao padrão, ao conceitual, ao rotineiro,
alguns valores foram invertidos e aparências foram jogadas por terra. Se você
curte livros assim, thrillers psicológicos, e romances policiais você DEVE ler
esse livro!