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O Tempo Entre Costuras se consolida como um dos melhores livros que já li!

Saudações, Leitores!

Vamos conversar sobre mais uma releitura feita este ano? Desta vez, minha experiência com O Tempo Entre Costuras, da espanhola María Dueñas (resenha  da primeira vez que o li AQUI) foi através de audiolivro na Audible, o que trouxe uma nova dimensão à narrativa. De antemão já afirmo que minha avaliação e sentimentos durante a leitura da obra segue a mesma, pois trata-se de um livro impecável e marcante, inclusive, dessa vez percebi detalhes e nuances que haviam me escapado na primeira leitura.

O Tempo Entre Costuras acompanharemos a jornada de Sira Quiroga, que começa na Espanha dos anos 1930 e se estende até o Marrocos em meio a reviravoltas políticas e pessoais, a história dessa grande protagonista revelou-se ainda mais rica. A transformação da protagonista de uma jovem ingênua para uma mulher resiliente e independente me envolveu novamente, mas, desta vez, com maior atenção às sutilezas da ambientação histórica e das camadas dos personagens à sua volta.

A releitura de O Tempo Entre Costuras reafirmou minha admiração pela pesquisa detalhada e pela narrativa envolvente de Dueñas. O audiolivro, com sua interpretação vibrante, adicionou profundidade à experiência, como se as emoções de Sira e as tensões da época ganhassem ainda mais vida.

Se na primeira leitura já me sentia impactada, desta vez O Tempo Entre Costuras se reafirmou como uma obra que transcende a ficção histórica, deixando um marco ainda mais forte em minha memória.

Espero que tenha gostado, obrigada por terem lido e até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: El Tiempo entre costuras
Autor: María Dueñas
Tradutor: Sandra Martha Dolinsky
Gênero: Ficção. Romance Histórico. Drama. Suspense. Mistério. Espionagem.
Editora: Planeta
Ano: 2009/2017 | 480 págs.
País de Origem: Espanha.
Classificação: +15
Aviso de Conteúdo: Espionagem. Traição. Aborto. Assédio. Guerra.
Minha avaliação:
⭐⭐⭐⭐⭐❤️ (5/5)
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O Tempo Entre Costuras - María Dueñas (resenha | releitura)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

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Feios, vol.1,  foi uma leitura bem ok, apesar de algumas falhas, é uma leitura que prende e faz pensar. 

Saudações, Leitores!

Neste ano tivemos a adaptação de Feios pela Netflix e como faz anos que tenho os volumes dessa série, resolvi ler para depois conferir a película, então venho falar sobre a experiência de ler Feios, o primeiro volume dessa série escrita por Scott Westerfeld.

Feios (Feios, vol. 1) - Scott Westerfeld (resenha)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

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Um Namorado de Natal é aquele livro que até cumpre o que promete, mas fui com expectativas demais e me frustrei bastante

Saudações, Leitores!

Hoje venho trazer minhas impressões sobre a leitura se Um Namorado de Natal, escrito pela estadunidense B. K. Borison, trata-se do primeiro livro da série Lovelight Series. Este é meu primeiro contato com os livros da autora e me parecia ser um romance fofinho com a promessa de aquecer o coração e trazer um clima de romance digno dos melhores filmes natalinos, e até certo ponto cumpre com o que promete, porém tem elementos que não gosto e é clichê do começo ao fim sem nenhum plot twist interessante. Isso me desmotivou.

Um Namorado de Natal (Lovelight Series, v. 1) - B. K. Borison (resenha)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

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A Cidade do Sol é uma obra inesquecível, que inspira e emociona, deixando marcas profundas no coração de quem a lê.

Saudações, Leitores!

Finalmente li A Cidade do Sol do escritor Khaled Hosseini e olha que já tenho esse volume na minha estante desde 2011, do escritor americano-afegão li O Caçador de Pipas A Memória do Mar há algum tempo, porém O Caçador de Pipas fiz releitura este ano e já senti anseio por ler A Cidade do Sol, agora preciso compartilhar minha impressões de leitura.

A Cidade do Sol - Khaled Hosseini (resenha)

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Saudações, Leitores!

Hoje trago minhas impressões sobre o filme Lição de Amor (Scusa Ma Ti Chiamo Amore), uma produção italiana de 2008, dirigida por Federico Moccia, que também é autor do livro Desculpa se te chamo de amor (resenha AQUI) que inspirou o longa. Confesso que, como alguém que já havia lido o livro, fui assistir ao filme com altas expectativas imaginando como ele traria à vida uma história tão repleta de emoções e reviravoltas, mesmo com as ressalvas em relação a leitura e que sabia que encontraria na película. Então, vamos ao meu veredito!

Lição de Amor (2008) (Filme)

sábado, 23 de novembro de 2024

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Um Amor Incômodo é o tipo de leitura que não é uma experiência confortável mas, sem dúvida, é transformadora.

Saudações, Leitores!

Hoje venho falar de Um Amor Incômodo, lançado originalmente em 1991 e se trata do primeiro livro publicado da escritora Italiana que utiliza o pseudônimo de Elena Ferrante. Esse é o segundo livro que leio da escritora, anteriormente li A Vida Mentirosa dos Adultos, que mexeu muito comigo e apesar de lembrar ter sido uma leitura um pouco lenta, foi um livro extremamente impactante, inquietante, desconfortável e visceral. Um Amor Incômodo segue essa mesma linha. A propósito, esse livro foi adaptado para um filme chamado L'Amore Molesto (1995).

Em Um Amor Incômodo vamos nos debruçar sobre os meandros mais obscuros das relações familiares e a complexidade do universo feminino, que já deu para perceber ser as temáticas que a autora aborda desde seu primeiro livro.

Na trama acompanharemos a narradora Delia, uma mulher de meia-idade que retorna a Nápoles, sua cidade natal, para investigar as circunstâncias misteriosas da morte de sua mãe, Amalia. A história se desenrola como um quebra-cabeça psicológico, onde Delia revisita memórias de infância, marcadas por traumas e segredos, enquanto tenta compreender as camadas mais profundas da vida de Amalia e, por extensão, a sua própria. Além de tentar entender como era sua relação com a mãe e com os demais membros de sua família.

Ferrante entrelaça habilmente passado e presente, criando um mosaico que desvela não apenas a relação conturbada entre mãe e filha, mas também as pressões sociais, os papéis impostos às mulheres e os resquícios de uma violência estrutural que permeia a narrativa. Vale ressaltar, no entanto, que algumas vezes a narrativa gera uma confusão no leitor e por isso exige uma leitura atenta, mas normalmente, livros com narrativas mais psicológicas tendem a ser mais lento e mais confusos.

Acredito que em Um Amor Incômodo temos um misto de sentimentos tão pulsante que o que encontramos no volume e a forma como a escritora escolheu para contar essa história pode - para alguns leitores - ser considerado pontos positivos ou negativos ao mesmo tempo, por exemplo, a escrita de Elena Ferrante é visceral e pungente, ela não poupa o leitor da crueza das emoções e das situações descritas., vai ter quem goste disso e quem desgoste, certo? Além do mais a atmosfera densa e claustrofóbica que permeia o livro é um testemunho da habilidade da autora em criar ambientes psicológicos que espelham os conflitos internos das personagens e, de certo modo, nossos próprios conflitos. Este livro conversa com o leitor, sem dúvida!

Outro aspecto fascinante é a forma como Ferrante aborda os temas de identidade e memória. A narrativa nos conduz por um terreno onde as lembranças são moldadas por emoções e preconceitos, desafiando nossa percepção do que é real. Além disso, a ambientação em Nápoles – com seus becos estreitos, casas sufocantes e dinâmicas sociais opressivas – atua quase como um personagem, contribuindo para a construção de um cenário que é ao mesmo tempo familiar e perturbador.

Apesar de sua intensidade, Um Amor Incômodo pode ser uma leitura árdua. A estrutura fragmentada, com mudanças abruptas entre passado e presente, pode ser desafiadora para leitores que preferem uma narrativa mais linear. Além disso, a abordagem implacável de temas como abuso, violência e relações familiares disfuncionais pode ser desconfortável, especialmente para leitores que buscam escapismo ou leveza. Cuidado com gatilhos!

Outro ponto que pode causar desconexão é a falta de resoluções claras. Ferrante prefere sugerir, em vez de explicar, deixando o leitor mergulhado em ambiguidades que podem ser tanto fascinantes quanto frustrantes. Aqui quero dizer que minha leitura ficou bem divida entre fascinação e frustração. Ao fechar o volume fiquei com essa sensação conflitante, sabe?

Um Amor Incômodo é uma obra que provoca, desafia e desconcerta. Elena Ferrante explora os recessos mais sombrios da psique humana, oferecendo um retrato cru e autêntico das complexidades emocionais que definem nossas relações mais íntimas.

Embora a experiência de leitura possa não ser confortável, ela é, sem dúvida, transformadora. Quanto mais penso sobre a experiência acredito que gostei e me perturbei com a obra na mesma medida, reconhecendo em suas páginas um espelho desconcertante das angústias e fragilidades humanas.

Sim, recomendo a leitura para aqueles que buscam literatura que provoque reflexão e não temem enfrentar o desconforto das verdades não ditas. Ferrante nos presenteia com uma história que é, acima de tudo, profundamente humana, mostrando um amor real, sem a romantização padrão (pureza, ingenuidade, perfeição, doação) que vemos difundido por aí, pois na realidade esse amor não existe é uma grande mentira; o amor real é a certeza de que mesmo amando alguém, ainda assim, iremos magoá-la, não existe pureza e nem espaço para ingenuidade, o amor humano é imperfeito como nós somos imperfeitos nas nossas relações.

Pra finalizar creio que é impossível não terminar o volume com um baita incômodo, com um reboliço dentro da gente por termos encarado nossa parte feia e a fragilidade das relações que construímos.

Espero que tenham gostado deste veredito e até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: L'amore Molesto
Autor: Elena Ferrante
Tradutor: Marcello Lino
Gênero: Ficção. Drama. Romance.
Editora: Intrínseca
Ano: 1991/2017 | 176 págs.
País de Origem: Itália
Classificação: +16
Aviso de Conteúdo: Violência Doméstica.
Suicídio. Abuso. Abuso infantil.
Racismo. Morte de parente.
Minha avaliação:⭐⭐⭐❤️(3/5)
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Um Amor Incômodo - Elena Ferrante (resenha)

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Desculpa se te chamo de amor é um clichê maravilhoso, porém com um relacionamento controverso

Saudações, Leitores!

Primeiramente queria frisar que já conheço a escrita do italiano Federico Moccia, pois já li (e resenhei aqui no site) dois livros dele: Três Metros Acima do Céu e a continuação Sou Louco por Você e são livros que gostei bastante, mas que reconheço alguns problemas intrínsecos das relações entre pessoas que pode ser considerados tóxicos, porém, algo que amo nos livros do autor são as inúmeras reflexões, emotividade e tom poético. Meu volume de Desculpa se te chamo de Amor ficou absolutamente cheio de post-it de tanta marcação que eu fiz, a história é fofa, muito boa, porém, é problemática em um ponto específico e que acredito que poderia ter sido diferente: a idade dos personagens!

Desculpa se te chamo de Amor - Federico Moccia (resenha)

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

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Orange, vol. 7 me deixou absolutamente emocionada e empolgada!

Saudações, Leitores!

Finalmente li o volume Orange, vol. 7 escrito pela mangaka Ichigo Takano, aliás, neste site temos reviews de todos os volumes anteriores e da live action AQUI. Detalhe, essa é uma das minhas séries de mangás shoujos favoritas e este é o volume final, segundo a própria mangaka escreveu neste volume, que saiu após anos de espera. 

Orange, vol. 7 - Ichigo Takano (resenha)

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

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O Ano em que disse Sim é um livro inspirador, mas que, para mim, mantém-se como uma leitura leve e apenas satisfatória, tanto na primeira vez que o li quanto agora, na releitura.

Saudações, Leitores!

Hoje venho compartilhar minha experiência de releitura do livro O Ano em que disse Sim, escrito por Shonda Rhimes, a mente brilhante por trás de séries como Grey's Anatomy e Scandal. Lançado em 2015, o livro é um relato pessoal e motivacional, no qual Shonda decide dizer "sim" para todas as oportunidades que a vida lhe oferece durante um ano, desafiando-se a sair de sua zona de conforto. Inclusive já quero fazer um adendo: fiz essa releitura através do audiolivro. 

Para quem quiser conferir a resenha da primeira vez que li esse livro clique AQUI.

O Ano em que disse Sim - Shonda Rhimes (resenha | releitura)

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

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