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Saudações Leitores!
Fiquei tão perdida lendo esses livros e achei que poderia ser interessante compartilhar essas experiências com vocês, espero que gostem e fiquem a vontade para me contar se teve algum livro que fez você se sentir assim e qual foi ele.

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5 livros que não entendi nada durante a leitura

domingo, 14 de março de 2021

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Cheio de sensualidade e muita aventura A Honra das Terras Altas é um livro eletrizante!

Saudações Leitores!

A HONRA DAS TERRAS ALTAS (Highland Honor, 1999) escrito pela americana Hannah Howell, trata-se do segundo volume da trilogia Os Murrays, cujo primeiro livro é O Destino das Terras Altas.

Aqui iremos acompanhar a história de Nigel Murray que depois de se apaixonar pela esposa de seu irmão mais velho, fugiu da Escócia e foi para a França viver lutando para quem lhe paga e levando uma vida devassa com bebidas e mulheres, porém, com sete anos morando na França Nigel decide que chegou a hora de voltar para casa.

Porém, quando Nigel toma essa decisão ele acaba se deparando com uma moça vestida de homem - algo muito incomum - e ao escutar a conversa dela com o primo descobre que ela está em fuga e que tem uma poderosa família caçando a jovem e oferecendo uma fortuna para quem encontrá-la.

"[...] acredito de verdade que cada um de nós possui um medo assim, um medo que não dá ouvidos à razão ou aos fatos."

É a partir do momento que Nigel conhece Gisele que uma atração muito forte é despertada nele e, de modo impulsivo ele se propõe em ajudar Gisele escapar de seus perseguidores, principalmente após conhecer a história por trás da fuga dela.

A verdade é que A HONRA DAS TERRAS ALTAS traz a história de dois personagens com o coração partido e que estão em fugindo de uma forma ou de outras, Nigel dos seus sentimentos e Gisele de uma grande família vingativa, no entanto, mesmo nesse cenário nada propício para o amor, este sentimento infiltra-se entre os dois e é nos braços um do outro que a ferida de ambos irá cicatrizar.

Para quem gosta de romance com fugas e lutas, definitivamente A HONRA DAS TERRAS ALTAS  pode ser uma boa pedida, mas mesmo sendo um livro bem eletrizante e muiiiiito sensual, ainda assim em vários momentos fiquei cansada do que estava lendo, porque era como se as páginas passassem e nada muito significativo acontecesse, afinal boa parte do volume estavam apenas Nigel e Gisele fugindo, mas em compensação por esse detalhe, o livro brinda com cenas de muita sensualidade e química entre o casal.

"Gisele queria descobrir como era a paixão, como era sentir um desejo intenso e audacioso, e a intuição lhe dizia que sir Nigel seria capaz de lhe mostrar. O que temia era querer mais. Queria ser não apenas sua amante, mas seu amor. Se estivesse certa sobre os motivos que o levaram a deixar seu lar, o amor dele não estava disponível. Seu coração pertencia a outra mulher. Se ela lhe entregasse o coração junto com seu corpo, talvez seus sentimentos não tivessem utilidade e ele nem fosse capaz de retribuí-los. Poderia ser maravilhoso descobrir a alegria da paixão, mas Gisele não tinha certeza de que queria conhecer a tristeza de um coração partido."

Apesar de ter gostado muito do casal Nigel e Gisele, devo dizer que esperei algo mais da história de Nigel, afinal eu já tinha gostado do personagem quando li O Destino das Terras Altas mas acompanhar um livro todo trazendo uma história com Nigel não chegou nem perto do que esperei que fosse, até porque esperei que a história dele fosse acontecer na Escócia e não na França.

A HONRA DAS TERRAS ALTAS foi um livro bom, uma leitura agradável e me deixou contente por tê-lo lido, então acho que só esse fato já é um ponto bem positivo, então fica aqui minha recomendação, no entanto, quero aconselhar aos leitores que tem interesse em ler o volume não irem com muita sede ao pote, ok?

"Gisele tinha oferecido seu coração a alguém que não tina nada para lhe dar em retribuição além de momentos de paixão. Dissera a si mesma que não pedia mais do que isso, e ele não demonstrara nenhum sinal de querer mudar as regras estabelecidas."

FICHA TÉCNICA

A Honra das Terras Altas
Autor: Hanna Howell
Tradução: Lívia de Almeida
São Paulo: Arqueiro, 2020, 272 págs.

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A Honra das Terras Altas (Os Murrays, vol.2) - Hannah Howell (resenha)

sexta-feira, 12 de março de 2021

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Narrativa cativante, romance cão e gato e muita sensualidade é o que temos em Segredos de uma Noite de Verão

Saudações Leitores!

SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO (Secrets of a summer night, 2004), é o primeiro volume da série As Quatro Estações do Amor, da escritora bestseller - e premiada - Lisa Kleypas. Na minha vida só tinha lido um livro da Lisa Kleypas que foi Uma Chance para Recomeçar, mas praticamente, hoje, esqueci tudo dessa leitura, então, após muita gente me indicar a série As Quatro Estações do Amor da escritora e eu estar numa vibe de romances de época decidi me jogar nessas páginas com essa edição maravilhosa do selo Pop Chic da Editora Arqueiro.

E de cara já digo logo que me apaixonei por SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO e não foi só o enredo e as personagens que me encantaram, mas também a narrativa e até o humor da Lisa Kleypas, fiquei impressionada porque durante o livro todo só me desagradou uns acontecimentos mais exagerados e dramáticos bem no final do livro, mas relevei isso.

"Eu nunca pensei em uma caça a marido como um esporte de equipe."

Em SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO vamos acompanhar Anabelle vivendo um romance do tipo cão e gato com Simon Hunt, principalmente porque ela é uma mulher que está na época de casar, porém, como seu pai morreu e sua família está passando por sérios problemas financeiros, casar com um nobre tem se tornado algo cada vez mais difícil, pois quem irá casar com uma jovem sem dote?

No entanto, desde o dia que conheceu Simon, tanto ela quanto ele tiveram uma conexão, mas ao mesmo tempo um afastamento, pois era difícil Anabelle se imaginar tento um relacionamento com alguém que não fosse nobre, afinal Simon é filho de um açougueiro e por mais que atualmente seja muito rico por conta de trabalhar com investimentos financeiros, suas origens não-nobres geram um certo preconceito na sociedade classicista.

A situação precária de Anabelle não é nenhum mistério na sociedade e por isso ela já é considerada uma solteirona e até cogita que seu destino pode acabar sendo se tornar amante de um nobre rico para poder sobreviver, porém isso vai contra os princípios da moça.

"Se não pudesse encontrar alguém para se casar, poderia tornar-se amante de alguém. Embora ninguém a quisesse como esposa, parecia haver um número infinito de cavalheiros dispostos a mantê-la em pecado. Se fosse inteligente, poderia fazer fortuna. Mas estremeceu com a ideia de nunca mais poder frequentar os círculos sociais - de ser desprezada e condenada ao ostracismo, sendo valorizada apenas por suas habilidades na cama."

A beleza de Anabelle chama atenção de todos e Simon Hunt fica realmente encantado pela jovem ansiando que seus planos de fisgar um nobre vá de água a abaixo e ele possa ter pelo menos uma chance de se tornar seu amante.

Como todo bom livro de romance de época teremos vários conflitos e momentos de muita tensão, desastres, humor, sensualidade e descobertas, sem dívida alguma SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO é um romance de época que ultrapassa o romance e traz um ambiente de época que está em transformação, a nobreza precisa se adaptar aos empresários em ascensão, mostra preconceitos sociais, costumes e cenas e reflexões importante sobre a vida de uma viúva, a vida das jovens em idade de casar, etc.

"_Todas as mulheres fazem isso nessa fase de cortejo... e os homens também, se querem saber - disse Lillian de um jeito prosaico. _ Tentamos ocultar nossos defeitos e dizer coisas que achamos que o outro queira ouvir. Fingimos ser encantadores e bem-humorados e fazemos de conta que os hábitos desagradáveis do outro não nos incomodam. Depois do casamento, a coisa muda de figura."

SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO também fala de vencer preconceitos, medos e quebrar barreiras para poder ser feliz e perceber que a felicidade não está em uma posição social ou em poder financeiro, mas nas pessoas que nos cercam. Esse é um livro que eu poderia falar dele por muitos outros parágrafos, mas vou parar por aqui porque acho que já consegui deixar você, caro leitor, curioso.

Dê uma chance para SEGREDOS DE UMA NOITE DE VERÃO se ainda não leu e gosta de romance de época. Por aqui já estou vibrando para ler o segundo volume da série! Boas Leituras!

"Desejos são coisas perigosas, não sabe?"

FICHA TÉCNICA:
Segredos de uma Noite de Verão
Autor: Lisa Kleypas
São Paulo: Arqueiro, 2020, 384 págs.
Tradução: Janaína Senna

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Segredos de uma Noite de Verão (As Quatro Estações do Amor, vol. 1) - Lisa Kleypas (resenha)

quinta-feira, 11 de março de 2021


Saudações Leitores!
Vamos conversar sobre as leituras de fevereiro. Foi um mês bem desafiador, mas teve muitas leituras legais, confira:

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Leituras de Fevereiro de 2021

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Vox é uma distopia bestseller que se passa em um "futuro próximo" nos EUA e que gerou um frisson por ser comparado a O Conto da Aia, de Margaret Atwood

Saudações Leitores!

Vox (Vox, 2018), trata-se do livro de estreia da escritora e linguista norte-americana Cristina Dalcher, porém a autora já escreveu e publicou diversos contos. 

O livro teve um forte marketing, na época de sua publicação, por ser muito comparado ao aclamadíssimo O Conto da Aia, de Margaret Atwood, afinal além de se tratar de uma distopia que se passa em um futuro próximo nos Estados Unidos, o romance, aborda a opressão das mulheres e um governo de extrema-direita ultraconservador.

Devo ter esperado muito do livro, pois como já li O Conto da Aia e gostei, fiquei com muita vontade de ler Vox, mas a experiência não foi tão maravilhosa quanto imaginei que seria. Foi uma leitura apenas OK e com um final muito conveniente e que de certa forma boicota uma experiência ainda melhor.

Vamos por parte, deixe-me explicar o que encontraremos em Vox, pois a escritora nos coloca diante de um plano mirabolante para que nas eleições presidenciais nos EUA, um governo de extrema-direita ultraconservadora ganhasse e após esse marco histórico a vida de todos os cidadãos mudariam para sempre, principalmente para as mulheres.

As mulheres, sejam elas bebes, crianças, jovens ou adultas receberam uma pulseira contadora de palavras e cada mulher só pode falar no máximo 100 palavras por dia, caso contrário são torturadas pelo aparelhos e punidas pelos policiais e políticas "atuais". Além disso, as mulheres são proibidas de trabalharem fora de casa, tem seus estudos limitados apenas para o gerenciamento doméstico, são ensinadas a obedecerem os homens e se dedicarem total e exclusivamente a sua família.

Esse cenário completamente opressor nos é apresentado pelos olhos da neurolinguista Dra. Jean McClellan que vai apresentando tanto o cenário atual dos EUA com essa política absurdamente assustadora, como vai mostrando através de fashbacks fatos que se passaram antes e que acabaram levando a situação política atual e como muitas pessoas - inclusive ela - negligenciaram e acharam que todas as movimentações e manifestações não passavam de bobagem. Todos que não acreditaram tiveram que pagar as consequências de não terem sido oposição e se manifestado contra.

Contudo, mesmo com o governo opressor, algo "imprevisto" acontece e a Dra. Jean tem a oportunidade, por conta de seus estudos e autoridade em neolinguística, de trabalhar - mesmo que sob pressão - para o governo, porém com esse trabalho ela vê a oportunidade de lutar pela sua voz e por todas as outras pessoas que foram silenciadas ao longos dos anos.

É em decorrência desse trabalho que Dra. Jean acaba se reconectando com outros amigos do passado e também descobrindo que existe um grupo de resistência contra o governo, no entanto, ela precisa ser cautelosa e não pode confiar nem mesmo em sua família, pois todos os homens e crianças são ensinados a denunciarem os "não puros".

Como já mencionei, Vox, tem uma proposta bem sinistra e interessante, mas algo não saiu como eu imaginei e creio que isso se deve a dois motivos que tem um peso muito grande em qualquer narrativa: não me conectei e nem simpatizei a personagem principal, que mesmo inteligente e sensata, não me convenceu de que foi capaz de ignorar todas as manifestações e só perceber o caos que seu país ficaria depois de tudo ter ocorrido, sem contar que detestei a família dela.

Outro ponto que me incomodou foi Christina Dalcher ter colocado um suposto triângulo amoroso desnecessário com cenas quentes e sensuais sem motivação alguma e de repente fazer com que o romance se tornasse um grande amor capaz de fazer o triângulo se colocar em risco e até ser consensual com a situação.

Desse modo, quando chegamos ao clímax da história e tem várias partes de ação, tiros, mortes e fugas, ficamos até eletrizados pelos acontecimentos tantos prévios (punições, traições, etc.) quanto as ações de fato, porém, quando chegamos ao final do romance o desfecho é aquele típico desfecho "quase feliz" para ser conveniente para todos os personagens. 

Finais assim me incomodam muito mais do que finais abertos. Acreditem. Por conta disso, foi difícil encarar esse livro como "UAU que mara!", como muita gente classificou o volume, para mim, FOI TUDO BEM OK. Apenas 3 estrelas (o que não é ruim).

FICHA TÉCNICA
Vox
Autor: Christina Dalcher
Tradução: Alvez Calado
São Paulo: Arqueiro, 2018, 320 págs

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Vox - Christina Dalcher (resenha)

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O Impulso é um drama psicológico interessante, perturbador e viciante!

Saudações Leitores!

O Impulso (The Push, 2021) é o livro de estreia da canadense Ashley Audrain e trata-se de um drama, ou suspense psicológico que está sendo divulgado como um dos mais aguardados do ano, porém, nunca gostei desse tipo de marketing já que na maioria das vezes não fazem jus ao que o livro entrega e, embora O Impulso seja uma excelente leitura não considerei um dos melhores que já li.

Ao ler O Impulso me peguei imediatamente viciada na leitura, porque Audrain usou uma estratégia de narrativa incrível: narrado em primeira pessoa (por Blythe Connor) e capítulos bem curtos o que nos leva àquela vontade imediata de ler "só mais um capítulo" e quando percebemos já lemos o livro inteiro, sem contar que a própria escrita dele Audrain é bastante fluída.

O volume ainda conta com temas bem pesados, pertinentes e alguns tabus como: ambivalência materna, depressão pós-parto, mommy burnout, expectativas x realidade de uma maternidade idealizada, natureza x criação, maternidade compulsória, abandono afetivo e trauma familiar.

"Eu compreendia. Todos temos o direito de alimentar certas expectativas em relação aos outros e a nós mesmos. Com a maternidade não é diferente. Todos esperamos ter uma boa mãe, nos casar, ser uma boa mãe."

Dito isso, vamos acompanhar Blythe contanto sua história familiar em paralelo com fragmentos da história de sua avó e sua mãe, de modo que mostra que veio de uma família sem grandes referências maternas, porém ao se casar e estar esperando o primeiro filho ela decide que irá se esforçar para ser um bom exemplo de mãe.

Porém, quando Violet nasce o trabalho que Blythe tem com a garota ultrapassa suas forças e ela quase não consegue suportar criar a filha, principalmente por ter abnegado tanto de si mesma para se dedicar a criação de Violet, que independente de seus esforços tem comportamentos mal-educados e cruéis com a mãe.

Depois de alguns anos, já em sua segunda gravidez, Blythe parece ter conseguido viver a maternidade dos sonhos, mas um acidente irá balançar as estruturas dessa família de uma forma que ficará marcada para sempre e a própria Blythe nunca mais será ela mesma.

"O coração de uma mãe se parte de um milhão de maneiras em sua vida."

Como já salientei antes, gostei bastante da leitura de O Impulso, sobretudo porque é um livro bastante fluido, porém, não vi muita coisa original no volume, na verdade é algo que a gente já até suspeita desde o começo, aí o desenvolvimento e o fim se revela o que já sabemos.

No entanto, a forma como O Impulso é contado por alguém que está sofrendo com alguns problemas emocionais, faz com que duvidemos de seus relatos e até mesmo os invalide, porém, ao chegar ao fim do livro temos um choque de realidade, além do fato de Blythe está emocionalmente abalada e fisicamente desgastada, ela ainda é uma mulher o que faz com que a própria sociedade (e até mesmo nós leitores) duvidemos de sua estabilidade psicológica. 

"Nosso cérebro está sempre alerta. Procurando por perigo. Uma ameaça pode surgir a qualquer momento. Quando a informação chega, duas coisas acontecem: ela atinge o subconsciente, onde uma pequena seção do cérebro em forma de amêndoa chamada amígdala a filtra em busca de sinais de perigo. Somos capazes de sentir medo em menos tempo do que levamos para estar cientes do que estamos vendo, ouvindo ou cheirando. Levamos apenas doze milésimos de segundo. Nossa resposta é tão rápida que pode acontecer antes de termos consciência de que há algo errado."

É fenomenal como Audrain soube trabalhar isso e fazer com que nos colocássemos numa posição de juízes também e que a partir do que lemos possamos ter mais empatia e refletir que há muitas verdades que são invalidades porque são verdades de mulheres ou porque a vítima está traumatizada.

Pra finalizar, não vou dizer que este é o melhor drama psicológico do ano, acho que não chegará nem perto de ser, mas é bem interessante mesmo e vale super a pena a leitura.

Aliás, uma novidade super legal é que os direitos do filme também já foram comprados, então pode ser que venha um filme desse livro em breve, acredito que se houver um filme será muito interessante. Ansiosa desde já.

FICHA TÉCNICA:
O Impulso.
Autor: Ashley Audrain
Tradução: Lígia Azevedo
São Paulo: Paralela. 2021. 328 págs. 

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O Impulso - Ashley Audrain (resenha)

terça-feira, 9 de março de 2021

Para Sir Phillip, com Amor. Julia Quinn. São Paulo: Editora Arqueiro 2015, 288 págs. 
Tradução: Viviane Diniz
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Saudações Leitores!

Para Sir Phillip, com Amor (To Sir Phillip, with Love, 2003), de Julia Quinn, é o 5º livro da série Os Bridgertons, precedido por O Duque e Eu, O Visconde que Me Aamava, Um Perfeito Cavalheiro e Os Segredos de Collin Bridgerton. Nesse volume, vamos acompanhar de pertinho a história de Eloise Bridgerton que, diga-se de passagem, é minha Bridgerton feminina favorita até agora.

A história de Eloise traz as características marcantes da personagens como o fato de querer resolver suas coisas sozinhas, embarcar numa jornada para conhecer alguém com quem poderá casar, o enfrentamento dos desafios que vão surgindo, contudo, no meio da narrativa algumas coisas vão se perdendo, como a própria habilidade de falar o que pensa: Eloise parece que fica travada na presença de seu par romântico: Sir Phillip Crane e acabava não sendo tão comunicativa e animada quanto foi nos livros anteriores da série.

"Será que isso era pedir muito em uma esposa? Um sorriso, pelo menos uma vez por dia? Talvez até mesmo uma gargalhada? Ela precisava amar os filhos dele. Ou pelo menos fingir tão bem que os dois nunca soubessem a diferença. Não era pedir muito, era?"

Estou me antecipando muito, deixem-me situá-los a cerca do enredo de  Para Sir Phillip, com Amor, pois aqui a narrativa começa - tal como nos livros anteriores - com um prólogo destinado a nos "apresentar" o par romântico do Bridgerton, no caso: Sir Phillip. É nesse prólogo que sabemos que ele é viúvo, sua falecida esposa, Marina, era uma mulher muito melancólica e com sua morte Phillip ficou com dois filhos (Oliver e Amanda) para criar sozinho. 

Os filhos representam uma grande preocupação para o pai que não sabe como se aproximar deles e ao mesmo tempo reconhece que os dois são mal-educados e duas "pestinhas" travessas, tanto é que não há uma babá que aguente ficar muito tempo cuidando delas sem se demitir.

Então, Phillip acaba decidindo que precisa se casar novamente para dar uma mãe para seus filhos e eles poderem ter uma referência de família, de modo que, quando ele começa a se comunicar por cartas com Eloise (e já sabemos que Eloise está trocando cartas com alguém desde o livro passado), ele vê uma oportunidade de contrair matrimônio e dar uma mãe para os filhos, sendo que ele acaba apenas desejando uma mulher que seja uma boa mãe (essa era a prioridade dele) e cumpra com as obrigações matrimoniais, sem a necessidade de haver um grande amor envolvido.

"Os sonhos dela não passavam disso: sonhos. Ilusões, coisas que criara. se ele não era quem esperava, a culpa era só dela. Vinha ansiando por algo que nem mesmo existia."

Já Eloise, vai ao encontro de Sir Phillip em busca de um amor e fica óbvio o quanto se frustra por perceber que o homem tão atencioso das cartas, não é o mesmo que encontra na vida real, ainda mais quando descobre que ele tem dois filhos e nunca os mencionou nas cartas trocadas.

É evidente que, mesmo sendo a Bridgerton menos passional, ao ver sua melhor amiga Penélope casando-se com seu irmão e ter outras várias referências de amor em sua vida ela busca por esse sentimento tão belo e altruísta, mas fica difícil quando ela percebe que decorou todas as cartas de Phillip e ele não lembra de nada do que escreveu; para intensificar a frustração, Eloise percebe que Phillip não lhe dá atenção, ficando trancado o dia todo trabalhando na estufa, ignorando também seus filhos e suas travessuras.

"Mas gratificante, também. Ela fizera uma coisa maluca ao fugir de casa no meio da noite esperando encontrar a felicidade com um homem que nunca vira. Era um alívio pensar que talvez tudo aquilo não tivesse sido um engano completo, que talvez ela tivesse vencido a aposta que fizera com o destino."

Portanto, conquistar o coração desse homem não será uma tarefa fácil para Eloise, tão pouco será fácil cativar Oliver e Amanda, mas ela vai se esforçar ao máximo. Porém, é claro que vamos ter uma pequena confusão nesse volume.

Ao perceberem a fuga da irmã, os homens do clã Bridgerton saem em sua caçada e para proteger a honra e o nome da família agora exigem que Phillip se case com Eloise, isso vai deixar a atmosfera mais carregada, os sentimentos abalados e decisões deverão ser tomadas.

Ao passo que Eloise e Phillip vão se conhecendo, também surge um sentimento muito bonito entre os dois, ambos vão começar a se abrir um para o outro - mesmo com as relutâncias iniciais -, além do mais, teremos uma química muito grande entre Eloise e Phillip que irá render cenas de sensualidade ao livro.

"Ele a amava. Não tinha procurado o amor, nem se preocupara com isso, mas ali estava ele, e era a coisa mais preciosa que Phillip podia imaginar."

Para Sir Phillip, com Amor é um dos primeiros livros de Julia Quinn que não vejo ser tão problemático como os anteriores, apesar de ter uma coisa aqui e acolá que pode deixar o leitor com o pé atrás, sobretudo com as atitudes dos irmãos Bridgertons, mas eram costumes da época então temos que contextualizar esse recorte de época que é muito diferente de nossa contemporaneidade.

Realmente, amei a leitura de Para Sir Phillip, com Amor, de modo que é um livro bem leve, fofo e deixa várias reflexões sobre família, maternidade, amor, etc.. Porém, devo ser honesta e admitir que esperei um pouco mais de romance, drama, sensualidade, irreverência, audácia e humor no livro de Eloise, já que essas eram características da personagem que não foram exploradas aqui. Uma pena.

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Para Sir Phillip, com Amor (Os Bridgertons - vol. 5) - Julia Quinn (resenha)

segunda-feira, 8 de março de 2021

Saudações Leitores!
Mês de Fevereiro chegaram alguns livros e mostro tudinho para vocês nesse Unboxing, espero que gostem!

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Unboxing de Fevereiro de 2021

sábado, 6 de março de 2021

Saudações Leitores!
Último dia de Fevereiro e ainda venho conversar e dar dicas de leituras que realizei no mês de Janeiro. Aquele famoso resumão de leituras, espero que assistam e gostem das dicas e minha opinião pessoal sobre os volumes.

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Leituras de Janeiro de 2021

domingo, 28 de fevereiro de 2021

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